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TCC 1 Delimitação de APP em Topos de Morros F Beltrão

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Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Francisco Beltrão
Curso de Engenharia Ambiental
	
Ivanderson Borelli
Marcus Vinicius Dal Bem
Delimitação de áreas de preservação permanente em Topos de Morros para a Cidade de Francisco Beltrão - PR
Francisco Beltrão – PR
2015
Ivanderson Borelli
Marcus Vinicius Dal Bem
Trabalho de Conclusão de Curso de graduação, apresentado à disciplina de Trabalho de Diplomação, do Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental.
Orientador: Dr. Julio Caetano Tomazoni
Francisco Beltrão – PR
2015
RESUMO
ABSTRACT
Lista de Siglas e Figuras
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO
As áreas de preservação permanentes são de estrema importância na evolução e recuperação do sistema ecológico, na conservação de locais com grande relevância para a região e para a população.
Mas com o passar dos tempos à evolução industrial e agrícola trouxe o progresso e o crescimento para as cidades, o que levou o aumento da população e com isso da produção, isso se agravou, pois a necessidade de maiores áreas levou a destruição e derrubada de muitas áreas de APPs na grande maioria das cidades.
Para NERY et al, 2013 o caráter difuso da exploração predatória dos recursos naturais tem preponderado a um desenvolvimento insustentável, direcionando a sociedade a uma ruptura de recursos ilimitados, por uma concepção do valor ambiental por parte das entidades públicas.
A cidade de Francisco Beltrão é um dos municípios da região sudoeste, que mais cresceram nos últimos anos, isso pelo aumento da população urbana e a ocupação de novas áreas, em curto espaço de tempo, levando ao aumento exagerado de exploração do solo (SCALABRIN, 2014).
Cota, 2008 relata muito bem as causas dessa exploração exagerada e sem limites, onde não bastam se ter leis, se não houver interação entre os órgãos responsáveis, a comunidade e o meio ambiente.
TERMINAR...
2 - OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
Avaliar a real situação das Áreas de Preservação Permanente em Topos de Morros na cidade de Francisco Beltrão, Paraná, a partir de produtos do Sensoriamento remoto e técnicas de Geoprocessamento, e com isso demonstrar a viabilidade técnica de se fazer cumprir plenamente o Código Florestal Brasileiro.
2.2 Objetivos Específicos
· Utilizar o programa SPRING, para delimitar os Topos de Morros estabelecidos como APP segundo a Lei 12.651/2012;
· Verificar se esta sendo estabelecida a Lei 12.651/2012 nos topos de morros especificados como APPs;
· Verificar a real situação das APPs em topos de morros em Francisco Beltrão;
· Aplicar metodologia de Mapeamento de Áreas de Preservação Permanente de Topo de Morro.
· Levantar a quantidade de topos de morros que se encaixam ao Código Florestal, nº 12.651/2012.
 3 - JUSTIFICATIVA
O desmatamento exagerado trouxe grandes consequências sobre os recursos hídricos, principalmente em épocas de estiagem, acarretando em problemas como a falta de água potável para a população.  
Esses problemas socioambientais podem ser visto também em construções em encosta com declividades superiores a 45% e altitude superior a 1800 metros e em topos de morros com altura mínima de 100 metros e com inclinação maior que 25°, causando desmoronamentos e com isso acarretando em sérios problemas de risco a vida dos moradores destes locais. Com isso levou o congresso a tomar medidas de precaução contra desmatamentos em encostas e topos de morros com declividades e altitudes muito elevadas.
Precauções essas que estão estabelecidas no Código Florestal Brasileiro nº 12.651/2012, que delimita essas encostas e topos de morros como Áreas de Preservação Permanente.
Mas na realidade não são adotadas essas leis, muitas vezes por falta de fiscalizações dos órgãos ambientais ou por negligência de muitos fiscais. Muitos loteamentos são construídos em topos de morros e encostas sem nem uma analise ambiental mais detalhada do local, ocorrendo problemas com difíceis reversões futuras.
Contudo este trabalho pretende contribuir com a delimitação dessas áreas de preservações permanentes em topos de morros no município de Francisco Beltrão, Sudoeste do Paraná, usando recursos de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. 
Este trabalho pretende contribuir na identificação da real situação das APPs em Topos de Morros em Francisco Beltrão, verificando se as Áreas de Preservação Permanentes estão sendo respeitadas segundo o Código Floresta Brasileiro 12.651/12.
4 - FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS
4.1 Degradações x Desenvolvimento
As degradações ao meio ambiente vêm sendo realizado há muito tempo, com o aumento da exploração predatória de recursos naturais e para que ocorresse o desenvolvimento das cidades.
Segundo RIBEIRO et al, (2005) o processo de colonização e consolidação do território brasileiro tem se pautado na exploração predatória de seus recursos naturais, com isso afetando negativamente a qualidade e a disponibilidade dos recursos hídricos. Vastas extensões de matas foram simplesmente suprimidas ao longo dos séculos para dar espaço a agricultura, pecuária e mineração. 
Com isso muitas cidades tiveram suas áreas de florestas reduzidas, para construção de residências, condomínios, ruas, rodovias e indústrias, onde o desenvolvimento era a prioridade. Mas com o passar dos tempos problemas começaram a surgir, como poluições de recursos hídricos, poluição do ar, desmoronamentos de encostas, enchentes, escassez de água, assoreamento nos cursos d’água e reservatórios, erosão e lixiviação dos solos, isso tudo tem afetado a qualidade de vida da população, embora tenham sido tomadas medidas para minimizar esses problemas, mas segundo NASCIMENTO et al, (2005) essas medidas direcionadas para promover mudanças na forma predatória de sua utilização continuam sendo implementadas de maneira bastante limitada.
Sendo que a população não tem grande preocupação quanto aos riscos que estão causando com a destruição do meio ambiente.
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, (1988) estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Mas muito pouco tem se feito quanto à conservação do meio ambiente, por exemplo, nas áreas urbanas a situação é extremamente preocupante, pois apenas 11,8% das cidades se deu em áreas consideradas “favoráveis”, o que demostra que além de extremamente acelerada, essa ocupação ocorreu sem nenhum planejamento (CAMARGO et al, 2002).
Segundo CAMPOS e LERÍPIO, (2009) a relação entre desenvolvimento e conservação ambiental sempre foi difícil. A necessidade de sobrevivência da espécie humana vem servindo como justificativa para a destruição, sendo que às vezes lenta, outras vezes numa velocidade muito rápida, de muitos dos recursos naturais disponíveis na Terra.
A esperança da melhoria socioambiental nas áreas urbanas brasileiras depende de alguns avanços institucionais e legais, como políticas comuns a municípios contíguos, buscando superar a distancia social entre a capital e as cidades da periferia (CAMARGO et al, 2002).  Um avanço neste sentido é quanto à criação da legislação municipal, como o plano diretor de cada cidade, onde se levanta os problemas característicos e como os resolver futuramente. O plano diretor da cidade deve ser um instrumento de desenvolvimento municipal, determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município (Lei 3300/2006, Plano Diretor Francisco Beltrão/PR).
O plano diretor da cidade de Francisco Beltrão estabelece a implantação as diretrizes contidas na Política Nacional do Meio Ambiente, Lei Orgânica do Município e demais normas correlatas e regulamentares da Legislação Federal e da Legislação Estadual (Lei 3300/2006, Plano Diretor Francisco Beltrão/PR).A Politica Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/ 81) relata que a poluição e a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente venham a prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, afetando desfavoravelmente a biota e as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente. 
Destacando o que relataram VARJABEDIAN. R e MECHI. A (2013), que bens ambientais não podem ser apropriados por ninguém, nem por qualquer dos Poderes Públicos, nem pelos entes físicos ou jurídicos particulares. Sendo assim como seus atributos, valores, serviços ou funções são distintos da propriedade pública ou privada, ainda que em qualquer delas estejam inseridos. Onde podemos exaltar as APPs como bens de interesse comum, onde são responsáveis por preservar rios e lagos, por proteger o ecossistema, em auxiliar na estrutura de encostas e topos de morros, para que não ocorra problemas ambientais, que agravem a população no local.  
4.2 Contextos da Legislação Ambiental
A legislação Brasileira é uma das legislações mais rigorosas do mundo, mas mesmo com tanto rigor a legislação ambiental vem sendo ignorada, sobre tudo no que tange a preservação das florestas. Como resultado deste desrespeito, é comum verificar intensas áreas irregulares sendo ocupadas, tanto áreas planas como áreas declivosas (HOENIG e CANDIOTTO, 2012). Sendo que isso tudo esta estabelecido no Novo Código Florestal, onde foram realizadas alterações, que trouxeram algumas mudanças ao meio ambiente. 
Mas que segundo FERNANDES (2012) uma grande quantidade de topos de morros, montes, montanhas deixarão de ser consideradas áreas de preservação permanente, sendo que essas áreas são responsáveis em garantir a estabilidade das encostas e de extrema importância para o bem estar da população, evitando desastres envolvendo deslizamentos de encostas em épocas de chuvas.
Os limites de áreas de preservação permanente estabelecido na resolução CONAMA 303/2002, considera as APPs localizadas em cada posse ou propriedade, são bens de interesse nacional e espaços territoriais especialmente protegidos, cobertos ou não por vegetação, com função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
No novo código florestal brasileiro, Lei 12.651 de 2012 considera que topos de morro e montanhas são classificados como Áreas de Preservação Permanente, tendo como requisitos estabelecidos no Art. 4º, item IX e X da Lei 12.651 onde;
IX - Topo de morros, montes, montanhas e serras, com alturas mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - As áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. 
A nova lei introduz duas modificações, quanto a APPs de topos de morros, montes, montanhas e serras, comparando-se com a norma regulamentada de 1965, que seria a altura mínima e inclinação do terreno (FRANCELINO e SILVA, 2014). 
O Novo Código Florestal brasileiro, Lei nº 12.651/2012 (BRASIL, 2012), trouxe novos parâmetros para a definição das áreas de preservação permanente (APP) em topos de morros. Anteriormente, a Lei 4771/65 (BRASIL, 1965) já considerava os topos de morros como APP e a resolução 303/02 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA dispunha de parâmetros, definições e limites.
O Código Florestal de 1965 estabelecia os topos de morros, montes, montanhas, serras, encostas com declividades superiores a 45°e altitudes superiores a 1800 metros como APPs (Lei 4.771/65 BRASIL, 1965). Nesta época o investimento maior do governo era no desenvolvimento econômico do país, deixando de lado a proteção do meio ambiente. Mas com o passar dos tempos o desenvolvimento das cidades trouxeram graves problemas para a saúde da população e ao meio ambiente, acendendo um sinal de alerta para os governantes sobre a questão da preservação do meio onde vivemos.
Com problemas surgindo pelo crescimento acelerado das cidades as leis ambientais começaram a ser postas em prática e novas leis foram sendo formadas como a Politica Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938 de 1981, que tinha como objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana (BRASIL, 1981).
Com a PNMA surge no mesmo ano o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA que com resoluções refletiram progressos e mudanças na forma sustentável de uso e apropriação dos recursos naturais, (CONAMA, 1981). 
A principal resolução utilizada no presente trabalho é a 303, que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. Esta resolução estabelece o tamanho e a quantidade que cada área preservada deve conter em suas respectivas características. 
4.2.1 Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81)
Esta política tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propiciando à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
Esta lei visa o desenvolvimento econômico, onde na época em que entrou em vigor o país estava em pleno crescimento econômico e pouco se pensava em preservar o meio ambiente, pouco se fiscalizava quanto à derrubada de vegetação em locais íngremes, e áreas próximas a cursos d’água, o pensamento do poder publico era em desenvolver o país. 
Nesta época instituiu-se o SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente), onde constitui os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios e fundações instituídas pelo Poder Público, onde se responsabilizavam em proteger e melhorar a qualidade ambiental.
Surgiu também o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que determinava a realização de estudos das alternativas e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados.
4.2.2 Lei Estadual Nº 18.295/14.
A Lei Estadual 18.295 de 10 de Novembro de 2014, decreta, nos termos do art. 24 da Constituição Federal, do Programa de Regularização Ambiental das propriedades e imóveis rurais, criado pela Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, onde esta descreve no capítulo VIII, as áreas de uso restrito, estipulado no art.47 que as áreas de inclinação entre 25° e 45° serão permitidas o manejo florestal sustentável e a manutenção da infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades, observadas as boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas as hipóteses de utilidade pública e interesse social.
No capítulo XI da Lei Estadual 18.295/14, sobre áreas de preservação permanente Urbana, define no art. 56 que as áreas com remanescentes florestais nativos significativos poderão ser doadas ao Poder Público para a formação de áreas de preservação permanente urbanas, ou permanecerem incorporadas aos empreendimentos privados, com destinação específica à conservação, e sob responsabilidade de conservação dos proprietários, e compromisso de conservação averbada nas matrículas.
Mas segundo o art. 57, desta mesma lei, estabelece que nas APPs seja autorizada a manutenção de construções residenciais, comerciais e industriais, privadas ou públicas, consolidadas até 22 de julho de 2008, desde que não promovam a degradação ambiental ou poluição de qualquer natureza. Depois de passado este prazo, todas as construções realizadas estão fora dos critérios estabelecidos pela lei, tanto Estadual como Federal. 
4.2.3 Plano Diretor do Município de Francisco Beltrão– PR. Lei Nº 3.300/06
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu em seu artigo 182, § 1º, a obrigatoriedade do Plano Diretor para cidades com mais de 20.000 habitantes, como instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana (ARENHART e TAVEIRA, 2014).
Pelos dados do IBGE, a população do Município de Francisco Beltrão em 2010 era de 78.943 habitantes, segundo o a Constituição Federal já denomina como obrigatório o Plano Diretor na cidade. Segundo o departamento de Urbanismo da prefeitura o Plano Diretor foi confeccionado por uma empresa privada localizada em Curitiba no ano de 2006, sendo que esta empresa não tinha total conhecimento de como era a situação da cidade naquela época, todos os dados que foram levantados a partir de mapas desatualizados ainda para aquela época tendo algumas incoerências. 
4.2.3.1 Plano Diretor: Urbanização na Cidade de Francisco Beltrão
O artigo 38 da Lei nº 3300/06 que trata sobre estruturação urbana e do uso do solo, trás no item II, consolidara conformação de crescimento e adensamento da cidade com a integração do uso do solo, sistema viário e transportes, respeitando as restrições ambientais e estimulando os aspectos sociais e econômicos. Onde tem por finalidade estimular o crescimento da cidade, mas sem agredir ao meio ambiente e dentro dos padrões da legislação ambiental. Sendo também estabelecido no artigo 39, diretrizes para a Política de Estruturação Urbana e do Uso do Solo, no item VI, a adequação da legislação de regularização dos loteamentos e das edificações.
Segundo o Plano Diretor do município de Francisco Beltrão as maiores declividades do relevo estão na porção oeste do território municipal, onde tem um manejo controlado do solo, garantindo as condições naturais do terreno, e não sendo permitidas construções de imóveis nesta área. 
A construção de imóveis em áreas consideradas de risco é fiscalizada pelo munícipio. Segundo o Plano Diretor do município art.51, onde trata sobre ações estratégias da Política Habitacional:
 Item I – realizar o diagnóstico das condições de moradia no Município identificando seus diferentes aspectos, de forma a quantificar e qualificar no mínimo os problemas relativos às moradias em situação de risco, loteamentos irregulares, áreas de interesse para preservação ambiental ocupada por moradia em bairros com carência de infraestrutura, serviços e equipamentos;
Onde o município toma por responsabilidade a fiscalização destas áreas irregulares para construção, resolvendo o problema socioambiental encontrado no local. 
No item IV do Plano Diretor, o município tem por finalidade investir no sistema de fiscalização integrado nas áreas de preservação e proteção ambiental constantes deste plano, de forma a impedir o surgimento de ocupações irregulares.
O art. 69 trata sobre as diretrizes da Política Ambiental do Município, onde relata a aplicação dos instrumentos de gestão ambiental estabelecidas nas legislações Federal, Estadual e Municipal, bem como a criação de outros instrumentos, adequando-os às metas estabelecidas pelas políticas ambientais. 
4.2.4 Legislação Municipal nº 3360/2007
Esta lei dispõe sobre a política municipal de meio ambiente de Francisco Beltrão e dá outras providências. Segundo descrito no art. 1º desta lei a Política de Meio Ambiente do Município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná, terá como objetivo, respeitar as competências da união e dos Estados, mantendo o equilíbrio do meio ambiente, como bem de uso comum e essencial à sadia qualidade de vida, para as presentes e futuras gerações, segundo o que esta estabelecido na Constituição Federal. 
O Art. 3º relata que segundo o Artigo 30 da Constituição Federal, sobre o meio ambiente, é de interesse do município regulamentar normas e leis a conservação de suas áreas ambientais, onde no item I “estipula a adoção, no planejamento da cidade, de Normas de Desenvolvimento Urbano compatíveis com a proteção ambiental, a utilização adequada do espaço territorial do solo, do ar, da água e dos recursos naturais”. Este item deixa bem claro que o município dentro de seu planejamento e de normas como o Plano Diretor da cidade, deve realizar a proteção ambiental, fiscalizando e aplicando as leis Federais, Estaduais e Municipais, para que áreas delimitadas como APPs não venham a dar lugar a loteamentos ou lavouras. 
O capitulo VII estabelece as Zonas de Preservação Permanente e faixas de drenagem, onde são constituídas pelas áreas críticas localizadas nas imediações ou nos fundos de vale, sujeitas a inundação, erosão ou que possam acarretar transtornos à coletividade através de usos inadequados. O Art. 34 estabelece que as áreas da Zona de Preservação Permanente situadas em loteamento já existentes deverão ser respeitadas independentemente do que a legislação em vigor prescrever sobre áreas destinadas a bens patrimoniais ou dominiais. Este artigo 34 relata que as áreas de preservação permanente não devem ser destruídas para construção de loteamentos. E este trabalho tem por finalidade levantar os dados e comparar com o que a lei estabelece verificando se realmente esta sendo posto em prática. 
4.2.4.1 Legislação Municipal nº 3372/2007
Esta lei municipal dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos no município de Francisco Beltrão e dá outras providências. 
Sendo que no artigo 8ª desta lei 2º paragrafo estabelece que não seja permitido o parcelamento do solo em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), antes de atendidas as exigências específicas da autoridade Municipal competente, também é proibido nos topos de morros, montes, montanhas e serras, acima da cota máxima de 20 metros do nível do logradouro público lindeiro, ressalvando se forem garantidas as condições de preservação ambiental, com acompanhamento da autoridade competente.
 O município de Francisco Beltrão tem crescido muito o número de loteamentos nos últimos anos e os locais com maior degradação para instalação de lotes é os locais declivosos, o que deixa a duvidar se realmente a legislação municipal, federal e estadual estão sendo levadas em conta pelo poder publico municipal na hora da liberação da construção dos loteamentos.
4.3 Áreas de Preservação Permanentes
	A ideia de se proteger áreas representativas dos ecossistemas naturais de um determinado ambiente, no território brasileiro, vem desde a criação do Código Florestal de 1934, (BRASIL, 1934).
Segundo a resolução CONAMA nº 302/2002, considera as APPs e outros espaços territoriais especialmente protegidos, como instrumentos de relevante interesse ambiental, integram o desenvolvimento sustentável, objetivo das presentes e futuras gerações. Também considera a função ambiental das APPs de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas.
Para COUTINHO et al, 2013, as APP’s foram criadas para proteger o ambiente natural, o que significa que não são áreas apropriadas para alteração de uso da terra, devendo estar cobertas com a vegetação original. 
Onde a cobertura vegetal dessas áreas irá atenuar os efeitos erosivos e a lixiviação do solo, contribuindo para a redução do assoreamento dos cursos d’água e reservatórios, com isso regularizando o fluxo dos rios, e trazendo também benefícios para a fauna, (COUTINHO et al, 2013).
A resolução CONAMA nº 303/2002, define o que são morros, montanhas, base de morro, linha de cumeada, escarpas e áreas urbanas consolidadas. 
Art. 2o Para os efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:
IV - morro: elevação do terreno com cota do topo em relação a base entre cinquenta e
trezentos metros e encostas com declividade superior a trinta por cento (aproximadamente
dezessete graus) na linha de maior declividade;
V - montanha: elevação do terreno com cota em relação a base superior a trezentos metros;
VI - base de morro ou montanha: plano horizontal definido por planície ou superfície de
lençol d`água adjacente ou,nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu
redor;
VII - linha de cumeada: linha que une os pontos mais altos de uma seqüência de morros
ou de montanhas, constituindo-se no divisor de águas;
XII - escarpa: rampa de terrenos com inclinação igual ou superior a quarenta e cinco graus,
que delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, estando limitada no topo pela ruptura
positiva de declividade (linha de escarpa) e no sopé por ruptura negativa de declividade,
englobando os depósitos de colúvio que localizam-se próximo ao sopé da escarpa;
XIII - área urbana consolidada: aquela que atende aos seguintes critérios:
a) definição legal pelo poder público;
b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana:
1. malha viária com canalização de águas pluviais,
2. rede de abastecimento de água;
3. rede de esgoto;
4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública;
5. recolhimento de resíduos sólidos urbanos;
6. tratamento de resíduos sólidos urbanos; e
c) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por km².
Segundo VARJABEDIAN. R e MECHI. A (2013), à Resolução Conama 303/02, é por décadas a fundamental legislação ambiental brasileira, e uma das poucas normas abrangentes a todo o território nacional, com alcance para estabelecer diretrizes, limites, critérios e parâmetros mínimos voltados para a preservação e restauração dos ecossistemas, de seus atributos, de seus processos essenciais e funções ambientais, sendo indispensável para a manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado.
As APP’s de Topos de Morro, Montanhas e Serras tem função ambiental à manutenção dos processos ecológicos essenciais em relação ao seu efeito conjunto no âmbito da bacia hidrográfica como um todo, VARJABEDIAN. R e MECHI. A (2013).
Essas APP’s merecem proteção especial inclusive nos espaços que ocupam os seus componentes bióticos, em interação, cumprem função ecológicas indispensáveis para a persistência de todas as formas de vida, VARJABEDIAN. R e MECHI. A (2013).
Por estes motivos a regime de proteção das APP’s é bastante rígido onde a regra é não modificar as características do local, admitida excepcionalmente a supressão da vegetação apenas nos casos de utilidade pública ou interesse social legalmente previstos, ARAÚJO, 2002. 
Mas na realidade não é bem assim que acontece, pois os órgãos ambientais levam-se pelo fato do poder econômico e acaba licenciando construções ou explorações nessas áreas, sem trazer benefícios algum a sociedade e sim a um pequeno grupo de pessoas.
4.4 Geoprocessamento
O Geoprocessamento pode ser considerado um ramo da tecnologia de computação eletrônica de dados, na medida em que se apoia diretamente no processamento de dados georreferenciados (MEIRELLES, CAMARA e ALEMIDA, 2007).
Segundo MEIRELLES, CAMARA e ALEMIDA, 2007 o Geoprocessamento se apoia em estruturas de percepção de fenômenos ambientais, em princípio as que proporcionem a consecução de seu objetivo principal, a transformação de dados geograficamente referenciados em informações relevantes. O Geoprocessamento utiliza técnicas matemáticas e procedimentos computacionais para tratar as informações espacial e temporal (SOUSA, 2013).
O Geoprocessamento é uma ferramenta muito utilizado em projetos urbanos e rurais. Utiliza informações com base cartográfica, fotogramétrica, dados alfanuméricos, GPS(Sistema de Posicionamento Global) e sensoriamento remoto, que são armazenadas em um Banco de Dados e permite a modelagem dos dados, análises variadas do terreno e permite a modelagem dos dados, análises variadas do terreno e geoestatísticas (SCALABRIN, 2014).
Com metodologias possíveis de serem implementadas por meio do geoprocessamento, tornam-se alternativas viáveis para reduzir de maneira significativa às deficiências relativas à fiscalização e cobrança quanto ao cumprimento das leis pertinentes (NASCIMENTO et al, 2005).
O Sensoriamento Remoto teve início com a invenção da câmara fotográfica que foi o primeiro instrumento utilizado e que, até os dias atuais, são utilizadas para tomada de fotos aéreas (FIGUEIREDO, 2005).
O Sensoriamento Remoto possibilita aplicações em inúmeras áreas, agricultura, meio ambiente, geologia, recursos hídricos, estudo de solos, florestas, etc (FIGUEIREDO, 2005).
O sensoriamento remoto tem uma importância muito grande no desenvolvimento de projetos e melhorias na produção, com dados de satélite ou fotos aéreas podem-se realizar medições de propriedade, objetos da superfície terrestre, entre outros estudos. 
4.5 SPRING
O SPRING é um SIG (Sistema de Informações Geográficas) no estado-da-arte com funções de processamento de imagens, análise espacial, modelagem numérica de terreno e consulta a bancos de dados espaciais (CÂMARA et al, 1996).
Segundo CÂMARA et al, 1996, os objetivos do SPRING são construir um sistema de informações geográficas para aplicações em Agricultura, Floresta, Gestão Ambiental, Geografia, Geologia, Planejamento Urbano e Regional. É um programa totalmente acessível para a comunidade brasileira, tornando um ambiente unificado de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto para aplicações urbanas e ambientais. 
MEDEIROS, 2012 relata em seu artigo na revista FOSSGIS Brasil, que o SPRING é um ambiente composto de vários programas ou módulos com funções espaciais, onde é um módulo que agrupa um conjunto de ferramentas para Geoprocessamento como tratamento digital de produtos de sensoriamento remoto, análise espacial, manipulação de dados geográficos, e assim por diante. O Impima permite a conservação de imagens de satélite de diversos formatos, para o tipo de arquivo nativo do Spring. Scarta é um módulo com finalidade na produção de produtos cartográficos (mapas, cartas) em vários formatos gráficos, prontos para impressão.
5 - MATERIAIS E MÉTODOS
Para o desenvolvimento deste trabalho, realizaram-se pesquisas bibliográficas sobre o assunto, levantando leis Federais, Estaduais e Municipais, para saber o que estabelece a legislação e também conhecer os métodos e aplicações.
A pesquisa primeiramente é o levantamento junto a Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão e empresas de cartografia e topografia da cidade, de modo a obter arquivos digitais do perímetro urbano do município, em formato DXF ou DWG, com coordenadas UTM, nas escalas 1:10000, 1:5000, 1:2000, da restituição aerofogramétrica. Estes arquivos contem as curvas de nível, a hidrografia, a malha viária, a estrutura urbana e uso e ocupação do solo. Outros dados importantes são os dados climáticos do município, geológicos do perímetro urbano, pedológicos do perímetro urbano e dados socioeconômicos do município.
Após conseguido todo este material realiza-se a construção de dados das áreas, com os mapas da cidade e dos bairros. Com o auxilio da SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas) e AutoCAD (Aplicativo de Desenho Auxiliado por Computador - CAD). 
5.1 Área de Estudo
O município de Francisco Beltrão está localizado no sudoeste do Estado do Paraná (Figura 1), com altitude de 650 metros do nível do mar, com extensão territorial de 757,21 km² e área urbana de 40,00 km², com coordenadas geográficas à Latitude: 26º 04’ 52” S e Longitude: 53º 03’ 18” W à 508 km da Capital Curitiba. É a cidade mais populosa da Região Sudoeste do Estado e no censo do IBGE em 2010 a população estimada era de 78.943 habitantes.
São municípios vizinhos (Figura 2), de Francisco Beltrão, os municípios ao Norte: Ampére, Enéas Marques, Verê, Nova Esperança do Sudoeste e Itapejara do O’este. Ao Sul: Marmeleiro e Flor da Serra do Sul. A Leste: Renascença e Bom Sucesso do Sul. Ao Oeste: Ampére e Manfrinópolis.
Figura 1 - Localização Município de Francisco Beltrão na mesorregião e no Estado do Paraná.
Fonte: Adaptado de IBGE (2010).
Figura 2 – Município de Francisco Beltrão e Cidades vizinhas.
Fonte: Adaptado de IBGE (2010).
5.2 Instrumentos de coleta de dados
As coletas de dados são através de trabalhos com o programa SPRING (Sistema de Processamento de InformaçõesGeoreferenciadas) e AutoCAD (Aplicativo de Desenho Auxiliado por Computador - CAD), onde serão utilizados mapas cartográficos da cidade de Francisco Beltrão e realizado levantamentos com auxilio desses programas para verificar as áreas que se encaixam como APPs segundo o que estabelece o Código Florestal Brasileiro. 
Com esses dados podemos levantar a real situação das áreas de APPs da cidade de Francisco Beltrão e verificar os loteamentos urbanos que estão em locais irregulares, mas com liberação da Prefeitura e do órgão ambiental foram ou estão sendo construídos. 
A metodologia utilizada na delimitação das APPs em topo de morros se baseia no artigo 4º do Novo Código Florestal nº 12.651 de maio de 2012 (Revista AgroAnalysis, BRASIL, 2012 e NERY et al, 2013), que estabelece:
· No topo de morros, montes, montanhas e serras, com alturas mínima de 100 (cem) metros; 
· Inclinação média maior que 25º;
· As áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondem a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base.
5.3 Bases de Dados
Quanto ao processo de dados utilizaremos o aplicativo SPRING 5.1.8, para criação do banco de dados, com sistemas de referência, latitude e longitude (NERY et al, 2013), utilizando-se as cartas cartográficas conseguidas com a empresa LCS Topografia, Cartografia e Geodésia, empresa essa que nos auxiliou quanto a mapas dos bairros da cidade de Francisco Beltrão, a Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão, que nos disponibilizou um mapa cartográfico da cidade e mapas repassados pelo professor orientador do nosso trabalho Júlio Caetano Tomazoni. Com esses mapas cartográficos podemos realizar o processo dos dados pertinentes ao estudo.
Com as informações e mapas cartográficos adquiridos podemos realizar a análise em relação à fundamentação legal seguindo da delimitação dos topos de morros para a Cidade de Francisco Beltrão.
6 - CRONOGRAMA 
7 - RESULTADOS ESPERADOS 
Analisar a lei 429/2011 – Recuperação de APPS.
não bastam leis, se não houver interação entre os órgãos responsáveis, a comunidade e o
meio ambiente. Observam-se também dificuldades de delimitação, na prática, das áreas de
preservação, por causa das ambigüidades de interpretação das leis ambientais e das resoluções do
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. COTA, 2008.
	
8 - REFERENCIAS
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁPR

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