Buscar

Prévia do material em texto

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
1 
 
EDITAL DE CHAMAMENTO Nº 08/2019 
ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA 
 
 
O presente Termo de Referência tem como objetivos: 
a) apresentar a descrição dos serviços socioassistenciais objeto do Edital de 
Chamamento Público; 
b) indicar a equipe de referência mínima para a execução dos serviços 
socioassistenciais objeto do Edital de Chamamento Público; 
c) indicar as atribuições dos cargos; 
d) apresentar os indicadores de monitoramento e avaliação da execução dos serviços; 
e) indicar os itens necessários para a implantação do serviço; 
f) apresentar a listagem de atividades para a elaboração da Proposta. 
 
 
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO E EQUIPE DE REFERÊNCIA 
 
 
a) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida 
Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) 
 
1. Caracterização do Serviço 
Serviço referenciado ao Centro de Referência Especializado da Assistência 
Social - CREAS tem por finalidade prover atenção socioassistencial e o 
acompanhamento aos adolescentes e jovens de ambos os sexos em cumprimento de 
medida socioeducativa em meio aberto de Liberdade Assistida (LA), determinada 
judicialmente. O serviço deve contribuir para o acesso a direitos e a ressignificação de 
valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço 
faz-se necessária a observância da responsabilização do adolescente face ao ato 
infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados, de acordo 
com as legislações e normativas específicas, para a orientação no cumprimento de 
medidas socioeducativas. 
Considera-se importante a intersetorialidade no desenvolvimento das 
intervenções, visando assegurar a atenção integral aos usuários e suas famílias, de 
maneira que privilegie a articulação do serviço com a rede socioassistencial, com as 
demais políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. 
Esse serviço está vinculado à Coordenadoria Setorial de Proteção Social Especial de 
Média Complexidade e ao CREAS, mantendo relação direta com a equipe técnica 
deste Centro, que deverá operar a referência e a contrarreferência com a rede de 
serviços socioassistenciais da proteção social básica e especial e com o Poder 
Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, outras 
Organizações de Defesa de Direitos e demais Políticas Públicas, no intuito de 
estruturar uma rede efetiva de proteção social. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
2 
 
Para garantir o comando e a gestão estatal, a coordenação da Proteção Social 
Especial de Média Complexidade e a coordenação dos CREAS deverão ser 
responsáveis pelo acompanhamento da prestação de serviço, assegurando em suas 
atribuições: 
- A realização de reuniões trimestrais com os supervisores técnicos das 
unidades executora do serviço; 
- A realização de reuniões mensais de gestão com a coordenação técnica das 
unidades executoras do serviço; 
- O acesso a relatórios, prontuários e Plano Individual e/ou Familiar de 
Atendimento; 
- A proposição de estudos de casos em conjunto com a executora, 
principalmente aqueles com maior dificuldade de adesão à proposta de trabalho; 
- A articulação com o Sistema de Garantia de Direitos; 
- O monitoramento da inclusão no SIGM e notificações SISNOV; 
- A articulação com o CRAS para inserção na rede socioassistencial da Proteção 
Social Básica quando for o caso; 
- A articulação com a rede socioassistencial de Proteção Social Especial, em 
especial com os CREAS. 
 
2. Usuários 
Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos e/ou jovens de 18 a 21 anos, em 
cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida. 
 
3. Objetivo Geral 
Possibilitar ao adolescente em cumprimento da medida socioeducativa de 
Liberdade Assistida e ao seu grupo familiar o desenvolvimento de habilidades pessoais 
e sociais, para o exercício consciente da cidadania, buscando a interrupção da 
trajetória infracional. 
 
4. Objetivos Específicos 
- Propiciar espaços de escuta e reflexão, com os adolescentes, que possibilitem a 
ressignificação do ato infracional cometido; 
- Possibilitar o acesso às políticas públicas, especialmente à educação formal e saúde, 
por meio da utilização do protocolo intersetorial; 
- Possibilitar a inclusão em programas de transferência de renda; 
- Criar condições para a construção de projeto de vida que vise à ruptura do 
adolescente com a prática de ato infracional; 
- Estabelecer contratos com o adolescente e o jovem sobre as possibilidades e limites 
do trabalho a ser estabelecido e normas que regulem o período de cumprimento da 
medida socioeducativa; 
- Fortalecer a convivência familiar e comunitária; 
- Desenvolver vivências que favoreçam a autoconfiança e a capacidade de reflexão 
sobre as possibilidades de construção de autonomia; 
- Possibilitar acessos e oportunidades para a ampliação do universo informacional e 
cultural e o desenvolvimento de habilidades e talentos, no próprio serviço ou rede 
socioassistencial. 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
3 
 
5. Funcionamento 
De segunda a sexta-feira, por um período mínimo de 8 (oito) horas diárias. 
 
6. Forma de Acesso 
Determinação da MSE pela Vara da Infância e Juventude referenciada pelo 
CREAS. 
 
7. Unidade 
Espaços/locais (próprios ou cedidos) administrados por organizações sem fins 
econômicos. 
 
8. Abrangência 
Municipal. 
 
9. Provisões Institucionais, Físicas e Materiais 
- Alimentação; 
- Sala de recepção e acolhida; 
- Sala(s) de atendimento individualizado; 
- Sala(s) de atividades coletivas e comunitárias; 
- Instalações sanitárias; 
- Cozinha e despensa; 
- Iluminação e ventilação adequadas; 
- Limpeza e conservação do espaço; 
- Acessibilidade em todos seus ambientes; 
- Banco de Dados de seus usuários e da rede de serviços do território; 
- Computador com configuração que comporte acessos a sistemas de dados e 
provedores de internet de banda larga; 
- Transporte e motorista para as equipes; 
- Supervisão técnica externa; 
- Transporte (passe) para adolescentes. 
 
10. Trabalho Social 
- Acolhida; escuta; 
- Adotar metodologia de trabalho, conforme diretriz da gestão pública, com as famílias 
por meio de: entrevistas, visitas domiciliares, reconhecimento dos recursos do território 
e apropriação dos mesmos pelas famílias; 
- Construção de Plano Individual e/ou Familiar; 
- Orientação e encaminhamentos; 
- Articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de 
Direitos; 
- Articulação da rede de serviços socioassistenciais; 
- Articulação com os serviços de políticas públicas; 
- Articulação de demandas de documentação, escolarização, saúde e 
profissionalização; 
- Estímulo ao convívio familiar, grupal e social; 
- Favorecer a capacitação e preparação para o mundo do trabalho; 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
4 
 
- Mobilização para a cidadania; 
- Inclusão das famílias em programas de transferência de renda; 
- Participação nas reuniões intersetoriais e Comissões dos órgãos de Controle Social; 
- Cadastramento e atualizações permanentes dos dados do usuário e do seu grupo 
familiar no Sistema Integrado de Governança Municipal (SIGM); 
- Elaboração de relatórios e prontuários. 
 
11. Trabalho Socioeducativo 
- Realização de trabalho socioeducativo com as famílias com o objetivode fortalecer o 
grupo familiar para o exercício de suas funções de proteção, de auto-organização e de 
conquista de autonomia; 
- Atividades socioeducativas que desenvolvem o protagonismo no adolescente; 
- Preparação para o desligamento; 
- Produção da informação, comunicação sobre defesa dos direitos; 
- Articulação e comunicação permanente com os órgãos do Sistema de Garantia de 
Direitos e com as políticas sociais locais; 
- Desenvolvimento de aptidões e capacidades; 
- Desenvolver ações sociais especializadas de atendimento das famílias dos 
adolescentes, proporcionando-lhes um processo coletivo de fortalecimento da 
convivência familiar e comunitária. 
 
12. Aquisições dos Usuários 
- Ser acolhido em suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades; 
- Ter acesso a ambiente acolhedor e espaços reservados a manutenção da privacidade 
do usuário; 
- Ter reparado ou minimizado os danos pela vivência de violência e abusos; 
- Ter sua identidade, integridade e história de vidas preservadas; 
- Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários; 
- Ter acesso a serviços, benefícios socioassistenciais e programas de transferência de 
renda, conforme necessidades; 
- Inserção e permanência na rede de ensino; 
- Receber ações pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em 
princípios éticos de justiça e cidadania; 
- Conhecer seus direitos e como acessá-los; 
- Ter oportunidades de escolha e tomada de decisão; 
- Ter experiências para relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por 
meio de diálogo, compartilhando outros modos de pensar e agir; 
- Ter oportunidade de avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e 
reivindicações. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
5 
 
13. Equipe de Referência 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida 
Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) 
(Para 1 grupo de 20 usuários) 
Cargo/Função Nomenclaturas 
Similares* 
Quantidade Carga 
Horária 
Mínima 
Habilitação 
Profissional 
Assistente 
Social 
 1 6,5 Formação mínima: 
Graduação em 
Serviço Social e 
Registro profissional 
no respectivo 
Conselho Regional 
Coordenador 
Técnico 
Coordenador 
Geral, Gerente, 
Gerente de 
Departamento, 
Gestor, 
Coordenador de 
Atividades, 
Coordenador de 
Projetos Sociais, 
Coordenador 
1 3 Formação mínima: 
Ensino Superior 
Completo, de acordo 
com as áreas de 
formação do SUAS 
descritas na NOB-RH 
Orientador de 
MSE 
 1 30 Formação mínima: 
Ensino Médio 
completo 
Psicólogo 1 6,5 Formação mínima: 
Graduação em 
Psicologia e Registro 
profissional no 
respectivo Conselho 
Regional 
Supervisão 
Técnica 
 1 1 
* Para a equipe de referência apresentada, consideramos também as nomenclaturas similares aos 
cargos. Caso seja apresentado algum cargo ou função que não conste da tabela acima, será verificado 
se há similaridade considerando o grupo de ocupações conforme o Código Brasileiro de Ocupações-
CBO. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
6 
 
14. Atribuições dos cargos/funções 
 
Assistente Social 
- Acolher e acompanhar indivíduos e famílias em situações já comprovadas de risco 
pessoal e social, por violações de direitos; 
- Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de 
Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média Complexidade, cooperando 
para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção 
de sujeitos; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; 
- Apoiar o planejamento das ações; 
- Desenvolver um conjunto de atividades e ações, de apoio e especializadas, 
desenvolvidas individualmente e em grupos de caráter continuado e interdisciplinar e 
de planejamento (início, meio e fim) de acordo com o plano de atendimento (Plano de 
Atendimento Individual/Familiar) desenvolvido pela equipe; 
- Identificar e potencializar os recursos tanto individuais como coletivos, realizando 
intervenções nos âmbitos individual, familiar, grupal e comunitário; 
- Desenvolver ações coletivas, em relação ao conjunto de situações de violações de 
direitos, nos territórios. 
 
Coordenador Técnico 
- Monitorar o acesso, permanência e desligamento das famílias nos serviços de 
atendimento; 
- Assessorar as equipes de profissionais no atendimento às famílias com diferentes 
violações de direitos; 
- Fomentar, a partir das informações dos atendimentos às famílias a articulação entre 
os serviços no conjunto das políticas sociais; 
- Realizar junto às equipes e, quando necessário, sob a assessoria da coordenação do 
CREAS, e/ou a coordenadoria da Média Complexidade, e outros órgãos superiores, a 
articulação entre as instâncias envolvidas no atendimento às famílias, visando à 
garantia de direitos, ou seja, a instância legal (poder judiciário), institucional (poder 
executivo/diferentes secretarias) e de controle social (Conselhos de Direitos); 
- Alinhar os serviços em relação à proposta metodológica; 
- Apontar à coordenação do CREAS as questões específicas que envolvem outros 
níveis de gestão; 
- Articular, junto ao CREAS, a assessoria jurídica necessária às equipes e demandas 
específicas; 
- Apontar e monitorar junto às equipes os processos de capacitação e supervisão em 
conjunto com a Coordenação de CREAS e da Média complexidade; 
- Participar das reuniões de gestão com os CREAS e Coordenadoria de Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; dos encontros formativos e demais processos 
de trabalho. 
 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
7 
 
Orientador de MSE 
- Promover ações de incentivo à inclusão e permanência do adolescente na rede de 
ensino do município; 
- Promover ações de formação cidadã e inserção produtiva; 
- Desenvolver ações que garantam o acesso à informação, comunicação e defesa dos 
direitos; 
- Mobilizar e fortalecer as redes sociais de apoio dos adolescentes em cumprimento de 
medida socioeducativa; 
- Acompanhar as famílias desenvolvendo e estimulando o diálogo, o convívio familiar e 
comunitário; 
- Participar de reuniões intersetoriais e de discussões de caso nos territórios; 
- Articular com políticas setoriais e interinstitucionais; 
- Contribuir para o processo de construção e implementação do Plano de Atendimento 
Individual/Familiar; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade. 
 
Psicólogo 
-Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de 
Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média complexidade, cooperando 
para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção 
de sujeitos; 
- Atuar em consonância com os Parâmetros do Trabalho social com famílias na 
Proteção Social Especial de média complexidade; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; 
- Acolher e acompanhar indivíduos e famílias em situações já comprovadas de risco 
pessoal e social, por violações de direitos; 
- Apoiar o planejamento das ações; 
- Desenvolver um conjunto de atividades e ações psicossociais, de apoio e 
especializadas, desenvolvidas individualmente e em grupos de caráter continuado e 
interdisciplinar e de planejamento (início, meio e fim) de acordo com o plano deatendimento desenvolvido pela equipe; 
- Identificar e potencializar os recursos psicossociais, tanto individuais como coletivos, 
realizando intervenções nos âmbitos individual, familiar, grupal e comunitário; 
- Desenvolver ações coletivas, em relação ao conjunto de situações de violações de 
direitos, nos territórios. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
8 
 
15. Indicadores de Resultados 
OBJETIVOS INDICADORES MEIOS DE 
VERIFICAÇÃO 
1- Propiciar espaços de escuta e 
reflexão, com os adolescentes, que 
possibilitem a ressignificação do ato 
infracional cometido 
- Nº de atendimentos 
individuais com os 
adolescentes 
- Nº de atendimentos 
coletivos realizados com 
os adolescentes 
- SIGM – registro de 
atendimentos 
2-Propiciar ações com famílias, 
fortalecendo a convivência familiar e 
comunitária, favorecendo a 
superação/interrupção da trajetória 
infracional 
- Nº de famílias 
acompanhadas 
- Nº de ações 
comunitárias realizadas 
- SIGM – registro de 
atendimentos 
- Outras coletas de 
informações no 
período 
3-Ofertar ações aos usuários individuais 
e grupais de forma interdisciplinar e com 
a rede intersetorial, com vistas a 
possibilitar o acesso às políticas 
públicas, especialmente à educação e a 
saúde, através de protocolos existentes, 
bem como a inclusão em Programas de 
transferência de renda 
- Nº de referenciamento a 
serviço de saúde 
- Nº de referenciamento à 
unidade escolar 
- Nº de inclusão em 
programa de transferência 
de renda 
- Nº atendimentos 
individuais 
- Nº atendimentos grupais 
- SIGM 
4-Desenvolver vivências que favoreçam 
a autoconfiança e a capacidade de 
reflexão sobre as possibilidades de 
construção de autonomia, bem como a 
ampliação do universo informacional, 
cultural e o desenvolvimento de 
habilidades, no próprio serviço ou rede 
socioassistencial 
-Percentual de Atividades 
Socioeducativas 
-Percentual de Oficinas 
sobre temas diversos 
- SIGM – registro de 
atendimentos 
- Plano de Trabalho 
5- Estabelecer contratos com o 
adolescente e o jovem sobre as 
possibilidades e limites do trabalho a ser 
estabelecido e normas que regulem o 
período de cumprimento da medida 
socioeducativa e propiciar condições 
para a construção de projeto de vida que 
vise à ruptura do adolescente com a 
prática de ato infracional 
- Nº de reincidências 
- Nº de novos atos 
infracionais durante o 
cumprimento de medidas 
socioeducativas 
- SIGM 
- Registro de 
Informações do 
Posto CREAS 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
9 
 
16. Indicadores de Processos 
PROCESSOS INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO 
1 - Participar das 
reuniões com a 
rede de serviços 
para discussão e 
integração às 
ações do território 
- Quantidade de participação nas 
reuniões mensais de rede, propostas 
pela Gestão (GT Interproteções/ 
Intersetorial/ Eventos nos territórios) 
- Lista de presença das 
reuniões de rede 
- Outras solicitações de 
informações enviadas no 
período 
2 - Realizar o 
registro de usuários 
e atendimento nos 
sistemas 
informatizados 
disponibilizados 
pela SMASDH 
- Quantidade de registros no SIGM, 
considerando inclusões e 
desligamentos de usuários 
- Quantidade de atendimentos 
lançados 
- Quantidade de notificação dos 
casos de violência no SISNOV 
- Retorno, dentro do prazo, das 
solicitações de informações enviadas 
(formulários de pesquisa, atualização 
de cadastros, entre outros) 
- Percentual de entrega da prestação 
de contas no sistema PDC dentro dos 
prazos estabelecidos 
- SIGM – vinculações e 
desligamentos de usuários 
- SIGM - registros de 
atividades 
- SISNOV 
- Outras solicitações de 
informações enviadas no 
período 
- PDC – tramitação da 
prestação de contas para 
análise 
3 - Participar de 
capacitação e 
supervisão dos 
profissionais de 
acordo com as 
especificidades do 
serviço 
- Quantidade de capacitação 
realizada x quantidade de 
profissionais participantes 
- Quantidade de supervisão realizada 
- Quantidade de profissionais 
capacitados mês 
- Lista de Presença 
- Fotos 
4 - Planejar, de 
forma adequada, a 
execução 
financeira do 
serviço 
- Quantidade de alterações de plano 
de aplicação solicitada e percentual 
dos valores em relação ao valor total 
do serviço no mês 
- PDC – alterações de 
despesa 
5- Elaborar 
prontuários 
- Quantidade de prontuários abertos 
e atualizados e construção do Plano 
de Atendimento Individual/Familiar 
- Prontuário 
(preferencialmente no 
SIGM) 
- Plano de Atendimento 
Individual/Familiar 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
10 
 
17. Itens para a implantação do serviço 
Para a implantação do serviço a organização da sociedade civil deve apresentar 
contrapartida obrigatória na forma de bens economicamente mensuráveis. 
Os bens de natureza permanente já existentes, ou que serão adquiridos com 
recurso próprio da organização da sociedade civil durante o período de implantação do 
serviço, devem ser listados na declaração de contrapartida em bens (Anexo IV – 
Modelo I). 
Somente será permitida a destinação de recursos da parceria para custeio de 
bens de consumo e serviços, desde que os itens estejam previstos no plano de 
aplicação de recursos apresentado pela organização da sociedade civil em seu plano 
de trabalho. 
Os itens necessários para a implantação do serviço seguem listados no quadro 
abaixo: 
 
ITEM* QUANTIDADE 
a) Bens permanentes 
Mobiliário em geral (móveis destinados ao uso ou 
decoração interior de ambientes, tais como: mesas, 
cadeiras e afins) 
Em quantidade suficiente para 
atender o número de usuários 
indicados no Edital 
b) Bens de consumo 
Material educativo e esportivo (material para oficinas, 
instrumentos, bolas, brinquedos e jogos educativos e 
afins) 
Em quantidade suficiente para 
atender o número de usuários 
indicados no Edital 
c) Serviços 
Despesas (tais como: locação de imóvel, tarifas decorrentes da utilização dos serviços 
de energia elétrica, água, esgoto, gás canalizado, seleção, contratação e treinamento 
da equipe) 
*Conforme Portaria nº 448 de 13 de setembro de 2002 da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério 
da Fazenda 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
11 
 
b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida 
Socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) 
 
1. Caracterização do Serviço 
Serviço referenciado ao Centro de Referência Especializado da Assistência 
Social - CREAS tem por finalidade prover atenção socioassistencial e o 
acompanhamento aos adolescentes e jovens de ambos os sexos em cumprimento de 
medida socioeducativa em meio aberto de Prestação de Serviços à Comunidade 
(PSC), determinada judicialmente. O serviço deve contribuir para o acesso a direitos e 
a ressignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a 
oferta do serviço faz-se necessária a observância da responsabilização do adolescente 
face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados, 
de acordo com as legislações e normativas específicas, para a orientação no 
cumprimento de medidas socioeducativas. 
Considera-se importante a intersetorialidade no desenvolvimento das 
intervenções, visando assegurar a atenção integral aos usuários e suas famílias, de 
maneira que privilegie a articulação do serviço com a rede socioassistencial,com as 
demais políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. 
O serviço deverá identificar no município os locais de prestação de serviços, a exemplo 
de: entidades sociais, escolas, hospitais, programas comunitários ou outros serviços 
governamentais. A prestação dos serviços terá jornada máxima de 8 horas semanais, 
podendo ser executado aos sábados e domingos, ou dias de semana, sem prejuízo da 
frequência à escola ou trabalho, em tarefas gratuitas de interesse geral. A inserção do 
adolescente em qualquer dessas alternativas deve ser compatível com suas aptidões e 
favorecedora de seu desenvolvimento pessoal e social. Esse serviço está vinculado à 
Coordenadoria Setorial de Proteção Social Especial deMédia Complexidade e ao 
CREAS, mantendo relação direta com a equipe técnica deste Centro, que deverá 
operar a referência e a contrarreferência com a rede de serviços socioassistenciais da 
proteção social básica e especial e com o Poder Judiciário, Ministério Público, 
Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, outras Organizações de Defesa de Direitos e 
demais Políticas Públicas, no intuito de estruturar uma rede efetiva de proteção social. 
Para garantir o comando e a gestão estatal, a coordenação da Proteção Social 
Especial de Média Complexidade e a coordenação dos CREAS deve ser responsável 
pelo acompanhamento da prestação de serviço, assegurando em suas atribuições: 
- A realização de reuniões trimestrais com os supervisores técnicos das 
unidades executoras do serviço; 
- A realização de reuniões mensais de gestão com a coordenação técnica das 
unidades executoras do serviço; 
- O acesso a relatórios, prontuários e Plano Individual e/ou Familiar de 
Atendimento; 
- A proposição de estudos de casos em conjunto com a executora, 
principalmente aqueles com maior dificuldade de adesão à proposta de trabalho; 
- A articulação com o Sistema de Garantia de Direitos; 
- O monitoramento da inclusão no SIGM e notificações SISNOV; 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
12 
 
- A articulação com o CRAS para inserção na rede socioassistencial da Proteção 
Social Básica quando for o caso; 
- A articulação com a rede socioassistencial de Proteção Social Especial e nos 
programas de transferência de renda quando for o caso. 
 
2. Usuários 
Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos e/ou jovens de 18 a 21 anos de todas 
as regiões do município de Campinas, em cumprimento de medida socioeducativa de 
Prestação de Serviços à Comunidade. 
 
3. Objetivo Geral 
Oferecer acompanhamento social ao adolescente e sua família durante o 
cumprimento da Medida Socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade, com 
enfoque na metodologia coletiva e na articulação com as políticas setoriais. 
 
4. Objetivos Específicos 
- Propiciar espaços de escuta e reflexão, com os adolescentes, que possibilitem a 
ressignificação do ato infracional cometido; 
- Possibilitar o acesso às políticas públicas, especialmente à educação formal e saúde, 
por meio da utilização do protocolo intersetorial; 
- Possibilitar a inclusão em programas de transferência de renda; 
- Criar condições para a construção de projeto de vida que vise à ruptura do 
adolescente com a prática de ato infracional; 
- Estabelecer contratos com o adolescente e o jovem sobre as possibilidades e limites 
do trabalho a ser estabelecido e normas que regulem o período de cumprimento da 
medida socioeducativa; 
- Fortalecer a convivência familiar e comunitária; 
- Desenvolver vivências que favoreçam a autoconfiança e a capacidade de reflexão 
sobre as possibilidades de construção de autonomia; 
- Possibilitar acessos e oportunidades para a ampliação do universo informacional e 
cultural e o desenvolvimento de habilidades e talentos, no próprio serviço ou rede 
socioassistencial. 
 
5. Funcionamento 
De segunda a sexta-feira, por um período mínimo de 8 (oito) horas diárias, 
podendo ter atividades aos sábados e domingos. 
 
6. Forma de Acesso 
Determinação da MSE pela Vara da Infância e Juventude referenciada pelo 
CREAS. 
 
7. Unidade 
Espaços/locais (próprios ou cedidos) administrados por organizações sem fins 
econômicos. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
13 
 
8. Abrangência 
Municipal. 
 
9. Provisões Institucionais, Físicas e Materiais 
 
- Alimentação; 
- Sala de recepção e acolhida; 
- Sala(s) de atendimento individualizado; 
- Sala(s) de atividades coletivas e comunitárias; 
- Instalações sanitárias; 
- Cozinha e despensa; 
- Iluminação e ventilação adequadas; 
- Limpeza e conservação do espaço; 
- Acessibilidade em todos seus ambientes; 
- Banco de Dados de seus usuários e da rede de serviços do território; 
- Computador com configuração que comporte acessos a sistemas de dados e 
provedores de internet de banda larga; 
- Transporte e motorista para as equipes; 
- Supervisão técnica externa; 
- Transporte (passe) para adolescentes. 
 
10. Trabalho Social 
 
- Acolhida; escuta; 
- Adotar metodologia de trabalho, conforme diretriz da gestão pública, com as famílias 
por meio de: entrevistas, visitas domiciliares, reconhecimento dos recursos do território 
e apropriação dos mesmos pelas famílias; 
- Construção de Plano Individual e/ou Familiar; 
- Orientação e encaminhamentos; 
- Articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de 
Direitos; 
- Articulação da rede de serviços socioassistenciais; 
- Articulação com os serviços de políticas públicas; 
- Estímulo ao convívio familiar, grupal e social; 
- Favorecer a capacitação e preparação para o mundo do trabalho; 
- Mobilização para a cidadania; 
- Inclusão das famílias em programas de transferência de renda; 
- Participação nas reuniões intersetoriais e Comissões dos órgãos de Controle Social; 
- Cadastramento e atualizações permanentes dos dados do usuário e do seu grupo 
familiar no Sistema Integrado de Governança Municipal (SIGM); 
- Elaboração de relatórios e prontuários. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
14 
 
11. Trabalho Socioeducativo 
 
- Realização de trabalho socioeducativo com as famílias com o objetivo de fortalecer o 
grupo familiar para o exercício de suas funções de proteção, de auto-organização e de 
conquista de autonomia; 
- Atividades socioeducativas que desenvolvem o protagonismo no adolescente; 
- Preparação para o desligamento; 
- Produção da informação, comunicação sobre defesa dos direitos; 
- Articulação e comunicação permanente com os órgãos do Sistema de Garantia de 
Direitos e com as políticas sociais locais; 
- Desenvolvimento de aptidões e capacidades; 
- Desenvolver ações sociais especializadas de atendimento das famílias dos 
adolescentes, proporcionando-lhes um processo coletivo de fortalecimento da 
convivência familiar e comunitária. 
 
12. Aquisições dos Usuários 
 
- Ser acolhido em suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades; 
- Ter acesso a ambiente acolhedor e espaços reservados a manutenção da privacidade 
do usuário; 
- Ter reparado ou minimizado os danos pela vivência de violência e abusos; 
- Ter sua identidade, integridade e história de vidas preservadas; 
- Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários; 
- Ter acesso a serviços, benefícios socioassistenciais e programas de transferência de 
renda, conforme necessidades; 
- Inserção e permanência na rede de ensino; 
- Receber ações pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em 
princípios éticos de justiça e cidadania;- Conhecer seus direitos e como acessá-los; 
- Ter oportunidades de escolha e tomada de decisão; 
- Ter experiências para relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por 
meio de diálogo, compartilhando outros modos de pensar e agir; 
- Ter oportunidade de avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e 
reivindicações. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
15 
 
13. Equipe de Referência 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida 
Socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) 
(Para 1 grupo de 20 usuários) 
Cargo/Função Nomenclaturas 
Similares* 
Quantidade Carga 
Horária 
Mínima 
Habilitação 
Profissional 
Assistente 
Social 
 1 15 Formação mínima: 
Graduação em 
Serviço Social e 
Registro profissional 
no respectivo 
Conselho Regional 
Coordenador 
Técnico 
Coordenador Geral, 
Gerente, Gerente 
de Departamento, 
Gestor, 
Coordenador de 
Atividades, 
Coordenador de 
Projetos Sociais, 
Coordenador 
1 7,5 Formação mínima: 
Ensino Superior 
Completo, de acordo 
com as áreas de 
formação do SUAS 
descritas na NOB-RH 
Educador 
Social 
Monitor, Instrutor, 
Recreador, 
Recreacionista, 
Oficineiro, Arte 
Educador, 
Educador, Agente 
de ação social, 
Sócioeducador 
1 15 Formação mínima: 
Ensino Médio 
completo 
Orientador de 
MSE 
 1 30 Formação mínima: 
Ensino Médio 
completo 
Psicólogo 1 15 Formação mínima: 
Graduação em 
Psicologia e Registro 
profissional no 
respectivo Conselho 
Regional 
Supervisão 
Técnica 
 1 1 
* Para a equipe de referência apresentada, consideramos também as nomenclaturas similares aos 
cargos. Caso seja apresentado algum cargo ou função que não conste da tabela acima, será verificado 
se há similaridade considerando o grupo de ocupações conforme o Código Brasileiro de Ocupações-
CBO. 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
16 
 
 
14. Atribuições dos cargos/funções 
 
Assistente Social 
 
- Acolher e acompanhar indivíduos e famílias em situações já comprovadas de risco 
pessoal e social, por violações de direitos; 
- Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de 
Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média Complexidade, cooperando 
para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção 
de sujeitos; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; 
- Apoiar o planejamento das ações; 
- Desenvolver um conjunto de atividades e ações, de apoio e especializadas, 
desenvolvidas individualmente e em grupos de caráter continuado e interdisciplinar e 
de planejamento (início, meio e fim) de acordo com o plano de atendimento (Plano de 
Atendimento Individual/Familiar) desenvolvido pela equipe; 
- Identificar e potencializar os recursos tanto individuais como coletivos, realizando 
intervenções nos âmbitos individual, familiar, grupal e comunitário; 
- Desenvolver ações coletivas, em relação ao conjunto de situações de violações de 
direitos, nos territórios; 
 
Coordenador Técnico 
 
- Monitorar o acesso, permanência e desligamento das famílias nos serviços de 
atendimento; 
- Assessorar as equipes de profissionais no atendimento às famílias com diferentes 
violações de direitos; 
- Fomentar, a partir das informações dos atendimentos às famílias a articulação entre 
os serviços no conjunto das políticas sociais; 
- Realizar junto às equipes e, quando necessário, sob a assessoria da coordenação do 
CREAS, e/ou a coordenadoria da Média Complexidade, e outros órgãos superiores, a 
articulação entre as instâncias envolvidas no atendimento às famílias, visando à 
garantia de direitos, ou seja, a instância legal (poder judiciário), institucional (poder 
executivo/diferentes secretarias) e de controle social (Conselhos de Direitos); 
- Alinhar os serviços em relação à proposta metodológica; 
- Apontar à coordenação do CREAS as questões específicas que envolvem outros 
níveis de gestão; 
- Articular, junto ao CREAS, a assessoria jurídica necessária às equipes e demandas 
específicas; 
- Apontar e monitorar junto às equipes os processos de capacitação e supervisão em 
conjunto com a Coordenação de CREAS e da Média complexidade; 
- Participar das reuniões de gestão com os CREAS e Coordenadoria de Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; dos encontros formativos e demais processos 
de trabalho. 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
17 
 
 
 
Educador Social 
 
- Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de 
Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média Complexidade, cooperando 
para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção 
de sujeitos; 
- Atuar em consonância com os Parâmetros do Trabalho social com famílias na 
Proteção Social Especial de média complexidade; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; 
- Desenvolver atividades socioeducativas (individuais e ou coletivas) para 
(re)construção da autonomia e inclusão social, visando à superação da violação de 
direitos; 
-Desenvolver atividades de convivência visando o fortalecimento dos vínculos 
familiares e comunitários; 
- Desenvolver ações coletivas, em relação ao conjunto de situações de violações de 
direitos, nos territórios; 
-Participar da construção do Plano de Atendimento Individual/Familiar; 
- Realizar referenciamento e contrarreferenciamento; 
- Realizar busca ativa e abordagem social, contribuindo com o processo de vinculação 
das famílias com o serviço; 
- Apoiar o planejamento das ações; 
- Realizar registro de atendimento nos prontuários assegurando privacidade e sigilo. 
 
Orientador de MSE 
 
- Promover ações de incentivo à inclusão e permanência do adolescente na rede de 
ensino do município; 
- Promover ações de formação cidadã e inserção produtiva; 
- Desenvolver ações que garantam o acesso à informação, comunicação e defesa dos 
direitos; 
- Mobilizar e fortalecer as redes sociais de apoio dos adolescentes em cumprimento de 
medida socioeducativa; 
- Acompanhar as famílias desenvolvendo e estimulando o diálogo, o convívio familiar e 
comunitário; 
- Participar de reuniões intersetoriais e de discussões de caso nos territórios; 
- Articular com políticas setoriais e interinstitucionais; 
- Contribuir para o processo de construção e implementação do Plano de Atendimento 
Individual/Familiar; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade. 
 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
18 
 
Psicólogo 
 
-Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de 
Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média complexidade, cooperando 
para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção 
de sujeitos; 
- Atuar em consonância com os Parâmetros do Trabalho social com famílias na 
Proteção Social Especial de média complexidade; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; 
- Acolher e acompanhar indivíduos e famílias em situações já comprovadas de riscopessoal e social, por violações de direitos; 
- Apoiar o planejamento das ações; 
- Desenvolver um conjunto de atividades e ações psicossociais, de apoio e 
especializadas, desenvolvidas individualmente e em grupos de caráter continuado e 
interdisciplinar e de planejamento (início, meio e fim) de acordo com o plano de 
atendimento desenvolvido pela equipe; 
- Identificar e potencializar os recursos psicossociais, tanto individuais como coletivos, 
realizando intervenções nos âmbitos individual, familiar, grupal e comunitário; 
- Desenvolver ações coletivas, em relação ao conjunto de situações de violações de 
direitos, nos territórios. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
19 
 
15. Indicadores de Resultados 
OBJETIVOS INDICADORES MEIOS DE 
VERIFICAÇÃO 
1- Propiciar espaços de escuta e 
reflexão, com os adolescentes, que 
possibilitem a ressignificação do ato 
infracional cometido 
- Nº de atendimentos 
individuais com os 
adolescentes 
- Nº de atendimentos 
coletivos realizados com os 
adolescentes 
- SIGM – registro de 
atendimentos 
2-Propiciar ações com famílias, 
fortalecendo a convivência familiar e 
comunitária, favorecendo a 
superação/interrupção da trajetória 
infracional 
- Nº de famílias 
acompanhadas 
- Nº de ações comunitárias 
realizadas 
- SIGM – registro de 
atendimentos 
- Outras coletas de 
informações no 
período 
3-Ofertar ações aos usuários 
individuais e grupais de forma 
interdisciplinar e com a rede 
intersetorial, com vistas a possibilitar 
o acesso às políticas públicas, 
especialmente à educação e a 
saúde, através de protocolos 
existentes, bem como a inclusão em 
Programas de transferência de 
renda 
- Nº de referenciamento a 
serviço de saúde 
- Nº de referenciamento à 
unidade escolar 
- Nº de inclusão em 
programa de transferência 
de renda 
- Nº atendimentos 
individuais 
- Nº atendimentos grupais 
- SIGM 
4-Desenvolver vivências que 
favoreçam a autoconfiança e a 
capacidade de reflexão sobre as 
possibilidades de construção de 
autonomia, bem como a ampliação 
do universo informacional, cultural e 
o desenvolvimento de habilidades, 
no próprio serviço ou rede 
socioassistencial 
-Percentual de Atividades 
Socioeducativas 
-Percentual de Oficinas 
sobre temas diversos 
- SIGM – registro de 
atendimentos 
- Plano de Trabalho 
5- Estabelecer contratos com o 
adolescente e o jovem sobre as 
possibilidades e limites do trabalho a 
ser estabelecido e normas que 
regulem o período de cumprimento 
da medida socioeducativa e 
propiciar condições para a 
construção de projeto de vida que 
vise à ruptura do adolescente com a 
prática de ato infracional 
- Nº de reincidências 
- Nº de novos atos 
infracionais durante o 
cumprimento de medidas 
socioeducativas 
- SIGM 
- Registro de 
Informações do 
Posto CREAS 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
20 
 
 
16. Indicadores de Processos 
PROCESSOS INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO 
1 - Participar das 
reuniões com a 
rede de serviços 
para discussão e 
integração às 
ações do território 
- Quantidade de participação nas 
reuniões mensais de rede, propostas 
pela Gestão (GT Interproteções/ 
Intersetorial/ Eventos nos territórios) 
- Lista de presença das 
reuniões de rede 
- Outras solicitações de 
informações enviadas no 
período 
2 - Realizar o 
registro de usuários 
e atendimento nos 
sistemas 
informatizados 
disponibilizados 
pela SMASDH 
- Quantidade de registros no SIGM, 
considerando inclusões e 
desligamentos de usuários 
- Quantidade de atendimentos 
lançados 
- Quantidade de notificação dos 
casos de violência no SISNOV 
- Retorno, dentro do prazo, das 
solicitações de informações enviadas 
(formulários de pesquisa, atualização 
de cadastros, entre outros) 
- Percentual de entrega da prestação 
de contas no sistema PDC dentro dos 
prazos estabelecidos 
- SIGM – vinculações e 
desligamentos de usuários 
- SIGM - registros de 
atividades 
- SISNOV 
- Outras solicitações de 
informações enviadas no 
período 
- PDC – tramitação da 
prestação de contas para 
análise 
3 - Participar de 
capacitação e 
supervisão dos 
profissionais de 
acordo com as 
especificidades do 
serviço 
- Quantidade de capacitação 
realizada x quantidade de 
profissionais participantes 
- Quantidade de supervisão realizada 
- Quantidade de profissionais 
capacitados mês 
- Lista de Presença 
- Fotos 
4 - Planejar, de 
forma adequada, a 
execução 
financeira do 
serviço 
- Quantidade de alterações de plano 
de aplicação solicitada e percentual 
dos valores em relação ao valor total 
do serviço no mês 
- PDC – alterações de 
despesa 
5- Elaborar 
prontuários 
- Quantidade de prontuários abertos 
e atualizados e construção do Plano 
de Atendimento Individual/Familiar 
- Prontuário 
(preferencialmente no 
SIGM) 
- Plano de Atendimento 
Individual/Familiar 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
21 
 
17. Itens para a implantação do serviço 
Para a implantação do serviço a organização da sociedade civil deve apresentar 
contrapartida obrigatória na forma de bens economicamente mensuráveis. 
Os bens de natureza permanente já existentes, ou que serão adquiridos com 
recurso próprio da organização da sociedade civil durante o período de implantação do 
serviço, devem ser listados na declaração de contrapartida em bens (Anexo IV – 
Modelo I). 
Somente será permitida a destinação de recursos da parceria para custeio de 
bens de consumo e serviços, desde que os itens estejam previstos no plano de 
aplicação de recursos apresentado pela organização da sociedade civil em seu plano 
de trabalho. 
Os itens necessários para a implantação do serviço seguem listados no quadro 
abaixo: 
 
ITEM* QUANTIDADE 
a) Bens permanentes 
Mobiliário em geral (móveis destinados ao uso ou 
decoração interior de ambientes, tais como: mesas, 
cadeiras e afins) 
Em quantidade suficiente para 
atender o número de usuários 
indicados no Edital 
b) Bens de consumo 
Material educativo e esportivo (material para oficinas, 
instrumentos, bolas, brinquedos e jogos educativos e 
afins) 
Em quantidade suficiente para 
atender o número de usuários 
indicados no Edital 
c) Serviços 
Despesas (tais como: locação de imóvel, tarifas decorrentes da utilização dos serviços 
de energia elétrica, água, esgoto, gás canalizado, seleção, contratação e treinamento 
da equipe) 
*Conforme Portaria nº 448 de 13 de setembro de 2002 da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério 
da Fazenda 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
22 
 
c) Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas com 
Deficiência, Idosas e suas Famílias 
 
1. Caracterização doServiço 
Serviço referenciado ao Centro de Referência Especializado da Assistência 
Social - CREAS tem por finalidade o atendimento domiciliar a idosos e pessoas adultas 
com deficiência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, tais 
como: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e 
preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do cuidador, 
alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da 
pessoa, dentre outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento 
da autonomia. 
O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social e a 
melhoriada qualidade de vida dos usuários. Deve contar com equipe específica e 
habilitada para a prestação de serviços especializados a pessoas em situação de 
dependência que requeiram cuidados permanentes ou temporários. A ação da equipe 
será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e do cuidador, na 
aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, 
decorrente da prestação de cuidados diários prolongados. 
As ações devem estar pautadas nos parâmetros do trabalho social com família 
na proteção social especial de média complexidade, a fim de ampliar a rede protetiva 
dos usuários e suas famílias. A partir da identificação das necessidades, deve-se 
possibilitar o acesso a benefícios, programas de transferência de renda, serviços de 
políticas públicas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre priorizando o 
incentivo à autonomia da dupla "cuidador e dependente". Caberá a equipe profissional 
intervir nas situações identificadas de violência e/ou violações de direitos do 
dependente e/ou cuidador, bem como acionar os mecanismos necessários para 
superação de tais condições. 
A intervenção será sempre voltada a diminuir a exclusão social tanto do 
dependente quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de 
dependência/prestação de cuidados prolongados, bem como a interrupção e superação 
das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau de 
dependência da pessoa com deficiência ou da pessoa idosa. 
A coordenação da Proteção Social Especial de Média Complexidade e a 
coordenação dos CREAS, são os responsáveis pelo acompanhamento da prestação do 
serviço assegurando em suas atribuições: 
- A realização de reuniões trimestrais com os supervisores técnicos das 
unidades executoras do serviço; 
- A realização de reuniões mensais de gestão com a coordenação técnica da 
unidade executora do serviço; 
- O acesso a relatórios, prontuários e planos de atendimento; 
- A proposição de discussão de casos em conjunto com a rede privada (técnicos 
e coordenadores(as)), principalmente aqueles com maior dificuldade de adesão à rede 
socioassistencial e de garantia de direitos; após esgotadas as discussões com 
coordenador técnico e supervisora externa. 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
23 
 
- A articulação com o Sistema de Garantia de Direitos, CRAS e outras redes 
inclusive com os serviços de Alta Complexidade e interinstitucionais; 
- O monitoramento da inclusão no SIGM e noSISNOV; 
Obrigatoriamente todos os casos a serem desligados serão discutidos preliminarmente 
com a coordenação do CREAS. 
 
2. Usuários 
Pessoas adultas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e 
familiares. 
Para inclusão no Serviço considera-se aquelas pessoas adultas com deficiência 
que, por uma condição existencial, apresentam maiores impedimentos de 
participação e consequentemente maiores níveis de vulnerabilidade e risco social, dado 
longo histórico de exclusão de vários processos sociais, sejam estes na educação, 
saúde, habitação, convivência familiar e comunitária, dentre outros. 
 
3. Objetivo Geral 
Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida de pessoas com 
deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e suas famílias. 
 
4. Objetivos Específicos 
 
- Desenvolver ações especializadas para a superação das situações violadoras de 
direitos que contribuem para a intensificação da dependência; 
- Prevenir o abrigamento e a segregação dos usuários assegurando o direito à 
convivência familiar e comunitária; 
- Promover acesso a benefícios, programas de transferência de renda e outros serviços 
socioassistenciais, das demais políticas públicas setoriais e do Sistema de Garantia de 
Direitos; 
- Propiciar ações com famílias, fortalecendo sua função protetiva e apoio na tarefa de 
cuidar, em situações de sobrecarga e vínculos fragilizados, utilizando meios de 
favorecer a autonomia dos envolvidos e não somente ofertar cuidados de manutenção; 
- Acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento do usuário e o acesso a 
serviços básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias, etc., conforme 
necessidades. 
 
5. Funcionamento 
De segundas as sextas-feiras das 8h00 às17h00. Aos sábados das 8h00 
às12h00. 
 
6. Forma de Acesso 
Famílias referenciadas pelo CREAS. 
 
7. Unidade 
Espaços/locais (próprios ou cedidos) administrados por organizações sem fins 
econômicos. 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
24 
 
 
8. Abrangência 
Municipal. 
 
9. Provisões Institucionais, Físicas e Materiais 
 
- Sala de recepção e acolhida; 
- Sala(s) de atendimento individualizado; 
- Sala(s) de atividades coletivas e comunitárias; 
- Instalações sanitárias; 
- Iluminação e ventilação adequadas; 
- Limpeza e conservação do espaço; 
- Acessibilidade em todos seus ambientes; 
- Banco de Dados de seus usuários e da rede de serviços do território; 
- Computador com configuração que comporte acessos a sistemas de dados e 
provedores de internet de banda larga; 
- Espaço institucional destinado a atividades administrativas, de planejamento e 
reuniões de equipe; 
- Materiais permanentes e de consumo necessários para a realização do serviço, tais 
como: telefone móvel; 
- Transporte para uso pela equipe e pelos usuários; 
- Materiais pedagógicos para desenvolvimento de atividades lúdicas e educativas. 
 
10. Trabalho Social 
 
- Acolhida, escuta; 
- Informação, comunicação e defesa de direitos; 
- Articulação com os serviços de políticas públicas setoriais; articulação da rede de 
serviços socioassistenciais; articulação interinstitucional com o Sistema de Garantia de 
Direitos; 
- Atividades de convívio e de organização da vida cotidiana; 
- Referência e contrarreferência; 
- Construção de plano individual e/ou familiar de atendimento; 
- Orientação sociofamiliar; 
- Estudo social; diagnóstico socioeconômico; 
- Cuidados pessoais; desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social; 
- Propiciar o acesso dos usuários a documentação, benefícios, programas de 
transferência de renda e a outros serviços socioassistenciais, das demais políticas 
públicas setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos; 
- Apoio à família na sua função protetiva; 
- Mobilização de família extensa ou ampliada; 
- Mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio; 
- Mobilização para o exercício da cidadania; 
- Elaboração de relatórios e prontuários; 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
25 
 
- Cadastros, associação do responsável familiar e registros de atendimentos 
atualizados de todo o grupo familiar no Sistema Integrado de Governança Municipal –
SIGM; 
- Adotar metodologia de trabalho conforme diretriz da gestão com as famílias por meio 
de: entrevistas, visitas domiciliares, reconhecimento dos recursos do território e 
apropriação dos mesmos pelas famílias. 
 
11. Aquisições dos Usuários 
 
- Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares; 
- Vivenciar experiências de ampliação da capacidade protetiva e de superação de 
fragilidades e riscos na tarefa do cuidar; 
- Ter acesso a serviços socioassistenciais e das políticas públicas setoriais, conforme 
necessidades; 
- Vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e 
coletivos, desenvolvimento da autoestima, autonomia, inserção e sustentabilidade; 
- Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e 
ampliação do universo informacionale cultural; 
- Vivenciar experiências que utilizem de recursos disponíveis pela comunidade, família 
e recursos lúdicos para potencializar a autonomia e a criação de estratégias que 
diminuam os agravos decorrentes da dependência e promovam a inserção familiar e 
social. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
26 
 
12. Equipe de Referência 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas com Deficiência, 
Idosas e suas Famílias 
(Para 1 grupo de 25usuários) 
Cargo/Função Nomenclaturas 
Similares* 
Quantidade Carga 
Horária 
Mínima 
Habilitação 
Profissional 
Assistente 
Social 
 1 30 Formação mínima: 
Graduação em 
Serviço Social e 
Registro profissional 
no respectivo 
Conselho Regional 
Coordenador 
Técnico 
Coordenador 
Geral, Gerente, 
Gerente de 
Departamento, 
Gestor, 
Coordenador de 
Atividades, 
Coordenador de 
Projetos Sociais, 
Coordenador 
1 13 Formação mínima: 
Ensino Superior 
Completo, de acordo 
com as áreas de 
formação do SUAS 
descritas na NOB-RH 
Cuidador 9 44 Formação mínima: 
Ensino Médio 
completo e 
qualificação 
específica 
Psicólogo 1 30 Formação mínima: 
Graduação em 
Psicologia e Registro 
profissional no 
respectivo Conselho 
Regional 
Supervisão 
Técnica 
 1 2 
* Para a equipe de referência apresentada, consideramos também as nomenclaturas similares aos 
cargos. Caso seja apresentado algum cargo ou função que não conste da tabela acima, será verificado 
se há similaridade considerando o grupo de ocupações conforme o Código Brasileiro de Ocupações-
CBO. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
27 
 
13. Atribuições dos cargos/funções 
 
Assistente Social 
- Acolher e acompanhar indivíduos e famílias em situações já comprovadas de risco 
pessoal e social, por violações de direitos; 
- Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de 
Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média Complexidade, cooperando 
para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção 
de sujeitos; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; 
- Apoiar o planejamento das ações; 
- Desenvolver um conjunto de atividades e ações, de apoio e especializadas, 
desenvolvidas individualmente e em grupos de caráter continuado e interdisciplinar e 
de planejamento (início, meio e fim) de acordo com o plano de atendimento (Plano de 
Atendimento Individual/Familiar) desenvolvido pela equipe; 
- Identificar e potencializar os recursos tanto individuais como coletivos, realizando 
intervenções nos âmbitos individual, familiar, grupal e comunitário; 
- Desenvolver ações coletivas, em relação ao conjunto de situações de violações de 
direitos, nos territórios; 
- Proporcionar orientação e apoio aos cuidadores. 
 
Coordenador Técnico 
- Monitorar o acesso, permanência e desligamento das famílias nos serviços de 
atendimento; 
- Assessorar as equipes de profissionais no atendimento às famílias com diferentes 
violações de direitos; 
- Fomentar, a partir das informações dos atendimentos às famílias a articulação entre 
os serviços no conjunto das políticas sociais; 
- Realizar junto às equipes e, quando necessário, sob a assessoria da coordenação do 
CREAS, e/ou a coordenadoria da Média Complexidade, e outros órgãos superiores, a 
articulação entre as instâncias envolvidas no atendimento às famílias, visando à 
garantia de direitos, ou seja, a instância legal (poder judiciário), institucional (poder 
executivo/diferentes secretarias) e de controle social (Conselhos de Direitos); 
- Alinhar os serviços em relação à proposta metodológica; 
- Apontar à coordenação do CREAS as questões específicas que envolvem outros 
níveis de gestão; 
- Articular, junto ao CREAS, a assessoria jurídica necessária às equipes e demandas 
específicas; 
- Apontar e monitorar junto às equipes os processos de capacitação e supervisão em 
conjunto com a Coordenação de CREAS e da Média complexidade; 
- Participar das reuniões de gestão com os CREAS e Coordenadoria de Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; dos encontros formativos e demais processos 
de trabalho. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
28 
 
Cuidador 
- Proporcionar atividades que auxiliem o idoso ou PCD no desenvolvimento de 
atividades da vida diária, autonomia e autocuidado; 
- Identificar as necessidades e demandas dos usuários; 
- Apoiar os usuários no planejamento e organização de sua rotina diária; 
- Apoiar e monitorar os usuários nas atividades de higiene, organização, alimentação e 
lazer; 
- Apoiar e acompanhar os usuários em atividades externas; 
- Potencializar a convivência familiar e comunitária; 
- Participar das reuniões de equipe para o planejamento das atividades, avaliação de 
processos, fluxos de trabalho e resultado; 
- Contribuir na elaboração e efetivação dos planos de atendimento individual e familiar. 
 
Psicólogo 
-Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de 
Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média complexidade, cooperando 
para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção 
de sujeitos; 
- Atuar em consonância com os Parâmetros do Trabalho social com famílias na 
Proteção Social Especial de média complexidade; 
- Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da Proteção 
Social Especial de Média Complexidade; 
- Acolher e acompanhar indivíduos e famílias em situações já comprovadas de risco 
pessoal e social, por violações de direitos; 
- Apoiar o planejamento das ações; 
- Desenvolver um conjunto de atividades e ações psicossociais, de apoio e 
especializadas, desenvolvidas individualmente e em grupos de caráter continuado e 
interdisciplinar e de planejamento (início, meio e fim) de acordo com o plano de 
atendimento desenvolvido pela equipe; 
- Proporcionar orientação e apoio aos cuidadores; 
- Identificar e potencializar os recursos psicossociais, tanto individuais como coletivos, 
realizando intervenções nos âmbitos individual, familiar, grupal e comunitário; 
- Desenvolver ações coletivas, em relação ao conjunto de situações de violações de 
direitos, nos territórios. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
29 
 
14. Indicadores de Resultados 
OBJETIVOS INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO 
1 - Propiciar ações com 
famílias, fortalecendo sua 
função protetiva e apoio na 
tarefa de cuidar, em situações 
de sobrecarga e vínculos 
fragilizados, utilizando meios 
de favorecer a autonomia dos 
envolvidos e não somente 
ofertar cuidados de 
manutenção 
- Nº de famílias em 
acompanhamento 
- Nº de atividades com 
famílias 
- Percentual de famílias 
que participaram das 
atividades 
- Nº de atendimentos 
realizados 
- SIGM – Vinculação e 
Registro de Atividades 
- Plano de Trabalho 
2 - Desenvolver ações 
especializadas para a 
superação das situações 
violadoras de direitos que 
contribuem para a 
intensificação da dependência, 
bem como prevenir o 
acolhimento e a segregação 
dos usuários assegurando o 
direito à convivência familiar e 
comunitária 
3 - Acompanhar as famílias de 
forma interdisciplinar, articulada 
com as outras políticas e de 
forma permanente com o SGD,ampliando a sua rede de 
relacionamentos e de apoio 
- Nº de ações / 
referenciamentos 
realizados junto às 
outras políticas 
- Nº de Planos de 
Atendimento 
Individual/Familiar 
construídos 
- SIGM – Vinculação e 
Registro de Atividades 
- Prontuário e Planos de 
Atendimento 
Individual/Familiar 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
30 
 
15. Indicadores de Processos 
PROCESSOS INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO 
1 - Participar das 
reuniões com a 
rede de serviços 
para discussão e 
integração às 
ações do território 
- Quantidade de participação nas 
reuniões mensais de rede, propostas 
pela Gestão (GT Interproteções/ 
Intersetorial/ Eventos nos territórios) 
- Lista de presença das 
reuniões de rede 
- Outras solicitações de 
informações enviadas no 
período 
2 - Realizar o 
registro de usuários 
e atendimento nos 
sistemas 
informatizados 
disponibilizados 
pela SMASDH 
- Quantidade de registros no SIGM, 
considerando inclusões e 
desligamentos de usuários 
- Quantidade de atendimentos 
lançados 
- Quantidade de notificação dos 
casos de violência no SISNOV 
- Retorno, dentro do prazo, das 
solicitações de informações enviadas 
(formulários de pesquisa, atualização 
de cadastros, entre outros) 
- Percentual de entrega da prestação 
de contas no sistema PDC dentro dos 
prazos estabelecidos 
- SIGM – vinculações e 
desligamentos de usuários 
- SIGM - registros de 
atividades 
- SISNOV 
- Outras solicitações de 
informações enviadas no 
período 
- PDC – tramitação da 
prestação de contas para 
análise 
3 - Participar de 
capacitação e 
supervisão dos 
profissionais de 
acordo com as 
especificidades do 
serviço 
- Quantidade de capacitação 
realizada x quantidade de 
profissionais participantes 
- Quantidade de supervisão realizada 
- Quantidade de profissionais 
capacitados mês 
- Lista de Presença 
- Fotos 
4 - Planejar, de 
forma adequada, a 
execução 
financeira do 
serviço 
- Quantidade de alterações de plano 
de aplicação solicitada e percentual 
dos valores em relação ao valor total 
do serviço no mês 
- PDC – alterações de 
despesa 
5 - Elaborar 
prontuários 
- Quantidade de prontuários abertos 
e atualizados e construção do Plano 
de Atendimento Individual/Familiar 
- Prontuário 
(preferencialmente no 
SIGM) 
- Plano de Atendimento 
Individual/Familiar 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
31 
 
16. Itens para a implantação do serviço 
Para a implantação do serviço a organização da sociedade civil deve apresentar 
contrapartida obrigatória na forma de bens economicamente mensuráveis. 
Os bens de natureza permanente já existentes, ou que serão adquiridos com 
recurso próprio da organização da sociedade civil durante o período de implantação do 
serviço, devem ser listados na declaração de contrapartida em bens (Anexo IV – 
Modelo I). 
Somente será permitida a destinação de recursos da parceria para custeio de 
bens de consumo e serviços, desde que os itens estejam previstos no plano de 
aplicação de recursos apresentado pela organização da sociedade civil em seu plano 
de trabalho. 
Os itens necessários para a implantação do serviço seguem listados no quadro 
abaixo: 
 
ITEM* QUANTIDADE 
a) Bens permanentes 
Mobiliário em geral (móveis destinados ao uso ou 
decoração interior de ambientes, tais como: mesas, 
cadeiras e afins) 
Em quantidade suficiente para 
atender o número de usuários 
indicados no Edital 
b) Serviços 
Despesas (tais como: locação de imóvel, tarifas decorrentes da utilização dos serviços 
de energia elétrica, água, esgoto, gás canalizado, seleção, contratação e treinamento 
da equipe) 
*Conforme Portaria nº 448 de 13 de setembro de 2002 da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério 
da Fazenda 
 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
32 
 
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas 
Famílias em Centro Dia de Referência 
 
1. Caracterização do Serviço 
O Centro-Dia é uma unidade do SUAS referenciada ao CREAS que oferta 
serviço de convivência e de cuidados pessoais às pessoas com deficiência em situação 
de dependência, que necessitam de apoio para a realização de cuidados básicos da 
vida diária como se arrumar, se vestir, comer, fazer higiene pessoal, se locomover e 
outras e, também de apoios para o desenvolvimento pessoal e social, como levar a 
vida da forma mais independente possível, favorecendo a integração e a participação 
do indivíduo na família, no seu entorno, em grupos sociais, incentivo ao associativismo, 
dentre outros apoios. 
Neste serviço também são prestados orientação e apoio, inclusive no domicílio, 
aos cuidadores familiares, incentivando a autonomia da pessoa com deficiência e de 
seu cuidador familiar e também a inclusão social dos mesmos. 
A coordenação da Proteção Social Especial de Média Complexidade e a 
coordenação dos CREAS são os responsáveis pelo acompanhamento da prestação do 
serviço assegurando em suas atribuições: 
- A realização de reuniões trimestrais com os supervisores técnicos da unidade 
executora do serviço; 
- A realização de reuniões mensais de gestão com a coordenação técnica da 
unidade executora do serviço; 
- O acesso a relatórios, prontuários e planos de atendimento; 
- A proposição de discussão de casos em conjunto com a rede privada (técnicas 
e coordenadores(as)), principalmente aqueles com maior dificuldade de adesão à rede 
socioassistencial e de garantia de direitos, após esgotadas as discussões com 
coordenador técnico e supervisora externa. A articulação com o Sistema de Garantia 
de Direitos, CRAS e outras redes, inclusive com os serviços de Alta Complexidade e 
interinstitucionais; 
- O monitoramento da inclusão no SIGM e no SISNOV; 
- Obrigatoriamente todos os casos a serem desligados serão discutidos 
preliminarmente com a coordenação do CREAS. 
 
2. Usuários 
São usuários do serviço em Centro-Dia de Referência pessoas com deficiência 
em situação de dependência e suas famílias, a saber: 
- Prioritariamente jovens e adultos com deficiência física, intelectual, auditiva, 
visual ou com múltiplas deficiências, que necessitam de apoio para realizar suas 
atividades, diversas vezes ao dia; 
- Pessoas / famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC); 
- Pessoas inseridas no CADÚNICO; 
- Pessoas vivenciando situações de isolamento social, abandono, negligência, 
maus tratos, ausência de cuidadores familiares, precariedade dos cuidados familiares 
em virtude do envelhecimento, doença ou ausência dos pais ou responsáveis, estresse 
do cuidador familiar em virtude dos cuidados de longa permanência, condições estas 
que aumentam o risco por violação dos direitos sociais das pessoas com deficiência; 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
33 
 
- Cuidadores familiares e/ou profissional contratado para a prestação de serviços 
e atenção à pessoa com deficiência, inclusive no domicílio. 
 
3. Objetivo Geral 
Fortalecer a família no seu papel protetivo por meio do atendimento 
especializado às pessoas com deficiência em situação de dependência e suas famílias, 
que se encontram em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, por violação de 
direitos. 
 
4. Objetivos Específicos 
- Fortalecer a convivência familiar e comunitária; 
- Prestar cuidados pessoais nas situações de dependência; 
- Prestar atendimentoàs famílias e indivíduos adultos com deficiências, no 
equipamento; 
- Promover experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e 
coletivos, desenvolvimento da autoestima, do autocuidado, da autonomia, visando a 
superação das situações de isolamento social; 
- Promover a capacitação e a descoberta de novos saberes sobre cuidados pessoais; 
- Prestar apoio e orientação aos cuidadores familiares, alertando para a importância do 
autocuidado; 
- Prestar orientações à família em relação aos cuidados e atividades da vida diária, no 
domicílio dos usuários atendidos pelo serviço, buscando a superação de situações de 
violações de direitos, e fortalecimento da convivência familiar e comunitária. 
 
5. Funcionamento 
De segunda a sexta, por um período de 8 (oito) horas diárias. 
 
6. Forma de Acesso 
Indivíduos e suas famílias referenciados pelo CREAS 
 
7. Unidade 
Espaços/locais (próprios ou cedidos) administrados por organizações sem fins 
econômicos. 
 
8. Abrangência 
Municipal. 
 
9. Provisões Institucionais, Físicas e Materiais 
- Sala de recepção e acolhida; 
- Sala(s) de atendimento individualizado; 
- Sala(s) de atividades coletivas e comunitárias; 
- Instalações sanitárias; 
- Cozinha e despensa; 
- Alimentação; 
- Iluminação e ventilação adequadas; 
- Limpeza e conservação do espaço; 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
34 
 
- Acessibilidade em todos seus ambientes; 
- Banco de Dados de seus usuários e da rede de serviços do território; 
- Computador com configuração que comporte acesso a sistemas de dados e 
provedores de internet de banda larga; 
- Espaço institucional destinado a atividades administrativas, de planejamento e 
reuniões de equipe; 
- Materiais permanentes e de consumo necessários para a realização do serviço, tais 
como: telefone móvel; 
- Transporte para uso pela equipe e pelos usuários; 
- Materiais pedagógicos para desenvolvimento de atividades lúdicas e educativas. 
 
10. Trabalho Social 
- Acolhida, escuta qualificada e estudo social; 
- Construção do Plano Individual ou Familiar de Atendimento em conjunto com o 
usuário e sua família; 
- Realização de visitas e entrevistas no domicílio; 
- Mobilização dos usuários; 
- Iniciativas para promoção de convívio e de organização da vida cotidiana; 
- Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e comunitário; 
- Planejamento das ações junto aos cuidadores, usuários e familiares; 
- Apoio e orientação aos cuidadores familiares para a autonomia no cotidiano e na 
comunidade; 
- Acompanhamento e supervisão do trabalho desenvolvido pelos cuidadores; 
- Atendimento individual e grupal à pessoa com deficiência em situação de 
dependência e ao grupo familiar; 
- Acesso a informação, comunicação e defesa de direitos; 
- Apoio e orientação à família na sua função protetiva; 
- Apoio na identificação de tecnologias assistivas de autonomia no serviço, no domicílio 
e na comunidade; 
- Mobilização da família extensa ou ampliada; 
- Mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio; 
- Articulação com os serviços da área da saúde para garantia dos cuidados das 
questões de saúde do usuário; 
- Articulação com os serviços da área de educação, inclusive educação especial, para 
garantia do atendimento educacional do usuário; 
- Articulação com as políticas de esporte e cultura; 
- Mobilização para o exercício da cidadania e participação associativa; 
- Acesso a documentos pessoais; 
- Orientação sobre acesso ao Benefício de Prestação Continuada - BPC-LOAS, ao 
Cadastro Único e aos benefícios eventuais ofertados no município e no Distrito Federal; 
- Apoio e orientação nas situações de negligência, abandono, maus-tratos; 
- Elaboração de relatórios e prontuários; 
- Referenciamento e contrarreferenciamento dos usuários e suas famílias à rede de 
proteção básica e/ou proteção especial e demais políticas setoriais; 
- Oferta de atividades aos cuidadores familiares na busca do resgate de sua função 
protetiva; 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
35 
 
- Cadastros, associação do responsável familiar e registros de atendimentos 
atualizados de todo o grupo familiar no Sistema Integrado de Governança Municipal – 
SIGM; 
- Adotar metodologia de trabalho conforme diretriz da gestão com as famílias por meio 
de: entrevistas, visitas domiciliares, reconhecimentos dos recursos do território e 
apropriação dos mesmos pelas famílias. 
 
11. Cuidadores Domiciliares 
- Execução do plano de cuidados, no domicílio, pelo prazo estipulado na sua 
elaboração; 
- Supervisão da equipe técnica de referência; 
- Promoção e apoio nos cuidados pessoais; 
- Discussão sistemática dos casos e do desenvolvimento do plano com a equipe 
técnica; 
- Incentivo aos usuários no resgate à sua independência e autonomia; 
- Participação no planejamento das ações; 
- Atendimento e acompanhamento, no domicílio, das dificuldades e/ou necessidades 
das pessoas com deficiência em situação de dependência e com maior vulnerabilidade 
social, prioritariamente às que convivem com situações violadoras de direitos. 
 
12. Aquisições dos Usuários 
- Acesso a direitos socioassistenciais; 
- Fortalecimento da convivência familiar e comunitária; 
- Diminuição do isolamento e da exclusão social das pessoas com deficiências e seus 
cuidadores familiares; 
- Acesso dos usuários e suas famílias aos serviços básicos de saúde, educacionais e 
atividades sociais; 
- Prevenção às situações de risco pessoal e social; 
- Proteção e prevenção aos casos de violação de direitos e ao isolamento; 
- Desenvolvimento de habilidades para as Atividades de Vida Diária - AVD's e 
Atividades Instrumentais de Vida Diária - AIVD's, para os usuários e/ou familiares, com 
objetivo de conquistar autonomia e independência. 
 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
36 
 
13. Equipe de Referência 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas 
Famílias em Centro-Dia de Referência 
(Para 1 grupo de 30 usuários) 
Cargo/Função Nomenclaturas 
Similares* 
Quantidade Carga 
Horária 
Mínima 
Habilitação 
Profissional 
Arte Educador Monitor, Instrutor, 
Recreador, 
Recreacionista, 
Oficineiro, Auxiliar 
de Monitor, 
Educador, 
Educador Social, 
Agente de ação 
social, 
Sócioeducador 
1 4 Formação mínima: 
Ensino Médio 
completo 
Assistente 
Social 
 1 30 Formação mínima: 
Graduação em 
Serviço Social e 
Registro profissional 
no respectivo 
Conselho Regional 
Coordenador 
Técnico 
Coordenador Geral, 
Gerente, Gerente 
de Departamento, 
Gestor, 
Coordenador de 
Atividades, 
Coordenador de 
Projetos Sociais, 
Coordenador 
1 40 Formação mínima: 
Ensino Superior 
Completo, de acordo 
com as áreas de 
formação do SUAS 
descritas na NOB-RH 
Cuidador 10 44 Formação mínima: 
Ensino Médio 
completo e 
qualificação 
específica 
Educador 
Físico 
 1 4 Formação mínima: 
Graduação em 
Educação Física e 
Registro profissional 
no respectivo 
Conselho Regional 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com 
Deficiência e Direitos Humanos 
Avenida Anchieta, n° 200 – 12° Andar – Centro – Campinas/SP – CEP 13015-904 
 
37 
 
Nutricionista 1 10 Formação mínima: 
Graduação em 
Nutrição e Registro 
profissional no 
respectivo Conselho 
Regional 
Psicólogo 1 30 Formação mínima: 
Graduação em 
Psicologia e Registro 
profissional no 
respectivo Conselho 
Regional 
Terapeuta 
Ocupacional 
 1 30 Formação mínima: