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Semiologia Nutricional-2017.1Rachel

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Avaliação clínico-nutricional 
do paciente hospitalizado 
e 
ambulatorial 
( Semiologia Nutricional) 
 
Nelzir Trindade Reis 
(LD em Nutrição Clínica) 
 
Reprodução autorizada, mencionando a fonte 
(nelzirtreis@gmail.com) 
 
 
 
Semiologia : relacionada ao estudo dos sinais e 
sintomas das patologias. A semiologia é muito 
importante para o diagnóstico da maioria das 
enfermidades. 
 
Sintoma: é toda a informação subjetiva descrita 
pelo paciente. Passível ou não pelo examinador. 
Corresponde, na maioria das vêzes, à percepção 
de uma alteração por parte do paciente. 
 
Anamnese ou história clínica: é a parte da 
semiologia que visa revelar, investigar e analisar 
os sintomas. 
• Toda avaliação clínico – 
nutricional inclui 
antropometria,exame físico, 
história médica/dietética/familiar 
 
 
Objetivos da Nutrição Clínica 
*prevenir ou curar os problemas 
patológicos relacionados 
diretamente ou indiretamente com 
a nutrição, bem como aliviar o 
sofrimento dos pacientes, 
melhorando sua qualidade de vida. 
*Para que o profissional não se 
afaste da sua missão é necessário a 
combinação da atitude humanística 
com a científica 
Estado Nutricional 
*Estado Nutricional: expressa o grau 
pelo qual as necessidades 
fisiológicas de nutrientes do 
indivíduo estão sendo supridas. 
*Pode ser influenciado pela: 
–diminuição ingestão alimentar 
–aumento do requerimento 
–alteração na utilização dos nutrientes 
 
 Estado Nutricional 
• Fatores que interferem Ingestão 
Alimentar: 
– F. econômico 
– Comportamento Alimentar 
– Doenças 
– Ambiente emocional 
– Padrão cultural 
– Absorção 
 Estado Nutricional 
• Fatores que interferem nas necessidades 
de nutrientes: 
– Stress fisiológico e Psicológico 
– Febre 
– Doença e Infecção 
– Crescimento 
– Manutenção Corpórea 
– Bem estar 
 Diagnóstico Nutricional 
• Tipos de avaliações: 
• Funcional 
• Global subjetiva 
• Objetiva ( antropometria, 
semiologia/avaliação clínico-nutricional e 
exames complementares). 
Avaliação Nutricional 
 Funcional 
• Desnutrição: 
– Temperatura corporal cai 
– redução da atividade física 
– GEB diminui (90-95% TMB) 
– 7-10 dias de privação = cérebro passa 
consumir corpos cetônicos e TG 
– proteólise reduzida 
– gliconeogênese contínua 
Avaliação Nutricional 
 Funcional 
• Proteólise 
– músculo esquelético 
– órgãos vitais (TGI, pulmões, coração, rins, fígado) 
• Jackson (1915) ratos em 7 dias de privação 
de alimentos, apresentaram redução: 
– 33% massa muscular corporal 
– 28% coração 
– 26% fígado 
– 31% pulmões 
– 5% cérebro 
Avaliação Nutricional 
 Funcional 
• Krieger (1921) autópsia em caquéticos 
comparados a vítimas de acidentes: 
– 39% perda ponderal 
– 34% decréscimo massa cardíaca 
– 42% decréscimo massa hepática 
– 36% decréscimo massa renal 
• Hospital do Gueto Varsóvia 
– perda 20% massa cardíaca 
– 46% massa hepática 
– 48% baço 
– 25% massa renal e 4% cérebro 
 
Avaliação Nutricional 
 Funcional 
• TUI et al. declínio força MMSS pacientes 
pós-operatório (perda de 50 a 150 g de 
N corporal pela urina 24 h). 
• Harvard Fitness Test : voluntários com 
função normal 
– após 24 semanas de privação 
• todos apresentaram função deficiente 
• dinamometria do pulso (força de aperto de 
mão) com queda de 28% na força 
 
Avaliação Nutricional 
 Funcional 
• Função pulmonar 
– Indivíduos submetidos 3 semanas subnutrição com 
perda de 40% do peso corporal 
• alts. enfisematosas no pulmão 
• aumento de tamanho dos espaços aéreos 
• fibras elásticas encurtadas, irregulares e em número 
menor 
• diminuição concentração surfactante 
– Pacientes crônicos com perda ponderal 29% 
• perda 43% massa muscular diafragmática 
Avaliação Nutricional 
Funcional 
• Função TGI: 
– Hospital Gueto Varsóvia- caquéticos tinham 
intestinos “papel fino”: 
• diminuição da espessura da parede gastrintestinal 
• atrofia da mucosa 
• atrofia muscular 
• degeneração celular 
– Minnesota: 
• diminuição HCl conforme a DEP progride 
• aumento da incidência úlceras gastrintestinais (estômago) 
– Má absorção: gordura, glicose, vit. B12, aumento 
perda fecal ácidos biliares 
Avaliação Nutricional 
Funcional 
• Função Cardíaca: 
– Kyger et al. diminuição contratibilidade 
cardíaca, do volume sistólico e do 
rendimento cardíaco com aumento 
pressão atrial 
• Função Hepática: 
– edema hepático 
– atrofia hepatócito 
– aumento enzimas gliconeogênicas 
– depuração prejudicada (função 
enzimática) 
Avaliação Nutricional 
 Funcional 
• Função Renal: 
– DEP: poliúria e nictúria - desidratação 
– diminuição excreção ácida na urina - 
acidose metabólica 
Avaliação Funcional 
• Prejuízo funcional na desnutrição: 
–alt. função imunológica 
– capacidade de realizar trabalho no 
ergômetro 
–alt. função cardíaca durante exercício 
máximo 
• Imunidade: 
–Teste hipersensibilidade cutânea tardia 
(HCT): resposta diminuída 
 
• Evidências: função muscular índice 
de mudança nutricional e prediz os 
riscos de complicações 
• Tolerância ao exercício (ergômetro) e 
mensuração função cardíaca: 
–prejudicada nos pacientes com 
alterações cardiorespiratórias e nos 
cuidados intensivos. 
 
 
Avaliação Funcional 
• Medida de força do aperto de mão (FAM): 
dinamômetro mecânico. 
• DAN (2001): trabalho realizado com 210 
pacientes: 
– Homens: 45,9 ± 8,9 kgf 
– Mulheres: 25,3 ± 5,9 kgf 
– FAM sofre influência do sexo, da idade (menor nos 
idosos) e está relacionada com a FAM anterior do 
paciente 
– FAM inferior a 85% do valor-padrão: prever 74% das 
complicações pós-operatórias 
Avaliação Global Subjetiva 
• Método alternativo 
• Baseada na história clínica e exame físico 
• Não inclui: antropometria e laboratorial 
• Identifica pacientes em risco de 
complicações 
• Avalia subjetivamente mudanças na 
ingestão de alimentos, na composição 
corporal e na função. 
• Baseada nas hipóteses: 
– restauração da ingestão alimentar reduz 
rapidam/ risco de má nutrição; 
– reserva nutricional ao ser estabelecida 
minimiza os riscos de complicações. 
Metodologia da AGS 
• História: Modificação 
– Peso 
• perda total nos últimos 6 meses em Kg e em % 
• troca nas últimas duas semanas em Kg 
– Consumo dietético 
• durante as últimas semanas 
• Variação do consumo inalterado até inanição 
– Sintomas gastrointestinais duração > 2 semanas 
• Variação: Nenhum; náuseas, vômitos, diarréia, anorexia. 
– Capacidade Funcional e nível de atividade 
• ótima, duração e disfunção, tipo (trabalhando, confinado ou 
deambulando) 
Metodologia da AGS 
• História: 
– Doença e sua relação com o requerimento 
nutricional -demanda metabólica básica do 
paciente no estado patológico (nenhum, 
stress baixo , moderado ou alto) 
• diagnóstico primário 
– Exame físico 
• perda de gordura subcutânea 
• desgaste muscular 
• presença de edema na região do tornozelo e 
sacral 
• presença de ascite 
Cada item classificado: Normal (0); Leve (1+); 
Moderado (2+) e grave (3+) 
• Classificação do paciente na AGS: 
–Bem nutrido (A) 
–Moderado ou suspeito de desnutrição 
(B) 
–Desnutrição severa (C) 
• Limitação: não detecta desnutrição 
protéica leve. 
 
Resumo das características AGS 
• AGS A (OTTERY, 1993) 
– Indivíduo sem perda de peso 
– recuperação recente de peso (sem retenção hídrica) 
– melhora da ingestãoalimentar 
– melhora dos sintomas digestivos/ anorexia 
• AGS B 
– Perda de peso entre 5 a 10% nos últimos 6 meses 
– Sem estabilização ou recuperação do peso nas 
últimas 2 semanas 
– Diminuição da ingestão 
– Perda moderada de tecido subcutâneo 
Resumo das características AGS 
• AGS C 
– Sinais óbvios de desnutrição 
• perda de tecido subcutâneo 
• presença de edema 
– Evidências claras de perda de peso 
significante 
• > 10% do peso habitual 
• referência de roupa larga 
– Modificações na capacidade funcional 
• diminuição das atividades físicas cotidianas 
 
• História: 
• -perda de peso em 6 meses:___ Kg % 
perda:___ 
• - mudança nas 2 últimas semanas: 
 aumentou ( ) diminuiu ( ) não mudou ( ) 
• - mudança na ingestão: 
não mudou ( ) mudou ( ) duração:__ 
semanas 
• Se mudou indicar o tipo: 
dieta branda ( ) dieta líquida completa 
( ) 
líquido hipocalórico ( ) inanição ( ) 
• Sintomas Gastrointestinais (persistindo + 2 
semanas) nenhum ( ) náuseas ( ) 
vômitos ( ) diarréia ( ) anorexia ( ) 
 
• Capacidade funcional: 
nenhuma( ) disfunção ( ) duração:___ 
trabalho sub ótimo ( ) deambulando ( ) 
confinado ao leito ( ) 
• Doença e relação requerimento 
nutricional 
diagnóstico primário: 
• Demanda metabólica: 
não stress ( ) baixo stress ( ) 
moderado stress ( ) alto stress ( ) 
 
 
Exame Físico: para cada item especificar 
 0:N 1:leve 2: moderado 3: grave 
• perda tecido subcutâneo 
(triceps,tórax)____ 
• desgaste muscular (quadriceps):___ 
• edema tornozelo:_____ 
• edema sacral:___ ascite:_____ 
 Classificação Av. Global Subjetiva 
Bem nutrido ( ) Desnutrido moderado ( ) 
Desnutrido severo ( ) 
Fonte: Gibson,1990. 
 
Avaliação Global Subjetiva 
• Desvantagens: 
– depende da experiência do observador 
– dificuldade de monitorizar a evolução do paciente 
por ausência de dados quantitativos 
• Vantagens: 
– Método útil avaliar pacientes hospitalares e 
domiciliares; 
– Identifica pacientes em risco nutricional 
 
determina não só o diagnóstico como 
o prognóstico 
• Objetivos da Avaliação 
Nutricional Objetiva 
 - Estimar razoàvelmente o 
Estado Nutricional; 
– Identificar os 
indivíduos em risco 
nutricional (déficit e 
excesso); 
– Prever os riscos de 
morbi-mortalidade 
relacionados à 
desnutrição 
Avaliação Clínico-nutricional 
• Identificar os sinais 
de deficiências 
nutricionais e 
alterações que 
corrobaram 
comprometimento do 
Estado Nutricional. 
 
• Observar evidência 
de perda de gordura 
e de massa muscular 
Situações de Risco Nutricional 
• recente perda ou ganho involuntário de 
peso; 
• cirurgia ou trauma recente; 
• presença de doenças crônicas; 
• náuseas, vômitos ou diarréia recorrentes; 
• abuso de drogas e álcool; 
• pacientes idosos e solitários; 
• dificuldades financeiras; 
• próteses dentárias mal adaptadas ou 
inflamação oral; 
Situações de Risco Nutricional 
• adesão às dietas da moda, 
presença de alergia alimentar ou 
mudanças recentes na dieta; 
• interação drogas x nutrientes 
(alteração ingestão alimentar: 
analgésicos, diuréticos, 
anticonvulsivantes, antibióticos, 
laxantes e drogas 
antineoplásicas,etc) 
Condições de risco nutricional 
• Ingestão e/ou absorção inadequada 
de nutrientes. 
• Utilização dos nutrientes prejudicada. 
• Perdas de nutrientes aumentadas. 
• Requerimento nutricional 
aumentado. 
SÍNTESE - RISCO NUTRICIONAL 
 Risco nutricional refere-se ao estado 
de baixa ingestão, perda ou 
metabolismo aumentado. Pode 
ocorrer lentamente, associado a 
doença crônica ou aporte 
insuficiente de nutrientes, ou 
rapidamente, em virtude de 
patologia aguda. 
 
 
 
Déficit nutricional 
 
balanço negativo 
 
perda função celular 
 
complicações clínicas 
 ABCDFs da Avaliação Nutricional 
Objetiva: 
–Anamnese/ história dietética 
–Antropometria 
–Bioquímica 
–Clínico-nutricional e Funcional 
–Dietética 
 
• Diagnóstico e Parecer nutricional 
objetivos e conduta dietoterápica. 
 
 
Anamnese ou história 
dietética 
• Conjunto de informações recolhidas sobre fatos 
de interesse nutricional relacionados à vida do 
paciente. 
 
• Parte essencial da avaliação nutricional por causa 
das informações fornecidas para conhecimento 
global, bem como pela influência que exerce no 
estabelecimento da relação paciente - 
nutricionista. 
 
• É um ato criativo, compartilhado pelo paciente ou 
por outros informantes e pelo nutricionista 
História Dietética: 
• Visa conhecer o 
padrão de 
ingestão alimentar 
do indivíduo. 
• Obtida através da 
história alimentar 
ou da contagem 
direta das calorias 
ingeridas. 
 
Importância da anamnese 
• Conhecer as 3 dimensões do espaço diagnóstico: 
– o paciente, a doença e as circunstâncias 
• Auxiliar na interpretação de exames físico e 
complementares 
• Avaliar a resposta a tratamentos pregressos 
• Obter relação adequada paciente - nutricionista 
• Contribuir para o tratamento 
• Métodos de Av. dietética 
– Método Retrospectivo 
• Recordatório de 24 horas 
• Registro alimentar de 5 a 7 dias (incluindo fim de 
semana) 
• Lista de frequência de consumo alimentar 
– Método Prospectivo 
• Registro do peso da refeição ingerida 
• Recordatório alimentar 
• Recordatório pelo telefone 
• Recordatório fotografia e vídeo 
• Análise porção duplicada 
• Observação direta (vídeo e pessoal treinado) 
Quantificar macro e micro nutrientes 
ingeridos 
História Dietética 
• Desafio: obter dados acurados 
• Requer paciência e perseverança 
• 1º Passo: 
– Coletar dados sobre a saúde geral do 
indivíduo, hábitos e padrões alimentares 
• Condições de moradia 
• Condições de adquirir os alimentos 
• Preparação e planejamento das refeições 
• Padrão usual da refeição 
• Consumo de lanches 
História dietética: 1º passo 
(cont.) 
• Lugares onde são consumidas as refeições 
• Gostos/ Aversões 
• Alergias 
• Previsão de restrição dietética 
• Uso de suplementos de vitaminas e/ou minerais 
• Modificação do paladar 
• Uso de drogas não prescritas 
• Mudanças ponderais 
• Hábitos intestinais 
• Nível de atividade física 
História Dietética: 2º passo 
• Fatores que afetam ingestão alimentar: 
– Fatores Internos 
• valores/crenças 
• necessidades sociais e biológicas 
 
– Fatores Externos 
• família 
• amigos 
• restaurantes 
Elementos para obtenção de uma história 
dietética ou anamnese adequada (adaptado de American 
Board of Internal medicine, Clinical competence in internal medicine. Am Intern Med 
1979; 90: 402-411). 
• Desenvolver o hábito de obter anamnese completa e reconhecer que 
existem situações nas quais não é recomendável tentar obtê-la; 
• Estabelecer afinidade e empatia com o paciente; comunicar-se de 
modo apropriado com base na etnia, cultura e nacionalidade e, 
adaptar-se àqueles que apresentam uma história desorganizada; 
• Possuir conhecimentos que permitam completa exploração de 
sintomas relacionados à moléstia ou avaliação de suas várias 
etiologias ; 
• Compreender os sintomas em termos de estrutura e função alteradas 
dos sistemas orgânicos, bem como saber diferenciá-los; 
• Abordar, organizar e registrar a anamnese de um modo lógico e 
abrangente; 
• Integrar os sintomas em uma hipótese diagnóstica, reconhecendo 
seus padrões; 
• Avaliar a fidedignidade da história obtida, separando a informação 
relevante da irrelevante; 
Limitações da anamnese decorrentes do 
paciente (adaptadode LOPEZ & MEDEIROS, 1999 ) 
• Deficiência na fonação; audição; observação e 
memória; 
• Diferenças de linguagem; falta de objetividade; 
• Depressão do estado de consciência, distúrbios 
mentais, sonolência, dor, dispnéia, e outros; 
• Concepções errôneas sobre sua doença e 
rejeição à mesma (simulação); 
• Instabilidade grave de sistema fisiológico 
principal; 
• Inibição e distração causadas pela presença de 
outras pessoas; 
• Falta de confiança na medicina e na nutrição; 
História Clínica 
• Mudança de peso: 
– recente 
–progressiva 
– voluntária 
• Alteração ingestão ou falta de 
algum grupo de alimento: 
– verificar dieta habitual 
– troca do padrão dietético (no, tipo de 
refeições e presença dos diferentes 
grupos de alimentos) 
 
• Suplemento Alimentar: 
– verificar consumo e dose 
 
• Capacidade de mastigação, deglutição 
e consumo da dieta: 
–mastiga e deglute ? 
– comprometimento dental ou oral 
–disfagia para sólido ou líquido ? 
História Clínica 
• Saciedade, desconforto e apetite: 
–apetite presente e igual ao período 
anterior patologia? 
– ingestão alimento causa ou 
acompanhada de dor? 
– consumo limitado pela dor, 
desconforto? difere sólido e líquido? 
• Vômitos: 
–presença atual e pregressa 
–dor abdominal aliviada pelo vômito 
 
• Mudança de hábito intestinal: 
– funcionamento atual 
–presença de diarréia (característica) ou 
constipação ou esteatorréia. 
• Mudanças neuromusculares: 
– formigamento ou dormência nas 
extremidades da boca 
– espasmos nas mãos 
• Sinais e sintomas de deficiências 
nutricionais. 
Ectoscopia 
• “É feita pela inspeção do indivíduo. Logo, 
se inicia no primeiro contato com o 
paciente. O aspecto geral do indivíduo, 
sua expressão facial, a maneira como fala 
e se movimenta, seu cheiro e outros 
dados obtidos durante esta inspeção 
fornecem informações valiosas a respeito 
do seu estado de saúde.” 
 
 
BARROS et al, 2004. 
Roteiro de Ectoscopia 
-Estado Geral do Paciente: 
* Serve para dar uma noção da gravidade da 
doença; 
* Classifica-se em estado geral bom, mau e 
regular; 
* É uma classificação subjetiva; 
 
- Nível de Consciëncia: 
* Coma, torpor, sonolência; 
BARROS et al, 2004. 
Controle de Peso 
Peso corporal 
• Composto por: 
– ossos 
– músculos 
– fluidos 
– tecido adiposo 
• Influenciado 
– hábitos alimentares 
– crescimento 
– estado reprodutivo 
– depósitos de gordura 
– envelhecimento 
– exercícios 
• Gordura corporal adequada 
– Mulheres: 20 a 27% do peso corpóreo 
– Homens: 12 a 15% do peso corpóreo 
 Processo digestivo 
 
 Ingestão de alimentos 
 resposta 
 
Necessidade Desejo 
 
 Fome Apetite 
 
( complexo de sensações provocadas ( estímulos visuais, 
pelo esgotamento das reservas de olfatórios e auditivos- 
nutrientes no organismo ) hipotálamo via 
 cortical; táteis, 
 gustativos e 
 enteroceptivos – através 
 das 
 vias infracorticais ) 
 
 
ÁREAS DO CONTROLE DO 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
 
Centro da fome – hipotálamo ventro 
lateral – estimula a ingestão alimentar 
( resposta ergotrópica) 
 
Centro da saciedade – hipotálamo ventro 
medial – envia processos inibitórios 
( resposta trofotrópica) 
Fatores que intervem na sensação de saciedade 
 
Apetite 
Alimentação 
 
Digestão conteúdo secreção ADE Hipergli- 
gástrica gástrico gástrica cemia 
 evacuado intestinal pós- 
 e gls. anexas prandial 
 
 secreção de 
 líquidos do 
 meio interno aumento de 
 Saciedade calor 
 
 
Teoria da regulação da 
ingestão de alimentos 
• Neural - digestiva ( impulso do traço 
digestivo) e neurostática ( impulso de fibras 
que inervam as céls. adiposas) 
 
• Física - termostática (ADE dos alimentos) 
 
• Química - padrão de Aminoácido( Aas no Sg ); 
lipostática ( metabólitos circulantes ); 
glicostática (disponibildade de glicose sg). 
Alimentos e Sensação de Saciedade 
• Consistência 
– Líquido: ev. gástrica mais rápida - < S.S. 
• Volume 
– Grandes volumes: > secr. suco gástrico - > distensão 
gástrica - < ev. - > S.S. 
• Exc. Gástrica 
– Alim/ que aumentam secreção com precedência de 
volume e consistência 
• aumenta conteúdo gástrico - diminui evacuação - > 
S.S. 
• Composição química x ev. gástrica 
– Glicídios > Protídios > Lipídios 
 
Alimentos e Sensação de Saciedade 
• Temperatura 
– mto quente: aumenta secr.- diminui evacuação 
– mto fria ou gelada: espasmo piloro - diminui início 
evacuação 
• Psicológico 
– “Stress” e tensão emocional na hora da refeição : 
• diminuição apetite 
• diminuição sg. altera digestão 
– estímulos sensoriais agradáveis: 
• > ação no centro da fome 
– estímulos sensoriais desagradáveis 
• < ação no centro da fome 
Alterações da fome e do apetite 
• Mecanismo regulador do SNC 
• contrações gástricas 
• perturbações dos hipotéticos receptores 
periféricos 
 
 
• hiperorexia 
• parorexia 
• anorexia 
Características gerais 
• Obesidade 
 - aumento do volume, 
nº e depósitos de 
gordura nas células 
adiposas 
 - obeso jovem = 
predomínio do 
aumento do nº de 
células adiposas 
 - obeso adulto = 
aumento do volume 
das células adiposas, 
sobrecarregadas de 
gordura 
• Magreza 
- diminuição de peso e 
volume corporal 
- diminuição de tecido 
adiposo e água 
- temperamento nervoso 
- enfraquecimento 
astênico 
- musculatura pouco 
desenvolvida 
Mudanças na celularidade adiposa com 
redução ponderal em indivíduos obesos 
 
 
 
 
 
1- 149Kg - 0,9g/cél. - 75 bilhões 
2- 103Kg - 0,6 g/cél - 75bilhões 
 3- 75 Kg - 0,2 g/cél - 75 bilhões 
Padrões de forma corporal feminina nas 
variedades de obesidade 
Obesidade Mórbida 
http://medicina.ccs.univ
ali.br 
Obesidade Mórbida 
http://medicina.ccs.univ
ali.br 
 Epidemia 
http://www.sopape.com.br/ 
http://www.sopape.com.br/ 
Neurose da Balança 
Dobra Cutânea Supra-ilíaca 
• Modo de realização: 
– A dobra deverá ser 
formada na linha média 
axilar; 
– Dedo indicador médio 
acima da crista ilíaca, na 
posição diagonal; 
– Seguindo a linha natural da 
pele no lado direito do 
indivíduo. 
 
Dobra Cutânea Sub-escapular 
• Modo de realização: 
– Marcar o local abaixo do ângulo 
inferior da escápula; 
– Levantar a pele 1 cm abaixo do 
ângulo inferior da escápula, que 
permita observar um ângulo de 
45o entre a dobra e a coluna 
vertebral; 
– Tal procedimento deve ser feito 
com braços e ombros relaxados. 
 
Dobra Cutânea Bicipital 
• Modo de realização: 
– Com a palma da mão voltada 
para fora, marcar o local 1 cm 
acima do local marcado para adobra triciptal; 
– Segurar a dobra verticalmente e 
realizar a medição. 
 
Dobra Cutânea Triciptal 
• Modo de realização: 
– No ponto médio estabelecido 
para a CB, separar levemente a 
prega do braço não dominante, 
desprendendo-a do tecido 
muscular; 
– O braço deve estar relaxado e 
solto ao lado do corpo. 
 
Circunferência do Braço 
• Representa a soma das áreas 
constituídas: 
– Tecidos ósseo; 
– Tecido muscular; 
– Tecido gorduroso do braço. 
• Modo de realização: 
– Braço flexionado em direção ao 
tórax, 90o; 
– Localizar e medir a distância entre o 
acrômio e o olécrano, marcando o 
ponto médio; 
– Solicitar o posicionamento de braço 
ao longo do corpo com a palma da 
mão voltada para a coxa, 
– Contornar o braço com a fita sem 
flexível, de forma ajustada e sem 
comprimir a pele ou deixar folga. 
Circunferência de Cintura 
• Modo de realização: 
– O paciente deve estar de pé; 
– Utilizar fita métrica não 
flexível; 
– Circundar o indivíduo na linha 
natural da cintura, na região 
mais estreita entre o tórax e o 
quadril; 
– Ponto médio entre a última 
costela e a crista ilíaca. 
– Leitura no momento da 
expiração. 
Circunferência de Quadril 
• Modo de realização: 
– A fita deve circundar o quadril na 
região de maior perímetro , entre 
o quadril e a coxa; 
– O indivíduo deve usar roupas 
finas; 
• Tanto a CC como a CQ devem 
contar com um segundo 
elemento no momento da 
medição para garantir que a 
fita tenha circundado todo o 
quadril e cintura de forma 
homogênea e horizontal. 
Classificação da obesidade 
• Fisiopatológica ( Van Itallie ) - psicológica, fisiológica e 
metabólica 
• Características anatômicas do tecido adiposo e sua 
distribuição -  nº adipócitos ( infância e puberdade ) ; hiper-
plásica ( início ou meados da infância ou adultos c/ + 75% do PT); 
hipertrófica ( vida adulta ou gestação ); andróide ( maçã ) e 
ginecóide ( pera ) 
• Fatores etiológicos - genético, neuro-endócrino, social-
econômico e psicológico, inatividade física, interferência 
hipotalâmica, iatrogenia e dietético 
• Idade de início da obesidade - 1ª manifestação na latência = 
gord.  rápido; 1ºano de vida = 2 x tamanho dos adipócitos; ob. 
infantil ( 4 e 11 a ) - progressiva e associada à hiperplasia ( maioria 
após término da puberdade e 1/3 dos adultos obesos tinham 
obesidade na infância ) 
interrelação de fats etiológicos 
  
armazenamento de excesso de energia 
  
gordura depositada no tec. adiposo 
  
 constante metabólica 
   
lipogênese lipólise 
controle hormonal e nervoso ( terminações 
simpáticas  adrenérgicas)  estimulação da 
hipófise 
 
 
 
Fernando Botero Fernando Botero 
Magreza 
• Corresponde a um estado de insuficiência que pode ser 
medido por características que dependem do grau de 
cronicidade e, seu diagnóstico implica na comparação de 
normas estatísticas de peso em função da altura e outros 
dados antropométricos 
• Considerada como dificuldade que o corpo apresenta em 
formar tecido adiposo 
• Traduz temperamento nervoso, enfraquecimento astênico 
e musculatura pouco desenvolvida 
• Repercussão da falta de peso no aparelho digestivo: 
– inapetência 
– diminuição capacidade gástrica 
– diminuição capacidade intestinal 
– alt. função peristáltica do estômago e do intestino 
Causas da deficiência de peso 
• Ingestão insuficiente de alimentos para as necessidades 
das atividades do indivíduo (quantitativa e 
qualitativamente) 
• Má absorção e utilização do alimento consumido 
• Má escolha dos alimentos consumidos 
• Doenças que aumentam a taxa metabólica 
– hipertireoidismo 
– tuberculose 
• Tensão psicológica ou emocional ou anormalidade 
psicológica (anorexia nervosa) 
Classificação segundo etiologia 
• A. Magreza primária 
– alimentar 
– psicogênica 
 
• B. Magreza secundária 
– por diversas patologias 
 
• C. Magreza constitucional 
– astênica 
– neuro-psiquica 
Abordagem do paciente com perda de peso 
• I- Apetite normal ou aumentado: 
– 1.Aumento da utilização calórica 
• hipertireoidismo 
• ansiedade 
• uso de medicamentos (anfetamina) 
– 2. Diminuição da absorção intestinal 
• hipermotilidade 
• sprue 
• insuf. pancreática 
• enteropatia 
– 3. Perda Anormal 
• Fístulas; diabetes; parasitas intestinais 
Abordagem do paciente com perda de peso 
• II- Apetite diminuído 
– 1. Psicológico 
• Depressão; anorexia nervosa 
– 2.Gastrointestinal 
• absorção diminuída; enteropatia; obstrução; enf. 
hepatobiliares 
– 3. Distúrbios sistêmicos 
• doenças malignas; infecções; uremia; doença 
cardiovascular; endócrino-metabólico (insuf. supra-
renal, hipercalcemia, hipocalemia) 
– 4. Intoxicações 
• Chumbo;álcool 
– 5.Alts. hematológicas 
• Mielofibrose; leucemia 
 
 
 Obesidade e Magreza 
 
 Desequilíbrio nutricional 
 
 aspectos qualitativos 
 e quantitativos ( L e G ) volume e 
 fracionamento 
 
Desnutrição proteíco - energética 
• OMS: “uma gama de condições patológicas com 
deficiência simultânea de proteínas e calorias, 
em variadas proporções, que preferencialmente 
acomete crianças de baixa idade, sendo 
comumente associada à infecções”. 
 
• CALDWELL et al. (1981): “é um estado mórbido 
secundário a uma deficiência ou excesso, 
relativo ou absoluto de um ou mais nutrientes 
essenciais, que se manifesta clinicamente ou é 
detectado pela avaliação nutricional”. 
Atrofia Muscular 
Desnutrição proteíco - energética 
• Gravidade da DEP: 
– perda ponderal ou retardo no crescimento até 
síndromes clínicas típicas, geralmente 
associadas à deficiência de minerais e 
vitaminas. 
• Desenvolvimento gradual em semanas ou 
meses: 
– permite série de adaptações metabólicas e de 
comportamento que resultam na diminuição 
da demanda de nutrientes levando ao 
equilíbrio nutricional compatível com a 
diminuição de nutrientes. 
Desnutrição proteíco - energética 
• Prevalência da DEP intra - hospitalar Brasil: 
50% (Inquérito Brasileiro de Av. 
Nutricional). 
• DEP: distúrbio de saúde de maior 
prevalência nos hospitais. 
• Pacientes de risco nutricional: crianças e 
idosos, doenças hipermetabólicas, capacidade 
digestiva ou absortiva reduzida, perdas de 
nutrientes por condições mórbidas não 
gastrointestinais, AIDS e transplante de medula 
óssea. 
Desnutrição 
• Estado de graus diferentes, de intensidade e 
manifestações clínicas variadas, produzidas por 
deficiente assimilação de quantidades adequadas 
de nutrientes. 
• 12 meses: cérebro com 80% peso definitivo 
término da multiplicação neuronal →
 amadurecimento 
• até 2 anos: 90% mielina depositada no S.N. 
• Requisitos para nutrição normal 
– Oferta de alimentos : aceitação; retenção 
gástrica; digestão e absorção; retenção dos PN; 
eliminação de escórias metabólicas; ambiente 
psicológico favorável 
• Desnutrição quanto à intensidade 
– 1º grau (leve): diminuição peso +/-25% média da 
idade (MI) 
– 2º grau (moderada): diminuição peso +/-25 a 40% MI 
– 3º grau (grave):diminuição peso maior que 40% MI 
• Formas Clínicas 
– Kwashiorkor (OMS) = distrofia pluricarencial 
hidropigênica (M. Carvalho) = má nutrição protéica 
(Marcondes) 
– Marasmo (OMS e Marcondes= distrofia simples com 
atrofia ou atrepsia (M. Carvalho) 
– Kwashiorkor-marasmático (OMS e Marcondes)=formas indeterminadas ou intermediárias (M. 
Carvalho) 
itens K M 
Perda 
Ponderal menos intensa mais intensa 
 há tec. subcutâneo (diminuição panículo 
 adiposo, há pregueam/ 
 longitudinal membros- 
 tronco- face. 
ativ.motora retardo motor 
estado humor péssimo mau humor 
psicológico apatia, indiferença choro persistente 
 tristeza irritabilidade 
 
alt. cabelo freqüentes menor intensidade 
esteatose intensa mínina 
• Marasmo 
– hipotrofia musc. (costelas salientes e abd. com movim/ 
peristálticos visíveis) 
– coração com volume diminuído (RX) 
– pulso fraco, lento: hipotenso 
– petéquias: púrpura caquética 
– fezes moles com muco: “Diarréia da Fome” 
 
Kwashiorkor 
lábios secos, ásperos, fendidos (queilose, queilite 
angular) 
língua vermelha com papilas hipertrofiadas: pálida, 
lisa e brilhante 
cabelos escassos, descorados, finos, secos, quebradiços, 
avermelhados ou castanho claro ou amarelo ( “espiga 
de milho”) 
Características comuns do K ou M 
 
Parada do crescimento e do 
desenvolvimento; 
tendência à hipotermia e à 
hipoglicemia; 
SMA; 
diminuição imunidade. 
Privação alimentar de energia e 
proteínas 
• Forma mais comum de inanição. 
– Caracterizada pela deficiência de calorias e proteínas. 
– Destaca-se também a deficiência de micronutrientes, contudo 
sem repercussão estabelecida no contexto geral da inanição. 
• Resposta metabólica: 
– Caracterizada por uma adaptação metabólica – 
hipometabolismo. 
– Diminuição no turnover de proteínas corporais totais em 
deficiência crônica ou severa. 
• Dependente: 
– Composição e duração da dieta de privação. 
– Complicada por ocorrências clínicas ou cirúrgicas. 
Atrofia muscular 
Sinais clínico - nutricionais que poderão ser 
encontrados na desnutrição 
• Cabelos secos e escassos; olhos opacos e esclera lembrando 
porcelana não-polida; lábios secos com rachaduras, descamações e 
cianose discreta; língua edemaciada, lisa, hiperemiada com 
impressões dentárias em sua margem inferior. 
• Pescoço fino, clavículas e costelas proeminentes e escápulas 
lembrando formação de asas; coluna vertebral, crista ilíaca e 
tuberosidades isquiáticas exuberantes com nádegas finas e braços e 
pernas lembrando bastões 
• Hipotrofia de mama; pregas cutâneas com diminuição de gordura 
subcutânea e tônus muscular fraco 
• Mãos e pés frios com sensação de dormência; unhas fracas e 
quebradiças; edema de MsIs frio, mole, indolor, com cacifo úmido, 
brilhante e com halo descorado na posição central 
• Diminuição ou ausência de reflexos tendinosos profundos e  da 
PA 
• À avaliação médica de ausculta e de palpação observa-se ainda: 
pulso regular, lento e com pequena amplitude; coração pequeno e 
bulhas cardíacas intensas; pouca espessura da parede torácica e 
pulmões lembrando hiperressonância, e outros. 
Alterações metabólicas e morfológicas no 
desnutrido sem estresse 
• Cardiovasculares - hipotrofia cardíaca; 
hipotensão e bradicardia 
• Renais - diminuição da capacidade de 
concentração e poliúria 
• Gastrointestinais - esvaziamento gástrico lento; 
flatulência e diarréia 
• Hematológicas - anemia e leucopenia 
• Imunológicas - depleção de células T e 
diminuição da capacidade de fagocitose pelos 
macrófagos 
• Fonte: LOPEZ & MEDEIROS. Semiologia médica, REVINTER, v.1, Cap 
2, 1999. 
Experimento Minnesota 
• Realizado na University of Minnesota entre 1944 e 1946 
por Keys e colaboradores. 
– 32 voluntários, homens jovens saudáveis. 
– Viver no Campus da Universidade. 
– Consumindo dieta 1600kcal/dia. 
– 2/3 do requerimento diário. 
• Resultados: 
– Perda de 23% do peso corporal. 
– Perda de 70% da gordura corporal. 
– Perda de 24% da massa protéica tecidual: 
• Denominada de massa tecidual ativa. 
• Correspondendo a 60% da perda de peso. 
– Perda de peso total subestimou a soma das perdas de gordura e tecido 
magro. 
– Ocorreu aumento do volume líquidos nos espaços extracelulares. 
“edema da fome”. 
Depleção de Ptna 
Normal Em adaptação 
Adaptado Estresse 
Atrofia Muscular 
Achados clínicos de deficiência 
nutricional específica 
• Vitaminas e Minerais 
 Vitaminas em excesso 
 Ação farmacológica 
 
 Agrava diversos estados patológicos 
 
 Dependência e síndromes de abstinência 
com interrupção abrupta na ingestão crônica 
 
Mascara sintomas de deficiências 
pré-existentes 
 
 
 Vitaminas em deficiência 
Sinais e sintomas 
de 
deficiência nutricional 
Deficiências de vitaminas 
e 
minerais 
• Ocorrem associados entre si ou com a 
DEP ( vit.B12, proteína, cálcio, 
ferro,zinco, etc. em indivíduos que 
não ingerem produtos de origem 
animal ) 
Vitamina A 
• Formação e 
manutenção do 
epitélio 
 
• Colabora na 
manutenção de 
ossos, pele e 
cabelo 
• Capacidade de 
adaptação visual 
no escuro 
• Formação da 
rodopsina ( visão 
roxa ) 
• Sistema 
imunológico 
 Vitamina A em excesso 
Sensibilidade óssea e 
das articulações. 
Queda de cabelo. 
 Pele seca e 
escamosa. 
 Gengivite. 
Hepatomegalia. 
 Hidrocefalia. 
 Ascite. 
Enxaqueca. 
Letargia 
Hipertensão 
intracraniana 
 Fadiga e sonolência. 
Anorexia. 
Náuseas. 
Hipertensão portal 
 Má-formação fetal c/ 
defeitos neurais 
Cirrose hepática 
 
 Vitamina A em deficiência 
• Queratomalácia 
• Hiperqueratose folicular 
• Secura generalizada pele ( xerose) e das 
conjuntivas 
• Inflamação conjuntival 
• Xeroftalmia 
• Mancha de Bitot 
• Fotofobia 
• Cegueira noturna 
Vitamina A – Mancha de Bitot 
Podem ter aspecto 
espumoso e não se 
umidificam facilmente. 
Pequenas 
elevações 
esbranquiçadas 
Spalton 1989 
Vitamina A – Úlcera Corneana 
Perda do epitélio 
corneano, com 
formação de 
úlcera em fase 
inicial. 
Conjuntiva ressecada e 
enrugada 
Spalton 1989 
Vitamina A - Ceratomalácia 
Ceratomalácia 
avançada, com 
córnea totalmente 
amolecida e opaca. 
Abscesso corneano 
perfurado com infecção 
secundária ocasionando 
uma endoftalmite. 
Spalton 1989 
 -Caroteno 
Antioxidante 
 
Ajuda a proteger contra certos tipos 
de câncer, catarata e doenças 
cardíacas 
 
Convertido no corpo a Vitamina A 
 
 ß -Caroteno em excesso 
 
Hipercarotenemia 
 
“20 -30 mg/dia Câncer do 
 pulmão em fumantes” 
 
 Vitamina D 
Ajuda na absorção de cálcio e 
metabolismo ósseo 
 
Ajuda a construir massa óssea e 
prevenir perda óssea 
 
Ajuda a manter os níveis sanguíneos 
de cálcio e fósforo 
 
 Vitamina D em excesso 
Dores de cabeça, astenia, náuseas e 
vômitos. 
 
Hipercalcemia, calcificação óssea 
excessiva. 
 
Calcificação nos rins e pulmões. 
 
Constipação 
 Vitamina D em deficiência 
Tetania 
Dor e hipotonia 
 muscular 
Alterações esqueléticas 
Rosário raquítico 
 Osteomalácia 
DPC – Raquitismo -Tetania 
SHILS 1999 
 Vitamina E 
Proteção das células contra alterações 
oxidativas 
Previne a peroxidação lipídica 
Antioxidante e ajuda a proteger 
contra certos tipos de câncer e 
doenças cardíacas 
Auxilia na absorção da vitamina A, 
evitando sua oxidação 
Necessária para o crescimento e o 
desenvolvimento normalVitamina E 
Acima de 800 mg/dia pode provocar 
alteração nos níveis de Vitamina K 
 
 
Deficiência anemia 
 
 
 Vitamina K em deficiência 
• Hematomas 
 
• Sangramento nasal ( epistaxe) 
 
• Petéquias e equimoses 
 
• Hemorragias 
Vitamina K em deficiência 
Doença 
hemorrágica do 
recém nascido 
com hemorragia 
em torno da 
genitália 
SHILS 1999 
 Niacina 
 
 
 
 
 
Coenzima na liberação de 
energia 
 dos carboidratos, gorduras 
e 
 proteínas 
 
 Niacina 
 
 
 Tratamento 
 
 
 Esquizofrenia Hipercolesteremia 
 ( > 3g/dia ) 
 
 Niacina em excesso 
 
 Liberação de histamina ( asma, úlcera ) 
 Hiperglicemia ( diabetes ) 
 Urato sérico ( gota e artrite aguda) 
 Estímulo da arritmia ( cardiopatias ) 
 Destruição de enzimas e necrose do 
tecido hepático ( hepatopatias ) 
 Doenças de pele 
 
 
 
 Niacina em deficiência 
• Mal-estar ; cefaléia e fadigabilidade fácil 
• Náuseas e diarréia 
• Glossite com atrofia de papilas e fissuras 
• Seborréia nasolabial 
• Escurecimento e descamação da pele em áreas 
expostas ao sol 
• Dermatose pelagróide 
• Desorientação e demência 
Pelagra 
SHILS 1999 
 Pelagra 
SHILS 1999 
 
 
 
 Biotina 
 
 
 Participa no metabolismo dos ácidos 
graxos e na utilização das vitaminas 
do Complexo B 
 
 Biotina em deficiência 
 
 
 Parestesias 
 Descamação fina da pele 
 Perda de cabelo 
 Sensibilidade das panturrilhas 
 Depressão 
Biotina em deficiência 
 
Estado carencial induzido por NPT 
isenta de biotina 
Alopécia 
Dermatite 
Conjuntivite 
SHILS 1999 
 Folato 
Coenzima para transferência de carbono simples-
purinas,timina,hemoglobina 
 
Crescimento e desenvolvimento 
 
Formação das células vermelhas do sangue 
 
Redução do risco de defeitos no tubo neural do 
feto 
 
Redução no risco de doenças cardíacas e displasia 
cervical 
 Ácido Fólico em excesso 
Suplementação contra-indicada para 
portadores de displasias proliferativas, 
particularmente a leucemia 
 
Mascara os sintomas da anemia perniciosa 
(Deficiência de Vit B12) 
 
Suplementação pode inibir a absorção 
intestinal de zinco 
 
Neurotoxicidade: em doses maiores pode 
provocar convulsões 
 Ácido fólico em deficiência 
 
• Diarréia ( Sprue tropical ) 
 
• Palidez e anemia 
 
• Megaloblastose com glossite 
 
• Alteração na síntese de DNA e metabolismo dos 
aminoácidos 
 *Vitamina C 
Promove desenvolvimento celular sadio, 
melhora a cicatrização e a resistência às 
infecções 
Serve como antioxidante e ajuda a 
proteger contra certos tipos de câncer e 
doenças cardíacas 
Formação do colágeno, integridade dos 
capilares e ativação do folato 
Auxilia na absorção do ferro 
 
 Vitamina C em excesso 
Indução da formação de cálculos renais 
 Diabéticos: teste falso positivo de glicose na 
urina 
Bloqueio parcial da absorção e transporte 
do cobre 
Gastroenterite e diarréia osmótica 
Hemólise, pacientes com 6-P-
desidrogenase 
Redução da absorção de vit.B12 ( anemia 
megaloblástica ) 
 
 Vitamina C em deficiência 
• Edema e lesões de gengiva 
• Petéquias; hematoma e equimoses 
• Hemorragias subcutâneas 
• Fraqueza 
• Má cicatrização de feridas 
• Sensibilidade das panturrilhas, ossos e articulações 
• Escorbuto 
• Alteração no metabolismo do folato e colesterol 
 Escorbuto 
Petéquias são perifoliculares 
geralmente precedendo equimoses 
SHILS 1999 
 Vitamina B6 
Coenzima no metabolismo de 
aminoácidos 
Essencial para o metabolismo protéico, 
sistema nervoso e função imunológica 
Envolvida na síntese de hormônios e 
das células vermelhas sanguíneas 
 
 Piridoxina (50-500 mg/d) : tratamento da tensão pré-
menstrual, parestesia e fadiga muscular 
 
 
 
 Vitamina B6 em deficiência 
• Estomatite angular 
• “Rash” acneiforme na testa 
• Lesões seborreicas nos lábios e face 
• Atrofia central das papilas da língua nasolabial e 
língua magenta ( vermelho purpúrico com 
fissuras profundas) 
• Lesões úmidas dos olhos; vascularização da 
córnea e palpebrite angular 
• Dermatose escrotal e vulvar 
• Parestesias 
• Fraqueza; irritabilidade e depressão 
Tiamina 
 
 
 
 
Coenzima no metabolismo dos 
 carboidratos 
Em conjunto com o potássio, garante a 
função tônica do intestino 
 Tiamina em deficiência 
• Diminuição da sensibilidade e dos reflexos do tornozelo 
• Fraqueza motora e hipersensibilidade dos músculos da 
panturrilha 
• Diminuição da sensibilidade vibratória, posição 
segmentar e ataxia 
• Diminuição dos reflexos tendinosos 
• Edema 
• Dificuldade de sucção e preensão 
• Desorientação, confabulação, sonolência e letargia ( 
Encefalopatia de Wernicke) 
• Depressão 
• Neuropatia periférica 
• Disfunção cardiovascular com aumento da taquicardia 
 
Riboflavina ( vit.B2 ) 
 
 
 
• Coenzima nos metabolismos dos 
carboidratos, e das proteínas, ativação da 
vitamina B6 e folato 
• Antioxidante; participa da formação das 
células vrmelhas do sangue e da cicatrização 
 Vitamina B2 em deficiência 
 
• Queilose ou estomatite angular 
 
• Vascularização da córnea 
 
• Seborréia nasolabial 
 
• Língua magenta 
Vitamina B2 em deficiência 
SHILS 1999 
 Ácido pantotênico 
• Atua no metabolismo dos nutrientes, na 
síntese do colesterol e hormônios 
esteróides 
 
• Colabora na cicatrização 
 
• É essencial para a conversão das 
gorduras e do açúcar em energia 
 Ácido pantotênico em 
 deficiência 
 
• Glossite 
• Parestesia periférica 
• Sintomas medulares 
• Dermatite 
• Pelagra 
 
 
 
 Vitamina B12 
 
 
 
• Coenzima na síntese de proteína; 
essencial para formação e 
maturação dos eritrócitos 
 Vitamina B12 em deficiência 
 
• Parestesia e hiporreflexia 
• Diarréia 
• Diminuição da sensibilidade vibratória e 
posição segmentar 
• Megaloblastose com glossite 
• Fraqueza; palidez e anemia 
• Alteração na síntese de DNA e no 
metabolismo dos carboidratos, 
aminoácidos e do ácido fólico 
 *Ácido pantotênico + ácido 
nicotínico + vitamina C em pacientes 
com história de diarréia = agravamento 
da diarréia 
 *Vitamina B1 + B6 = folato em 
pacientes neurológicos = insônia 
 * Altas dose de vitaminas 
hidrossolúveis seguidas de rápida 
interrupção = coenzimas = distorção na 
cota metabólica 
Ferro 
Auxiliar na formação e função das 
células vermelhas. 
Necessidades aumentadas das 
gestantes 
Formação da hemoglobina e 
mioglobina 
Sistema enzimático do citocromo 
 ( transferência de elétrons ) 
 
 
Ferro em excesso 
Hemocromatose ou Talassemia 
 (sobrecarga de ferro no organismo) 
 
Bloqueio da absorção, transporte e 
metabolismo do zinco 
 
Agente oxidante 
 
Sintomas gastrointestinais (diarréia e dor 
abdominal ) 
 Ferro em deficiência 
• Conjuntiva pálida 
• Esclerótica azul 
• Atrofia das linguais 
• Coiloníquia ( unha em forma de colher ) 
• Diminuição da imunidade 
• Prejuízo cognitivo 
• AnemiaFósforo 
Com o cálcio colabora no desenvolvimento 
e manutenção de ossos e dentes sadios 
 
Essencial ao metabolismo energético, à 
estrutura do DNA e às membranas celulares 
 
Transferências de energia, sistema tampão 
Fósforo em excesso 
 
 
níveis de segurança 
 
 
 
relacionados ao do cálcio 
 Fósforo em deficiência 
• Sensibilidade dos ossos e articulações 
 
• Ossos frágeis 
 
• Joelhos que se chocam 
 
• Pernas arqueadas 
Cobre 
Metabolismo do ferro 
Funcionamento do sistema nervoso, saúde 
óssea e síntese protéica 
Pigmentação da pele, cabelos e olhos 
Palatabilidade ( em conjunto com o zinco ) 
É antioxidante e ajuda na cicatrização de 
mucosas 
Cobre em excesso 
Dor epigástrica 
Náuseas e vômitos 
Diarréia de branda a severa 
Inibição da absorção, transporte e 
metabolismo do zinco 
Lesões hepáticas ( D.Wilson) 
 Cobre em deficiência 
• Alteração da palatabilidade 
 
• Sinal de bandeira ( perda do pigmnto 
do cabelo em listras em torno da 
cabeça ) 
 
• Hipoproteinemia e leucopenia 
 
 
 Selênio 
Componente essencial de importante 
enzima antioxidante: pode reduzir o 
risco de certos tipos de câncer 
Favorece o crescimento e o 
desenvolvimento normal 
Favorece a captação do iodo pela 
tireóide 
Melhora a imunidade celular 
 Selênio em excesso 
Perda de unhas e cabelos 
Náuseas,vômitos, diarréias, 
insônia e irritabilidade. 
Alterações no sistema nervoso 
Paralisia e Hemiplegia 
Neuropatia periférica 
 Aumento da incidência de cáries 
 
 
 
 
 
 Sensibilidade das panturrilhas; 
 Arritmia 
Selênio em deficiência 
Zinco 
 
Parte essencial de mais de 100 enzimas 
envolvidas na digestão, metabolismo, 
reprodução e cicatrização ( incluindo 
anidrase carbônica, fosfatase alcalina e 
carboxipeptidase ) 
Protetor do sistema imunológico 
Palatabilidade (em conjunto com o cobre ) 
 
 
 
Zinco em excesso 
Problemas digestivos: diarréias com 
sangue, náuseas e vômitos 
 
Bloqueio do metabolismo do ferro e 
cobre: anemia sideroblástica 
 
Riscos cárdio-vasculares: 
HDL + LDL-colesterol 
 
Alteração do sistema imunológico 
 
 Zinco em deficiência 
 
• Hipogeusia, disgeusia ( sentido do 
paladar diminuído, paladar ruim ) 
• Diarréia 
• Lesões eczematosas ( dermatites ) 
• Alopécia 
• Má cicatrização de feridas 
• Alteração do olfato 
 Zinco em deficiência 
SHILS 1999 
 Zinco em deficiência 
 Zinco em deficiência 
Lesões sobre áreas de pressão nas costas das 
mãos, geralmente associada a bolhas nas palmas. 
SHILS 1999 
 Cálcio 
Formação de ossos e dentes 
Contração muscular, coagulação sanguínea e 
transmissão dos impulsos nervosos 
Redução do risco de Osteoporose 
Redução do risco de Pré-Eclampsia em gestantes 
 Cálcio em excesso 
 
 Hipercalciúria 
 Hiperparatiroidismo Primário 
 Sarcoidose 
 Inibição do transporte intestinal 
 de ferro, zinco e outros 
 nutrientes 
 Alopécia, anorexia, fadiga e 
 náuseas 
 
 
 
 Cálcio em deficiência 
• Sensibilidade dos ossos e articulações 
 
• Pernas arqueadas 
 
• Joelhos que se chocam 
 
• Hipertensão 
 Molibdênio 
 
Metabolismo do ADN 
e ARN 
Molibdênio 
excesso 
 
Aumenta as concentrações de ácido úrico 
 e 
 xantina no sangue 
 
 Eleva a incidência do aparecimento de 
 
 GOTA 
 
 
Iodo 
Parte do hormônio da tireóide 
 
Ajuda a regular o crescimento e 
desenvolvimento 
 
Auxilia no metabolismo energético 
Cromo 
Metabolismo da glicose ( diabéticos – 
regulação da glicemia e dos níveis 
plasmáticos de insulina ). 
 
 Cromo em deficiência 
• Perda de peso 
 
 
• Intolerância à glicose 
 
 
• Neuropatia diabética 
Magnésio 
Funções nervosas e função muscular. 
Coenzima do metabolismo do 
carboidrato e da proteína 
Formação dos ossos e dentes 
 
 
Deficiência : tremor e arritmia; 
irritabilidade muscular e nervosa 
Flúor 
 
 
Excesso Deficiência 
 
 
dentes manchados cárie dental 
Flúor em Excesso 
Fluorose: Mosqueado marrom 
SHILS 1999 
Manganês 
Desenvolvimento do esqueleto e 
do tecido conjuntivo 
 
Metabolismo dos carboidratos 
 
Funcionamento do sistema 
nervoso 
Cabeça e Pescoço 
-Fáceis Típica: 
* Conjunto de características exibidas na 
face de um paciente que pode sugerir um 
diagnóstico apenas pela inspeção. 
 
 
- Coloração da Pele: 
* Palidez; 
* Hiperemia; 
* Cianose. 
 
 
-Mucosas e fâneros: 
* Fragilidade de fâneros; 
* Observar deficiências nutricionais. 
 
- Pele: 
* Alterações cutâneas; 
* Turgor da pele. 
 
Boca 
Sarcoma de Kaposi 
fase inicial 
Sarcoma de Kaposi 
fase final 
CANDIDÍASE ORAL 
ESTÁGIO INICIAL 
CANDIDÍASE ORAL 
ESTÁGIO AVANÇADO 
Início de carcinoma de 
língua 
Candidíase oral – levando ao 
desenvolvimento de glossite 
Leucoplasia pilosa oral 
Câncer 
Infecção por herpes vírus 
• 
 
• Tireóide 
Tireóide normal 
Exame físico da tireóide 
• Localize no pescoço do paciente a região logo abaixo do “Pomo de 
Adão” (localização da tireoide) 
• Estenda a cabeça do paciente para trás para que esta região fique 
mais exposta. 
• Peça para o paciente engolir um gole de água. 
• Com o ato de engolir, a tireóide sobe e desce. Observe se há 
alguma protrusão ou nódulos na tireóide do paciente. Atenção: 
Não confunda a tireóide com o “Pomo de Adão”. 
• Ao notar protrusões, encaminhe o paciente ao serviço de 
endocrinologia. 
• Fonte: SBEM 
Exame Físico da tireóide 
Membros Superiores 
-Mucosas e fâneros: 
* Fragilidade de fâneros; 
* Observar deficiências nutricionais; 
 
- Pele: 
* Alterações cutâneas; 
* Turgor da pele; 
 
Unha 
• Deficiência crônica de Fe (coiloníquia)  
Anemia ferropriva ou redução total de Fe 
orgânico 
 
 
Atrofia das fibras elásticas de ação rápida 
Celulite 
294 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
XANTOMA TENDINOSO 
Tórax 
Sistema respiratório 
 
• Dispnéia: necessidade, consciente ou não, de  
o trabalho respiratório, resultando num esforço 
muscular além do normalmente necessário para 
produzir ventilação e trocas gasosas satisfatórias. 
 
• DIAGNÓSTICO : 
– Provas de função respiratória: 
• Normal: ansiedade, fraqueza muscular, 
sensibilidade anormal dos receptores 
pulmonares 
• Lesão orgânica ou mecanismo compensatório 
de desequilíbrios ácido-básicos ( hipóxia com 
anemia e acidose metabólica ) 
 
 EXPECTORAÇÃO 
 
Eliminação, por meio da tosse, de material 
contido no interior da árvore respiratória. 
Pode ter muco, pús, sangue, líquido 
seroso. 
Pode haver secreção abundante, em 
camadas (Bronquiectasia); secreção muito 
espessa (asma e pneumonia por Klebsiella) 
e secr. líquida (edema agudo de pulmão). 
manifestações 
 SIBILOS: 
 Sinais 
de estreitamento bronquial, 
na expiraçãoHEMOPTISE: 
Eliminação de 
sangue através 
 da glote, 
proveniente da 
árvore laringo- tráqueo- 
brônquica ou dos álvéolos. 
 
Intensidade variável e 
 coloração vermelho vivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tosse 
Saciedade precoce 
Anorexia 
Perda de peso 
Dispneia durante a alimentação 
Fadiga. 
Sinais e sintomas relevantes das 
 alterações do SR 
 DPOC mediadores alt.metab. 
 inflamatórios 
Dispnéia / 
 anorexia leptina 
 medicação 
 
 ingestão energética 
 
 
 DESNUTRIÇÃO 
 
Fonte: II Cons. Bras. DPOC - 2004 
 
 
 
 
 
Cárdio 
QUESTÕES A SEREM FEITAS 
• SE A DOR NO TÓRAX OCORRE EM EXERCÍCIO 
• EM QUE PARTE DO TÓRAX SENTE DOR 
• SE PIORA COM O FRIO OU APÓS EXERCÍCIO OU APÓS 
REFEIÇÃO DE DIFÍCIL DIGESTIBILIDADE 
• SE A DOR É FORTE PARA FAZER PARAR O EXERCÍCIO 
FÍSICO 
• SE A DOR DESAPARECE QUANDO REPOUSA 
• SE JÁ TEVE UMA DOR SIMILAR AO FICAR EXCITADO 
OU NERVOSO 
 INTERROGATÓRIO 
 Situações que precipitam e acalmam a angina 
 Características da doença - sinais e sintomas - aumento da 
PD e PS, tipo de dor, ausculta em ritmo de galope 
FATORES DE RISCO 
 tabagismo 
 obesidade 
 hipercolesterolemia 
 diabetes 
 história familiar 
 traços de personalidade do paciente 
• 
 
• HLP 
Placa de Ateroma 
Acumulo de lipídios modificados 
Ativação das células endoteliais 
Migração das células inflamatórias 
Ativação das células inflamatórias 
Recrutamento das células musculares lisas 
Proliferação e síntese da matriz 
Formação da capa fibrosa 
Ruptura da placa 
Agregação das plaquetas 
Trombose 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
XANTOMA ERUPTIVO 
XANTELASMA 
PALPEBRAL 
(XANTOMA PLANO) 
ARCO CÓRNEO 
LIPÍDICO 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
Abdomen 
HCD, HCE 
Epigástrio 
Flanco D e E 
Mesogástrio 
FID, FIE 
Hipogástrio 
DIVISÃO DO ABDOME EM REGIÕES 
1 2 3 
4 5 6 
7 8 9 
Andar superior (QSD e 
QSE) 
Andar inferior (QID e QIE) 
Hemiabdome D 
(QSD e QID) 
Hemiabdome E 
(QSE e QIE) 
DIVISÃO DO ABDOME EM QUADRANTES 
Inspeção 
Ausculta 
Percussão 
Palpação 
Sequência de realização: 
EXAME DO ABDOME 
 Abaulamentos , retrações, cicatrizes 
 Distribuição dos pêlos 
 Estrias, lesões de pele e aspecto da pele 
 Aspecto da cicatriz umbilical 
 Circulação colateral abdominal 
 Presença de movimentos peristálticos 
 Presença de herniações 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
 Plano 
 Globoso 
 Ventre de batráquio 
 Avental 
 Escavado 
Classificação do abdome quanto à forma 
e volume 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Abdome 
globoso em 
paciente com 
ascite, 
circulação 
colateral 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Abdome de 
batráquio em 
paciente com 
ascite 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Circulação Colateral Abdominal 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Estrias 
abdominais 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Abdome em 
avental em 
paciente com 
ascite 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Hérnia umbilical antes e após realização 
da Manobra de Valsalva 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Nódulo umbilical 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Sinal de Grey-
Turner 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
Sinal de 
Cullen 
 Pesquisa de ruídos hidroaéreos 
 Pesquisa de sopros / atritos 
Objetivos 
AUSCULTA DO ABDOME 
 Frequência = 5-34 por minuto 
 Pesquisar no hemiabdome E e D 
 Tempo de ausculta = 2 minutos 
 Patológico: diminuição ou aumento 
Ruídos Hidroaéreos (RHA) 
AUSCULTA DO ABDOME 
 Sopro aórtico 
 Sopro em Aa. renais 
Sopros abdominais 
Percussão Abdominal 
Tem como objetivo a avaliação de distensão 
abdominal gasosa e presença de ascite e 
massas abdominais além de aumento de 
órgãos. 
Deve ser realizada percutindo com 
o terceiro dedo de uma das mãos sobre a 
falange média do terceiro dedo de outra 
mão, que ficará fixada na parede 
abdominal. 
BARROS et al, 2004. 
 Digito-digital 
 Dois golpes por vez 
Técnica para a realização 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
 Percutir quadrantes 
 Percutir fígado 
 Percutir traube 
 Manobras para 
ascite 
Sequência de realização 
 Normal = timpânico 
 Hipertimpanismo: 
 Aumento do meteorismo 
 Obstrução intestinal 
 Pneumoperitônio 
 Macicez: ascite, massas, esplenomegalia 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
Percussão de quadrantes 
 Percutir tórax anterior à direita, de cima para 
baixo, na linha hemiclavicular 
 Determinar limite superior e inferior do 
fígado 
 Medir distância entre limite superior e 
inferior 
 Limite superior do fígado: 4º, 5º EID 
 Hepatimetria normal = 6-12 cm 
Hepatimetria 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
 Hepatimetria > 12 cm: hepatomegalia 
 Limite superior do fígado abaixo do 6º EID: 
ptose hepática (enfisema pulmonar) ou atrofia 
hepática (cirrose hepática) 
 Ausência da macicez hepática: atrofia 
hepática grave, interposição de alça intestinal 
entre fígado e parede abdominal, 
pneumotórax, pneumoperitônio 
Hepatimetria 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
•Normal = timpânico ou “livre” 
• Anormal: maciço ou “ocupado” 
 Esplenomegalia 
 Aumento do lobo E hepático 
 Derrame pleural E 
Espaço de Traube 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
• Direito: lobo esquerdo hepático 
• Esquerda: linha axilar anterior E 
• Superior: diafragma e pulmão E 
• Inferior: rebordo costal E 
Sinal do piparote 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
Pesquisa de macicez móvel 
Decúbito dorsal Decúbito lateral direito 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
 Punho-percussão lombar: golpeia-se a 
região lombar D e E, com borda ulnar da mão 
 Definição (Sinal de Giordano): punho-
percussão lombar positiva 
 Significado: processo inflamatório renal 
(pielonefrite, cólica renal) 
Sinal de Giordano 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
 Definição: presença 
de timpanismo em 
toda a região hepática, 
durante à percussão 
 Significado: provável 
pneumoperitônio 
Sinal de Jobert 
Pneumoperitônio observado na 
radiografia de tórax em PA 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
-Timpanismo: 
Ocorre na distensão abdominal gasosa ou 
funcional (meteorismo, íleo adinämico, 
pneumoperitöneo). 
 
- Ascite: 
Ocorre na presença de líquido na cavidade 
abdominal. Verifica-se, tanto pela 
ectoscopia, quanto pelo teste de Piparote 
que chamamos de positivo na presença de 
líquido ascítico. 
 
BARROS et al, 2004. 
Preparação do Paciente 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Fígado, baço, 
sigmóide, ceco, 
cólon ascendente, 
parte do transverso 
e do descendente, 
aorta, pólo inferir 
do rim direito, 
bexigoma, útero 
gravídico 
Intestino 
delgado, 
pâncreas, 
vesícula biliar, 
apêndice, vias 
biliares, ovários, 
trompas, útero 
não grávido, 
bexiga normal 
Estruturas palpáveis Estruturas não 
palpáveis 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Abdome 
• Edema  má distribuição hídrica 
 
• Ascite  hipoalbuminemia 
 
• Circulação colateral, espleno/hepatomegalia 
 doença hepática grave 
Sensibilidade 
abdominal 
Resistência 
abdominal 
Palpação e 
caracterização de 
vísceras 
Palpação superficial Palpação profunda 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Palpação em garra (Técnica de 
Mathieu)do fígado 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Técnica da mão estendida (Técnica de 
Lemos-Torres) para palpação do fígado 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
 Anotar distância do RCD 
 Consistência (macia ou endurecida) 
 Borda (fina ou romba) 
 Superfície (lisa ou nodular) 
 Sensibilidade (doloroso ou indolor) 
Normal Cirrose 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Palpação do baço com paciente em decúbito 
dorsal 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Palpação do baço com paciente na 
posição de Schuster 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Palpação do baço 
 Anotar distância do RCE 
 Consistência (macia ou 
endurecida) 
 Borda (fina ou romba) 
 Sensibilidade (doloroso ou 
indolor) 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Palpação do baço 
 Anotar distância do RCE 
 Consistência (macia ou 
endurecida) 
 Borda (fina ou romba) 
 Sensibilidade (doloroso ou 
indolor) 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Pesquisa de tumores abdominais 
 Localização, forma, tamanho, 
superfície, sensibilidade, consistência, 
mobilidade, pulsatilidade 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Palpação da vesícula biliar 
 Vesícula normal é impalpável 
 Pesquisa do ponto cístico ou vesicular 
 Sinal de Murphy: inspiração interrompida à 
palpação do ponto cístico (sugestivo de 
colecistite) 
 Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula grande 
e palpável, não dolorosa (sugestivo de câncer 
de cabeça de pâncreas) 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Ponto de Mac Burney 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Sinais de irritação peritoneal 
 Rigidez abdominal e abdome em tábua 
 Descompressão brusca dolorosa positiva 
 Sinal de Blumberg 
 Formação de “plastrão” abdominal 
 Sinal de Rovsing 
 Sinal do músculo psoas 
 Sinal do obturador 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
Ascite 
• Abdome ascítico com circulação colateral 
(inserção para Paracentese) 
 
 
Abdome ascítico e Anasarca 
Ascite 
 Inspeção: abdome plano, sem cicatrizes, retrações, 
abaulamentos, herniações, lesões de pele ou estrias. 
Ausência de peristaltismo visível. Cicatriz umbilical 
fisiológica. Pilificação compatível com sexo e idade. 
 Ausculta: RHA presentes e normoaudíveis. Ausência 
de sopros. 
 Percussão: abdome timpânico, hepatimetria=10cm, 
espaço de traube livre. 
 Palpação: abdome normotenso e indolor à palpação 
superficial. Ausência de massas palpáveis, fígado palpável 
a 1 cm do RCD (superfície lisa, borda fina, indolor, 
consistência macia). Baço impalpável. Ausência de ascite 
clinicamente perceptível ou sinais de irritação peritoneal. 
ANOTAÇÃO DO EXAME DO ABDOME 
Esôfago, Estômago, Intestinos 
Fígado e Vias Biliares 
 Extra- Hepáticas 
e Pâncreas Exócrino 
RELAÇÃO ÓRGÃOS ABDOME SUPERIOR 
 Processos anatomopatológicos 
 do fígado 
• Inflamação 
• Degeneração dos lipídios 
• Cirrose 
• Necrose 
• Desnutrição 
• Alcoolismo 
Fatores complicantes e/ou etiológicos 
Desnutrição Alcoolismo 
Patologias mais freqüentes 
Hepatite vírus B e C 
Hepatite auto-imune 
Hepatite alcoólica 
Doença Wilson 
Hemocromatose 
Cirrose biliar primária 
Colangite esclerosante 
Manifestações Clínicas
- ACHADOS FÍSICOS:
. Aranhas vasculares
. Eritema palmar
. Mudanças na unha
. Osteoartropatia hipertrófica
. Contratura dupuytrens
. Ginecomastia
. Atrofia testícular
Hepatite C 
Seqüelas Maiores da Cirrose 
 
- Hipertensão Portal 
 
 
 Esplenomegalia – o 
tamanho do Baço, não 
está correlacionado com 
o grau de hipertensão 
porta – Hiperesplenismo. 
 
Seqüelas Maiores da Cirrose 
- Hipertensão Portal 
 
 Ascite: 
. > causa é cirrose (+ 80%). 
. ICC, pericardite, sind. nefrótica, 
CA, BK, pancreática. 
. Acúmulo de líquido na cavidade 
peritoneal. 
. 50% morrem em 2a. 
. Gradiente soro-ascite: > 1,1g/dl. 
. PBE: >500 leuc. ou >50% PMN. 
Icterícia, ascite e aranhas 
vasculares em um paciente 
com Cirrose Hepática 
http://medicina.ccs.univali.br 
Paciente muito ictérico. A icterícia é percebida quando a 
Bilirrubina se encontra em torno de 3,0 mg%. Este paciente 
cirrótico e com hepatite alcoólica apresentava Bilirrubina 
Total de 27 mg% ! 
http://medicina.ccs.univali.br 
http://medicina.ccs.univali.br 
 Cirrose alcoólica 
Fígado 
Bilirrubina 
 Hemoglobina 
 Hemólise 
Hiperbilirrubinemia 
Dano aos 
ductos biliares 
Ictericia 
Pressão do plexo esofágico 
Fluxo sanguíneo portal é desviado através das veias coronárias do 
estômago, para o plexo venoso esofágico sub mucoso e sub epitelial 
indo para as veias ázigos e, para circulação sistêmica. 
Vasos dilatados e tortuosos 
Varizes esofagianas 
Quebra barreira mucosa intestinal 
Translocação bacteriana por: 
Alteração da flora intestinal 
Alteração da permeabilidade da mucosa intestinal 
Defesa do hospedeiro 
Passagem de bactérias não-patogênicas que colonizam o trato gastrointestinal pela parede intestinal 
Infecção dos sítios distantes: como nódulos linfáticos, baço e fígado 
Incapacidade do fígado de remover as bactérias da circulação sanguínea, pois as anastomoses 
portossistêmicas intra e extra-hepáticas, permitem que as bactérias realizem curto-circuito, fugindo da 
captação sistema retículo-endotelial da bacteremia 
Infecção urinária 
hemorragia 
Insuficiência renal 
Sinal de Grey-Turner e Sinal de 
Cullen 
CRIANÇAS COM DOENÇA 
 DE GAUCHER 
 
 
• Diabetes 
Sintomas do DM 
Vasculopatia Diabética 
Vasculopatia Diabética 
Neuropatia e Vasculopatia Diabética 
Pé diabético 
Pé diabético 
Tratamento cirúrgico com 
limpeza da área 
infectada. 
Úlcera em pé diabético 
Úlcera cicatrizada e cura 
da infecção óssea. 
-Membros Inferiores: 
* Edema; 
* Linfedema; 
* Varizes; 
* Necrose; 
* Erisipela; 
 
Cacifo ou Godet 
Escorbuto 
Petéquias são perifoliculares 
geralmente precedendo equimoses 
SHILS 1999 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
XANTOMA TUBEROSO 
• Músculo- esqueléticas 
http://medicina.ccs.univali.
br 
Artrite Reumatóide 
Artrite Gotosa 
sinais flogísticos 
(rubor, calor e dor). 
A artrite aguda é causada pela deposição de cristais de 
urato. 
http://www.dietamed.it/medicina_scienza/ 
Artrite Gotosa 
Aspecto dos tofos localizados na 
bursa do olécrano em paciente com 
gota. 
Artrite Gotosa 
Imagem de um tofo em articulação 
metacarpofalangeana proximal 
esquerda. 
http://medicina.ccs.univali.br 
Paciente portador de GOTA severa, 
apresentando TOFOS GOTOSOS nas 
mãos. 
http://medicina.ccs.univali.br 
Doença de Paget 
Raquitismo e Osteomalácia 
Causas da osteoporose ( Clinical Symposia, Novartis, vol.47, nº1 ) 
Neurológicas e Psiquiátricas 
Parkinson 
Outras Síndromes 
QUADRO CLÍNICO 
 
 
• NEONATAL: 
– Linfedema mãos e 
pés 
– Malformações: 
• Cardiovasculares 
• Renais 
SÍNDROME DE TURNER 
• CRIANÇA: 
– Facies característico: 
• Micrognatismo 
• Pregas epicânticas 
• Pavilhão auricular baixo 
implantado, 
proeminente 
• Palato em ogiva 
• Ptose palpebral 
• Estrabismo 
– Pescoço: 
• Curto, alargado,implantação baixa dos 
cabelos 
SÍNDROME DE TURNER 
• CRIANÇA: 
– Tronco quadrangular com 
hipertelorismo, mamilos 
invertidos e hipoplásicos 
– Cúbito valgo 
– Unhas hipoplásicas e 
hiperconvexas 
– 4º metacarpo curto 
– Múltiplos nevus 
pigmentados 
 
SÍNDROME DE TURNER 
• Adultos: 
–  libido e potência (>25 anos= 70%) 
– Barba em ~15% 
– Musculatura pouca desenvolvida 
– Cognitivo: 
• Linguagem 
• Executar funções (resolver problemas, formar conceitos, planejar,...) 
• > frequência de déficit de aprendizado e comportamento impulsivo 
• Timidez, passividade e imaturidade 
• QI normal ou ~ 
– Obesidade 
– Intolerância à glicose e DM (resistência insulínica > DM1) 
– Doença tireoidiana auto-imune (10%) 
– Osteoporose 
– Varizes, úlceras e dermatite de estase, tromboembolismo e AVC – 30% 
– Germinoma da linha média (maioria < 30 anos) 
– Leucemia/linfoma? 
 
• Mosaicos: 
– Testículos normais 
– Ginecomastia e azoospermia variaveis 
– Altura inversamente proporcional ao numero de X 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DE KLINEFELTER 
QUADRO CLÍNICO: 
 
• Anormalidades faciais: 
– Período pós-natal: 
• Fronte alargada e alta 
• Hipertelorismo 
• Epicanto 
• Fenda anti-mongólica 
• Ponte nasal alargada 
• Palato em ogiva 
• Micrognatia 
• Baixa implantação de orelha 
com rotação posterior e helix 
alargada 
• Pescoço curto e alado 
• Baixa implantação de cabelos 
posterior 
 
SÍNDROME DE NOONAN 
• Defeitos cardíacos 
congênitos: 
– Estenose pulmonar com ou sem 
valva pulmonar displásica (50-
62%) 
– Cardiomiopatia hipertrófica 
obstrutiva com hipertrofia 
assimétrica do septo(20%) 
– Defeito septo-atrial e 
atrioventricular 
– PCA 
– lesões obstrutivas esquerda, 
tetralogia de Fallot 
– ECG: 
• QRS alargado 
• Eixo desviado para esquerda 
• Ondas Q gigantes 
• Pectus carinatum superiormente 
e escavatum inferiormente (75-
90%) 
• Tórax largo e hipertelorismo 
mamários 
 
SÍNDROME DE NOONAN 
QUADRO CLÍNICO: 
• Lactente: 
– Dificuldade 
amamentação 
– Hipotonia 
– Choro  
– Sonolência 
– Hipoventilação – 
infecção pulmonar 
– Marcos 
desenvolvimento 
atrasados 
SÍNDROME DE PRADER-
WILLI 
• Criança: 
– Fronte estreita 
–  ponte nasal 
– Olhos amendoados 
– Lábio superior fino 
– Estrabismo leve, miopia 
– Obesidade: 
• Hiperfagia >1 ano 
incontrolável no 
escolar 
•  massa magra 
• Apnéia do sono 
– Baixa estatura 
SÍNDROME DE PRADER-WILLI 
• CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: 
– Pequeno para a idade 
gestacional (PIG) 
– Baixa estatura 
– Fascies característica 
• Triangular, mandíbula 
pequena, cantos da boca 
voltados para baixo, 
implantação baixa das 
orelhas, fronte proeminente 
– Clinodactilia do 5º dedo 
– Assimetria 
 
SÍNDROME DE SILVER-RUSSEL 
• OUTROS ACHADOS: 
– Manchas café au lait 
– Problemas alimentares 
– Hipoglicemia, sudorese noturna 
– Genitais – hipospádia, hérnia inguinal 
– Renais 
– Menor capacidade cognitiva 
– Sindactilia, 5º quirodáctilo curto, 
– Prega simiesca, braquidactilia 
 
SÍNDROME DE SILVER-RUSSEL 
• QUADRO CLÍNICO: 
• RN-lactente: 
– Hipotonia 
– Fascies: epicanto, 
fenda palpebral para 
cima 
– Linha palmar 
transversa única 
– Orelha pequena 
SÍNDROME DE DOWN 
• Criança: 
– Retardo mental 
– Espaçamento do 1º-2º artelhos 
– Braquidactilia 
– Cardiopatia congênita: 
– Doença gastrointestinal: 
• Obstrução – atresia de duodeno 
• D. Hirchisiprung 
• D. celíaca 
• RGE 
• Contipação 
• Dificuldade de amamentação 
– Otite repetição, surdez 
– Apnéia obstrutiva 25-50% 
–  problemas visuais 
– Pele seca 
– Erupção dentária tardia 
 
SÍNDROME DE DOWN 
Considerações gerais 
 Alterações nutricionais comuns 
• Anorexia nervosa 
• Bulemia 
• Falta de peso 
• Magreza 
• Desnutrição 
• Excesso de peso 
• Obesidade 
• Condições patológicas orgânicas 
Exame Físico 
• Colabora e adiciona dados a 
história clínica. 
• Antropometria completa 
• Observar depleção de massa magra 
(têmpora, ombro e quadril) e de 
tecido adiposo (face, mãos , 
nádegas). 
• Edema: Sacral e MMII 
– retenção hidroeletrolítica 
– hipoproteinemia 
Edema x excesso de peso hídrico 
edema excesso peso hídrico 
+ tornozelo aprox. 1Kg 
++ joelho 3-4 Kg 
+++ raiz coxa 5-6 Kg 
++++ anasarca 10-12 Kg 
Fonte: ASPEN,1996 
 
Edema excesso peso hídrico 
+ tornozelo aprox. 1 Kg 
++ panturilha 1-3 Kg 
+++ joelho 3-4 Kg 
++++ raiz coxa 4-6 Kg 
anasarca 7-12 Kg 
Fonte: Reis,N.T. Santa Casa Misericórdia Rio de Janeiro 
• Sinais de Alt. óssea: fragilidade, 
cifose e zonas de espessamento 
 
• Lesões de pele: 
– petéquia e hemorragia subcutânea 
(deficiência de vit. C e K); 
–queratose perifolicular (def. A); 
– rash (def. niacina e triptofano); 
– rash vermelho ao redor da boca e 
nasolabial e alopécia (def. zinco); 
 
• Cabeça e pescoço: 
–Agregação placas na conjuntiva lateral 
córnea (mancha Bitot) 
–Oftalmoplegia (def. tiamina) 
–Queilose e estomatite angular (def. 
complexo B) 
 
• Sistema Cardiorespiratório: 
– Insuficiência cardíaca -dispnéia, 
edema, taquicardia, alt. PA -(def. 
tiamina) 
 
 
 
Índices de prognóstico - 
nutricional 
BUZBY 
IPN: 158 - 16,6 (alb g%) - 0,768 (PCT) - 
0,20 (transf. mg%) - 8,8 (HCT) 
<30%: baixo risco 
30-59%: risco intermediário 
 ≥ 60%: alto risco 
 
SEMMS et al. 
IP: 150 -1,66 (alb g%) -0,78 (PCT) - 0,53 
(cap. ligação do Fe  mol/L) 
baixo risco: ≤ 40% 
risco intermediário: 41 a 49% 
alto risco: ≥ 50% 
Índice de prognóstico nutricional 
 (IPN) 
 
%: 158 - (16,6 x alb) - (0,78 x PCT) - (0,2 x 
transferrina mg/dl) - (5,8 x HCT) 
HCT (0: reatividade nula; 1: diâmetro 
do ponto ≤ 5 mm; 2: ≥ 5 mm). 
Interpretação: 
IPN < 40% : baixo risco 
IPN 40 - 50%: risco moderado 
IPN > 50%: alto risco 
SHEFFIELD: 
SPI: 150 - (1,66 x alb) - (0,78 x PCT) - (0,53 
x capacidade total de ligação de ferro) 
 
INGENBLECK & CARPENTIER: 
PIM: a1 AG x PCR ÷ alb x pré -
albumina(mg/dl) 
a1AG: a-1-glicoproteína ácida (mg/dl) 
PCR: ptn C reativa (mg/dl); alb: (g/dl) 
baixo risco: 1 a 10; risco moderado: 11 a 
20; risco elevado: 21 a 30; risco com alta 
mortalidade: > 30 
AVALIAÇÃO CLÍNICO - 
NUTRICIONAL POR SINAIS E 
SINTOMAS 
(NTReis) 
• 0 - 1 LIMIAR DE NORMALIDADE 
• 2 - 3 LEVE 
• 4 - 5 MODERADA 
•  5 GRAVE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Diagnóstico 
 antropométrico 
•Diagnóstico bioquímico 
•Diagnóstico clínico-
nutricional 
Diagnóstico Nutricional 
Conclusivo ( NTReis) 
Risco cirúrgico nutricional 
Baixo risco 
• I- leve 
• II- leve/moderado 
• III- mod/leve 
Risco moderado 
• IV- moderado 
• V- mod/grave 
Alto risco 
• VI- grave/mod 
• VII-grave 
Elementos e princípios básicos para a 
 Prescrição Dietoterápica 
diag,; q. clínico 
e suas 
complicações 
dados da avaliação 
nutricional e eleição 
do inst. de cálculo 
ação e efeito dos 
alimentos no organismo; 
modificações físicas e 
químicas dos alimentos; 
interação alimento x 
medicamento 
Dieta Prescrita Excitação Inibição 
Seleção de alimentos e preparações segundo as 
características físicas, químicas e condições do paciente 
Funções motora

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