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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: TREINAMENTO DAS ATIVIDADES FÍSICAS 
PROFESSOR: MOISÉS SANTA ROSA
WANDENILSON ALEXANDRINO PINHEIRO
DESCRIÇÃO GERAL E AVALIAÇÃO FÍSICA DO VOLEIBOL
BELÉM-PA
2020
Voleibol
O voleibol ou vôlei é um esporte praticado entre duas equipes numa quadra retangular (aberta ou fechada). Ela é dividida por uma rede colocada verticalmente sobre a linha central.
O voleibol é jogado com uma bola e inclui diversos passes com as mãos. O objetivo principal é lançar a bola por cima da rede e fazê-la tocar no chão do adversário.
Regras do voleibol
As principais regras do vôlei são:
· Cada equipe possui um técnico;
· Uma partida é constituída de 5 sets;
· Não existe tempo pré-determinado para cada set;
· Cada set tem um máximo de 25 pontos com uma diferença mínima de 2 pontos;
· Em caso de empate no set no final (24 x 24), a partida continua até que a diferença de dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x 25, etc.);
· Após o saque, a equipe só pode tocar três vezes na bola;
· Ganha a equipe que vencer três sets;
· Se houver empate nos sets (2x2) o 5º set será decisivo.
Quantos jogadores tem o voleibol?
O vôlei de quadra é formado por duas equipes com 6 jogadores em cada. No total, são 12 jogadores. Existem ainda 6 jogadores reserva.
Além do vôlei de quadra, há também o vôlei de praia. Diferente da quadra, o de praia é jogado na areia e contém somente quatro jogadores, sendo dois de cada equipe.
Posições do voleibol
Cada jogador tem uma posição dentro da quadra, a qual apresenta uma ordem de rotação:
· 3 jogadores posicionam-se perto da rede;
· 3 jogadores posicionam-se na linha de trás.
Quando se comete faltas no vôlei?
As regras do voleibol incluem diversas faltas no saque, ataque, passe de bola, toques, posição, rotação de jogadores, dentre outros. Alguns exemplos de falta são:
· Dois Toques: quando um jogador toca a bola duas vezes consecutivas ou a bola bate em várias partes de seu corpo.
· Quatro Toques: quando a equipe toca na bola quatro vezes antes de enviá-la aos adversários.
· Toque apoiado: quando um jogador se apoia em outro da sua equipe. Também é considerado falta se ele se apoia em alguma estrutura ou objeto dentro da área de jogo para golpear a bola.
· Rotação: se a rotação entre os jogadores não acontecer de maneira correta na hora do saque, a equipe comete falta.
· Rede: se jogar a bola entre o espaço das duas antenas próximas da rede, o jogador cometerá falta.
Fundamentos do voleibol
Os fundamentos do vôlei são:
· Saque
· Recepção
· Levantamento
· Ataque
· Bloqueio
Cada jogada do vôlei tem início com os saques. O sacador, como é chamado o jogador que lança a bola, tem que arremessar a bola por cima da rede e dentro da quadra de seu adversário.
Se ele ultrapassar o limite, a bola vai retornar para seu adversário sacar. Note que quando a bola toca no chão do time adversário, ocorre a marcação de pontos.
A chamada “zona de saque” representa o local onde o jogador (sacador) deve permanecer para lançar a bola. Trata-se de uma área de 9 metros de largura situada após cada linha de fundo.
Os jogadores recebem o saque através do fundamento da recepção, geralmente feita través de recursos como a manchete ou o toque.
Os levantadores, como o próprio nome já indica, levantam a bola com a ponta dos dedos. Em seguida, passam aos atacantes que tentam marcar ponto ao lançar para o campo adversário.
Os atacantes colocam muita força na jogada e com um grande salto objetivam tocar o chão da equipe adversária para fazer o ponto.
Os adversários podem, no entanto, realizar um bloqueio ou defesa para que a bola volte e toque no chão da equipe que atacou.
Observe que os bloqueios são realizados por dois ou mais jogadores que estão posicionados próximos da rede. Sendo assim, para se defender contra o ataque do adversário eles saltam no mesmo momento.
Os requisitos de performance no voleibol devem ser trabalhados de acordo com as necessidades da equipe ou da competição. O aperfeiçoamento das habilidades motoras  (fundamentos do voleibol), não pode ficar restrito a repetição dos mesmos.
O trabalho físico é componente do processo global, pois se as valências ou capacidades físicas requeridas para a execução dos fundamentos forem insuficientes , certamente o atleta  terá um baixo rendimento durante a execução dos fundamentos. Assim é necessário que a preparação física caminhe lado a lado com a preparação técnica.
Para melhor entendimento , sugere-se a divisão dos fundamentos( gestos motores) de acordo com as valências físicas inerentes a cada um deles e suas ações motoras.
No Treinamento Técnico Individual.
Favorece o aperfeiçoamento técnico individual – até os altos níveis internacionais – na medida em que atletas tornam-se aptos/capazes para a execução dos fundamentos da técnica, de todas as maneiras e, sobretudo, sem limitações.
A seguir, como exemplo, enumeramos fundamentos da técnica individual e citamos valências físicas funcionais que contribuem para suas corretas execuções.
Saque
· Velocidade de Deslocamento, por ocasião das passadas que precedem a impulsão.
· Força Explosiva da musculatura dos membros inferiores, para obter boa impulsão e, com isso, executá-lo com maior alcance.
· Força Explosiva da musculatura dos membros superiores, tendo em vista golpear a bola com maior impacto e, assim, imprimir maior velocidade possível à trajetória da mesma.
· Velocidade dos Movimentos do tronco e dos braços, para golpear a bola com a maior potência possível.
· Flexibilidade de Movimentos da coluna vertebral e dos ombro, propiciam maior amplitude dos movimentos e, consequentemente, contribuem para melhorar a potência do golpe.
Toque
· Velocidade de Deslocamento – de todas as maneiras e em diferentes distâncias -, a fim de colocar-se corretamente em relação à bola.
· Força Explosiva da musculatura dos membros inferiores, para obter boa impulsão e, nos levantamentos, executá-lo com maior alcance.
· Força nos músculos das mãos e dos dedos, a fim de suportar o impacto da bola, por ocasião da defesa e recepção do saque "Viagem".
Manchete
· Velocidade de Deslocamento – de todas as maneiras e em diferentes distâncias -, a fim de colocar-se corretamente em relação à bola.
· Força em diferentes angulações de flexão da perna, para executá-la sem perda de equilíbrio, por ocasião da recepção do saque e da defesa.
· Flexibilidade de Movimentos das articulações dos tornozelos, joelhos, coxofemoral e coluna vertebral, para executá-la com máximo equilíbrio.
Bloqueio
· Força Explosiva nos músculos dos membros inferiores, tendo em vista a obtenção da melhor impulsão e do maior alcance possíveis.
· Força na Musculatura abdominal e dorso-lombar, para a obtenção do equilíbrio essencial na execução do fundamento.
· Velocidade dos Movimentos da flexão e extensão das pernas, da elevação e movimentação dos braços.
Técnicas de Ataque (Cortada e Recursos de Ataque).
· Velocidade de Deslocamento por ocasião da aproximação para o ataque.
· Força Explosiva nos músculos dos membros inferiores, tendo em vista a obtenção da melhor impulsão e alcance possíveis.
· Força Explosiva nos músculos dos membros superiores, tendo em vista golpear a bola com a maior potência possível.
· Força na Musculatura nas musculaturas abdominal e dorso-lombar, para a obtenção do equilíbrio na execução do fundamento.
· Teste de Avaliação Física no Voleibol 
PROTOCOLOS 
Para o voleibol, convém analisar variáveis antropométricas como: massa corporal, através de uma balança digital, com precisão de 0,05 kg e seguindo os procedimentos de (GORDON; CHUMLEA; ROCHE, 1988). 
Para a estatura utiliza-se um estadiômetro (fixado à parede, com escalas de 0,5 cm e conforme recomendações de (GORDON; CHUMLEA; ROCHE, 1988). Além disto, foz-se necessário a realização do cálculo da densidade corporal, utilizando o método de espessura de dobras cutâneas, com um compasso da marca Cescorf (pressão constante de 10/g/mm2), de acordo com os procedimentose a equação proposta Slaughter et al., (1988) utilizando de duas dobras cutâneas (subescapular e tricipital). Também foi avaliado a envergadura, utilizando uma fita métrica com escala de 0,5 centímetros.
Para avaliação da flexibilidade pode ser utilizado o teste de sentar e alcançar com o auxílio de uma caixa (Banco de Wells) de 30,5 cm de altura, a atleta tinha que sentar no solo estendendo os joelhos e colocando as plantas dos pés contra a caixa. Com as mãos sobrepostas a atleta deveria deslizar os dedos sobre uma fita métrica obtendo a maior medida (HEYWARD, 2013). O teste de velocidade pode seri realizado a partir de uma corrida de 20 metros em linha reta. A atleta se posicionava em pé próximo a linha de partida, ao sinal do avaliador deveria correr os 20 metros o mais rápido possível, e a partir da foto célula era anotado o tempo. Era realizado duas tentativas e anotado o melhor tempo (GAYA et al., 2015).
O teste de força explosiva de membros superiores (arremesso medicineball 2 kg), o atleta deveria sentar com os joelhos estendidos, costas apoiadas a uma parede, a bola deveria estar próxima ao peito com os cotovelos flexionados, uma fita métrica era colocada com o ponto zero junto a parede, a atleta deveria lançar a bola na maior distância possível sendo marcado o primeiro toque da bola ao solo. Era realizado três tentativas, e anotado a melhor distância (GAYA et al., 2015).
Para avaliar a agilidade podemos utilizar o teste do quadrado, espaço era demarcado com 4 metros de lado, em cada canto do quadrado era sinalizado com um cone. O atleta deveria sair da posição em pé em um dos cantos (ponto de saída), a primeira corrida era feita em diagonal até tocar o cone, a próxima corrida para a direita, diagonal novamente e finalizando voltando ao ponto inicial. Por convenção, realiza-se duas tentativas registrando o menor tempo (GAYA et al., 2015).
Para avaliação de força de membros inferiores foi utilizado os saltos verticais no tapete de Salto (Multisprint, Hidrofit, Brasil) e notebook com software (Jump Test). Utiliza-se dois protocolos de saltos, o salto contra movimento (CMJ) e salto a partir da posição agachado (SQUAT JUMP), cada atleta deve realizar 3 saltos consecutivos com pequeno intervalo para cada salto, e anotado o melhor desempenho de cada salto (BOSCO, 1994).
O teste de flexão de braços conforme a ACSM (2010) com apoio dos joelhos no solo para avaliar a resistência da musculatura da região superior do corpo, realizando o máximo de repetições no tempo de 1 minuto. O atleta deve se posicionar deitado em decúbito ventral com as pernas unidas e as mãos abaixo da altura dos ombros. Ao sinal do avaliador era iniciado o teste, a flexão que não fosse executada da forma correta não era contabilizada.
Já para a avaliação da resistência muscular localizada (nº abdominais em 1 minuto) conforme a ACSM (2010), o atleta deve estar em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados em 90º, com o auxílio de uma colega segurando as pernas para que a executante permanecesse sempre estática. O movimento se iniciava com a atleta deitada com os braços cruzados a frente elevando o tronco até próximo dos joelhos.
Para a avaliação da aptidão cardiorrespiratória indica-se o teste de TCar de Carminatti, Lima Silva e De Oliveira (2004), um teste de esforço máximo, do tipo incremental intermitente, com multi-estágios de 90s de duração, o ritmo era ditado por um sinal sonoro (bip). O teste era dado como encerrado quando o atleta parasse voluntariamente (exaustão), ou quando o avaliador identificava que a atleta não conseguiu por duas vezes consecutivas chegar após o bip (ida-e-volta).
Referências Bibliográficas 
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. ACSM´s guidelines for exercise testing and prescription, 8th ed. Philadelphia, cidade da Pensilvânia, Estados Unidos: Lippincott Willians & Wilkins. 2010. Disponível em: <www.acsm.org>. Acesso em: 09 Fev. 2023.
BOSCO, C. La valoración de la fuerza con el teste de Bosco. Barcelona: Paidotribo, 1994GAYA, A.; LEMOS, A.; GAYA, A.; TEIXEIRA, D.; PINHEIRO, E.; MOREIRA, R. Projeto Esporte Brasil PRESP-
BR: Manual de testes de avaliação, versão 2015. UFRGS, Porto Alegre, 2015. GORDON, C.C.; CHUMLEA, W.C.; ROCHE, A.F. Stature, recumbent length and weight. In: LOHMAN, T.G., 
ROCHE, A.F., MARTORELL, R. (Eds), Anthropometric standardization reference manual Champaign. III. Humana Kinetics Books, 1988.

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