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Direito Previdenciário

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Direito Previdenciário 
O Direito Previdenciário, em sua essência, procura a proteção (precaução 
contra infortúnios), diante de contingências (eventos futuros que podem atingir 
o ser humano), a fim de debelar necessidades (carência ou escassez do que se 
precisa para viver). 
Trabalho apresentado ao Professor Diego da disciplina Direito Trabalhista e Previdenciário, da turma 
NB 3º Semestre, turno Noturno do Curso de Administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
 
 
 
CRISTIANE CARDINALE NASCIMENTO SENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAURO DE FREITAS 
MAIO - 2014 
 
http://www.mauricionassau.com.br/
 
Sumário 
 
 
 
1. RESUMO 2 
2. DIREITO PREVIDENCIÁRIO-HISTÓRIA 3 
2.1. NO BRASIL 3 
2.2. NO BRASIL 4 
2.3. PREVIDÊNCIA SOCIAL 5 
3. CONSELHOS ESTRUTURAIS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 5 
4. BENEFÍCIOS-CONCEITO-CLASSIFICAÇÃO 6 
5. BENEFÍCIARIO MANUTENÇÃO E PERDA DA CONDIÇÃO, INSCRIÇÃO 7 
6. DEPENDENTES 7 
7. APOSENTADORIA 8 
7.1. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 8 
7.2. APOSENTADORIA POR IDADE 8 
7.3. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO 9 
7.4. AUXILIO-DOENÇA 10 
7.5. SALÁRIO-FAMÍLIA 11 
7.6. SALÁRIO-MATERNIDADE 12 
7.7. PENSÃO POR MORTE 13 
7.8. AUXÍLIO-RECLUSÃO 14 
7.9. AUXÍLIO-ACIDENTE 15 
8. ABONO SALÁRIAL 15 
 
Resumo 
A previdência social tem por objetivo 
principal resguardar o trabalhador das 
consequências dos eventos que possam 
atingir a sua atividade laboral. Assim, 
qualquer episódio que venha a repercutir 
de forma maléfica na economia do 
trabalhador e como reflexo, na de seus 
dependentes, deve ser objeto de proteção 
previdenciária. O Direito Previdenciário, 
em sua essência, procura a proteção 
(precaução contra infortúnios), diante de 
contingências (eventos futuros que 
podem atingir o ser humano), a fim de 
debelar necessidades (carência ou 
escassez do que se precisa para viver). 
 
Abstract 
Social security aims to protect the main 
worker of the consequences of events that 
could achieve their labor activity. Thus, 
any episode that may resonate so evil on 
economy of worker and as a reflection on 
their dependents, should be the object of 
social security protection. The social 
security law, in essence, seeking 
protection (caution against misfortunes), 
faced with contingencies (future events 
that can reach the human being), in order 
to eradicate needs (lack or scarcity than 
you need to live). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito previdenciário-
História 
 
Antes da concepção do instituto 
seguridade social, no século XX, o ser 
humano desenvolveu diferentes 
modalidades de auxílio aos membros de 
sua comunidade. Na Grécia e Roma 
antigas havia instituições de cunho 
mutualista que, mediante contribuição, 
visavam a prestação de assistência a seus 
membros mais necessitados. 
Na Inglaterra, em 1601, surge a Lei dos 
Pobres, ou Poor Relief Act, um marco na 
concepção de um sistema de assistência 
social, regulamentando o auxílio aos 
necessitados. Tal lei permitia que o 
indivíduo em situação social precária 
tivesse o auxílio das paróquias. Ainda, os 
juízes de comarca tinham poder de lançar 
o imposto de caridade, pago por todos os 
donos de terras e além disso tinham o 
poder de nomear inspetores em cada 
paróquia com o objetivo de arrecadar e 
distribuir o montante acumulado pela lei. 
Na Alemanha do fim do século XIX 
surgiram os arremedos do que é hoje a 
Seguridade Social. Em 1883, é instituído 
o seguro-doença; em 1884, cria-se o 
seguro acidente de trabalho; em 1889, o 
seguro de invalidez e velhice. 
A partir daí, há uma proliferação, 
principalmente nos grandes centros 
industriais, de uma série de garantias ao 
trabalhador, ora custeados 
exclusivamente pelos mesmos, ora 
divididos com o empregador: 
• Em 1897 é criado na Inglaterra 
através do Workmen´s 
Compensation Act, o seguro 
obrigatório contra acidentes de 
trabalho; 
• 1907, sistema de assistência à 
velhice e acidentes de trabalho; 
• 1908, o Old Age Pensions Ac, 
objetivando a concessão de 
pensões a maiores de 70 anos; 
• 1911, National Insurance Act, 
tratando do estabelecimento de 
um sistema compulsório de 
contribuições sociais a cargo do 
empregador, empregados e do 
Estado. 
• Em 1919, é criada a Organização 
Internacional do Trabalho (OIT); 
Já a partir da primeira década do século 
XX as leis que versam sobre a matéria 
começam a fazer parte das Constituições 
nacionais, sendo nisto exemplos 
pioneiros a Constituição do México de 
1917 e logo depois, a de Weimar, de 
1919. 
Com o New Deal do presidente norte-
americano Franklin Roosevelt, novas 
garantias surgem, através do Social 
Security Act, e na Inglaterra o plano 
Beveridge de 1941 consolida a série de 
inovações da Seguridade Social da 
primeira metade de século XX. 
No Brasil 
 
A primeira iniciativa brasileira, em 
relação à Previdência Social foi no séc. 
XIX, antes da independência, quando 
Dom Pedro I, ainda príncipe regente 
logrou uma carta de lei que concedia aos 
professores régios, com 30 anos de 
serviço, uma aposentadoria. Tal 
aposentadoria na época era denominada 
jubilação, quem decidiu por permanecer 
no trabalho receberia um abono de 25% 
em sua folha de pagamento. 
Em 22 de junho de 1835 foi criado o 
Montepio Geral dos Servidores do Estado 
(Mongeral). Montepios são instituições 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguridade_social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Internacional_do_Trabalho
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Internacional_do_Trabalho
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9c._XIX
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9c._XIX
http://pt.wikipedia.org/wiki/22_de_junho
http://pt.wikipedia.org/wiki/1835
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Montepio_Geral_dos_Servidores_do_Estado&action=edit&redlink=1
em que, mediante o pagamento de cotas 
cada membro adquire o direito de, por 
morte, deixar pensão pagável a alguém de 
sua escolha. São essas as manifestações 
mais antigas de previdência social. 
Em 1888, os empregados dos correios, 
pelo Decreto n° 9.912-A, de 26 de março, 
receberam o direito a aposentadoria. O 
decreto estabelecia 30 anos de serviço e 
60 de idade. Nos anos posteriores foram 
criados vários fundos de pensões para os 
trabalhadores das estradas de ferro e das 
forças armadas. Em 1919 surge o seguro 
contra acidentes de trabalho em certas 
atividades. 
Só em 24 de janeiro de 1923, com a Lei 
Elói Chaves, criou-se um caixa de 
aposentadorias e pensões para cada uma 
das empresas ferroviárias, é considerado 
aí o ponto de partida da Previdência 
Social Brasileira. Com isso outras 
empresas foram autorizadas a construir 
um fundo de amparo aos trabalhadores. 
Nos anos 30 as caixas foram substituídas 
pelos Institutos de Aposentadoria e 
Pensões, voltados para categorias como 
bancários, marítimos, industriários, 
comerciários, pessoal de transportes e 
cargas. Mais tarde a Lei Elói Chaves foi 
estendida a diversas outras categorias de 
funcionários públicos e muitas outras 
caixas de aposentadorias e pensões foram 
criadas. 
Em 1° de maio de 1943, o Decreto-Lei n° 
5.452, aprovou a Consolidação das Leis 
do Trabalho, elaborada pelo Ministério 
do Trabalho, Indústria e Comércio e que 
elaborou também o primeiro projeto de 
Consolidação das Leis de Previdência 
Social. Em 1945 criou-se o Instituto de 
Serviços Sociais do Brasil, em 1946 o 
Conselho Superior da Previdência Social 
e o Departamento Nacional de 
Previdência Social. 
Finalmente a Lei n° 3.807, de 26 de 
agosto de 1960, criou a Lei Orgânica de 
Previdência Social - LOPS, que unificou 
a legislaçãoreferente aos Institutos de 
Aposentadorias e Pensões. O limite de 
idade para a aposentadoria que antes era 
de 50 anos foi ampliado para 55 anos, 
devido à expectativa de vida que havia 
aumentado consideravelmente em 
comparação com os níveis dos anos 20, e 
para não estimular a aposentadoria 
precoce, lei passou a exigir novo limite 
etário para homens e mulheres. Em 1963 
criou-se o Fundo de Assistência ao 
Trabalhador Rural – FUNRURAL e o 
Regime Único dos Institutos de 
Aposentadorias e Pensões. O Decreto-Lei 
n° 72, de 21 de novembro de 1966, 
reuniu os seis Institutos de 
Aposentadorias e Pensões no Instituto 
Nacional de Previdência Social – INPS. 
A Lei Complementar nº 7, de 7 de 
setembro de 1970, criou o Programa de 
Integração Social-PIS e a Lei 
Complementar nº8, de 3 de dezembro de 
1970, instituiu o Programa de Formação 
do Patrimônio do Servidor Público - 
PASEP. Em 1974 foi instituído o 
Ministério da Previdência e Assistência 
Social desmembrado doMinistério do 
Trabalho e da Previdência Social, no 
mesmo ano foi autorizado ao poder 
executivo construir uma empresa de 
processamento de dados da Previdência 
Social. 
A Lei n° 6.439, de 1° de setembro de 
1977, instituiu o Sistema Nacional de 
Previdência e Assistência Social - 
SINPAS, orientado, coordenado e 
controlado pelo Ministério da Previdência 
e Assistência Social, responsável "pela 
proposição da política de previdência e 
assistência médica, farmacêutica e social, 
bem como pela supervisão dos órgãos 
que lhe são subordinados" e das entidades 
a ele vinculadas. Em 1984 é aprovada a 
Consolidação das Leis da Previdência 
Social. O Ministério do Trabalho e da 
Previdência Social é restabelecido pela 
Lei n° 8.029/90, que foi extinto 
novamente logo em 1992 pelo Ministério 
http://pt.wikipedia.org/wiki/1888
http://pt.wikipedia.org/wiki/1919
http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_janeiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/1923
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lei_El%C3%B3i_Chaves&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lei_El%C3%B3i_Chaves&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/1943
http://pt.wikipedia.org/wiki/1946
http://pt.wikipedia.org/wiki/1960
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lei_Org%C3%A2nica_de_Previd%C3%AAncia_Social&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lei_Org%C3%A2nica_de_Previd%C3%AAncia_Social&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida
http://pt.wikipedia.org/wiki/1963
http://pt.wikipedia.org/wiki/PIS
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=PASEP&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_do_Trabalho_e_da_Previd%C3%AAncia_Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_do_Trabalho_e_da_Previd%C3%AAncia_Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/1984
da Previdência Social (MPS), que é 
transformado em 1995 em ministério da 
Previdência e Assistência Social 
(MPAS). 
Em 1991, é aprovada a Lei 8.213, de 14 
de julho (DOU 14 de agosto de 1991), 
que "Dispõe sobre os Planos de 
Benefícios da Previdência Social e dá 
outras providências". Essa foi uma 
reforma crucial no Sistema 
Previdenciário Brasileiro, embora muitas 
outras mudanças tenham sido 
incorporadas através de Medidas 
Provisórias, Emenda Constitucional, 
Decretos, entre outros. 
A Lei Complementar nº 85, de 15 de 
fevereiro de 1996, alterou o artigo 7º da 
Lei Complementar nº 70, de 30 de 
dezembro de 1991, que estabeleceu a 
Contribuição para Financiamento da 
Seguridade Social - COFINS. O decreto 
nº 3.048/99 aprovou o Regulamento da 
Previdência Social. Em janeiro de 2005 o 
INSS passou por uma mudança estrutural 
em decorrência da Lei 11.098, que criou 
a Secretaria da Receita Previdenciária 
(SRP) com competência relativa à 
arrecadação, fiscalização, lançamento e 
normatização de receitas previdenciárias. 
Este órgão é diretamente ligado ao MPS. 
Até então essas competências eram do 
INSS. 
Previdência Social 
 
A Previdência Social pode ser definida 
como um seguro social, que garante ao 
trabalhador e aos seus dependentes, 
amparo quando ocorre a perda, 
permanente ou temporária, em 
decorrência dos riscos que se obriga a 
sofrer. Obedecido sempre o teto do 
Regime Geral de Previdência Social – 
(RGPS). Ela está inserida em um 
conceito mais amplo que é o da 
Seguridade Social, que por sua vez está 
dividida em três áreas de atuação: saúde, 
assistência social e previdência social. 
Segundo Soibelmann, trata-se de um 
"conjunto de medidas que garantem os 
riscos decorrentes da incapacidade de 
trabalho do indivíduo e a sua 
aposentadoria. Entre os benefícios da 
previdência social, contam-se, entre 
outros, os seguintes: auxílio-doença; 
pensão por morte; aposentadoria por 
invalidez, velhice ou tempo de serviço; 
assistência médica; abonos e pecúlios 
diversos." 
A Previdência Social paga, atualmente, 
mais de 22 milhões de pessoas. Estima-se 
que, direta e indiretamente, esteja 
beneficiando 77 milhões de pessoas, 
sendo, assim, é um fator muito 
importante no combate à pobreza e à 
desigualdade, promovendo aos idosos e 
as pessoas por ela beneficiadas uma 
relativa estabilidade social. O sistema 
previdenciário engloba uma grande massa 
de recursos e obrigações e, para que ele 
continue a funcionar, é necessário que 
cada participante contribua com parte de 
sua renda durante sua vida ativa. A 
Previdência brasileira baseia-se no 
sistema de partição simples: o trabalhador 
ativo de hoje financia os inativos, e 
posteriormente aqueles serão financiados 
por trabalhadores ativos quando 
chegarem à inatividade. 
Conselhos estruturais da Previdência 
Social 
 
A previdência social tem como estrutura 
básica o Ministério da Previdência Social 
(MPS), o Instituto Nacional do Seguro 
Social (INSS), a Empresa de Tecnologia 
e Informações da Previdência Social 
(DATAPREV) e os Órgãos Colegiados. 
O Ministério da Previdência Social é 
integrante da administração direta. Atua 
tanto na Previdência Social quanto na 
Previdência Complementar. É 
responsável pela formulação e gestão de 
políticas previdenciárias. Faz isso tanto 
em relação ao Regime Geral de 
http://pt.wikipedia.org/wiki/1995
http://pt.wikipedia.org/wiki/1991
http://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_agosto
http://pt.wikipedia.org/wiki/1991
http://pt.wikipedia.org/wiki/Emenda_Constitucional
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Contribui%C3%A7%C3%A3o_para_Financiamento_da_Seguridade_Social&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Contribui%C3%A7%C3%A3o_para_Financiamento_da_Seguridade_Social&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Seguro_social&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalhador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_Geral_de_Previd%C3%AAncia_Social
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Soibelmann&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aposentadoria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pens%C3%A3o_por_morte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idoso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Renda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Previd%C3%AAncia_Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/INSS
http://pt.wikipedia.org/wiki/DATAPREV
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Previd%C3%AAncia_Complementar&action=edit&redlink=1
Previdência Social (RGPS) quanto em 
relação ao regime próprio de previdência 
dos servidores públicos civis da União, 
estados, Distrito Federal e municípios. É 
segmentado em diversas secretarias. 
O Instituto Nacional do Seguro Social é 
uma autarquia federal atualmente tem as 
funções inerentes à concessão de 
benefícios, a Secretaria de Receita 
Previdenciária (SRP) é que têm agora a 
finalidade de promover a arrecadação, a 
fiscalização e a cobrança das 
contribuições sociais incidentes sobre a 
folha de salários e demais rendimentos do 
trabalhoque se destinam ao 
financiamento da Previdência Social. O 
INSS gere os recursos do Fundo de 
Previdência Social (FPAS), concede e 
mantém os benefícios previdenciários, 
bem como os benefícios assistenciais 
pagos aos idosos e pessoas portadoras de 
deficiências da baixa renda. O dinheiro 
para pagamento dos benefícios 
assistenciais, contudo, não é proveniente 
do FPAS, mas do Fundo de Assistência 
Social, com recursos do Tesouro 
Nacional. O INSS é oriundo dos extintos 
Instituto Nacional de Previdência Social 
(INPS) e Instituto de Administração 
Financeira da Previdência e Assistência 
Social (IAPAS). O INSS está organizado 
sob a forma de uma diretoria colegiada, 
com áreas administrativas e técnicas, bem 
como unidades e órgãos descentralizados. 
Dataprev é uma empresa pública 
responsável por processar o pagamento 
de benefícios previdenciários e 
recolhimento das contribuições sociais 
das empresas e dos contribuintes 
individuais, bem como pela produção 
estatística e informações gerenciais e 
informatização de órgãos previdenciários. 
O Conselho Nacional de Previdência 
Social (CNPS) é órgão superior de 
deliberação colegiada e responsável pela 
coordenação da política da Previdência 
Social e pela gestão do sistema 
previdenciário. É presidido pelo ministro 
da Previdência Social e é composto por 
15 membros, 6 representantes do governo 
federal, 3 representantes dos aposentados 
e pensionistas, 3 representantes dos 
trabalhadores em atividade e 3 
representantes dos empregadores. 
O Conselho de Recursos da 
Previdência Social compete julgar as 
decisões do INSS nos processos de 
interesse dos beneficiários e contribuintes 
do RGPS. Funciona como uma espécie de 
tribunal administrativo e tem por função 
básica mediar litígios entre segurados ou 
empresas e a Previdência Social. O CRPS 
é formado por Câmaras de Julgamento 
(Caj), localizadas em Brasília, que julgam 
em segunda instância, e 28 Juntas de 
Recursos (JR) em vários estados da 
Federação e pelo Conselho Pleno que 
uniformiza a jurisprudência 
previdenciária. 
E por último, o Conselho de Gestão da 
Previdência Complementar que delibera, 
coordena, controla e avalia a execução da 
política de previdência complementar das 
entidades fechadas de previdência 
privada. 
 
BENEFÍCIOS- CONCEITO 
Benefício é a prestação pecuniária que a 
previdência social dispensa ao 
trabalhador obstaculizado na sua 
remuneração pelas deficiências antes 
demonstradas. Substitui a remuneração 
quando do impedimento de o segurado 
recebê-la pelo trabalho. Difere dos 
serviços que são entendimentos 
específicos prestados de forma natural. 
Classificação 
Os benefícios se classificavam em dois 
gêneros: benefícios de prestação única ou 
instantânea e os benefícios de prestação 
continuada, como assim o define a 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Nacional_do_Seguro_Social
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Contribui%C3%A7%C3%B5es_sociais&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fundo_de_Previd%C3%AAncia_Social&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fundo_de_Previd%C3%AAncia_Social&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_Nacional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_Nacional
http://pt.wikipedia.org/wiki/INSS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Benef%C3%ADcio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ministro_da_Previd%C3%AAncia_Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ministro_da_Previd%C3%AAncia_Social
http://pt.wikipedia.org/wiki/RGPS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jurisprud%C3%AAncia
Constituição Federal. No entanto, os 
primeiros desapareceram do enorme 
elenco de benefícios dispensados pela 
atual legislação previdenciária. Alguns, 
como ocorre com o auxílio-natalidade e o 
auxílio-funeral, considerando as suas 
características específicas, foram 
transportadas para a assistência social. Os 
pecúlios, simplesmente foram alijados do 
contexto, com a revogação dos Art. 81 a 
85, da Lei nº 8.213/91. Restam os 
benefícios de prestação continuada. 
O próprio PBPS que demonstra uma 
outra classificação dos benefícios, 
separando-os em: a) benefícios 
exclusivos dos segurados; b) benefícios 
exclusivos dos dependentes e, c) 
benefícios dirigidos a ambos - segurados 
e dependentes. Essa classificação 
determina a destinação dos benefícios 
segundo as situações e os gêneros, 
especificados todos no art. 18 da Lei nº 
8.213/91. 
Dependendo da origem da incapacidade 
laborativa, o segurado se defronta com 
outra classificação dos benefícios. Poderá 
obter benefícios comuns, se originará de 
causas naturais e são devidos a todos os 
segurados ou a seus dependentes, 
segundo a situação já descrita. Por outro 
lado, há os benefícios acidentários e que 
têm origem nos acidentes do trabalho, 
assim consideradas também as doenças 
profissionais e do trabalho. 
 Beneficiários: Manutenção e Perda da 
Condição; Inscrição. 
Os beneficiários da previdência social são 
os segurados e seus dependentes. Quanto 
aos primeiros, o PBPS milita em 
redundância, uma vez que esses estão 
definidos, classificados e enumerados no 
art. 12 da Lei nº 8.212/91, o PCP+S. O 
art. 11, agora repete, in verbis, as mesmas 
situações. No entanto, nos resta estudar 
em quais condições eles mantém a 
qualidade e em quais as perdem. Os 
dependentes, vamos definir quem são eles 
e quais são os requisitos exigidos para 
qualificá-los. 
Dependentes 
São dependentes dos segurados e, por 
isso, beneficiários do sistema 
previdenciário as pessoas que dependem 
economicamente deles, relacionadas 
pelos art. 16 do PBPS e 13 e 14 do 
regulamento. Não basta que a pessoa 
esteja garantida e sustentada pelo 
segurado. Há regras que determinam 
quem é ou não dependente, para os 
efeitos da lei. Antes do advento da Lei nº 
9.032/95, havia o inciso IV, do art. 16 da 
Lei nº 8.213/91 e que garantia a proteção 
da seguridade social "a pessoa designada, 
menor de 21 (vinte e um) anos ou maior 
de 60 (sessenta) anos ou inválida. Esse 
dispositivo aplicava o leque da proteção 
genericamente para todas as pessoas que, 
por simples declaração do segurado, 
vivesse sob sua dependência econômica, 
inclusive os chamados filhos de criação, 
ou até mesmo, por exemplo, o filho da 
empregada que o empregador doméstico 
patrocinasse nos estudos, na alimentação, 
etc. Revogado o inciso IV, do art. 16, 
pelo art. 8º da Lei nº 9.032/95, o conceito 
de dependente se limitou às regras 
jurídico-legais impostas pelo citado art. 
16, seus incisos e parágrafos. 
Nos termos da legislação citada e em 
vigor, os dependentes se distribuem em 
três classes distintas: 
1. O cônjuge, o companheiro, a 
companheira e o filho não emancipado, 
de qualquer condição, menor de 21 anos 
ou inválido; 
2. Os pais; 
3. O irmão não emancipado, de qualquer 
condição, menor de 21 anos ou inválido. 
Aposentadoria 
O termo aposentadoria hoje em dia traduz 
a ideia de inatividade involuntária, ou a 
faculdade do trabalhador em permanecer 
em casa, sem trabalhar, mas recebendo 
remuneração em virtude de impedimentos 
que podem ser diversos. 
Embora no Brasil aposentadoria dê a 
ideia de recolhimento e descanso, a 
situação na realidade é diferente. O 
aposentado brasileiro assume uma 
postura de trabalhador em plena 
vitalidade ao retornar ao trabalho, ou pela 
necessidade financeira ou pela 
prematuridade em que se aposentou, não 
podendo permanecer na ociosidade. 
Para o Regime Geral da Previdência 
Social a aposentadoria é facultativa como 
regra (idade, tempo de serviço e especial) 
e compulsória como exceção (servidor 
público aos 70 anos de idade). 
Aposentadoria por Invalidez 
O beneficio está previsto desde a Carta 
Constitucional de 1934 at5é a atual 
Constituição, com preceitos que garantem 
ao trabalhador um seguro nos casos de 
qualquer incapacidade permanentee de 
insusceptibilidade de recuperação de 
recuperação, provendo-lhe a subsistência. 
A aposentadoria por invalidez é devida a 
empregado que tenha reduzida a sua 
capacidade laborativa e cuja sequela seja 
insusceptível de recuperação. 
O citado benefício é de caráter 
provisório, passível de suspensão e 
revisão quando houver a recuperação do 
beneficiário, de forma a permitir-lhe o 
retorno ao trabalho. Mesmo o art. 475 da 
CLT prevê a temporalidade da 
aposentadoria por invalidez, garantindo o 
retorno do trabalhador se houver a 
cessação desta. 
Os tribunais tem entendimento uniforme 
quanto à garantia aos direitos do 
aposentado por invalidez que tenha tido o 
beneficio cancelado. Assim, verifica-se 
os enunciado n.º 160 da Sumula do TST, 
Sumula n.º 217 do STF e Sumula n.º 219 
do STF. 
Devem ser apreciados para a concessão 
do referido beneficio: 1) a carência, que 
conforme o art. 26, I da Lei n.º 8213/91 o 
beneficio será concedido 
independentemente de carência; 2) a 
apuração de incapacidade, o qual depende 
de apuração médico-pericial, a qual deve 
indicar a incapacidade para o trabalho 
resultante de uma sequela e a indubitável 
insusceptividade de recuperação; 3) A 
preexistência de moléstia ou lesão, pois 
se um segurado ao filiar-se na 
previdência social já era portador de 
alguma doença ou lesão, não poderá 
beneficiar-se dela para auferir a 
aposentadoria por invalidez. Contudo há 
doutrinadores que defendem que o 
segurado, mesmo portador de moléstia ou 
lesão, desde que tenha contribuído e 
cumprido o período de carência, possa 
auferir o beneficio. 
A renda mensal da aposentadoria por 
invalidez será de 100% do salario-de-
beneficio e este cálculo na forma do art. 
33 da Lei n.º 8213/91. 
Se for constatado que o aposentado por 
invalidez está trabalhando, em qualquer 
atividade, o beneficio será cassado 
imediatamente, conforme as situações 
descritas no art. 47 da Lei n.º 8213/91. 
Aposentadoria por Idade 
A Constituição Federal de 1988 elucida 
tal beneficio em seu art. 202, I ao 
discriminar "aos sessenta e cinco anos de 
idade, para o homem, e aos sessenta para 
a mulher, reduzindo em cinco anos o 
limite de idade para os trabalhadores 
rurais de ambos os sexos que exercerem 
suas atividades em regime de economia 
familiar, neste incluído o produtor rural, o 
garimpeiro e o pescador artesanal". 
Nota-se que a primeira grande inovação 
desde artigo foi a inclusão do trabalhador 
rural nos benefícios previdenciários, o 
que anteriormente não era previsto na EC 
n.°1/69. 
A aposentadoria por idade será devida, 
para os empregados que tenham vínculo 
empregatício, incluídos os domésticos e 
servidores públicos, que não tenham 
regime próprio de previdência social e 
que se desligarem de seus respectivos 
empregos, o beneficio é devido a contar 
do desligamento, se requerido em até 90 
dias dessa data. 
Ai segurados que mantém vinculo 
empregatício poderão requerer o 
benefício sem se desligarem do 
respectivo emprego. Neste caso será 
devido o beneficio a partir da data do 
requerimento, ou se houver o 
desligamento (pedido de demissão ou 
dispensa) e que apresentarem o 
requerimento após 90 dias, o direito será 
valido, a contar da data dele. 
Para os demais casos (incluindo o 
temporário e o avulso) as prestações 
serão devidas a partir da data do 
requerimento. 
A aposentadoria garante ao segurado uma 
prestação igual a 70% do seu salario-de-
benefício, calculado na forma do art. 33 e 
seguintes do PBPS, acrescidos de 1% 
dele para cada ano de contribuições, não 
podendo ultrapassar 100% do salario-de-
beneficio. 
Nota-se que o art. 51 excepciona a 
voluntariedade das aposentadorias no 
Direito Previdenciário, mas apenas para 
os empregados que mantenham contrato 
de trabalho. Conforme a Lei n.º 8213/91, 
a empresa poderá requerer a 
aposentadoria por idade do empregado 
que atingir 70 anos, para homens e 65 
para mulheres, caso em que a 
aposentadoria será compulsória. Contudo 
há divergências doutrinarias quanto à esta 
matéria, posto que : o primeiro se reporta 
ao direito inalienável do cidadão de 
trabalhar, e o segundo quanto à resilição 
do contrato de trabalho. 
Aposentadoria por Tempo de Serviço 
Este benefício é devido ao segurado que 
comprovar os preenchimento dos 
requisitos necessários ( a partir de 25 
anos de serviço para homens e 25 anos 
para mulheres), a carência que era de 60 
meses e está passando para 180 meses no 
ano de 2011. 
O beneficio é devido aos segurados, a 
partir das idades mencionadas, em 70 % 
do valor do salario-de-beneficio estatuído 
no art. 33, acrescidos de 6% por ano 
completo de serviço até os 30 anos para 
mulher e 35 para homens, não sendo 
permitido ultrapassar 100%do salario-de-
beneficio. 
O período da prestação de serviço se 
conta dia a dia, desde o inicio da 
atividade remunerada até a data do 
requerimento do beneficio ou do 
desligamento da empresa ou da atividade 
protegida pela Previdência Social. Desse 
período serão descontados os relativos à 
suspensão ou interrupção do exercício 
profissional, ou aqueles em que o 
segurado tenha perdido essa condição. 
A prova do tempo de serviço, excluídos o 
autônomo e o facultativo, será feita por 
documentos que comprovem o exercício 
da atividade. A prova foi instituída pelo 
art. 31 da Lei n.º 3807/60, sendo 
concedida ao segurado que, contando no 
mínimo 50 anos de idade e 15 anos de 
contribuição, tenha trabalhado durante 
15, 20 ou 25 anos pelo menos, conforme 
a atividade profissional, em serviços que 
forem considerados penosos, perigosos 
ou insalubres, por Decerto do Poder 
Executivo. Dispõe o anexo IV do Decreto 
n.º 3048 a relação dos agentes físicos, 
químicos e biológicos. 
O art. 31 da Lei n.º3807 foi alterado pela 
Lei n.º 5440-A que supriu o requisito de 
idade mínima de 50 anos para a 
aposentadoria especial A Lei n.º 5890/73 
não exigia o implemento de tal idade. Os 
artigos 57 e 58 da Lei n.º 8213/91 não 
exigem implemento de idade para a 
concessão da aposentadoria especial. 
O art. 9º da Lei n.º 5890/73 reduziu o 
tempo de contribuição que antes era de 
15 para 05 anos de contribuições. 
Qualquer segurado pode ter acesso à este 
beneficio, pois a condição fundamental é 
que o trabalho seja comprovadamente 
perigoso ou insalubre, e que coloque em 
risco a vida ou integridade física do 
segurado. 
Considera-se atividade insalubre aquela 
que, por sua natureza ou condições, 
exponha o empregado a agente nocivo à 
sua saúde, acima dos limites de tolerância 
fixados em razão da natureza e 
intensidade do agente e do tempo de 
exposição aos seus efeitos (art. 189 CLT) 
Atividades perigosas são aquelas que 
impliquem o contato permanente do 
trabalhador com inflamáveis ou 
explosivos em condições de risco 
acentuado (art. 193 CLT). 
O tempo de serviço para efeitos de 
aposentadoria especial é considerado em 
relação aos períodos correspondentes a 
trabalho permanente e habitual prestado 
em atividades sujeitas a condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física do segurado. 
Não terá direito ao beneficio o 
trabalhador que trabalhou eventualmente 
ou de maneira intermitente em condições 
prejudiciais à sua saúde. 
O segurado deverá comprovar que há 
uma associação de agentes prejudiciais à 
sua saúde ou à sua integridade física, pelo 
período equivalente ao exigido para a 
concessão do beneficio. 
Independente do tempo de serviço que a 
lei diferencia para cada caso, a 
aposentadoria é devida no valor igual à 
100% do salario-de-beneficio do 
segurado, observado o art. 33. A regra 
para a data de inicio do beneficio é a do 
art. 49. 
É vedado ao segurado aposentado nestas 
condições retornar ao trabalho efetuando 
as mesmas atividades e nas mesmas 
condições anteriormente executadas. 
Auxílio-Doença 
Previsto na CLT em seu art.476, o 
auxílio-doença é um beneficio de 
prestação continuada, porem temporário e 
de pouca duração. 
É devido ao segurado que permanecer 
incapacitado temporariamente para o 
trabalho por mais de 15 dias. Se a 
incapacidade advir de causas naturais, 
apenas o segurado que cumprir 12 meses 
de carência é que terá direito a ele. Se o 
fato gerador da incapacidade for 
acidentário, em qualquer hipótese 
(acidente de trabalho, outro), o beneficio 
é concedido sem o período de carência 
(art. 26, II, PBPS). O segurado poderá 
requerer o beneficio quantas vezes estiver 
incapacitado temporariamente para o 
trabalho. 
Quando se tratar de segurado empregado 
e empresário auxílio-doença, a empresa é 
sempre responsável pelo pagamento 
integral da remuneração até o 15º dia, 
sendo a partir do 16º dia transferido ao 
INSS. 
Nos demais casos, o benefício é devido 
pela previdência social desde a data em 
que se verificar a incapacidade laborativa 
do segurado que requerido nos trinta dias 
a contar de seu afastamento do trabalho. 
Caso contrário, em qualquer caso, 
empregado, empresário, ou qualquer 
outro segurado que requerer o benefício 
após 30 dias do9 afastamento, este será 
devido a contar da data do requerimento. 
Quando a empresa possuir serviço 
médico próprio, cabe à este atestar a 
incapacidade do empregado nos 15 
primeiros dias, encaminhando-o à perícia 
técnica providenciaria após essa data 
O auxílio-doença será devido no valor 
igual a 91% do salário-de-benefício do 
segurado. Se este exercer mais de uma 
atividade, o beneficio será devido mesmo 
que a incapacidade o impeça de exercer 
uma delas. Neste caso o salario-de-
beneficio será calculado pela soma de 
cada uma das atividades. 
Por ser considerado licença, o auxílio-
doença impede o despedimento do 
empregado ou ate mesmo o aviso prévio 
no seu curso, porque há a suspensão do 
contrato de trabalho. 
Salário-Família 
Disposto no art. 65 da Lei n.º 65, o 
salário-família é devido ao empregado 
urbano ou rural, exceto ao domestico e ao 
trabalhador avulso, na proporção do 
respectivo numero de filhos ou 
equiparado, nos termos do § 2º do seu art. 
16. 
O salário-família é pago: uma para quem 
ganha até, aproximadamente, 2,5 vezes o 
salário mínimo ou recebe benefícios neste 
limite e outro, para que recebe valor 
superior a esse patamar. 
A natureza jurídica deste benefício é 
estritamente previdenciária, restando 
desvinculada da remuneração do 
trabalhador. 
Para a concessão deste beneficio não é 
necessário que se cumpra período de 
carência e é pago diretamente pela 
empresa, se o segurado estiver em 
atividade, ou pela previdência social, 
junto com o beneficio, se estiver afastado 
da atividade profissional, em gozo de 
qualquer outro beneficio. Quando pago 
pela empresa, esta se ressarcirá do ônus 
quando do primeiro pagamento que tiver 
que efetuar à previdência social. 
Se o segurado mantiver vários empregos, 
com diferentes contratos de trabalho, 
recebera salário-família integral, por 
quantos filhos tiver, em cada um deles. 
Quanto à data inicio do debito do salário-
família, a mesma está disposta no art. 67 
da PBPS (Lei n.º 8213/91), o qual 
recebeu interpretação uniforme do TST 
ao editar a Sumula n.º 254, a qual dispõe 
que "o termo inicial para a concessão do 
beneficio , coincide com a prova de 
filiação. Se feita em juízo corresponde à 
data do ajuizamento do pedido, salvo se 
comprovado que anteriormente o 
empregador se recusara a receber a 
respectiva certidão". No curso do 
contrato o empregado deve comprovar a 
existência de dependentes (filhos 
menores de 14 anos ou inválidos), e 
somente a partir da data em que esta 
documentação for apresentada é que 
nasce o direito ao beneficio. 
Salário-Maternidade 
O salário-maternidade tem natureza 
salarial, embora não seja pago pelo 
empregador e não esteja na relação direta 
de trabalho. Desta forma o salário-
maternidade compõe o salário-de-
contribuição da segurada e o período a 
ele relativo é considerado como de 
serviço para todos os efeitos legais, 
previdenciários e trabalhistas. Incidirá 
igualmente ao salário-maternidade a 
alíquota de 20% relativo à contribuição 
patronal e o recolhimento do FGTS. 
Seu objetivo é o de assegurar a 
maternidade, garantindo à empregada 
gestante o seu sustento durante o período 
em que a contribuição lhe garante o 
afastamento para o parto. Assim, 
conforme o art. 71 da PBPS, o salário-
maternidade é devido à segurada 
empregada, à empregada domestica e à 
segurada especial, durante 120 dias, com 
inicio desde 28 dias antes do parto, 
podendo, porém, a empregada trabalhar 
até quando bem lhe aprouver. 
A empregada receberá diretamente da 
empresa o valor exatamente igual ao da 
sua remuneração, independente dos 
limites teto dos benefícios 
previdenciários. 
A empregada doméstica e a segurada 
especial receberão diretamente do INSS 
os valores do último salário-de-
contribuição de um salário mínimo 
respectivamente. Estas poderiam requerer 
o beneficio até 90 dias a contar do parto. 
Este benefício não se cumula com 
qualquer outro beneficio por 
incapacidade, principalmente com o 
auxílio-doença. No caso de aposentadoria 
por invalidez, a situação se repete. 
Não é exigido que se cumpra carência 
para a aquisição deste beneficio, nem 
para a empregada comum, nem para a 
domestica. Já no que tange à segurada 
especial é exigido a comprovação "do 
exercício da atividade rural de forma 
continua, nos 12 meses imediatamente 
anteriores ao do inicio do beneficio". 
(art.39, § único da Lei n.º 8213/91). 
Pensão Por Morte 
O art. 74 da Lei n.º 8213/91 dispõe sobre 
a pensão por morte, dizendo a mesma ser 
devida ao conjunto de dependentes do 
segurado que falecer, aposentado, ou não. 
A pensão por morte, desde a edição da 
PBPS hoje é partilhada em quotas iguais 
entre todos os dependentes (art. 77). 
Entre os dependentes se incluem marido e 
mulher, sendo que ambos tem direito à 
pensão pela morte do outro, e os filhos, 
pois se marido e mulher morrerem, 
receberão duas pensões: uma de cada um 
dos segurados regularmente filiados. 
A parte de cada dependente cessará 
quando este perder a condição, no caso de 
morte, da data que completar 21 anos do 
filho, equiparado ao irmão ou de sua 
emancipação. Para os inválidos a pensão 
só cessará se houver a completa 
reabilitação do pensionista. 
Se requerida no prazo de 30 dias do 
óbito, a pensão será devida a contar dele; 
se requerida após este prazo, será paga a 
contar da data do requerimento e nos 
casos de morte presumida, será devida a 
contar da data da decisão judicial que a 
caracterizou. 
O valor da pensão por morte, definida no 
art. 75 da PBPS define que esse valor 
"será de 100% da aposentadoria que o 
segurado recebia ou daquela a que tinha 
direito se estivesse aposentado por 
invalidez, na data do seu falecimento." 
Será devida ao conjunto de dependentes, 
observada a hierarquia do art. 16 da Lei 
n.º8213/91. 
http://www.coladaweb.com/direito/fgts
Auxílio-Reclusão 
O art. 201, I da CF/88 preconiza a 
cobertura do auxílio-reclusão aos 
dependentes do detento. 
É a proteção aos dependentes do 
segurado que, por qualquer motivo venha 
a ser detido ou recluso, independente da 
causa ou condenação. 
Conforme o art. 80 da PBPS, não há mais 
a exigência do período de carência. 
A renda mensal será distribuída aos 
dependentes, obedecendo as mesmas 
regras verificadas na pensão por morte. 
Apenas é necessário que estes instruam o 
pedido com certidão expedida por 
autoridade competente de que houve o 
efetivo recolhimento do segurado à 
prisão. 
O beneficio se manterá enquanto o 
segurado permanecer detido ou recluso. 
Se deixar a prisão, mesmo em caso de 
fuga, será cancelado o beneficio, sendo 
recuperado quando recapturado o 
segurado. Caso o segurado venha afalecer na prisão, o beneficio se 
converterá automaticamente em pensão 
por morte. 
Auxílio-Acidente 
O auxílio-acidente está. Disposto no art. 
86 e parágrafos da Lei n.º 8213/91, o qual 
dispõe que "o auxílio-acidente será 
concedido, com indenização, ao segurado 
quando, após consolidação das lesões 
decorrentes de acidente de qualquer 
natureza, resultar sequelas que impliquem 
redução da capacidade para o trabalho 
que habitualmente exercia". 
Até a Lei n.º 9528/97 era devido ao 
acidentado que tivesse reduzida a sua 
capacidade funcional. Significava dizer 
que recebia o beneficio apenas aquele que 
não pudesse mais trabalhar. Hoje em dia 
recebe o auxílio-acidente todo o segurado 
que vê reduzida a sua capacidade para a 
atividade que vinha desenvolvendo, e não 
para outras. 
Da mesma forma a Lei n.º 9528/97 
garante o benefício àquele que sofrer 
acidente de qualquer natureza, 
independente de ser do trabalho ou não, 
ou mesmo para aquelas situações em que 
a lei as equipara. 
Desta forma, a nova norma vem retirar 
dos acidentados a partir de sua vigência, a 
vitaliciedade do beneficio, mas mantendo 
o seu valor que é de 50% do seu salário-
de-benefício. 
Contudo ficou contraditória a postura dos 
parágrafos 1º, 2º e 3º do art. 86 da Lei n.º 
8213/91, pois vedam a cumulação do 
auxílio-acidente com qualquer outro 
beneficio Previdenciário, porque não 
houve qualquer alteração no art. 124 (Lei 
n ° 8213/91), posto que este último 
dispositivo diz que apenas não poderá 
cumular o auxílio-acidente com outro 
auxílio acidente. 
Abono Salarial 
Os abonos surgiram em nossa legislação 
social com o Dec-Lei n.º 3.813/41 que 
dispôs: "Os aumentos de salários que, no 
prazo de 06 meses contados da 
publicação desse Decreto-Lei, forem por 
iniciativa própria concedidos pelos 
empregadores à seus empregados, serão 
considerados como abonos quer para os 
efeitos da Lei n.º 62/65, e demais 
disposições \referentes à estabilidade 
econômica dos trabalhadores, quer para 
os descontos previstos em leis de 
previdência social, não se incorporando 
aos salários ou outras vantagens já 
percebidas." 
Posteriormente, o Dec-Lei n.º 4.356/42, 
prorrogou o prazo daquele até que a Lei 
n.º 1999/53 o revogasse, porque, 
fraudulentamente os empregados estavam 
com salários inferiores ao valor dos 
abonos. 
Os abonos ou aumentos provisórios de 
salário, excluída apenas a hipótese de o 
caráter provisório dos aumentos ter o 
escopo de fraude à lei, mesmo com o 
aspecto ou nome de gratificação, não se 
incorporavam ao salário até a vigência da 
Lei n.º 1999/53, que alterou o art. 457 da 
CLT. 
Hoje os abonos perderam o caráter de 
concessão espontânea pelo empregador, 
sendo geralmente criado por lei, com o 
mesmo caráter transitório e de não 
incorporação à remuneração. 
Demonstrando este fato, pode-se dizer da 
variação do abono pela Lei n.º 8178/91, 
sem caráter salarial, mas logo depois 
incorporado ao salário pela Lei 
n.°8238/91. 
A jurisprudência tem considerado decimo 
terceiro salário, ou gratificação natalina 
como espécie de abono salarial, tanto 
assim que manda incorporar ao salário-
base, para efeito de indenização e outros, 
o duodécimo da gratificação natalina. Tal 
gratificação substitui a dada 
espontaneamente pelo empregador, não 
se acumulando com esta, conforme 
decidiu o Ex-Prejulgado n.°17/66, do 
TST. 
 
Referências: 
 
 
 
 
 
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/direitoprevidenciario.h
tm 
http://www.coladaweb.com/direito/previdencia-social 
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/direitoprevidenciario.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/direitoprevidenciario.htm
http://www.coladaweb.com/direito/previdencia-social

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