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MÓDULO – INTRODUÇÃO AO DIREITO IMOBILIÁRIO UNIDADE 1 – BENS IMÓVEIS UNIDADE 1UNIDADE 1 Bens imóveis Bem imóvel consiste no solo e em tudo aquilo que lhe é incorporado e acrescido de forma natural ou artificial. Bem-vindo(a) Jeferson Presotto 1.1 Bem imóvel Conforme a de�nição dos Artigos 79 a 81 do código Civil, bem imóvel consiste no solo e em tudo aquilo que lhe é incorporado e acrescido, de forma natural (por força da natureza) ou arti�cial (por força do homem). Os conceitos de imóvel rural e imóvel urbano bem como sua distinção não são pací�cos no Brasil. A Constituição Federal, em seus Artigos 182 a 191, distingue os imóveis com base, unicamente, em sua localização. INTRODUÇÃO AO DIREITO IMOBILIÁRIO UNIDADE 1 – BENS IMÓVEIS imóvel rural Aquele situado em zona rural do município em que o bem está localizado, de acordo com o respectivo plano diretor e suas alterações sistemáticas. imóvel urbano Aquele situado em área urbana ou de expansão urbana, de acordo com o que estabelecer o plano diretor do respectivo município. Bem-vindo(a) Jeferson Presotto Estatuto da Terra Para que serve a definição legal de imóvel rural ou urbano? A de�nição do bem imóvel como rural ou urbano serve para: identi�cação dos tributos (impostos, taxas e contribuições) incidentes; �ns de reforma agrária. A de�nição do bem imóvel é igualmente importante para a contagem do prazo de ocupação da área para �ns de usucapião, bem como para as regras aplicáveis à locação. Comentário Clique no ícone para acessar um comentário sobre Imóvel rural e imóvel urbano. O Estatuto da Terra, por meio da Lei 4.504/64, utiliza critérios diversos, estabelecendo a destinação do imóvel como base para sua determinação como rural. Dessa forma, considera como imóvel rural aquele que, independentemente de sua localização, destine-se à exploração agrícola. Esse também é o critério utilizado pela Lei da Reforma Agrária (Lei 8.629/93). A jurisprudência brasileira tem aceitado ainda o critério da destinação do imóvel para de�nição dos tributos incidentes sobre ele. ■ ■ Comentário Imóvel rural e imóvel urbano FecharFechar A Lei 9.393/96 que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), que considera rural o imóvel localizado fora da zona urbana do município em 1° de janeiro de cada ano. O Código Civil também utiliza o critério da localização do bem para estabelecer a distinção entre imóvel rural e urbano. usucapião Uma das formas de aquisição da propriedade imobiliária por meio da posse de um imóvel, exercida de forma mansa e pacífica, sem oposição de terceiros, durante um determinado período de tempo, ininterruptamente. Jurisprudência acerca da definição de imóvel FecharFechar Veja abaixo parte de ementas do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais neste sentido. Recurso especial nº 1.112.646 – SP (2009/0051088-6) "TRIBUTÁRIO. IMÓVEL NA ÁREA URBANA. DESTINAÇÃO RURAL. IPTU. NÃO-INCIDÊNCIA. ART. 15 DO DL 57/1966. RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. 1. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966). 2. Recurso Especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução 8/2008 do STJ". Embargos à execução Fiscal nº 1.0515.06.016181-4/001 "TRIBUTÁRIO – EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL – COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO – IPTU – CRITÉRIO DA DESTINAÇÃO ECONÔMICA – DECRETO-lei Nº. 57/66 – NÃO INCIDÊNCIA. Existindo prova de que o imóvel objeto da tributação é destinado economicamente à atividade rural, deve incidir sobre ele o ITR – Imposto Territorial Rural –, sendo certo que a anulação do lançamento de débito de IPTU sobre o mesmo bem é medida que se impõe, mormente em se considerando a impossibilidade de bitributação". Importante nesse passo esclarecer que caso a prefeitura do município onde o imóvel está localizado passe a cobrar Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – IPTU, a União não poderá mais exigir o ITR, sob pena de bi-tributação. Entendimento sobre um determinado assunto gerado a partir de um conjunto de decisões judiciais num mesmo sentido. É a sequência de palavras chaves ou expressões que indicam o assunto discutido na decisão do Tribunal. Bem-vindo(a) Jeferson Presotto 1.2 Registros Operações INTRODUÇÃO AO DIREITO IMOBILIÁRIO UNIDADE 1 – BENS IMÓVEIS A Lei 6.015/73 criou um sistema de registro de imóveis por meio do qual todos os imóveis no Brasil devem ser cadastrados em matrícula própria, no competente cartório de registro de imóveis. Esse registro público é acessível a qualquer pessoa. A matrícula é aberta quando do primeiro registro, a ser feito na vigência da Lei 6.015/73. De acordo com o Artigo 176 da Lei nº 6.015/73, a abertura de matrícula possui os seguintes requisitos: o número de ordem (que seguirá ao in�nito); a data; a identi�cação do imóvel; o nome, o domicílio e a nacionalidade do proprietário; o número do registro anterior. ■ ■ ■ ■ ■ Comentário Clique no ícone para acessar um comentário sobre informações adicionais de identi�cação do imóvel e do proprietário. Lei nº 6.015/73 Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. Para acessar a Lei nº 6.015/73 na íntegra, clique em: www.planalto.gov.br. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015original.htm registro de imóvel Cartório em que se faz inscrição do documento que confere autenticidade à propriedade do imóvel. Matrícula FecharFechar Expressão numérica designada para caracterizar e individualizar cada imóvel perante o Cartório do Registro de Imóveis. Cartório de Registro de Imóveis Repositório de informações sobre as situações jurídicas relativas a bens imóveis. Pelo registro, constituem-se, alteram-se e extinguem-se os direitos reais sobre imóveis. Sua missão essencial é prover a publicidade de todas as informações concernentes à propriedade imóvel, revestindo-as com o caráter de autenticidade, oficialidade e eficácia para produzir todos os efeitos. Para mais informações sobre o registro geral de imóveis acesse www.quinto.com.br. http://www.quinto.com.br/ Informações adicionais de identificação do imóvel e do proprietário A identificação do imóvel será feita com indicação de: se rural, código do imóvel, dados constantes do certificado de cadastro de imóvel rural (CCIR), denominação e características, confrontações, localização e área; se urbano, características e confrontações, localização, área, logradouro, número e designação cadastral, se houver; Em relação às informações do proprietário, será preciso indicar: tratando-se de pessoa física, estado civil, profissão, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda ou do Registro Geral da cédula de identidade (ou, na falta deste, sua filiação); tratando-se de pessoa jurídica, sede social e número de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Bem-vindo(a) Jeferson Presotto Operações De acordo com o Artigo 176 da Lei nº 6.015/73, a abertura de matrícula possui os seguintes requisitos: o número de ordem (que seguirá ao in�nito); a data; a identi�cação do imóvel; o nome, o domicílio e a nacionalidade do proprietário; o número do registro anterior. ■ ■ ■ ■ ■ Comentário Clique no ícone para acessar um comentário sobre informações adicionais de identi�cação do imóvel e do proprietário. Todas as operações envolvendo determinado imóvel devem ser objeto de registro ou averbação na respectiva matrícula. As operações são enumeradas nos Incisos I e II do Artigo 167 da Lei 6.015/73 (Lei de Registros Públicos). Por meio de certidões, emitidas pelo registro geral de imóveis onde o imóvel está matriculado, de inteiro teor ou de ônus reais, é possível veri�car: o proprietário do imóvel; a existência de ônus ou gravames; eventuais impedimentos a sua alienação. ■ ■ ■ averbação FecharFechar Anotação feita na matrícula do imóvel referentea algum documento ou fato que venha a alterar ou adequar seu conteúdo à nova situação de fato do próprio imóvel ou de seus titulares. Registro Geral de Imóveis FecharFechar Repositório de todas as informações sobre as situações jurídicas relativas a um imóvel. No Registro Geral, estão identificados todos os títulos que normalizam a aquisição ou oneração da propriedade imóvel, ou os direitos a ela correspondentes, tal como alterações que afetam a conformação desses direitos, visando sempre à segurança das pessoas e das relações jurídicas entre elas estabelecidas. Certidão de inteiro teor Cópia reprográfica, certificada, de ato arquivado. Ônus real Segundo o dicionário Aurélio: Gravame que recai sobre coisas móveis ou imóveis, por força de direitos reais sobre coisas alheias. A enfiteuse, o usufruto, a hipoteca, o penhor, etc, são ônus reais. Gravame Restrição legal ou contratual existente sobre um imóvel, bem como o direito de terceiros sobre um imóvel de outrem, sujeitando seu proprietário a observá-la. Como exemplos de gravames, podemos citar a hipoteca, a promessa de compra e venda, a servidão e a penhora judicial. Alienação Transferência de domínio de bens a terceiros ou transferência da titularidade do imóvel, que pode-se dar por meio da venda, por exemplo. Bem-vindo(a) Jeferson Presotto 1.3 Especi�cidades dos imóveis rurais As áreas rurais devem ter suas áreas especi�cadas na matrícula em hectares, o que nem sempre ocorre. Em muitos casos, são encontradas referências a áreas em outras formas de medição, tais como alqueires, tarefas, braçadas, etc. Além da inscrição no registro geral de imóveis, aplicável a todos os imóveis, os imóveis rurais estão sujeitos ao registro junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o INCRA, criado pelo Estatuto da Terra. O registro no INCRA é chamado de certificado de cadastro de imóvel rural (CCIR). Lei 10.267/01 INTRODUÇÃO AO DIREITO IMOBILIÁRIO UNIDADE 1 – BENS IMÓVEIS Atenção! Em caso de transferência, a qualquer título, do imóvel rural, é obrigatória a apresentação de: CCIR; prova de quitação do imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR), correspondente aos últimos cinco exercícios ■ ■ Por ser um país de dimensões continentais e com um histórico de pouco rigor na identi�cação das áreas Alqueire Unidade de medida de superfície agrária equivalente em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás a 10.000 braças quadradas (4,84 hectares), e em São Paulo a 5.000 braças quadradas (2,42 hectares). Tarefa baiana Medida utilizada na Bahia que corresponde a uma área de 30 x 30 braços. Portanto uma tarefa é igual a 4.356m². No entanto, existem outras medidas de tarefas em outros estados. Braçada/braça Antiga unidade de medida de comprimento, equivalente a 10 palmos, ou seja, 2,2 m (Brasil). Desse modo, 1 palmo = 8 polegadas = 22 cm. Pode ser chamada também de braça. Braça/braçada também é unidade de comprimento do sistema inglês, equivalente a cerca de 1,8 m. Bem-vindo(a) Jeferson Presotto Lei 10.267/01 A Lei 10.267/01 estabeleceu, por exemplo, que: Georreferenciamento Por ser um país de dimensões continentais e com um histórico de pouco rigor na identi�cação das áreas rurais, a sobreposição de áreas tornou-se fato corriqueiro no Brasil. Há um longo histórico de ocupações ilegais de terras públicas, que advém, especialmente, da falta de uma boa delimitação dos bens imóveis rurais. Com vistas a amenizar tais di�culdades, a Lei n° 10.267/01 veio a criar mecanismos legais que têm por objetivo básico promover a identi�cação de imóveis rurais, a �m de melhor �scalizá-los e de conferir maior segurança jurídica aos negócios que tenham imóveis rurais como objeto. Veri�cado que terras públicas foram objeto de apropriação indevida por quaisquer meios, inclusive decisões judiciais, a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município prejudicado, bem como seus respectivos órgãos ou entidades competentes, poderão, à vista de prova da nulidade identi�cada, requerer o cancelamento da matrícula e do registro. A Lei nº 10.267/01 criou o georreferenciamento e o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais. Georreferenciamento é um memorial descritivo da área rural, assinado por pro�ssional habilitado. Nele, contém as coordenadas dos vértices de�nidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas pelo Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão Lei nº 10.267/01 Altera dispositivos das Leis nos 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Para acessar a Lei nº 10.267/01 na íntegra, clique em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10267.htm. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10267.htm Bem-vindo(a) Jeferson Presotto Georreferenciamento O georreferenciamento será obrigatório para todos os imóveis rurais, observado o atual cronograma fixado pelo Decreto 7.620/2011, que altera o Decreto 4.449/2002, o qual varia de acordo com o tamanho do imóvel. Uma vez decorrido o prazo estabelecido em Lei para a realização do georreferenciamento, o registro de qualquer dos seguintes atos, relativamente ao imóvel rural em questão, dependerá da conclusão do georreferenciamento: desmembramento; loteamento; remembramento; em caso de transferência do bem, a qualquer título. j , , , p p j , bem como seus respectivos órgãos ou entidades competentes, poderão, à vista de prova da nulidade identi�cada, requerer o cancelamento da matrícula e do registro. A Lei nº 10.267/01 criou o georreferenciamento e o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais. Georreferenciamento é um memorial descritivo da área rural, assinado por pro�ssional habilitado. Nele, contém as coordenadas dos vértices de�nidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas pelo Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional a ser �xada pelo INCRA. Esse memorial descritivo, elaborado de acordo com as normas �xadas pelo INCRA, será certi�cado pelo mesmo órgão, o qual atestará a inexistência de outra área sobreposta ao imóvel rural em questão. Essa certi�cação deverá ser registrada no Registro de Imóveis competente. ■ ■ ■ ■ Comentário Clique no ícone para acessar um comentário sobre desmembramento. Georreferenciamento Procedimento de mapeamento de imóveis rurais com vértices e coordenadas fixados pelo sistema geodésico brasileiro. Desmembramento FecharFechar Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos nem o prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. Loteamento Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de edificação, de logradouros públicos, ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. Remembramento Procedimento administrativo destinado a realizar a fusão ou unificação de dois ou mais terrenos, para a formação de novo lote, pelo reagrupamento de lotes contíguos, com a decorrente constituição de um terreno maior. Desmembramento O desmembramento ocorre quando uma ou mais partes do imóvel são destacadas do todo, originando novas matrículas para as partes destacadas. O desmembramento dos imóveis rurais deve observar as áreas mínimas fixadas pelo INCRA, isto é, a menor área permitida para um imóvel rural. Varia de cidade para cidade. Reserva legal Os imóveis rurais estão sujeitos a outra obrigação legal, de caráter ambiental, que é a instituição de uma área de reserva legal. De acordo com a Lei nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal), a reserva legal é uma área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural com a função de: A reserva legal deve representar, no mínimo, 20% da vegetação nativa da propriedade. O percentual total da reserva legal irá variar de acordo com cada região do Brasil, podendo chegar a até 80% na região da Amazônia Legal.assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural; auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos; promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção da fauna silvestre e da flora nativa. De acordo com Lei nº 12.651/2012, a área de reserva legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Se o CAR ainda não estiver instituído onde a propriedade estiver localizada, a reserva legal deve estar averbada na matrícula do imóvel. O Artigo 55 do Decreto nº 6.514/2008, com a redação dada pelo Decreto nº 6.686/2008, considera a falta de averbação da reserva legal como infração administrativa, sujeita a uma multa diária. Essa regra vigora desde o dia 11 de junho de 2012. No entanto, cumpre destacar que o novo Código Florestal dispõe que a inscrição no CAR desobriga o proprietário ou posseiro da averbação da reserva legal na matrícula. Obrigação Vínculo de direito em que um sujeito passivo (devedor) tem de dar, fazer ou não fazer uma prestação a um sujeito ativo (credor). Àrea de reserva legal Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Lei nº 12.651/12 Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Para acessar a Lei nº 12.651/12 na íntegra, clique em: www.planalto.gov.br. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm 1.4 Aquisição de imóveis rurais por estrangeiros1.4 Aquisição de imóveis rurais por estrangeiros1.4 Aquisição de imóveis rurais por estrangeiros1.4 Aquisição de imóveis rurais por estrangeiros A aquisição de imóveis rurais por estrangeiros (pessoa física residente no Brasil e pessoa jurídica autorizada a funcionar no Brasil) sofre algumas restrições legais, estabelecidas pela Lei 5.709/71, regulamentada pelo Decreto 74.965/74. Clique nos números para conhecer as restrições. As pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a funcionar no País só podem adquirir imóveis rurais para o desenvolvimento de projetos de exploração agrícola, florestal, agropecuária, agroindustrial, turística ou de colonização vinculados ao seu objeto social, e previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes. O Artigo 23 da Lei nº 8.629/93 estende as mesmas restrições aplicáveis a pessoas físicas e jurídicas estrangeiras (ou a elas equiparadas) aos casos de arrendamento de imóveis rurais. Dessa forma, para aquisição ou arrendamento de imóveis rurais com área de até 50 Módulos de Exploração Indefinida (MEI) por pessoas físicas, e até 100 MEI por pessoas jurídicas, será necessária a prévia autorização pelo INCRA, sendo que, para áreas superiores a tais limites, será necessária a autorização do Congresso Nacional. A aquisição ou o arrendamento por pessoas físicas estrangeiras de imóvel rural com área de até três MEI não depende de autorização do INCRA. No entanto, se o imóvel estiver localizado em faixa de fronteira, conforme adiante explicado, será necessária prévia aprovação do Conselho de Segurança Nacional. O tamanho de cada MEI para cada Município brasileiro, definido em hectares, é determinado por ato administrativo do INCRA, podendo ser modificado sempre que houver alteração da situação econômica e social da região. As restrições à alienação são extensivas a brasileiros casados com estrangeiros, mas não se aplicam a estrangeiro que tenha filho brasileiro ou que seja casado com pessoa brasileira, pelo regime da comunhão universal de bens, nem em casos de transmissão do imóvel a estrangeiro por sucessão (herança), em caso de morte do antigo proprietário. INTRODUÇÃO AO DIREITO IMOBILIÁRIO UNIDADE 1 – BENS IMÓVEIS 1 2 3 4 5 http://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/cg/OCWIDIMEAD/base_rede/pag/1_1_4.html#tab1 http://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/cg/OCWIDIMEAD/base_rede/pag/1_1_4.html#tab2 http://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/cg/OCWIDIMEAD/base_rede/pag/1_1_4.html#tab3 http://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/cg/OCWIDIMEAD/base_rede/pag/1_1_4.html#tab4 http://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/cg/OCWIDIMEAD/base_rede/pag/1_1_4.html#tab5 RESTRIÇÕES LEGAIS ESTABELECIDAS PELA LEI 5.709/71: 1 - O estrangeiro, pessoa física, deve ser residente no País e estar inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). 2 - A soma das áreas rurais pertencentes ou arrendadas a pessoas estrangeiras, físicas ou jurídicas não poderá ultrapassar 1/4 (um quarto) da superfície dos Municípios onde se situem os imóveis (comprovada por certidão do Registro de Imóveis). 3 - Pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias, em cada Município, de mais de 40% (quarenta por cento) da superfície do referido Município, conforme o Artigo 12 da Lei Federal nº 5.709/1971. 4 - O estrangeiro não pode possuir outro imóvel no País. 5 - As pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a funcionar no País só podem adquirir imóveis rurais para o desenvolvimento de projetos de exploração agrícola, florestal, agropecuária, agroindustrial, turística ou de colonização vinculados ao seu objeto social, e previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes. Artigo 12 da Lei Federal nº 5.709/1971 Art. 12 - A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas ou jurídicas, não poderá ultrapassar a um quarto da superfície dos Municípios onde se situem, comprovada por certidão do Registro de Imóveis, com base no livro auxiliar de que trata o art. 10. § 1º - As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias, em cada Município, de mais de 40% (quarenta por cento) do limite fixado neste artigo. § 2º - Ficam excluídas das restrições deste artigo as aquisições de áreas rurais: I - inferiores a 3 (três) módulos; II - que tiverem sido objeto de compra e venda, de promessa de compra e venda, de cessão ou de promessa de cessão, mediante escritura pública ou instrumento particular devidamente protocolado no Registro competente, e que tiverem sido cadastradas no INCRA em nome do promitente comprador, antes de 10 de março de 1969; III - quando o adquirente tiver filho brasileiro ou for casado com pessoa brasileira sob o regime de comunhão de bens. § 3º - O Presidente da República poderá, mediante decreto, autorizar a aquisição além dos limites fixados neste artigo, quando se tratar de imóvel rural vinculado a projetos julgados prioritários em face dos planos de desenvolvimento do País. Para acessar a Lei nº 5.709/71 na íntegra, clique em: www.planalto.gov.br. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5709.htm Arrendamento Convenção ou contrato entre duas partes por meio do qual uma cede à outra o uso, o gozo e a fruição de um determinado bem (propriedade, prédio, terreno) ou recurso, mediante o pagamento de uma retribuição chamada aluguel. Empresa brasileira controlada por estrangeiros Em 6 dezembro de 2011 foi expedida, pelo INCRA, a Instrução Normativa nº 70, que estabelece os procedimentos e requisitos legais para obtenção da autorização do referido órgão para aquisição e arrendamento de imóvel rural por estrangeiros residentes no Brasil, pessoas jurídicas autorizadas a funcionar no Brasil e empresas brasileiras controladas por estrangeiros. A possibilidade de a empresa brasileira controlada por estrangeiros adquirir imóvel rural no País é muito discutida, e foi objeto de parecer elaborado pela Advocacia Geral da União (Parecer CGU/AGU nº 01/2008- RVJ) e de orientações do Conselho Nacional de Justiça. Isso porque, até agosto de 2010, com base no Parecer AGU nº 22/1194 e no Parecer AGR nº GQ 181/1998,entendia-se que o Parágrafo 1º do Artigo 1º da Lei nº 5.709/71 não teria sido recepcionado pela Constituição de 1988, em especial após a Emenda Constitucional nº 6, que revogou o Artigo 171 da Constituição Federal. Em seu novo parecer, a AGU defende a posição da aplicação das restrições da Lei Federal nº 5.709/71 em aquisições e arrendamentos realizados por empresas brasileiras que sejam controladas, direta ou indiretamente, por estrangeiros. Nesse contexto, em sua nova interpretação, a AGU utiliza-se da definição de controle acionário definido pelo Artigo 116 da Lei de Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/76), dando a impressão de que, ainda que o acionista não seja titular da maioria do capital social de uma empresa, mas exerça efetivo controle sobre a empresa, a mesma estaria sujeita às limitações impostas pela Lei Federal nº 5.709/71. É importante ressaltar que a referida interpretação, trazida pela AGU em 2010, ainda tem causado muitas discussões e grande insegurança, não existindo ainda precedentes jurisprudenciais que pacifiquem o seu efetivo alcance, inclusive no que se refere às empresas brasileiras indiretamente controladas por estrangeiros. A matéria continua sujeita a questionamento judicial por qualquer prejudicado. Diante da relevância da questão, tramitam, atualmente, no Congresso Nacional alguns projetos de lei que, de uma forma ou de outra, visam equacionar essa temática. O mencionado Parágrafo 1º do Artigo 1º da Lei nº 5.709/71 estende as mesmas restrições impostas aos estrangeiros às empresas brasileiras das quais participem, a qualquer título, pessoas físicas ou jurídicas que tenham a maioria do seu capital social e residam ou tenham sede no exterior. Contudo, o CGU/AGU nº 01/2008-RVJ, aprovado pelo Advogado Geral da União e pelo Presidente da República trouxe nova interpretação deste tema e entendeu pela recepção do dispositivo legal em tela. Desse modo, desde 23 de agosto de 2010 (data da publicação do Parecer CGU/AGU nº 01/2008-RVJ), os órgãos da Administração Pública Federal passaram a ser obrigados a aplicar as restrições previstas no Parágrafo 1º do Artigo 1º da Lei 5.709/71, limitando, portanto, a aquisição e o arrendamento de imóveis rurais por empresas brasileiras com capital estrangeiro. Além de mudar de posição, a AGU também ampliou a interpretação do que seria considerada participação a qualquer título de estrangeiros (pessoa física ou jurídica) em pessoas jurídicas brasileiras. No caso de imóvel rural situado em faixa de fronteira (faixa interna de 150 km de largura, paralela à linha divisória terrestre do território nacional), as restrições impostas pela Lei n° 6.634/79, regulamentada pelo Decreto nº 88.064/80, não se aplicam apenas à aquisição e ao arrendamento de imóveis rurais por estrangeiros ou pessoas jurídicas brasileiras das quais participem a qualquer título estrangeiros. Nesse caso, as restrições se aplicam também a qualquer transação com imóvel rural que impliquem a obtenção, por estrangeiro, do domínio, da posse ou de qualquer direito real sobre o mesmo, o que dependerá sempre da prévia autorização do Conselho de Segurança Nacional (atual denominação do Conselho de Defesa Nacional). Lei nº 5.709/71 – Artigo 1º, Parágrafo 1º FecharFechar Art. 1º - O estrangeiro residente no País e a pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil só poderão adquirir imóvel rural na forma prevista nesta Lei. § 1º - Fica, todavia, sujeita ao regime estabelecido por esta Lei a pessoa jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas estrangeiras físicas ou jurídicas que tenham a maioria do seu capital social e residam ou tenham sede no Exterior. [...] Para acessar a Lei nº 5.709/71 na íntegra, clique em: www.planalto.gov.br. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5709.htm Emenda Constitucional nº 6 de 1.995 Altera o inciso IX do art. 170, o art. 171 e o § 1º do art. 176 da Constituição Federal. Para acessar a Emenda Constitucional nº 6 de 1995 na íntegra, clique em: www.planalto.gov.br. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm Lei nº 6.404/76 – Artigo 116 Art. 116. Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que: a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembléia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia. Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender. Para acessar a Lei nº 6.404/76 na íntegra, clique em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm Unidade 1 – Bens imóveis BEM IMÓVEL imóvel urbano classifica-se em imóvel rural exige cadastro em matrícula própria realizado por meio do sistema de registro de imóveis MÓDULO – INTRODUÇÃO AO DIREITO IMOBILIÁRIO Mapa conceitual FecharFechar Diagrama usado para conectar palavras e ideias a uma ideia central. É usado para visualizar, classificar, estruturar e gerar ideias. Os elementos são ordenados de forma intuitiva, de acordo com a importância dos conceitos, que são organizados em agrupamentos, ramificações ou áreas. 1 SITUAÇÃO-PROBLEMA Dr. Otávio de Miranda Borges é especialista em Direito Imobiliário. Com a expansão do mercado imobiliário, seu escritório ficou bastante movimentado. Todos os dias, ele recebe pessoas com diferentes tipos de dúvidas relacionadas à compra da casa própria, alocação, fundos de investimentos, certificados recebíveis, entre outras. Por não estar conseguindo dar conta de todos os atendimentos Dr. Otávio decidiu contratar um auxiliar. Entrevistou alguns candidatos e se decidiu por Izabela, estudante do oitavo período do Curso de Direito. Durante uma semana, Izabela acompanhou Dr. Otávio em seus atendimentos e ficou impressionada com a quantidade e diversidade de casos. Ela registrou todos os casos para depois comentar as possíveis soluções e/ou orientações com Dr. Otávio. Se ela conseguisse mostrar para Dr. Otávio conhecimento relacionado ao Direito Imobiliário, ficaria com o cargo! Observe os casos registrados por Izabela: Caso 1 Orlando comprou um imóvel na área urbana do Rio de Janeiro. Ao registrar seu imóvel, soube que os encargos com o cartório ultrapassavam 5% do valor da compra. Inconformado em ter que despender mais um valor monetário, desistiu de registrar o bem que acabara de comprar. O antigo proprietário tomou conhecimento que Orlando não tinha registrado o imóvel e vendeu o bem mais uma vez. O novo proprietário, diferente de Orlando, registrou o bem em cartório. Caso 2 Cláudio convidou seu irmão para ser parceiro na compra de um terreno. Em resposta, o irmão disse que só aceitaria a proposta se comprassem o terreno e o dividissem em uma parte comum e o restante, em partes iguais, pois a opção de condomínio voluntário é a que mais lhe agradava. Cláudio está na dúvida se é a melhor opção. Caso 3 Fernanda está preocupada com o futuro da sua joalheria, pois o imóvel alugado está com o contrato a vencer, e o proprietário não quer renová-lo. Caso 4 Armandinho foi convidado por Joaquim para divulgar na vizinhança o seu empreendimento chamado Casas da Felicidade. Joaquim é um incorporador e Armandinho quer aceitar o trabalho, pois vai ganhar uma comissão para cada venda que conseguir. O único temor de Armandinho é ter responsabilidades iguais às de Joaquim, já que faria a divulgação. Caso5 Sra. Tereza não está conseguindo arcar com a prestação de sua casa. Ela foi demitida e a sua remuneração em seu novo emprego é menor. Decidiu, então, vender o apartamento. 2 Caso 6 Bernardo, todo feliz por ter dado entrada em um financiamento imobiliário, queria esclarecimento para a seguinte dúvida: deveria escolher alienação fiduciária ou hipoteca, pois o gerente da empresa, que vai financiar o imóvel, quer um ou outro como garantia? Caso 7 Dona Joana tem o desejo de comprar um imóvel, porém, não tem dinheiro nem bens, somente um galinheiro e créditos imobiliários que recebeu de sua mãe por uma venda antiga de um imóvel. Caso 8 Sr. Abílio, dono da Tetalar (empresa securitizadora), administra créditos imobiliários de alguns clientes. Está passando por problemas financeiros e gostaria de saber se os créditos que ele administra poderiam ir para a massa falida se for decretada a falência de sua empresa. Outra dúvida está relacionada à emissão de uma Cédula de Crédito Imobiliário – CCI. Sr. Abílio quer receber antecipadamente créditos imobiliários e deseja saber quais as formas possíveis de escolha. Caso 9 Seu Augusto deseja alugar um imóvel para sua filha que vai se casar. O proprietário do imóvel pelo qual seu Augusto se interessou apresentou o contrato de locação que menciona o prazo de um ano, prorrogável por mais um. Para Augusto há uma ilegalidade nesse contrato. Como presente de casamento, Augusto fez um contrato de temporada em uma casa em Búzios para a filha e o genro passarem a lua de mel. O contrato foi assinado por tempo determinado de três meses, o que foi questionado por Dr. Otávio, pois o prazo para alocação de temporada deve ser no máximo de 90 dias. Caso 10 Dona Margarida possui um imóvel alugado e quer cancelar o contrato para vendê-lo a um amigo. Deseja saber se o locatário tem algum amparo legal. Caso 11 Flávio possui uma propriedade no Mato Grosso do Sul. Foram encontrados nesta propriedade explosivos estocados, usados em roubos a caixas de banco. Com qual responsabilidade civil que Flávio pode arcar com seu imóvel? Caso 12 Marcela comprou uma propriedade rural, registrou o bem, mas sabe que parte do terreno é fruto de invasão de terras da União. Dr. Otávio menciona que ela está prestes a ter uma modificação em seu registro por haver uma ilegalidade que não foi sanada. Caso 13 Carlos teve seu imóvel, devidamente registrado, invadido por milicianos, que determinaram que o imóvel não é mais dele. O que é possível fazer? 3 Caso 14 Valéria foi a uma imobiliária e encontrou dois imóveis que gostou. Apresentou para Dr. Otávio fotos, cópias da escritura e certidão de ônus reais de ambos, sua dúvida consiste em saber se há algum problema jurídico para efetivar a compra e qual é o melhor. Doutor Otávio verificou que um está situado dentro de um loteamento e o outro, em um desmembramento. Lendo o seu relatório, Izabela percebeu a importância do Direito Imobiliário, por se tratar de um ramo do Direito que cresce cada vez mais dentro da sociedade e exige um domínio tanto da legislação como da jurisprudência para entender o real sentido de suas normas e princípios. Izabela estuda bastante os casos para discutir com Dr. Otávio, pois quer muito trabalhar nesse ramo do Direito. Mas será que ela está preparada? default_html5 CAPITULO 1 - BEM IMOVEL 1 - BEM IMOVEL 1 1 - BEM IMOVEL 2 1 - BEM IMOVEL 3 1 - BEM IMOVEL 4 1 - BEM IMOVEL 5 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 1 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 2 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 3 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 4 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 5 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 6 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 7 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 8 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 9 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 10 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 11 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 12 1.2 - BEM IMOVEL - REGISTRO 13 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 1 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 2 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 3 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 4 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 5 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 6 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 7 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 8 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 9 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 10 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 11 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 12 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 13 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 14 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 15 1.3 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL 16 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 1 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 2 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 3 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 4 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 5 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 6 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 7 1.4 - BEM IMOVEL - IMOVEL RURAL - AQUISIÇÃO POR ESTRANGEIRO 8 1.5 - BEM IMOVEL - SINTESE 1 1.5 - BEM IMOVEL - SINTESE 2 direito_imobiliario_situacao_problema
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