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RELATORIO CASEÍNA

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INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ 
CURSO LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
ROOSENILSON DIAS MUNIZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
COLA DE CASEÍNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ-AP 
2020
 
 
 
 
INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ 
CURSO LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
ROOSENILSON DIAS MUNIZ 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
COLA DE CASEÍNA 
 
 
 
Trabalho apresentado na disciplina de Bioquímica 
Experimental do 8º semestre do curso de Licenciatura 
em Química do Instituto Federal do Amapá - Campus 
Macapá, como requisito final para avaliação, sob 
orientação da professora Esp.. Natália Eduarda da 
Silva. 
 
 
 
 
 
MACAPÁ-AP 
2020
 
 
 
 
Sumário 
 
Resumo 1 
1 INTRODUÇÃO 2 
1.1 Objetivo Geral 2 
1.2 22 
2 Material e métodos 2 
3 Resultados e discussão 3 
4 Conclusão 5 
5 Referências Bibliográficas 5 
 
 
 
 
 
RESUMO 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: COLA DE CASEÍNA 
COMPONENTE: ROOSENILSON DIAS MUNIZ 
 
 
Palavras-chave: caseína, proteína, leite, materiais, alternativos. 
 
 
Na prática experimental realizada foi produzido uma cola através da caseína, uma proteína 
extraída do leite da vaca, extraída de leite comercial integral UHT. A caseína, proteína 
fosfoproteica, principal proteína do leite e de maior concentração correspondendo a 80% do 
total de nutrientes. A prática foi realizada utilizando soluções ácidas e básica para provocar 
a separação da proteína e posterior precipitação para em seguida ser realizado a separação 
dos componentes através de filtração simples. Devido ao período pandêmico que o país se 
encontra o procedimento foi realizado em casa com a utilização de materiais alternativos. 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
A caseína é uma proteína fosfproteica composta por aminoácidos essenciais (aqueles 
que o organismo não consegue produzir) que compõe cerca de 80% dos nutrientes do leite 
da vaca, muito utilizada na indústria alimentícia na produção de derivados do leite. Além do 
seu uso em gêneros alimentícios utiliza-se bastante na produção de galalite (um tipo de 
plástico), colas, materiais adesivos e papel couche, no processo de clarificação do vinho, na 
fabricação de alimentos e produtos farmacêuticos e na fixação de corantes brancos. 
A caseína não sofre desnaturação (processo no qual moléculas biológicas perdem suas 
funções, devido a alguma mudança no meio, seja em altas temperaturas, variações de PH, 
entre outras) com a variação de temperatura, porém sofre alterações em sua estrutura espacial 
quando exposta a meios ácidos causando o rompimento das interações responsáveis pela sua 
configuração original e, por se apresentar na forma de um sal de cálcio apresenta uma boa 
solubilidade em água. 
A caseína, polímero natural, representa uma pequena, porém importante parcela dos 
polímeros naturais usados para a produção de adesivos à base de água. Quando a precipitação 
da caseína tem por objetivo a produção de alimentos, como o queijo por exemplo, são 
utilizados microrganismos que produzem ácido lático, a partir da lactose. 
Ao se provocar a redução do pH (utilizando ácido cítrico) do leite provoca-se a perca 
de cálcio na forma de fosfato de cálcio que é eliminado no soro. (Ferreira et al, 1997, p. 33 
apud Sousa et al, 2017.). Esta redução de pH provoca a perda do cálcio, na forma de fosfato 
de cálcio, que é eliminado no soro. A adição de bicarbonato de sódio leva à formação do 
caseinato de sódio, que tem propriedades adesivas, além de eliminar resíduos do ácido. 
1.1 Objetivo Geral 
Separar as proteínas do leite. 
1.2 Objetivos Específicos 
Preparar uma cola natural utilizando como matéria prima a proteína do leite. 
Aplicar a cola de caseína verificando a sua usualidade. 
2 MATERIAL E MÉTODOS 
Materiais utilizados na separação da caseína do leite (integral UHT) e produção da 
cola natural: 
 
 
3 
 
Tabela 1 – demonstrativo de materiais recomendados e materais alternativos utilizados no preparo da 
cola natural de caseína 
Equipamentos recomendados Equipamentos alternativos utilizados 
2 béqueres de 200 mL 1 copo de condimento e 1 copo medida 
1 Peneira 1 Crivo de plástico 
1 Provetas de 50 mL 2 Seringas de 20 mL 
Pedaço de pano de cerca de 30 cm 30 cm Folha de papel toalha 
Bastão de vidro Colher de chá 
Funil de vidro Funil de plástico 
Filtro de papel Filtro para café reutilizável 
Espátula Faca de plástico 
Vidro de relógio Pires de vidro 
Fonte: acadêmico pesquisador/2020. 
Os reagentes utilizados foram: 1 g de bicarbonato de sódio (NaHCO3), 125 mL de 
leite integral UHT, suco de 1 limão (cerca de 20 mL) 
No processo de coleta da caseína do leite utilizou-se o suco de 1 limão (ácido cítrico), 
aproximadamente 20 mL, e adicionou-se num copo medida com 125 mL de leite, em 
temperatura ambiente, mantendo sob agitação com o uso da espátula por 3 minutos até que 
fosse observado a presença de pontos sólidos nas paredes do recipiente. Após esse 
procedimento realizou-se um processo de filtração simples para separar a caseína do soro do 
leite, processo realizado em pequenas quantidades e sempre retirando a caseína coletada no 
papel filtro e depositando-a num vidro de relógio. 
Para auxiliar na retirada da umidade da caseína colocou-se o filtrado em cima de papel 
toalha para que assim fosse absorvido a umidade. 
Após o papel toalha ter retirado a umidade colocou-se a caseína em um béquer (copo 
de condimentos – limpo e seco) e foram adicionados cerca de 1 grama de bicarbonato de 
sódio e misturando-se bem as duas substâncias até que foi obtido uma mistura homogênea, 
acrescentando-se em seguida cerca de 15 mL de água e agitando até que a massa fosse toda 
diluída. 
Após esse processo foram realizados testes de colagem com o produto obtido em 
pequenos pedaços de madeira e papel. 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Ao se adicionar o suco de limão no leite provoca-se uma redução no pH da solução 
induzindo ao fostato de cálcio ser eliminado no soro estimulando assim a coagulação do leite 
e sendo visualizado a formação de pequenos sólidos na parede do recipiente que continha a 
solução. 
 
4 
 
Ao se adicionar o ácido cítrico ao leite e após separação por filtração simples e 
obtenção da caseína adicionou-se bicarbonato de sódio (NaHCO3) obtendo-se a formação de 
caseínato de sódio – além de gás carbônico e água, eliminando assim, a acidez (do limão) e 
adquirindo propriedades adesivas, representa-se tal reação balanceada da seguinte maneira: 
C6H8O7 + 3NaHCO3 → 3CO2 + 3H2O + Na3C6H5O7 
O teste da cola natural obtida foi realizado em triplicata com pedaços de madeira e 
papel e obteve-se o resultado expresso na tabela abaixo. 
Tabela 2 – demonstrativo do teste de colagem da cola natural de caseína 
Materiais testados Resultado 
 Teste 1 Teste 2 Teste 3 
Madeira com madeira 1 1 1 
Madeira com papel 2 2 2 
Papel com papel 3 3 3 
Legenda: 1 – não satisfatório; 2 – pouco satisfatório; 3 – muito satisfatório. 
Fonte: acadêmico pesquisador/2020. 
Do teste de colagem pode-se inferir que a cola de caseína apresentou resultados com 
maior significância quando utilizados materiais como papel, resultados pouco satisfatórios 
entre a madeira e o papel e não houve uma colagem satisfatória entre madeira e madeira. O 
tempo de exposição dos materiais foi de 15 minutos e todos foram submetidos ao mesmo 
tempo e a mesma temperatura de secagem – temperatura ambiente. 
A cola de caseína obtida do experimento, foi extraída do leite INTEGRAL UHT, que 
se mostrou ser não indicado para o sucesso da experiência em, visto o seu alto teor de gordura 
totais e saturadas – 8,0 g por cada 200 mL do produto – o que, no experimento em questão 
trata-se de 5 g de gordura equivalendo a 62,5% da amostra utilizada. 
 
Figura 1 - Rótulo da embalagem de leite utilizada - Fonte: arquivo pessoal 
 
5 
 
Durante a filtração observou-se que se trata de um processo lento e que a sua 
realização se utilizandopequenas quantidades da solução se mostrou mais eficiente do que 
utilizando o quantitativo total de solução. Recomenda-se, quando experimento realizado em 
laboratório, a filtração a vácuo por ser mais rápida e extrair uma maior quantidade de umidade 
da caseína precipitada. 
Durante o processo de obtenção da cola de caseína surgiram alguns questionamentos 
que puderam ser dirimidos com a observação do processo, como por exemplo qual a função 
do bicarbonato de sódio no experimento? Tal resposta pode ser dada quando se observou a 
reação de neutralização do ácido cítrico, indicando que o bicarbonato tem como principal 
função a neutralização do ácido e a formação de caseínato de sódio, substância que apresenta 
propriedades adesivas. 
Outro questionamento foi sobre a quantidade do volume de caseína obtido, visto que 
o teor de caseína no leite é de apenas 3%. A solução para este questionamento foi encontrada 
ao observar o artigo intitulado Estrutura e estabilidade das micelas de caseína do leite bovino 
onde descrevem que “o aumento de Ca2+ no leite diminui consideravelmente a capacidade 
da caseína em manter sua estrutura física, causando uma desestruturação micelar e 
consequente aumento da hidrofobicidade, o que determina maior agregação das micelas” 
(Philippe et al., 2003, apud BRASIL et al., 2017, p. 71-80). 
E por questionamento final a intenção era saber qual a quantidade de leite necessária 
para se produzir 500 kg de caseína. Os cálculos (demonstrados a seguir) sobre a solução 
desde questionamento mostram que seriam necessários 16.666,7 litros de leite. 
3𝑔𝑐𝑎𝑠𝑒í𝑛𝑎 100𝑔𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒
500.000𝑔𝑐𝑎𝑠𝑒í𝑛𝑎 𝑋𝑔𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒
 => 𝑋 = 16.666.666.7 𝑔 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒 
1𝐿𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒 1000𝑔𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒
𝑋𝐿𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒 16.666.666,7𝑔𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒
 => 𝑋 = 16.666,7 𝐿 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑒 
4 CONCLUSÃO 
 Após o término do experimento e análise dos resultados obtidos pode-se deduzir que 
a cola natural de caseína se apresenta como um produto natural eficiente quando os materiais 
envolvidos na colagem forem papéis e um produto de fácil obtenção, até mesmo com 
materiais alternativos e caseiros. 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL, Rafaella Belchior; NICOLAU, Edmar Soares; CABRAL, Jakeline Fernandes; 
SILVA, Marco Antônio Pereira da. Estrutura e estabilidade das micelas de caseína do 
leite bovino. Ciência Animal. Vol. 25. p. 71-80. 2015. Disponível em: < 
 
6 
 
http://www.uece.br/cienciaanimal/dmdocuments/artigo06_2015_2.pdf>. Acesso em : 25 set. 
2020. 
COSTA, Yanna Dias. Desnaturação. InfoEscola. Santa Catarina. Disponível em: 
<https://www.infoescola.com/bioquimica/desnaturacao/>. Acesso em: 25 set. 2020. 
FERREIRA, Luiz Henrique; RODRIGUES, Ana Maria G. Dias; HARTWIG, Dácio R; 
DERISSO, Cesar Roberto. Qualidade do leite e cola de caseína. Química Nova na Escola. 
Experiências Lácteas. São Paulo. n. 6. p. 32 e 33. nov 1997. Disponível em: 
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc06/exper2.pdf>. Acesso em: 25 set. 2020. 
FIRMINO, Carlina. Caseína: suplemento proteico favorece ganho muscular; veja 
quando tomar. Viva Bem. São Paulo. mar 2020. Seção Guia do Suplemento. Disponível 
em: <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/11/caseina-o-que-e-para-
que-serve-quando-e-como-tomar-o-suplemento.htm>. Acesso em: 25 set. 2020. 
SOUSA, C.S.; SILVA, C.P.; NASCIMENTO, R.C. Produção de cola ecológica a partir da 
caseína do leite: uma experiência com alunos da rede pública do município de Marabá- 
Pa. 15º SIMPEQUI. Manaus-Am. 2017. Disponível em: 
<http://www.abq.org.br/simpequi/2017/trabalhos/90/10758-22513.html>. Acesso em: 25 
set. 2020.

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