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ANATOMOFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Evanildo Oliveira Fisioterapeuta TÓRAX ▪ Região superior do tronco ▪ Caixa musculoesquelética externa – parede do tórax ▪ Cavidade Interna – Coração, pulmões, esôfago, traqueia, timo, grandes vasos, nervos 2 3 ESTRUTURAS MUSCULOESQUELÉTICAS ▪ 12 Vértebras torácicas e seus discos intervertebrais ▪ 12 pares de costelas e suas cartilagens costais ▪ Esterno 4 1ª - 7ª Cartilagens costais 8ª - 10ª Costelas suprajacente 11ª e 12ª Costelas flutuantes MOVIMENTO DAS COSTELAS ▪ Alça de balde 5 6 CAVIDADE DO TÓRAX ▪ Cavidades pleurais: ▪ Pleural parietal ▪ Pleural Visceral 7 8 9 10 11 MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS 12 INSPIRATÓRIOS EXPIRATÓRIOS Diafragma Intercostais Internos Intercostais Externos Abdominais* 13 14 VIA AÉREA ▪ SUPERIOR: ▪ Nariz (cornetos nasais) ▪ Cavidade oral ▪ Orofaringe ▪ Laringe (epiglote) 15 VIA AÉREA ▪ INFERIOR: ▪ Traqueia (Carina) ▪ Brônquios ▪ Bronquíolos 16 17 PULMÕES 18 PULMÃO DIREITO PULMÃO ESQUERDO Lobo Superior Lobo Superior Lobo Médio Lobo Inferior Lobo Inferior Língula* 19 20 21 22 DIFERENÇAS REGIONAIS DOS PULMÕES ▪ Zonas dependentes ▪ Zonas independentes 23 ALVÉOLOS ▪ Tipos de células: ▪ Pneumócito Tipo I ▪ Pneumócito Tipo II 24 VENTILAÇÃO COLATERAL 25 ▪ Canais de Martin ▪ Canais de Lambert ▪ Poros de Kohn MEMBRANA ALVEOLO-CAPILAR ▪ Lei de Fick " A velocidade de transferência de um gás é proporcional a área desta membrana e ao gradiente de pressão parcial e inversamente proporcional à espessura desta membrana." 26 MEMBRANA ALVEOLO-CAPILAR ▪ Fatores que interferem na troca gasosa: ▪ Área superficial – atelectasia, tumores ▪ Espessura da membrana – Edema, fibrose ▪ Gradiente de pressão 27 CONTROLE DA RESPIRAÇÃO 28 CONTROLE CENTRAL EFETORESSENSORES (tronco encefálico - ponte, bulbo) (Músculos respiratórios)(Quimiorreceptores) CONTROLE DA RESPIRAÇÃO ▪ Estimulam: Alta concentração de CO2 pH baixo Baixa concentração de O2 ▪ Inibem: Baixa concentração de CO2 pH elevado Alta concentração de O2 29 30 VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES 31 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Gradiente de Pressão: O ar flui de uma região de maior pressão para outra de menor pressão. 32 33 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Pressão Transpulmonar ▪ Pressão Alveolar ▪ Pressão Intrapleural 34 35 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Tipos de Fluxo: ▪ Fluxo Turbulento ▪ Fluxo Laminar 36 37 38 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Impedância: Resistência elástica dos tecidos Atrito entre a parede da via aérea e o fluxo de ar 39 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Complacência: É alteração de volume por unidade de pressão. Quanto maior a complacência, mais distensível é o tecido. 40 TECIDO PULMONAR TENSÃO SUPERFICIAL MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Complacência: É alteração de volume por unidade de pressão. Quanto maior a complacência, mais distensível é o tecido. 41 TECIDO PULMONAR TENSÃO SUPERFICIAL MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Elastância: Propriedade da matéria que permite ao corpo retornar a forma original após ter sido deformado por uma força sobre ele aplicada. 42 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Elastância: Propriedade da matéria que permite ao corpo retornar a forma original após ter sido deformado por uma força sobre ele aplicada. 43 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Resistência pulmonar: Refere-se à resistência coletiva dos tecidos pulmonares e vias aéreas. 44 MECÂNICA RESPIRATÓRIA ▪ Distúrbios Ventilatórios Restritivos: Aumento da Elastância ▪ Distúrbios Ventilatórios Obstrutivos: Aumento da Resistência 45 RELAÇÃO VENTILAÇÃO-PERFUSÃO ▪ Shunt 46 RELAÇÃO VENTILAÇÃO-PERFUSÃO ▪ Espaço Morto 47 48 DIAGNÓSTICO CINESIOLÓGICO FUNCIONAL Alteração de cargas no sistema Impacto na função Definição das condutas 49 DIAGNÓSTICO CINESIOLÓGICO FUNCIONAL ▪ Limitação ▪ Disfunção ▪ Incapacidade 50 DIAGNÓSTICO CINESIOLÓGICO FUNCIONAL ▪ Carga Elástica: Parênquima – pneumonia Parede – cifoescoliose, conteúdo abdominal ▪ Carga Resistiva 51 52 DIAGNÓSTICO CINESIOLÓGICO FUNCIONAL Paciente do sexo masculino, 77 anos, com internação prolongada na UTI por IRpA sec. pneumonia grave e choque séptico. Glasgow: 11 (4+1+6). Hemodinâmica estável s/ DVA's (FC: 98 bpm | PA: 135x63 mmHg). Em VM, via TOT, modo PSV de 15. PEEP: 05. FiO2: 40%. Gerando VT = 6,5 mL/Kg. FR: 23 ipm. SpO2: 97%. PMV: sem sinais de aumento de demanda. AP: MV diminuído em bases com roncos em bases. PImáx: - 18 cmH20. AL: movimentação espontânea nso 4 membros, com redução de FM (grau 2). MRC: 24/60. Déficit de equilíbrio de tronco em sedestração. 53 DIAGNÓSTICO CINESIOLÓGICO FUNCIONAL Paciente apresenta disfunção respiratória em virtude de alteração ventilatória, secundário a aumento de resistência por componente secretivo (aumento de carga resistiva); associado a diminuição da complacência pulmonar decorrente de pneumonia (aumento de carga elástica de parênquima). Além disso, redução da força muscular inspiratória por choque séptico e imobilidade. Apresentando limitação parcial para atividade de sedestração. 54