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ANA CATARINA RODRIGUES MACIEL - INTERVENÇÃO GASTRONÔMICA OFICINAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PRIVADA NA CIDADE DE BATURITÉ- CE

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ- 
CAMPUS BATURITÉ 
TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA 
 
 
 
 
 
ANA CATARINA RODRIGUES MACIEL 
 
 
 
INTERVENÇÃO GASTRONÔMICA: OFICINAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA 
ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PRIVADA NA CIDADE DE BATURITÉ- CE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATURITÉ 
2014
2 
 
ANA CATARINA RODRIGUES MACIEL 
 
 
 
 
INTERVENÇÃO GASTRONÔMICA: OFICINAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR 
PARA ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PRIVADA NA CIDADE DE 
BATURITÉ - CE 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado a coordenação do 
Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Ceará - 
Campus Baturité, como requisito 
parcial à obtenção do título de 
graduação em Tecnologia em 
Gastronomia. 
 
 
Orientadora: 
 Prof.ª Esp. Patricia Sobreira Holanda Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATURITÉ 
2014 
 
3 
 
ANA CATARINA RODRIGUES MACIEL 
 
INTERVENÇÃO GASTRONÔMICA: OFICINAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR 
PARA ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PRIVADA NA CIDADE DE 
BATURITÉ - CE 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentada a coordenação do 
Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Ceará - 
Campus Baturité, como requisito 
parcial à obtenção do título de 
graduação em Tecnologia em 
Gastronomia. 
 
 
 
 
Aprovada em: ___/___/______. 
 
BANCA EXAMINADORA: 
_______________________________________ 
Prof.ª Esp. Patricia Sobreira Holanda Costa (Orientadora) 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) 
 
_________________________________________ 
Prof.ª Msc. Marcela Coelho de Sousa 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) 
 
 
_________________________________________ 
Prof.ª Msc. Mirele da Silveira Vasconcelos 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a Deus, a minha família e amigos 
sempre presentes, a minha 
orientadora Profª Esp. Patrícia 
Sobreira pela paciência e dedicação e 
a todos aqueles que amo. 
 
 
5 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 Primeiramente a Deus pelo dom da vida, por guiar, iluminar e abençoar meus 
caminhos. Agradeço de forma grandiosa e especial aos meus pais e irmã que 
não mediram esforços para que eu chegasse até aqui, estando sempre ao meu 
lado, acreditando na minha capacidade e não me deixando fraquejar em nenhum 
instante, obrigada, vocês são o meu porto seguro. Aos meus avós e toda a 
minha família, que amo muito e sempre lembro com muito carinho. Agradeço 
também a minha orientadora Patrícia Sobreira, pela paciência, dedicação e 
conhecimento transmitido durante todo esse trabalho de conclusão de curso. 
Aos meus amigos e colegas, que me ajudaram como podiam nessa jornada, 
dando sugestões, esclarecendo dúvidas, ajudando a planejar as oficinas ou até 
mesmo pegando livros emprestados na biblioteca. Aos amigos, que não 
puderam estar por perto, mas que torceram e torcem muito por esse trabalho e 
por mim. A todos os professores e funcionários do Ifce campus Baturité que 
foram tão importantes na minha vida acadêmica e no meu crescimento pessoal. 
A minha querida Mel, que me alegrou e alegra tantas vezes por dia, e que 
embora não tivesse conhecimento disso, iluminou de maneira especial meus 
pensamentos, de um modo que só vem de quem se ama. A todos os 
profissionais, alunos e amigos da escola Cosme e Damião, por serem tão 
receptivos e amorosos, tornando possível a realização desse trabalho. E a todos 
que não foram citados, mas, que contribuíram direta ou indiretamente para a 
realização desse trabalho, sintam-se abraçados. 
 
 
 
 
Muito obrigada! 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Tudo o que eu vivi me trouxe até aqui e sou grata a tudo, 
invariavelmente. Curvo meu coração em reverência a todos 
os mestres, espalhados pelos meus caminhos todos, 
vestidos de tantos jeitos, algumas vezes disfarçados de 
dor...” 
 
 (Ana Jácomo). 
7 
 
 
RESUMO 
 
A alimentação escolar saudável é de suma importância para manter o equilíbrio 
físico e metal do estudante que passa boa parte do dia em sala de aula, 
principalmente na infância onde ainda estamos começando a nos desenvolver. 
Este trabalho busca a sensibilização quanto a hábitos alimentares mais 
saudáveis na merenda escolar de crianças entre sete e oito anos. Através de 
atividades lúdicas, oficinas de educação alimentar e um questionário, onde foi 
indicado pela analise dos resultados a melhora dos hábitos alimentares das 
crianças depois das oficinas, o aumento do consumo de frutas e a diminuição do 
consumo de alimentos prejudiciais à saúde, como frituras e alimentos 
industrializados, com a aproximação das crianças com os alimentos e com a 
educação alimentar podemos obter resultados satisfatórios na melhoria da 
alimentação escolar, porém a educação alimentar tem que ser um processo 
continuo entre os pais e educadores. 
 
Palavras–chave: Educação alimentar. Alimentação saudável. Alimentação 
escolar infantil. 
 
 
 
8 
 
ABSTRACT 
Healthy school meals is of paramount importance to maintain physical balance 
and metal student who spends a good part of the day in the classroom , 
particularly in childhood where we are just beginning to develop in . This work 
aims to raise awareness about healthy eating habits in school meals for children 
between seven and eight years of private school education in the municipality of 
Baturite , Ceará . Through fun activities , nutrition education workshops and a 
questionnaire , which was indicated by the analysis of the results to improve the 
eating habits of children after the workshops , increased consumption of fruits 
and decreased consumption of unhealthy foods such as fried foods and 
industrialized , with the approach of children with food and food education food 
we can get satisfactory results in improving school food , but food education must 
be an ongoing process between parents and educators. 
 
Keywords : Food Literacy . Healthy eating . Infant school feeding 
 
 
9 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 – Frequência alimentar dos alunos antes das oficinas.................... 29 
 
Figura 2 – Frequência alimentar dos alunos depois das oficinas ................. 31 
 
Figura 3 – Aceitabilidade das oficinas pelos alunos da ECD..........................33 
 
Figura 4 – Aceitabilidade dos alunos da ECD com relação aos alimentos 
oferecidos nas oficinas....................................................................................34 
 
Figura 5 – Frequência do consumo de vegetais pelos alunos da ECD antes 
das oficinas......................................................................................................34 
 
Figura 6 – Frequência do consumo de vegetais pelos alunos da ECD depois 
das oficinas.....................................................................................................35 
 
Figura 7– Atividade com pintura da pirâmide alimentar..................................36 
 
Figura 8 – Atividade com massa de modelar..................................................36 
 
Figura 9 – Representação da pirâmide alimentar...........................................37 
 
Figura 10 – Preparação de alimentos decorados...........................................37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
ECD 
PNAE 
CE 
Escola Cosme e Damião 
Programa Nacional de Alimentação Escolar 
Ceará 
CEASA/PA Centrais de Abastecimento do Estado do Paraná 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................... 12 
 
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................14 
2.1 Objetivo Geral ..........................................................................................14 
 
2.2 Objetivos Específicos ................................................................................14 
3. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO 
ESCOLAR .........................................................................................................15 
 
3.1 Conceitos de alimentação saudável ............................................................15 
 
3.2 Importância e objetivos da educação alimentar ..........................................17 
 
3.3 Necessidades nutricionais na infância ............................................................18 
 
3.4 Características nutricionais e fisiológicas na criança de 7 a 8 anos ...........19 
 
3.5 Perfil do estado nutricional da criança brasileira .........................................20 
 
3.6 O consumo de alimentos industrializados ...................................................22 
 
4. UMA INTERVENÇÃO GASTRONÔMICA: OFICINAS DE EDUCAÇÃO 
ALIMENTAR NA ESCOLA COSME E DAMIÃO - BATURITÉ – CE ...............23 
4.1 A escola Cosme e Damião: Breves considerações ....................................23 
5. METODOLOGIA ...........................................................................................24 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................26 
6.1 A educação alimentar: Hábitos alimentares saudáveis ...............................26 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................36 
8. REFERÊNCIAS ........................................................................................................37 
9. APÊNDICES ..................................................................................................40 
 
 
 
12 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Atualmente tem sido notado uma grande inserção de produtos 
industrializados ou ate mesmo com níveis de lipídeos inadequados na refeição 
de crianças ofertados na merenda escolar, sendo assim: 
 
O presente trabalho foi realizado no período de agosto a dezembro do 
ano de 2013 e é resultado de uma pesquisa com 21 crianças com idades entre 
sete e oito anos estudantes da escola da rede particular de ensino Cosme e 
Damião no município de Baturité Ceará, tendo em vista a melhoria e a 
sensibilização dos mesmos sobre a merenda escolar saudável. 
Como nos mostra Philippi (2006, p.40) ‘’A alimentação saudável é 
entendida como aquilo que se bebe e se come, que proporciona bem estar, mas 
sem causar danos a saúde.’’ 
 O profissional de alimentação, principalmente o gastrônomo é de suma 
importância na melhoria da saúde alimentar da população e é também 
responsável pelo conhecimento que abrange desde uma alimentação saudável 
até o fato de deliciar-se com a comida e de sentir-se bem em estar saboreando 
um alimento atrativo ao paladar. 
Como nos fala Neto, Bezerra e Santos (2012), a gastronomia é como um 
instrumento que faz parte da mudança cultural, podendo provar que uma 
alimentação pode ter um excelente sabor, ótima qualidade e alto valor 
nutricional. 
Temos que ter em vista também que por conta da vida agitada diária 
deixamos de nos alimentar adequadamente, priorizando a praticidade de 
alimentos que muitas vezes apresentam baixo teor de nutrientes. 
Um exemplo disso é o lanche escolar que as crianças consomem 
diariamente, quando o trazem de casa geralmente são alimentos industrializados 
por conta da sua praticidade e fácil aquisição. Quando o consumo é feito na 
cantina das escolas, as opções são por muitas vezes, com alto teor de lipídios e 
poucos nutrientes como, por exemplo: salgados, refrigerantes e etc. 
13 
 
Alimentar-se bem é de suma importância para que o ser humano obtenha 
uma alta qualidade de vida. O Alimento é fonte de nutrientes que são 
necessários para o bom funcionamento do nosso organismo como um todo. 
Além de ser essencial para a existência dos seres vivos, o alimento 
também tem função de agregar, comunicar e celebrar. 
O ideal seria que às crianças levassem para a escola um lanche mais 
natural e nutritivo, porém como já foi citado anteriormente o mundo globalizado 
de hoje pouco permite que os pais disponibilizem esse tempo tão importante 
para dedicar-se à merenda escolar de seus filhos, em meio a tantas ofertas 
alimentícias mais práticas em disposição no mercado, como também com maior 
facilidade de acesso nas cantinas escolares. 
Sabemos da importância de uma consciência alimentar saudável desde a 
infância, onde estamos começando a descobrir o mundo e as nossas 
preferencias alimentares, é fator essencial incentivar o consumo de frutas, 
legumes e hortaliças nessa fase da vida. 
Portanto há pouco consumo de alimentos benéficos que são 
fundamentais aos seres humanos, principalmente nessa fase tão importante, 
que é marcada pelo desenvolvimento físico e psicológico da criança. 
Estando ciente desse problema o presente trabalho apresentará uma 
intervenção gastronômica feita por meio de oficinas lúdicas trabalhando a 
pirâmide alimentar e preparo de alimentos, pois se faz necessário que as 
crianças entendam a importância de alimentar-se bem em casa e na escola, 
depois das atividades é esperado que aconteça uma mudança de hábitos e se 
desenvolva nessas crianças o anseio por uma alimentação saborosa e saudável. 
As oficinas foram realizadas com alunos de sete e oito anos de idade, 
pois nessa idade há uma melhor firmação das preferencias alimentares, como 
afirma Sá (1978), nessa idade as crianças já estão mais independentes, 
podendo assim selecionar seus próprios alimentos. 
A escola pode influenciar nessas escolhas, estudantes de escolas 
particulares são mais vulneráveis ao consumo de alimentos pouco nutritivos, 
14 
 
devido os lanches vendidos nas cantinas das próprias escolas, diferentemente 
do que ocorre nas escolas públicas que já ofertam um lanche equilibrado 
nutricionalmente em suas cantinas pois possuem um programa voltado para 
essa área de nutrição na merenda escolar, o Programa Nacional de Alimentação 
Escolar (PNAE) que tem função de fornecer suporte ao fornecimento de 
alimentos balanceados nutricionalmente para os alunos matriculados nas 
escolas da rede publica, o PNAE é o programa nacional do governo criado para 
melhorar a qualidade nutricional das refeições oferecidas nas cantinas de 
escolas públicas do país. 
2. JUSTIFICATIVA: 
2.1 Objetivo Geral: 
 
Deste modo o presente trabalho tem como objetivo gera trabalhar junto aos 
alunos dessa escola privada de Baturité a educação alimentar e sensibiliza-los 
sobre a importância de uma alimentação rica em nutrientes e, sobretudo com 
baixo teor de gorduras. 
2.2 Objetivos Específicos: 
• Instruir as crianças sobre a importância da alimentação saudável através de 
atividades lúdicas; 
 
• Realizar oficinas de educação alimentar 
 
• Avaliar os resultados obtidos após as atividades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
3. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO 
ESCOLAR 
 
3.1 Conceitos de alimentação saudável. 
 “A alimentação saudável é entendida como aquilo que se bebe e se 
come, que proporciona bem estar, mas sem causar danos à saúde.” (PHILIPPI, 
2003, p. 39) 
A alimentação está relacionada com a produção de alimento, a 
disponibilidade, o igual acesso a alimentos pela população e a 
capacidade de saciar a fome dos indivíduos. Já a nutrição está 
relacionada à escolha por alimentos saudáveis, ao preparo adequado, 
para preservar as características nutricionais e as condições de saúde, 
higiene e vida para melhor garantir a utilização dos alimentos em 
termos biológicos e sociais. Então, nutrir vai além de alimentar. 
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2007, p. 76) 
De acordo com Sichieri (2000), do ponto de vista da alimentação 
saudável, sugere-se que as recomendações devem basear-seem alimentos 
mais do que em nutrientes. 
Segundo o Ministério da Saúde (2005, p.2.), alimentação saudável deve 
ser baseada em todos os componentes dos alimentos, como cor, gosto, forma, 
aroma e textura e todos eles precisam ser considerados na abordagem 
nutricional. 
Somente uma alimentação adequada em termos quantitativos e 
qualitativos pode fornecer esses nutrientes. Por outro lado, o consumo 
inadequado de alimentos pode trazer danos para a saúde das pessoas. 
........................................................................................................... 
 O consumo de alimentos com alta quantidade de gordura, açúcar e sal 
(seja por quantidades erradas adicionadas no preparo dos alimentos ou 
pela frequência de consumo de produtos industrializados que tenham 
alto teor de sal), pode causar muitos problemas a saúde, como 
obesidade, diabetes, carie dental, hipertensão (pressão alta), 
alterações ortopédicas (relativa aos ossos), aumento dos níveis de 
colesterol e triglicerídeos e doenças cardíacas. (RODRIGUES et al, 
2007, p. 19-20, grifo do autor.). 
 
Drutra, et al (2007), nos fala que alimentar-se bem significa suprir as 
exigências do copo, ou seja, não deixando abaixo e nem acima das 
16 
 
necessidades diárias de nutrientes para o organismo. Além de nutrientes, uma 
alimentação saudável envolve diferentes aspectos como valores culturais, 
sociais, afetivos e sensoriais. 
 
Segundo Murguero (2009, p.7.) “alimentação saudável deve ser baseada 
adequadamente em água, lipídeos, carboidratos, proteínas, vitaminas, fibras e 
minerais.” 
Os carboidratos são formados por meio da fotossíntese dos vegetais e 
compreendem cerca da metade do total de calorias ingeridas pelo ser 
humano, sendo eles compostos por, carbono, hidrogênio e oxigênio. 
........................................................................................................... 
As proteínas são as principais substancias com função construtora no 
organismo, bem como na reparação dos tecidos e na formação dos 
hormônios. (MENDONÇA, 2010, p. 107). 
De acordo com Machado (2009), as vitaminas e os minerais são 
micronutrientes pois aparecem em pequenas quantidades nos alimentos. Cada 
um desses nutriente possuem um papel diferente no organismos e desempenha 
varias funções no mesmo tornando a presença de todos esses nutrientes 
essenciais para o bom funcionamento do corpo. Podem ser definidos também 
como reguladores de processos bioquímicos que ocorrem no organismo. 
 “Lipídios são substancias orgânicas de aspecto untuoso e fazem parte 
dos tecidos animais e vegetais, dos quais são retiradas para a alimentação 
humana.” (MENDONÇA, 2010, p.61). 
Conforme o Ministério da educação (2007), as fibras são um tipo especial 
de carboidratos que não fornecem energias mas desempenha funções 
importantes no organismo. As fibras alimentares derivadas de plantas 
exclusivamente, possuem diferentes propriedades físicas, químicas e fisiológicas 
no corpo humano. Exercem sua função essencial que é de formar o bolo fecal e 
contribuem com a sua eliminação apenas no intestino passando pelo sistema 
digestório ainda intactas. 
 
A alimentação representa um papel importante durante toda a vida dos 
seres humanos. Durante esses ciclos da vida pode-se destacar a 
criança em idade escolar, na infância o metabolismo é mais intenso 
comparado a vida adulta (DANELON, M.A; DANELON, M; SILVA 2006, 
p.2). 
17 
 
 
3.2 Importância e objetivos da educação alimentar 
 
De acordo com o Ministério da Educação (2006, p.51), a educação 
nutricional é um conjunto de atividades de comunicação destinado a melhorar as 
práticas alimentares indesejáveis, com uma mudança de hábito alimentar. 
 
Muito se tem mostrado que a alimentação saudável tem grande 
impacto no desenvolvimento da criança, inclusive na ocorrência de 
doenças quando o mesmo for adulto. Na infância e a adolescência2 
constituem-se de um período em que a nutrição tem grande 
importância, não só devido às necessidades nutricionais estarem 
aumentadas em função do crescimento3 e desenvolvimento, mas 
também por compreenderem ciclos de vida em que ocorrem à 
produção e consolidação dos hábitos alimentares. (PERONDI, 2010, 
p.13) 
 
Ainda segundo o Ministério da educação (2006), alimentação é um tema 
presente em todos os ciclos da vida, é o alimento que proporciona vínculos 
psicológicos e de bem estar desde o nascimento até o envelhecimento, 
tornando-se de fundamental importância compreendermos como intercessões 
nutricionais podem contribuir para a a melhoria da saúde. 
 
A promoção da saúde no ambiente escolar está sendo tratada como 
um tema de grande importância por organismos nacionais e 
internacionais ligados às áreas de saúde e educação. O 
desenvolvimento de atividades promotoras da saúde tem papel 
fundamental para a expansão do tema na comunidade escolar e assim 
ganhar espaço no cenário mundial. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 
2007, p.82.) 
 
Aquino e Santos (2010), nos explicam que os comerciais de televisão 
contribuem oara a formação da cultura alimentar da população, tornando a 
importância da alimentação oferecidas nas escolas ainda mais significativa. 
 
Educar os jovens e provocar uma mudança social que valorize práticas 
saudáveis e desprestigie hábitos deletérios para a saúde é uma 
responsabilidade social. São os pais, os professores, os vizinhos, os 
proprietários de casas de comida, os idosos, entre outros, que poderão 
contribuir para uma nova dimensão do tempo, um novo olhar sobre as 
coisas pequenas mas saborosas, um recriar das tradições que 
recheiem o mundo de significado e favoreçam o progresso em vários 
domínios, nomeadamente do reaprender a estar à mesa, a partilhar 
com os outros, a ter capacidade crítica construtiva, a desempenhar 
uma cidadania activa. (LOUREIRO, 2004, p. 47(sic)) 
 
 
18 
 
Para Aquino e Santos (2010), os pais tem dificuldade em manter bons 
hábitos alimentares devido a diversos fatores como a rotina de trabalho, a falta 
de conhecimento e até mesmo por ceder a vontade dos filhos que desejam 
alimentos mais atrativos e menos saudáveis. 
 
 
3.3 Necessidades nutricionais na infância. 
Conforme Perondi (2010), os hábitos alimentares de uma criança refletem 
no crescimento e desenvolvimento da mesma em todos os aspectos. Conforme 
a mesma receba cuidados adequados na hora de alimentar-se porerá 
desenvolver-se com uma maior expectativa de vida na fase adulta. 
 
Como as crianças estão crescendo e desenvolvendo ossos, dentes, 
músculos e sangue, elas precisam de alimentos em proporção ao seu 
tamanho mais nutritivo do que os adultos. Elas podem estar em riscos 
de desnutrição quando tem diminuição de apetite por muito tempo, 
ingerem um numero limitado de alimentos ou diluem suas dietas 
significativamente com alimentos pobres em nutrientes. (ESCOTT-
STUMP; MAHAN, 2010, p.224) 
 
Segundo a associação médica brasileira e conselho federal de medicina 
(2011), a nutrição adequada durante a infância e adolescência é essencial para 
o crescimento adequado do organismo, o crescimento é o parâmetro básico para 
avaliar a saúde nutricional da criança. 
A sociedade brasileira de pediatria (2009, p.17.), comenta o 
desenvolvimento dos indivíduos afirmando que: “O processo de crescimento é 
complexo e multifatorial, englobando a composição genética do indivíduo e 
fatores hormonais, nutricionais e psicossociais.” 
 
 
 
 
 
Para o Ministério da educação (2006, p.24.): 
A infância é um período de grande desenvolvimento, marcada por 
gradual crescimento da criança, especialmente nos primeiros três anos 
19 
 
de vida e nos anos que antecipam a adolescência. Mais do que isso, é 
um período em que a criança se desenvolve psicologicamente, 
ocorrendo mudanças no comportamento e na sua personalidade. Essa 
fase da vida requer cuidados especiais, pois uma alimentação não 
saudável pode ocasionar consequências no desenvolvimento físico, 
mental econsequentemente na aprendizagem. 
Para Aquino e Santos (2010), a criança com um crescimento adequando 
deve se beneficiar além de uma alimentação adequada e completa, de lazeres e 
atividades físicas, horas de sono regulares e estímulos para a memoria. Uma 
alimentação correta ai fornecer boa parte do crescimento adequando da criança. 
O comportamento alimentar de uma criança reflete nos processos de 
crescimento e desenvolvimento em todos os aspectos. Com a devida 
atenção e cuidados pode-se promover uma maior expectativa do adulto 
futuro. (PERONDI, 2010, p.20). 
Para o Ministério da Saúde (2009), as praticas alimentares no começo da infância 
determinaram os hábitos alimentares futuros da criança. 
“A alimentação da criança precisa ser bem planejada para que não haja o 
risco de faltar qualquer nutriente”. (MACHADO, 2009, p.7). 
 
3.4 Características nutricionais e fisiológicas na criança de 7 a 8 anos 
Sá (1983), nos explica que essa é uma idade de intenso crescimento e 
por isso requer uma maior exigência nutricional. É uma idade marcada por 
adaptações entre o lar e a escola o que irá exigir uma alimentação mais 
saudável. 
Considerando as características biológicas, o escolar é a criança de 7 
anos de idade até a sua entrada na puberdade, pois a partir desse 
fenômeno ela será avaliada sob outro prisma, o da adolescência. 
Entretanto, a denominação de escolar no âmbito educacional pode 
estar caracterizada como a criança de 7 a 14 anos. (VITOLO, 2003, p. 
149) 
 
Para Machado, (2009), em geral, o crescimento é estável e lento durante 
os anos pré-escolar e escolar, mas pode ser irregular em algumas crianças, com 
períodos de não crescimento seguidos de estirões de crescimento. Esses 
padrões normalmente são paralelos a alterações similares no apetite e ingestão 
alimentar 
 
 
20 
 
 
Na idade escolar entre 7 e 11 anos, a criança já se torna consciente do 
valor dos alimentos e, recebendo na escola informações e 
conhecimentos básicos sobre nutrição, é capaz de corrigir erros 
alimentares adquiridos na fase anterior, tornando-se gradativamente 
responsável por sua saúde. (FALCÃO; et al , 1996 p. 65) 
 
Sá (1983), ressalta que o estado nutricional do escolar estará relacionado 
aos hábitos alimentares que a criança exercia nas fases anteriores da vida. 
O trato gastrointestinal está mais desenvolvido, e o volume gástrico é 
comparável ao do adulto. 
............................................................................................. 
 A inapetência comum do pré-escolar transforma-se em apetite voraz 
nessa fase, o qual deve estar compatível com o estilo de vida do 
escolar. (VITOLO, 2003, p.149) 
 
. 
“A composição corporal nas crianças de idades pré-escolar e escolar 
permanece relativamente constante.” (MACHADO, 2009, p.1). 
 
Hoje em dia a maioria dos escolares se alimenta de forma errada, 
preferindo alimentos industrializados, sendo ricos em gorduras, açúcar, 
corante, que prejudicam a saúde, o aprendizado e ate mesmo o 
desenvolvimento. A alimentação durante o período em que o escolar 
permanece na escola é de grande importância para garantir-lhe bem-
estar, ânimo, atenção e facilidade para aprender, além de contribuir 
para a manutenção de sua saúde e nutrição. (MURGUERO, 2009, p.7). 
 
3.5 Perfil do estado nutricional da criança brasileira 
Conforme Ferreira e Magalhaes (2007), o Brasil encontra grandes 
obstáculos para que a população alcance um nível ótimo de nutrição. E em 
decorrência da passagem da desnutrição para a obesidade tem-se feito 
necessário a reformulação urgente do setor alimentício a fim de responder as 
novas demandas alimentares do pais. 
 
No Brasil, tem sido detectada a progressão da transição nutricional, 
caracterizada pela redução na prevalência dos déficits nutricionais e 
ocorrência mais expressiva de sobrepeso e obesidade não só na 
população adulta, mas também em crianças e adolescentes. 
(TRICHES; GIUGLIANI, 2005, p.2) 
 
A sociedade brasileira de pediatria (2008), reforça essa ideia ao dizer que 
países em desenvolvimento como o Brasil passam por um período de mudanças 
21 
 
no perfil nutricional de seus habitantes, o índice de desnutrição reduziu porém, 
em contra partida, a obesidade está adquirindo proporções epidêmicas. 
 
Complementando, Ferreira e Magalhães (2006, p.71.) afirmam que: “Nas 
últimas décadas a população brasileira experimentou intensas transformações 
nas suas condições de vida, saúde e nutrição. Dentre as principais mudanças 
destaca-se a ascensão da obesidade.” 
 
Quanto a alimentação, o que podemos observar, desde as ultimas 
décadas, e uma diminuição no consumo dos alimentos característicos 
de cada região (frutas, verduras e legumes), aumento no consumo de 
alimentos com altas quantidades de açúcar simples, de gordura e de 
sal. Isso pode ter ocorrido por vários motivos, entre eles: a migração, 
ou seja, a mudança de um numero muito grande de pessoas do 
ambiente rural para a cidade, o aumento da variedade de produtos 
industrializados (que em sua maioria apresentam altas quantidades de 
açúcar, gorduras e sal) e o aumento das propagandas desse produtos. 
( MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2007, p.60, grifo do autor.) 
 
 
“A obesidade está presente nas diferentes faixas econômicas . no Brasil, 
principalmente nas faixas de classe mais alta.” (DE MELLO; LUFT; MEYER, 
2004, p.1). 
Estudos indicam que pelo menos um terço das crianças, no Brasil, é 
obesa, é que 75% destas se manteram obesas na idade adulta. Além 
dos perigos associados à obesidade, esta leva as crianças a terem 
limitações físicas. (MENDONÇA, 2010, p.82). 
 
 
Ainda para De Mello, Luft e Meyer (2004), a obesidade infantil representa 
grande risco para a saúde e se esse quadro se mantem por muito tempo 
maiores e mais precocemente aparecem os riscos. 
 
Segundo a Sociedade brasileira de pediatria (2008, p.21): 
 
[...] com o advento de melhores condições de moradia, com o aumento 
da escolaridade dos pais, do saneamento básico e da prevalência do 
tempo total de aleitamento materno e com o sucesso das campanhas 
de vacinação, houve redução dos agravos nutricionais na infância, em 
especial a desnutrição, porém se verificou aumento da prevalência de 
sobrepeso e obesidade, sem redução da prevalência de carências de 
micronutrientes, como deficiência de ferro. 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
3.6 O consumo de alimentos industrializados 
Segundo Mendonça, (2010), além dos fast-food, o que se observa 
também é a busca por alimentos industrializados, ricos em gorduras trans e/ou 
saturadas, açúcar e sódio, como biscoitos recheados, chips, refrigerantes, 
enlatados e embutidos entre outros. Alimentos que podem causar danos à saúde 
ocasionando doenças cardiovasculares e diabetes. 
 
O alimento produzido pelas redes fast-food, em geral, apresenta 
elevado teor de gordura e açúcares, o que é preocupante devido aos 
danos à saúde que essas substancias podem causar. (MENDONÇA, 
2010, p. 34, grifo do autor.). 
 
De acordo com Petrini (2009), o crescimento da industrialização, os 
preços acessíveis e a popularização dos restaurantes, acabaram por tornar a 
gastronomia cotidiana pouco usada, as cozinhas caseiras pouco frequentadas e 
essa evolução dos costumes acabaram por afastar das cozinhas todas as 
classes sociais. 
 
Ainda segundo Mendonça (2010), para uma alimentação saudável é 
necessário à redução de gorduras e açúcares e o aumento da ingestão de 
frutas, verduras, legumes, grãos integrais, leite e derivados. 
 
“Para muitos, cozinhar se tornou sobretudo o ato de aquecer comidas pré-
cozidas e congeladas.” (PETRINI, 2009, p.79) 
 
O brasileiro vem apresentando um declínio no consumo de arroz com 
feijão, em grande parte devido a inserção da mulher no mercado de 
trabalho e, consequentemente, ao tempo reduzido para o preparo dos 
alimentos, como é o caso desta leguminosa de alto teor nutricional, rica 
em ferro, proteína, zinco e fibras. (MENDONÇA, 2010,p. 73) 
 
Conforme Petrini (2009), o processo industrial na produção de alimentos 
não respeita a matéria-prima e as características originais do mesmo, pois se faz 
necessário ser construído em laboratório, consistências, aspectos e sabores. 
 
 
23 
 
 
4. UMA INTERVENÇÃO GASTRONÔMICA: OFICINAS DE EDUCAÇÃO 
ALIMENTAR NA ESCOLA COSME E DAMIÃO - BATURITÉ – CE 
4.1 A Escola Cosme e Damião: Breves considerações 
 
A escola de rede privada Cosme e Damião situa-se no centro de 
Baturité e desde 1990, ou seja, a vinte e três anos vem educando crianças 
e jovens da cidade. Sabemos que a escola juntamente com a família é 
formadora de opiniões e valores na formação das pessoas de uma 
comunidade. 
 A escola desempenha importante papel na formação dos hábitos 
alimentares, visto que é nesse ambiente que substancial proporção de 
crianças e adolescentes permanecem por expressivo período de tempo 
diário. (DANELON, M.A; DANELON, M; SILVA. 2006, p. 1). 
 
A Escola Cosme e Damião é uma das 8 (oito) instituições privadas de 
Baturité com ensino fundamental, já é bem consolidada no município e por 
estar a duas décadas atuando na educação das crianças região foi 
escolhida dentre as outras escolas para a realização desse trabalho de 
conclusão de curso. 
 
A escola como uma grande formadora de personalidade, e de opinião, 
tende a ser uma formadora de bons hábitos alimentares, e com isso 
seus alunos, também tem de saber e conhecer o que é ou não o 
correto ao se alimentar (AQUINO; SANTOS, 2010, p.13). 
 
“A educação deve ser permanente e não limitar-se às bases que 
podem ser aprendidas quando as crianças são pequenas.” (PETRINI, 2009, 
p.151). 
 
 
 
 
 
5. METODOLOGIA 
A metodologia utilizada para a obtenção de dados na realização desse 
trabalho de conclusão de curso foi feita a partir de questionários e oficinas de 
24 
 
educação alimentar realizada junto a crianças de sete e oito anos de idade 
estudantes da Escola Cosme e Damião (ECD) em Baturité-Ce. 
 
Através das oficinas buscou-se alerta-los sobre os riscos de uma má 
alimentação e foi incentivado o consumo de alimentos naturais como frutas e 
hortaliças, sempre ressaltando os benefícios da alimentação saudável e a 
função dos nutrientes decorrentes de uma boa alimentação para beneficio da 
saúde. As oficinas ocorreram em duas etapas: 
 
1) Aprendendo sobre a pirâmide alimentar : A primeira oficina envolveu a 
realização de atividades lúdicas e com o estudo da pirâmide alimentar para 
crianças do 2º ano do ensino fundamental alunos da ECD onde buscou-se 
sensibiliza-los da importância de uma alimentação saudável. Foi explicado para 
os alunos a importância da alimentação balanceada, a disposição dos alimentos 
na pirâmide e a importância dos mesmos serem consumidos na quantidade 
certa em sua dieta diária. Após a apresentação e o estudo da pirâmide foi aberto 
um tempo para o esclarecimento de possíveis duvidas e comentários dos 
alunos. 
 Em seguida foi realizada uma atividade em pintura da pirâmide alimentar, 
para que as crianças ilustrassem os alimentos com lápis de cor e posteriormente 
levassem para casa, visando que fosse colocado em prática o aprendizado 
obtido em sala. Posteriormente foi desenvolvida uma atividade lúdica com 
massa de modelar, nessa atividade foi pedido para que os alunos fizessem um 
alimento com base no que foi explicado na pirâmide alimentar, sobre o que 
devemos comer com mais frequência. 
2) Preparo de saladas decoradas: A segunda oficina visou à interação dos 
alunos no preparo de seus próprios lanches. Os alimentos utilizados para a 
elaboração dessa atividade foram vegetais como: cenoura, beterraba, repolho, 
alface, uva, maçã, tangerina, banana e abacaxi. O objetivo era que as crianças 
fizessem pratos criativos, com os alimentos ofertados. Foram mostradas 
gravuras feitas com alimentos formando animais, paisagens e personagens para 
que as crianças pudessem se inspirar e entender a atividade. Os alimentos 
foram preparados e higienizados minutos antes da oficina ser iniciada, cortou-se 
25 
 
os alimentos em diferente formas, retirou-se a casca da cenoura e a cortou-se 
em rodelas em rodelas, também retirou-se a casca da beterraba e a cortou-se 
em tiras e pequenos cubos, o repolho foi ralado e a alface cortada em tiras, a 
uva foi servida inteira, a maçã foi cortada em fatias e a tangerina apenas 
descascada e separada em partes individuais (gomos), a banana e o abacaxi 
foram cortados em rodelas. Todos esses alimentos foram separados 
adequadamente em um recipiente. 
 Antes que os alunos manipulassem os alimentos foi orientado aos 
mesmos que higienizassem as mãos para evitar contaminação por 
microrganismos patogênicos que são prejudiciais à saúde humana e foram 
entregues toucas descartáveis para evitar também possíveis contaminações. 
Foram distribuídos aos alunos pratos e garfos descartáveis, para que se 
aproximassem em dupla dos recipientes contendo os vegetais, escolhessem os 
que mais os agradavam e em seguida montassem pratos criativos com os 
alimentos. 
Depois de preparar as saladas decoradas, todos deveriam saborear a sua 
preparação. Essa atividade foi proposta para que as crianças, interagindo assim 
com os alimentos pudessem criar vinculo com a comida e incentivar o consumo 
de alimentos saudáveis diariamente, principalmente naqueles alunos que 
mostravam maior resistência em alimentar-se dessa forma. 
 Logo após essa atividade foi distribuído um questionário para que os 
alunos respondessem de acordo com as atividades realizadas nas oficinas, a 
satisfação que os mesmos obtiveram com os alimentos ofertados e as 
mudanças nos hábitos alimentares adquiridas ao logo da realização das 
atividades. 
 
 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
6.1 A educação alimentar: Hábitos alimentares saudáveis 
26 
 
A educação alimentar teve como objetivo a sensibilização dos alunos da 
ECD sobre a alimentação saudável e seus benefícios para a saúde e sobre os 
malefícios de uma alimentação pouco nutritiva 
Inicialmente foi apresentado às crianças a pirâmide alimentar (Figura 9) 
para que elas começassem a se familiarizar com o assunto e compreendessem 
melhor o conceito de alimentação saudável. Com o estudo da pirâmide alimentar 
pode-se mostrar aos alunos a disposição dos alimentos e a importância dos 
mesmos na dieta diária, cada um na porção recomendada. 
Os estudantes mostraram interesse e participaram relatando suas 
experiências com os alimentos ilustrados na pirâmide. A atividade com a 
pirâmide foi de suma importância pois assim as crianças desenvolveram a 
percepção da quantidade adequada de cada alimento bem como a sua 
importância na dieta, além disso, a pirâmide foi apresentada aos mesmos com 
colagens de alimentos recortados de revistas, como poderemos observar mais 
abaixo (na figura 9), o que a tornou ainda mais atrativa aos alunos, pela 
diferença na forma de apresentação, com alimentos coloridos e de cores 
vibrantes. 
De acordo com Mendonça (2010), a pirâmide alimentar é basicamente um 
guia para a alimentação saudável, onde é possível escolher os alimentos a 
serem consumidos, a quantidade ideal de nutrientes para uma dieta rica 
nutricionalmente e as calorias necessárias para manter um peso corporal 
adequado. 
Com o objetivo de favorecer o desenvolvimento dessa percepção de 
alimentação saudável nas crianças, foram realizadas várias atividades lúdicas 
como, por exemplo, pinturas (Figura 7) e modelagens (Figura 8) fazendo 
referência a importância de uma alimentação cotidiana saudável. Pode-se 
perceber o interesse das crianças nas atividades propostas, as mesmas 
pintaram e modelaram somente alimentos saudáveis. 
Com essa oficina podemos desenvolver a aproximação da criança com as 
frutas, ao brincar com as pinturas e a modelagem os alunos começaram a 
desenvolver a percepção de que aqueles alimentos apresentados eram 
benéficos à saúde. 
Comonos fala Fortuna (2000, p.9). 
 
27 
 
Uma aula ludicamente inspirada não é, necessariamente, aquela que 
ensina conteúdos com jogos, mas aquela em que as características do 
brincar estão presentes, influindo no modo de ensinar do professor, na 
seleção dos conteúdos, no papel do aluno. Nesta sala de aula convive-
se com a aleatoriedade, com o imponderável; o professor renuncia à 
centralização, à onisciência e ao controle onipotente e reconhece a 
importância de que o aluno tenha uma postura ativa nas situações de 
ensino, sendo sujeito de sua aprendizagem; a espontaneidade e a 
criatividade são constantemente estimuladas. 
 
De acordo com Pedroza (2005), as brincadeiras são uma forma de 
exercício da vivencia diária da criança, podendo fazer com que as mesmas 
tenham experiências com situações cotidianas, são fontes de conhecimento 
sobre o mundo e sobre si mesmas. 
 
Na segunda parte das oficinas, onde ocorreu a interação dos alunos com 
os alimentos (Figura 10) as crianças montaram seus próprios pratos de acordo 
com suas preferencias alimentares. Isso resultou na aproximação da criança 
com os vegetais, criando neles a vontade de saborear as preparações feitas por 
eles próprios. Muitos chegaram a fazer mais de um prato, foi um resultado 
satisfatório, pois as crianças aceitaram bem os alimentos oferecidos. 
 Podemos observar com essa oficina que ao interagir diretamente com o 
alimento a criança desenvolve afinidade com a preparação e consequentemente 
isso desperta na mesma o prazer e a curiosidade de saborear o que foi feito por 
ela própria, quebrando assim qualquer paradigma ou resistência que a criança 
teria inicialmente com o alimento. 
Como nos explica Mendonça (2010), os hábitos saudáveis devem ser 
uma decisão própria de cada ser humano, é papel do educador usar 
adequadamente seus conhecimentos para mostrar o que há de positivo na dieta 
saudável. 
 
Em seguida foi aplicado o questionário de satisfação onde obtivemos os 
seguintes resultados: 
 
28 
 
 
Figura 1 - Frequência alimentar dos alunos antes das oficinas. Fonte: Pesquisa direta, 
2013 
 
O primeiro gráfico mostra os alimentos frequentemente consumidos 
pelos alunos na merenda escolar antes das oficinas, podemos perceber ao 
analisar o gráfico que existe um grande consumo de bebidas UHT e alimentos 
industrializados, bem como frituras e outros alimentos calóricos e pouco 
consumo de frutas. Percebe-se que essas crianças não estão alimentando-se 
de maneira adequada, podendo vir a ter problemas com obesidade. Mendonça 
(2010, p.82) nos reporta que, uma das consequências mais alarmantes da vida 
moderna é a obesidade infantil.”. 
As frituras mostradas no gráfico são alimentos ricos em carboidrato e 
gotdura, como coxinhas e pastel, além de biscoitos recheados e cereais 
matinais que aparecem no gráfico e que são alimentos industrializados. 
Percebemos baixo consumo de frutas in natura e sucos, notou-se que pela falta 
de hábito, poucas crianças levavam frutas para a escola, tornando-se mais 
comuns o consumo de alimentos aos quais as crianças já estavam habituadas 
a consumirem em casa. 
O hábito de comer frutas tem que ser adquirido e incentivado pelos pais, 
responsáveis ou orientadores, é de suma importância o que as crianças 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Su
co
s 
d
e 
fr
u
ta
C
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s
B
o
lo
Frequência alimentar dos alunos antes das oficinas
Series2
Series1
29 
 
passem a consumirem cada vez mais frutas e hortaliças pois além de 
apresentarem poucas calorias, são ricas em nutrientes e é importante que o 
escolar saiba disso desde cedo. 
Por outro lado, depois das oficinas houve uma mudança significativa nos 
dados da pesquisa como mostra a Figura 2: 
 
 
 
Figura 2 - Frequência alimentar dos alunos depois das oficinas. Fonte: Pesquisa direta, 
2013 
 
 O gráfico mostra que após as oficinas de educação alimentar, os alunos 
apresentaram uma mudança na frequência alimentar da merenda escolar, 
podemos observar que houve um aumento do consumo de frutas e a redução 
do consumo de alimentos industrializados. 
Notou-se que os resultados satisfatórios depois das oficinas 
provavelmente foram decorrentes da educação alimentar repassada às 
crianças, com a aproximação dos alunos com os alimentos e o conhecimento 
sobre a importância de uma alimentação equilibrada, as frutas passaram a ser 
mais consumidas na alimentação escolar dos alunos, os mesmos passaram a 
0
1
2
3
4
5
6
7
Biscoitos
Recheados
Frutas Bebidas UHT Sucos de
frutas
Cereais
Matinais
Frequência alimentar dos alunos depois das 
oficinas
Frequência alimentar dos
alunos depois das oficinas
30 
 
pedir aos pais para levarem frutas para a escola. Sendo as mais consumidas: 
banana e uva. 
Mendonça (2010) nos explica que as uvas contém um composto 
chamado resveratrol que pode exercer vários benefícios no metabolismo do 
corpo humano, como por exemplo, efeitos antioxidantes, preservação do 
sistema imunológico e preservação do coração contra os efeitos das gorduras. 
Segundo a CEASA/PA (2012), a banana é rica em vitaminas do 
complexo B, vitamina C, além de ser uma excelente fonte de potássio. 
“Os vegetais, em particular as frutas, apresentam em sua constituição vários 
compostos com ação antioxidante, os quais incluem o ácido ascórbico, 
carotenóides e polifenóis.” (MELO et al, 2008, p.195). 
As hortaliças são um importante componente da dieta, sendo 
tradicionalmente servidas junto com um alimento protéico e um 
carboidrato. Elas fornecem não apenas variedade de cor etextura às 
refeições, mas também nutrientes importantes. As hortaliças têm pouca 
gordura e calorias, relativamente pouca proteína, mas são ricas em 
carboidratos e fibras e fornecem níveis significativos de micronutrientes 
à dieta. Além disso, elas possuem compostos funcionais, que 
beneficiam uma ou mais funções orgânicas, além da nutrição básica, 
contribuindo para melhorar o estado de saúde e bem-estar e/ou reduzir 
o risco de doenças. (CARVALHO et al, 2006, p.1). 
 
As Figuras 3 e 4 mostram os resultados obtidos através do questionário 
para avaliar o grau de satisfação dos alunos com relação aos alimentos e 
oficinas oferecidas. 
Na Figura 3 podemos perceber que as oficinas obtiveram total aprovação 
pelos alunos, isso mostra que as crianças realmente apreciaram e absorveram 
os conhecimentos adquiridos o que é de suma importância, pois como mostram 
os dados presentes na figura 3 conseguimos sensibiliza-los e repassar o 
conhecimento sobre alimentação saudável de forma agradável e promissora 
através das oficinas, essa forma de aprendizagem deve ser estimulada. 
Como nos mostra Melo, Teixeira ; Zandonadi (2010), os profissionais da 
aréa de alimentos devem repassar seus conhecimentos a fim de promover uma 
alimentação saudável, agradável e equilibrada, melhorando assim a qualidade 
de vida. 
31 
 
 
Figura 3 – Aceitabilidade das oficinas pelos alunos da ECD. (Fonte: Pesquisa direta, 2013). 
 
A Figura 4 nos mostra a satisfação dos alunos diante dos alimentos 
oferecidos nas oficinas, podemos observar que não houve aprovação total como 
na figura 3, porém isso se deve ao fato de que algumas crianças ainda se 
mostraram relutantes em consumir os vegetais, por falta de hábito. 
Em nenhum momento foi imposto que as crianças relutantes provassem 
os alimentos, pelo contrario, foi instruído que os escolares escolhessem e 
preparassem os pratos de acordo com seus preferencias pessoais. Sendo 
assim, os alunos que afirmaram não gostar dos alimentos ofertados, foram os 
que se mostraram relutantes em provar os alimentos. 
 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Alunos que
aprovaram as
oficinas
Alunos que não
aprovaram as
oficinas
Aceitabilidade das oficinas
Series1
32 
 
 
Figura4 – Aceitabilidade dos alunos da ECD com relação aos alimentos oferecidos 
nas oficinas. (Fonte: Pesquisa direta, 2013). 
As Figuras 5 e 6 representam o consumo de vegetais pelos alunos antes 
e depois das oficinas. Com base no questionário respondido pelos escolares 
podemos observar que poucas crianças consumiam vegetais na merenda 
escolar antes das oficinas como mostra a figura 5, o gráfico apresenta um baixo 
consumo de vegetais pelas crianças, provavelmente devido o fato do pouco 
incentivo ou da falta de hábito. 
 
Figura 5- Frequência do consumo de vegetais pelos alunos da ECD antes das oficinas. 
(Fonte: Pesquisa direta, 2013). 
 
Alunos que aprovaram os
alimentos oferecidos
Alunos que não
aprovaram os alimentos
oferecidos
0
2
4
6
8
10
12
14
Consumiam Não consumiam
Consumo de vegetais antes das 
oficinas
Consumo de vegetais
pelos alunos antes das
oficinas
33 
 
Por outro lado, na Figura 6, notamos a diferença nos resultados obtidos 
através do questionário, percebe-se que depois das oficinas houve um aumento 
do número de alunos que passaram a consumir vegetais na merenda escolar, 
isso se deve tanto ao fato das educações alimentares oferecidas na primeira 
oficina, como também a aprovação positiva das oficinas pelos alunos de forma 
que conseguimos sensibiliza-los sobre o consumo de alimentos mais saudáveis, 
fazendo despertar nos mesmos o desejo por esses alimentos. 
 
Figura 6 – Frequência do consumo de vegetais pelos alunos da ECD depois das oficinas. 
(Fonte: Pesquisa direta, 2013). 
 
 
 
 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Consumiram Não consumiram
Consumo de vegetais depois das 
oficinas
Consumo de vegetais
pelos alunos depois das
oficinas
34 
 
 
Figura 7 - Atividade com pintura da pirâmide alimentar com alunos da ECD. 
(Fonte: Autora, pesquisa direta, 2013). 
 
 
 
Figura 8 - Atividade com massa de modelar com alunos da ECD. (Fonte: Autora, pesquisa 
direta, 2013). 
 
 
35 
 
 
Figura 9 - Representação da pirâmide alimentar para os alunos da ECD. (Fonte: Autora, 
pesquisa direta, 2013). 
 
 
 
Figura 10 - Preparação de alimentos decorados com alunos da ECD, na figura, uvas, maçã, 
banana e tangerina. (Fonte: Autora, pesquisa direta, 2013). 
 
 
 
 
 
 
36 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através dos resultados obtidos podemos concluir que houve uma 
mudança nos hábitos alimentares das crianças depois das oficinas e da 
educação alimentar, os alunos passaram a consumir frutas em maior quantidade 
depois das oficinas, levando para a merenda escolar frutas e sucos naturais. 
Dentre as frutas mais aceitas pelos escolares destacamos a banana e a uva. 
Sabemos que esses resultados ainda estão longe do ideal, pois o 
consumo de alimentos industrializados e calóricos pelos estudantes foi reduzido, 
porém ainda aparece em números representantes nos resultados. 
 
É preciso que os pais e educadores se unam a fim de incentivar 
diariamente a alimentação saudável a fim de que se torne um hábito o consumo 
de alimentos ricos em nutrientes necessários para a dieta diária das crianças na 
merenda escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
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8º ed, São Paulo, Atheneu Editora, [2001?], p.273. 
PEDROZA, Regina. Aprendizagem e subjetividade: uma construção a partir 
do brincar (2005), p. 62. 
 
PERONDI, Byanca. A influencia da alimentação saudável no desempenho 
escolar, 2010, p. 13- 20. 
PETRINI, Carlo. Slow Food: Princípios da nova gastronomia, São Paulo, Ed. 
Senac, 2009, p.68. 
PHILIPPI, S.T. (2003) Nutrição e técnica dietética. 2ºed. São Paulo, Manole, 
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RODRIGUES, Maria de Lourdes et al. Alimentação e nutrição no Brasil. 
Brasília, 2007, p. 19 – 20. 
39 
 
TRICHES, R.M. GIUGLIANI, E.R. Obesidade, práticas alimentares e 
conhecimentos de nutrição em escolares, 2005, p.2. 
 
VITOLO, Marcia Regina. Nutrição: Da gestação à adolescência. Reichmann & 
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CEASA/PA (Centrais de Abastecimento do Estado do Paraná) Disponível em: 
<http://www.ceasa.pa.gov.br/>. Acesso em 06 jan 2014 
IBGE (Institudo brasileiro de geografia e estatística) Disponível em: 
<http://www.ibge.gov.br/home/default.php> . Acesso em: 23 out. 2013. 
FNDE (Fundo nacional de desenvolvimento da educação). PNAE. Disponível 
em: <http://www.fnde.gov.br/>. Acesso em: 25 ago. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 Apêndice A - Questionário de avaliação das oficinas 
 
 Questionário de aceitabilidade 
Nome: _________________________________ Idade __ F () M () 
Quantas refeições faz ao dia: ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 
O que normalmente você lancha na escola: 
_____________________________________________________________Antes das oficinas você comia frutas, legumes e verduras diariamente na escola: 
( ) Sim Não ( ) 
Depois das oficinas você passou a comer frutas, legumes e verduras com mais 
frequência na escola? 
( ) Sim ( ) Não 
Você gostou das oficinas? 
 
 
Você gostou dos alimentos ofertados? 
 
 
Quais alimentos você mais gostou e passou a levar para a merenda escolar? 
_________________________ 
 
41 
 
Apêndice B - Fotos das oficinas de educação alimentar. 
 
 
 
 
Preparação com alimentos feita por aluno da ECD em Baturité-Ce (Foto da autora) 
 
 
 
 Aluno da ECD comendo uma tangerina em uma preparação montada por ele 
mesmo. (Foto da autora) 
 
 
 
Oficina de educação alimentar com alunos da ECD em Baturité – CE (Foto da autora). 
42 
 
 
Apêndice C - Termo de consentimento livre e esclarecido 
 
 INTERVENÇÃO GASTRONOMICA: OFINAS DE 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA ESTUDANTES DE UMA ESCOLA 
PRIVADA NA CIDADE DE BATURITÉ-CE 
 
TERMO DE CONSETIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
A pesquisa INTERVENÇÃO GASTRONOMICA: OFINAS DE 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA ESTUDANTES DE UMA ESCOLA 
PRIVADA NA CIDADE DE BATURITÉ-CE pretende desenvolver oficinas 
gastronômicas com o objetivo de sensibilizar as crianças sobre hábitos alimentares 
saudáveis. Acreditamos que ela seja importante para incentivará o consumo de 
alimentos benéficos para a saúde dos alunos. Sua realização será feita com duas 
oficinas lúdicas onde na primeira será estuda a pirâmide alimentar e a importância 
do consumo de alimentos saudáveis, a segunda oficina visará o interação dos 
alunos com os alimentos, onde eles montarão seus lanches com frutas e 
hortaliças. Os alimentos em questão, não causam alergias ou prejudicam a saúde. 
Depois será aplicado um questionário para recolher os dados sobre a aceitação 
que os alimentos obtiveram pelas crianças. Durante todo o período da pesquisa 
você tem o direito de tirar qualquer dúvida ou pedir qualquer outro esclarecimento, 
bastando para isso entrar em contato, com o pesquisador ou com a escola. Você 
tem garantido o seu direito de não aceitar participar ou de retirar sua permissão, a 
qualquer momento, sem nenhum tipo de prejuízo ou retaliação, pela sua decisão. 
As informações desta pesquisa serão confidencias, e serão divulgadas apenas em 
eventos ou publicações científicas. Garante-se que a pesquisa não trará prejuízos 
à saúde dos participantes. Todos os participantes receberão esclarecimento 
acerca da pesquisa, não haverá despesas financeiras com qualquer procedimento. 
Este Termo será elaborado em 02 (duas) vias, sendo uma para o participante da 
pesquisa e outra para o arquivo do pesquisado. Para a sua autorização, caso 
aceite que seu filho participe voluntariamente das oficinas assine o Termo de 
43 
 
Consentimento Livre e Esclarecido abaixo. Essa pesquisa será desenvolvida por 
Ana Catarina Rodrigues Maciel, aluna do curso do curso Tecnologia em 
Gastronomia do Instituto Federal do Ceará Campus Baturité e terá a orientação da 
professora Patrícia Sobreira Holanda Costa. 
 
CONTATOS: 
Orientadora: Professora PATRÍCIA SOBREIRA HOLANDA COSTA 
Pesquisadora: Ana Catarina Rodrigues Maciel - Email: catarina-maciel@bol.com.br 
 
 
44 
 
 
 Pesquisa: INTERVENÇÃO GASTRONOMICA: 
OFINAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA ESTUDANTES DE UMA 
ESCOLA PRIVADA NA CIDADE DE BATURITÉ-CE 
 
 
Eu,____________________________________________________
_____, responsável pelo aluno (a) 
_______________________________________, concordo com a sua 
participação na pesquisa INTERVENÇÃO GASTRONOMICA: OFINAS DE 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA ESTUDANTES DE UMA ESCOLA 
PRIVADA NA CIDADE DE BATURITÉ-CE, de forma livre e esclarecida. 
 
 
Baturité, CE___ de ______________de 2013. 
 
 
_________________________ _________________________ 
 
 Assinatura do pesquisador Assinatura do participante

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