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Princípio Científico do Treinamento Treinamento Desportivo Princípio Científico do Treinamento Foss Mc Ardle Weineck Dantas Vocabulário – Foss “Treinamento Desportivo” Para aprimorar a capacidade de realizar uma determinada tarefa, é necessário trabalhar músculos ou sistemas orgânicos específicos com uma maior resistência. Vocabulário – Dantas “Princípios do Treinamento” Os princípios do treinamento esportivo são a pedra angular da preparação física e uma vez bem assimilados, permitem ao treinador a construção dos próprios métodos e técnicas de preparação, baseados nos processos já existentes. Foss Apresentação dos Princípios do Treinamento Princípio da especificidade Princípio da sobrecarga Mc Ardle Apresentação dos Princípios do Treinamento Princípio da especificidade Princípio da sobrecarga Princípio das diferenças individuais Weineck Apresentação dos Princípios do Treinamento Princípio da especificidade Princípio da sobrecarga Dantas Apresentação dos Princípios do Treinamento Princípio da especificidade Princípio da sobrecarga Princípio da individualidade biológica Princípio da adaptação Princípio da continuidade Princípio da interdependência vol/int Primeiro momento Fixação do conteúdo aprendido Autores e princípios do treinamento Foss Especificidade 1- Identificar os sistemas energéticos predominantes. 2- Implementar um treinamento em um modalidade, os sistemas energéticos predominantes. Mc Ardle Especificidade 1- Se refere a adaptação nos sistemas metabólicos e fisiológicos. 2- Exercícios específicos desencadeiam adaptações específicas que criam efeitos específicos do treinamento. Weineck Especificidade 1- Adequação a idade com respeito na infância e adolescência. Idade biológica X idade cronológica . 2- Cada modalidade tem características de coordenação e condicionamento. Dantas Especificidade 1- O treinamento deve ser montado sobre os requisitos específicos da performance desportiva: Qualidade física, sistemas energéticos predominantes, segmento corporal utilizado e coordenação psicomotora . Força - Potência Levantamento de potência, salto em altura, Arremesso de peso, tacada de golfe, saque de tênis. ATP Endurance Aeróbica Além da corrida de 800 metros ATP – CP + Ácido Láctico Potência Anaeróbica - Endurance Piques de 200 a 400 metros e natação de 100 metros. ATP - CP Potência Sustentada Piques e freadas rápidas Sistema Energético 0 seg Tempo 1,5 min 4 seg 10 seg 3,0 min + Sistema não oxidativo Imediato / a curto prazo Sistema aeróbico - oxidativo T I P O S D E P E R F O R M A N C E A análise deste princípio é que permitirá o professor trabalhar com máxima eficiência possível sem perda de tempo e energia. Os exercícios devem ser adequados ao objetivo da aula, tempo disponível, nível do aluno, etc. Durante a escolha do exercício deve-se observar os seguintes aspectos: a) Aspectos metabólicos: sistema energético Sistema cardiorrespiratório b) Aspectos neuromusculares: tipo de fibra muscular Recrutamento das unidades motoras. Especificidade Segundo momento Fixação do conteúdo aprendido Princípio da especificidade Foss Sobrecarga 1- Intensidade. 2- Frequência. 3- Duração. Mc Ardle Sobrecarga 1- Intensidade. 2- Frequência. 3- Duração. 4- Modalidade do treinamento. Weineck Sobrecarga 1- Sobrecarga mais efetiva do treino. 2- Sobrecarga individualizada. 3- Sobrecarga crescente. 4- Sobrecarga na sequência correta. 5- Sobrecarga de variação. 6- Sobrecarga de alternâncias. 7- Relação ideal sobrecarga e recuperação. Dantas Sobrecarga 1- Supercompensação. Heterocronismo da recuperação http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=i_V_q-G_UthGOM&tbnid=hZP9Ux7yLqBJkM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.efdeportes.com%2Fefd171%2Fmarcadores-fisiologicos-de-overtraining-2.htm&ei=95wsUuuQM43C9QTqzoDoDQ&bvm=bv.51773540,d.eWU&psig=AFQjCNEX1d880tIESvwK1jMHo119VJ4JcQ&ust=1378741865647431 É o princípio que rege aplicação das cargas de treinamento. Quando se aplica uma carga de trabalho capaz de provocar adaptações, o organismo reage da seguinte forma: a) 1º passo: através da nutrição e do repouso, recupera as suas energias: período de recuperação. b) 2º passo: amplia as suas reservas energéticas: período de recuperação ampliada. Sobrecarga O somatório dos 2 períodos chama-se de supercompensação. Deve-se sempre aplicar a nova carga de trabalho no ápice do período de recuperação ampliada, caso isso não ocorra as alterações negativas que podem ocorrer são: a) Quando se aplica a carga de trabalho antes do período da recuperação ampliada (tempo insuficiente de recuperação). b) Quando se aplica a carga de trabalho após o período de recuperação ampliada (tempo prolongado de recuperação, retorno a homeostase inicial). Sobrecarga Sobrecarga Formas de aplicação de sobrecarga Volume: a) Maior n° de repetições; b) Maior n° de exercícios; c) Maior n° de séries; d) Maior duração. Intensidade: a) Menor tempo de recuperação; b) Maior velocidade de execução; c) Maior amplitude dos movimentos; d) Maior quilagem. Portanto, para que a carga de trabalho provoque adaptações necessárias, é fundamental uma relação ótima entre a carga e o intervalo de recuperação (repouso e alimentação adequada) Sobrecarga Quantidade de carga aplicada PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME – INTENSIDADE Existe uma relação inversa na aplicação da carga de trabalho sobre o volume e a intensidade. A incidência da sobrecarga sobre o volume ou intensidade depende da qualidade física e do período de treinamento. Como regra geral deve-se primeiro aplicar a sobrecarga sobre o volume e logo após, sobre a intensidade. PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME – INTENSIDADE PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME – INTENSIDADE PROTOCOLO DE TREINO http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=E7ipCVtf0xsz9M&tbnid=wHSencaLYWb4BM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.efdeportes.com%2Fefd119%2Fpotencia-muscular-nos-esportes-coletivos-de-invasao.htm&ei=rZ0sUs_CJoHA8ATlz4HICQ&bvm=bv.51773540,d.eWU&psig=AFQjCNEX1d880tIESvwK1jMHo119VJ4JcQ&ust=1378741865647431 Terceiro momento Fixação do conteúdo aprendido Princípio da sobrecarga Dantas Individualidade Biológica 1- Genótipo – Carga Genética. 2- Fenótipo – Somado ao indivíduo. Sendo assim, deve-se observar os seguintes tópicos: Essas diferenças, física e mental, devem ser consideradas pelo treinador na hora da elaboração do planejamento de treinamento. Torna-se necessário uma avaliação funcional para que sejam identificados os pontos positivos e negativos do aluno. Deve-se adaptar o método ao aluno e não o aluno ao método. O treinamento vai apenas otimizar a herança genética herdada pelo aluno. Não existe milagre no treinamento, e sim, ciência. Individualidade Biológica Dantas Adaptação 1- Todo estímulo provoca uma reação no organismo, ocorrendo uma resposta adequada. 2- O estímulo provoca uma reação orgânica que proporciona uma resposta. 3- Este princípio encontra-se fundamentado na teoria do “stress”. A homeostase pode ser rompida tanto por fatores internos quanto externos. Toda vez que se aplica um estímulo ao organismo este reage e responde de acordo com a intensidade do estímulo, sendo assim: a) Estímulo débil: não acarreta consequência; b) Estímulo médio: apenas excita; c) Estímulo forte: provoca adaptação; d) Estímulo muito forte: provoca danos. Princípio da Adaptação Princípio da Adaptação Hans Selye (1956), denominaeste estímulo de “síndrome de adaptação geral” – SAG, a qual consta das seguintes fases: a) 1º fase: excitação: provoca uma reação de alarme; b) 2º fase: resistência: provoca adaptação; c) 3º fase: exaustão: provoca danos temporários ou permanentes. Síndrome de adaptação geral Na fase de excitação o organismo reconhece o agente estressante e se prepara química, mental e emocionalmente para enfrentá-lo. Devido à ação da adrenalina e noradrenalina surge uma série de reações entre as quais: tensão muscular, sudorese, mãos e pés frios, problemas estomacais, náuseas, taquicardia, tonturas, insônia, irritabilidade, dificuldade de relacionamento e concentração, excesso de preocupação, alterações perceptivas, angústia, depressão, ansiedade e pânico. Na fase de resistência, todas essas reações desaparecem ficando apenas um mal-estar vago, indefinido. Na fase de exaustão, observa-se os mesmos sintomas da 1° fase, porém o organismo fica debilitado. a tensão nervosa pode somatizar-se em vários tipos de problemas dermatológicos, gastrointestinais e cardiovasculares; caem as defesas do organismo; e a pessoa passa a correr sério risco de acidentes (Nery,1989). Síndrome de adaptação geral De acordo com a origem dos agentes estressores o stress pode ser classificado: a) Stress físico: provocado por qualquer agente de natureza física; b) Stress mental: provocado por qualquer estímulo de natureza psíquica; c) Stress bioquímico: são desencadeados por agentes farmacológicos. Quando se aplica uma carga de trabalho muito forte, associado a uma recuperação parcial do organismo, quer por insuficiência de tempo de repouso, alimentação inadequada ou condição patológica desencadeia-se o STRAIN – aplicação excessiva de carga de trabalho dentro de um processo de sobre treinamento. Síndrome de adaptação geral Causas do Strain: a) Alimentação inadequada; b)Ausência de períodos adequados de repouso; c) Doenças; d) Esforço físico exagerado; e) Preocupação excessiva; f) Uso de drogas. Sinais e Sintomas do Strain: a) Aumento da frequência cardíaca; b) Diarreia; c) Perda de peso; d) Falta de apetite; e) Insônia; f) Dores musculares e articulares; g) Aumento da pressão arterial; h) Diminuição da coordenação motora. Síndrome de adaptação geral Dantas Continuidade 1- Interrupção do treinamento. 2- Duração do período de treinamento. OBS: O segredo é a aplicação de nova carga durante o período de recuperação ampliada, antes que o organismo se recupere totalmente. O intervalo máximo permitido entre uma atividade e outra são de 48h. Frequência semanal mínima de 3x por semana. Frequência maior que 12x por semana conduzem ao strain (tensão). Todos os efeitos de treinamento se perdem parcialmente em 3 semanas e totalmente em 10 semanas. Pausas maiores que 48h só serão permitidas face ao surgimento de um quadro de sobre treinamento. Interrupção igual ou superior a 4 semanas deve-se partir da “estaca zero”. O retorno ao nível de treinamento dependerá da individualidade biológica e da qualidade física desenvolvida. Continuidade Período de treinamento mínimo necessário para desenvolver as qualidades físicas: a) Força dinâmica e hipertrofia: 12 microciclos; b) Força explosiva e estática: 6 microciclos; c) Resistência anaeróbica: 7 microciclos; d) Resistência aeróbica: 10 microciclos; e) Resistência muscular localizada: 8 microciclos; f) Velocidade de movimentos: 16 microciclos g) Flexibilidade: 16 microciclos. Continuidade Quarto momento Fixação do conteúdo aprendido Demais princípios do treinamento PRINCÍPIO DA SAÚDE Esta ligado ao próprio objetivo de uma atividade física utilitária que é a saúde do indivíduo O grande questionamento deste princípio esta ligado as mudanças nos padrões de estética e saúde ao longo das décadas. Preparado para a avaliação do conteúdo? Avaliação da aula Pergunta 1 – Quais os autores foram referência em nossa aula? Resposta: 1- Foss 2- Weineck 3- Mc Ardle 4- Dantas Avaliação da aula Pergunta 2 – Quais são os dois princípios mais mensionados pelos nossos autores? Resposta: 1- Princípio da especificidade 2- Princípio da sobrecarga Avaliação da aula Pergunta 3 – Qual princípio científico do treinamento aborda: A) a identificação dos sistemas energéticos; B) a adaptação nos sistemas metabólicos e fisiológicos; C) relaciona idade biológica X idade cronológica? Resposta: 1- Princípio da especificidade Avaliação da aula Pergunta 4 - Qual princípio científico do treinamento aborda: Frequência, duração, intensidade e supercompensação? Resposta: 1- Princípio da sobrecarga Avaliação da aula Resposta: 1- Individualidade biológica - Dantas Pergunta 5 - Qual princípio científico do treinamento aborda: Genótipo e fenótipo? Avaliação da aula Resposta: 1- Adaptação - Dantas Pergunta 6 - Qual princípio científico do treinamento aborda: que todo estímulo provoca uma reação no organismo, ocorrendo uma resposta adequada. Avaliação da aula Resposta: 1- Interdependência volume / intensidade Pergunta 7 - Qual princípio científico do treinamento aborda: A relação diferente de % de cargas. Resultado 0 – Insuficiente 1-2 – Fraco 3-4 – Regular 5-6 – Bom 7 - Excelente Bibliografia Dantas, Estélio H. M. A prática da preparação física. 5ª. Ed. Rio de Janeiro; Editora Sprint, 2003. McArdle, William D. Katch Frank I. Katch, Victor L. Fisiologia do Exercício. 5ª. Ed. Rio de Janeiro; Editora Guanabara Koogan, 2003. Weineck, Jürgen. Treinamento ideal. 9ª. Ed. São Paulo; Editora Manole,1999. Foss, Merle L. Keteyian, Steven J. Bases Fisiológicas do Exercício. 6ª. Ed. Rio de Janeiro; Editora Guanabara Koogan, 2000. Rotina de aula 1- Introdução da aula 1.1- Chamada. 1.2- Texto reflexivo ou apresentação do vídeo motivacional. 1.3- Apresentação do conteúdo da aula (plano de aula). 2- Palavras chaves ou vocabulário chave. 3- Perguntas da chaves. 4- Conteúdo. 5- Fixação do conteúdo. 6- Micro avaliação (respostas chaves).
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