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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL I

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Legislação Educacional I
Profª. Nacyra Yiburi Fernnandes de Lucena
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - Educação Brasileira 
 
1. História da Educação Brasileira 33
2. Leis e outros 34
3. Sistema de Ensino 35
Testando seu Entedimento 36
UNIDADE 2 – Legislação de Ensino Brasileira 
 
Legislação Federal 37
1. Constituição Federal (1988) 37
Testando seu Entedimento 39
Gabarito 40
UNIDADE 3 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
- LEI N°9. 394/96 
 
Testando seu entedimento 44
Gabarito 48
UNIDADE 4 – Lei n°10.172/01 Plano Nacional de Educação 
 
Testando seu Entedimento 50
Gabarito 50
UNIDADE 5 – Lei n°8.069/90 Estatuto da Criança e do 
Adolescente 
 
Testando seu Entedimento 52
Gabarito 52
UNIDADE 6 – Decretos, Deliberação, Pareceres, Portarias e 
Resoluções Federais 
 
Pareceres 53
Resoluções Federais 54
Glossário 54
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Nesta disciplina, apresentaremos as leis que fundamentam a educação brasileira. A legislação 
educacional ou legislação de ensino é o conjunto de leis, pareceres, resoluções que regulamentam o 
ensino no país em instância federal, estadual e municipal. Iniciaremos nossos estudos apresentando 
a história da Educação brasileira. A constituição afirma que todo cidadão é igual perante a lei, mas 
na prática o conceito de igualdade diante da lei só é possível, se forem iguais o acesso à saúde, a 
educação, ao trabalho, à moradia. Então vamos iniciar nossos estudos, apresentando as constitui-
ções brasileiras promulgadas desde o Brasil Império até a última constituição de 1988 e as garantias 
e direitos à educação. 
Nossa avaliação será composta de 02 provas. A primeira será online valendo 7,0 pontos e a se-
gunda presencial valendo 10,0 pontos.
A participação do aluno no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) fazendo os exercícios, par-
ticipando dos fóruns e enviando suas dúvidas valerá de 0 a 3 pontos. Essa nota se somará a avaliação 
online. 
Darão continuidade nos módulos os alunos que alcançarem a média de no mínimo 6,0 (seis 
pontos). 
Nesta disciplina teremos a carga horária de 80 horas. A cada semana teremos monitoria de 4 
horas por semana.
A seguir apresentaremos os diferentes tipos de documentos que compõem a legislação atual de 
ensino e a hierarquia dos documentos legais em nível Federal. 
Vamos lá, pegue seu lápis e vá fazendo suas anotações. Bons estudos!
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1.História da Educação 
Brasileira
A sociedade se organiza buscando transmi-
tir aos indivíduos o sistema de normas que de-
vem aprender para dar continuidade ao próprio 
sistema social. Em nosso país, o início do sistema 
educacional ocorreu com a chegada dos Jesuítas 
no início da colonização. 
Em 1549, Tomé de Souza, governador Geral 
do Brasil, funda a cidade de Salvador para ser-
vir de Sede do governo. Nessa época chega ao 
Brasil, o primeiro grupo de padres Jesuítas co-
mandados por Manuel de Nóbrega e marca o 
início da História da Educação Brasileira. O obje-
tivo dos jesuítas era formar o exército de Cristo, 
sem se preocupar com o ensino pedagógico, 
mas sim com a formação cristã daqueles que 
não dispunham de nenhum valor educacional e 
cultural. Os Jesuítas fundaram a as primeiras es-
colas no Brasil. Durante duzentos e dez anos, o 
ensino Jesuíta foi responsável pela educação no 
Brasil fundando 17 colégios.
Em 1770, a Reforma Pombalina substitui 
o sistema jesuítico e o ensino é delegado aos 
vice-reis nomeados por Portugal. É instituído o 
“Subsídio Literário”, imposto destinado a custe-
ar o ensino primário. Com a chegada da família 
Real em 1808, há na cidade do Rio de Janeiro um 
impulso cultural e é nesse período que é funda-
da a escola de educação onde se ensinavam lín-
gua portuguesa e francesa, Retórica, Aritmética, 
Desenho e Pintura. São criados vários cursos no 
Rio de Janeiro e na Bahia. Em 1814, é criada a pri-
meira Biblioteca pública e a Academia Militar.
Com o retorno da Família Real a Portugal em 
1821 e no ano seguinte com a Proclamação da 
Independência do Brasil por D. Pedro I, o Brasil 
inicia uma nova fase. Dois anos após a indepen-
dência, o Brasil outorga “A Primeira Constituição 
Unidade 1
Educação Brasileira
Política do Império do Brazil”( sic) e em seu arti-
go 179 declara que 
“XXXII A Instrucção primaria é gratuita a to-
dos os Cidadãos.
XXXIII. Collegios, e Universidades, aonde se-
rão ensinados os elementos das Sciencias, Bellas 
Letras, e Artes.” (sic)1 
 O direito à educação é uma garantia consti-
tucional e a primeira constituição do Brasil pro-
mulgada em 1824, fixava a criação de escolas 
primárias mantidas pelo poder público, ou seja, 
gratuitas. Era a Coroa responsável pelo ensino 
primário. A mesma constituição também incor-
porou o ensino superior como um direito do 
cidadão. Porém, como o ensino secundário não 
era ministrado pelo poder público, mas por es-
colas religiosas, havia uma lacuna entre o ensino 
primário e a universidade. Na prática, as escolas 
secundaristas eram particulares e somente a 
elite tinha como custear os estudos que davam 
acesso à universidade. Curioso não?
A constituição de 1891 trouxe avanços e 
o congresso Nacional ficou como responsável 
pelo Ensino Superior podendo criar escolas se-
cundárias e superiores em todo país e apontou 
os Estados e Municípios como responsáveis pelo 
ensino primário e secundário.
Em 1934, a constituição passa a atribuir ao 
Governo Federal a tarefa de fixar as diretrizes da 
Educação nacional e criou o conselho Nacional 
de Educação(CNE). Os Estados e Municípios pu-
deram organizar seus sistemas de ensino e se-
guindo a criação do CNE criaram os Conselhos 
Estaduais. Nessa constituição, há a preocupação 
de universalização do ensino primário gratuito 
para todos. Após a Primeira guerra mundial e 
com a crescente urbanização, aumenta a neces-
sidade de qualificar o trabalhador que migrava 
1 sic(Sic et simpliciter) expressão utilizada indicativa que o 
texto foi reproduzido de forma integral sem alterações orto-
gráficas e/ ou gramaticais.
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CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
do campo para a cidade, na maioria das vezes, 
sem nenhuma escolarização. 
Em 1946, após a Segunda Guerra Mundial, 
o Brasil promulga outra Constituição e há uma 
nova ênfase na universalização do ensino primá-
rio, desta vez cabia não apenas ao Estado, mas à 
família e à sociedade compartilhar da responsa-
bilidade do ensino, tornando seu oferecimento 
gratuito e obrigatório pelo Estado, um dever da 
família e da sociedade que também poderia ofe-
recer ensino primário em rede privada.
A Constituição de 1946 criou as bases para 
a primeira LDB: Lei 4024/61 Lei de Diretrizes e 
bases da Educação Nacional, descentralizando o 
poder da União nos sistemas de ensino, tendo 
como incumbência a fiscalização e as diretrizes 
da educação nacional.
Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional nº 4024 de 20 de Dezembro 
de 1961, estabeleceu um currículo básico para 
todo o território nacional e manteve a estrutura 
tradicional de ensino das legislações anteriores. 
Esta lei nos deu algumas contribuições e entre 
elas citamos o fato de não ter fixado um currícu-
lo rígido para todo o território nacional, em cada 
nível e ramo do ensino e de ter estruturado e 
traçados planos e diretrizes para a educação 
primária.
Em 1967, sobre o Regime da Ditadura, o 
Brasil promulga outra Constituição que amplia 
a obrigatoriedade do ensino fundamental de 7 
para 14 anos. No entanto, essa ampliação se di-
versifica em ensino privado e público, pois per-
mite a criação de bolsas de estudo custeadas 
pelo Estado para manter alunos em rede priva-
da. A Constituição de 1967 também retirou a 
definição de percentuais mínimos a serem gas-
tos com Educação pelos Estados e Municípios. 
Em 1969, outra constituição que se diferenciava 
apenas por atribuir ao Município a responsabili-
dade de aplicar 20% da arrecadação com gastos 
em Educação.
Em 1971 foiconstituída a Lei 5.692, a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nesta 
nova LDBEN a formação educacional passou a 
enfatizar o ensino profissionalizante.
Depois da 5692/71 tivemos a Lei 7044 de 18 
de outubro de 1982, que alterou a Lei 5692/71, 
somente nos parágrafos relacionados à profis-
sionalização do ensino de 2º grau (sic). 
No meio das conversas para a nova 
Constituição, um Projeto de Lei para uma nova 
LDB foi encaminhado à Câmara Federal e em 
1992, o Senador Darcy Ribeiro apresenta um 
novo Projeto que acabou por ser aprovado em 
dezembro de 1996 conhecido popularmente 
como LDB.
Esta lei, 9394/96 será estudada posterior-
mente neste módulo.
 
2. Leis e outros 
documentos legais
Segundo Granzotto, existe uma 
HIERARQUIA DAS NORMAS JURÍDICAS demons-
trada na pirâmide de Kelsen abaixo. Esta estru-
tura exige que o ato inferior guarde hierarquia 
com o ato hierarquicamente superior e, todos 
eles, com a Constituição, sob pena de ser ilegal 
e inconstitucional. 
No Brasil, a hierarquia dos textos legais é a 
seguinte:
•	 Constituição Federal: Lei Maior – 
Destina-se caracterizar a estrutura do 
país, inclusive da educação brasileira.
•	 Leis Complementares: Desenvolvem 
com mais especificidade as orienta-
ções contidas na Constituição. A Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é 
uma lei complementar.
•	 Leis elaboradas pelo poder legislativo – 
Estabelecem normas a serem seguidas 
em nível nacional
•	 Decretos – Promulgados pelo Poder 
Executivo, em geral estabelecem 
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procedimentos para o cumprimento 
das leis.
Outros textos legais de origem do poder 
executivo:
•	 Portarias
•	 Circulares
•	 Instruções ou ordem de serviços
•	 Estatutos e Regimentos
E as competências tributárias são: 
A Legislação Federal tem início com a 
Constituição da República Federativa do Brasil. 
Com o objetivo de explicar os artigos constitu-
cionais são expedidos Atos Administrativos.
Segundo Hely Lopes Meirelles (2002), ato 
administrativo é :
 “toda manifestação de vontade da 
Administração Pública, que, agindo nessa quali-
dade, tenha por fim imediato adquirir, resguar-
dar, transferir, modificar, extinguir e declarar di-
reitos, ou impor obrigações aos administrados 
ou a si própria”. 
3. Sistema de Ensino
O sistema de ensino é formado pelo poder 
público e pelas escolas. As escolas executam o 
ensino e o poder público cria as normas e admi-
nistra o ensino.
Segundo a LDBEN 9394/96 art14,15,16,17 
e 18 possuímos 4 sistemas de ensino, a saber: 
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.
Cada um desses sistemas possui sua legisla-
ção e é muito importante conhecê-las.
Os documentos legais são compostos por 
ARTIGOS numerados (com números arábicos, 
romanos ou ordinais), os ITENS numerados 
em romanos, INCISOS em letras ou romanos e 
PARÁGRAFOS representados por § e se for mais 
de um numera-se com numerais ordinais .
Conhecer as leis é fundamental e ter acesso 
a elas também. Vamos fazer um apanhado das 
principais leis, mas é importante que você recor-
ra a lei quando necessário. A cada documento 
vamos colocar um link para ajudá-lo
Segundo Di Dio “Direito Educacional é o 
conjunto de normas, princípios, leis e regula-
mentos que versam sobre as relações de alunos, 
professores, administradores, especialistas e téc-
nicos, enquanto envolvidos, mediata ou imedia-
tamente, no processo ensino-aprendizagem.”
Cada Estado e/ ou município está subme-
tido à legislação federal, no entanto também 
está submetido à regulamentação regional, por 
isso, a secretaria da escola precisa organizar os 
arquivos referentes à legislação federal e as leis 
e pareceres ao qual está vinculado o município e 
estado onde a escola se situa.
PRIVATIVA 
DA UNIÃO
CONCORRENTE 
UNIÃO /
 ESTADOS/ DF
COMUM
A TODOS
DOS
MUNICÍPIOS
Diretr izes 
e Bases da 
Educação 
Nacional
E d u c a ç ã o , 
Cultura, Ensino 
e Desporto.
Proporcionar: 
meios de 
acesso à cul-
tura, à edu-
cação e à 
ciência.
Manter: pro-
gramas de 
e d u c a ç ã o 
pré-escolar e 
ensino funda-
mental (com 
c o o p e r a ç ã o 
da União e 
Estado)
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CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
 1. Em relação a fatos importantes no 
desenvolvimento do ensino no Brasil julgue os 
itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos 
(F) 
( ) Durante duzentos e dez anos, o ensino 
Jesuíta foi responsável pela educação 
brasileira.
( ) A Reforma Pombalina substitui o sistema 
jesuítico e o ensino é delegado aos vice-
reis nomeados por Portugal.
( ) Em 1824 é outorgada a Primeira 
Constituição Política do Império do Brasil 
e em seu artigo 179 diz que todo cidadão 
deve pagar pela sua instrução primária.
( ) A constituição de 1891 trouxe avanços e o 
congresso Nacional ficou como responsável 
pelo Ensino Primário e Secundário.
( ) Em 1934, a constituição passa a atribuir 
ao Governo Federal a tarefa de fixar as 
diretrizes da Educação nacional e criou o 
conselho Nacional de Educação(CNE).
( ) Em 1946, o Brasil promulga outra 
Constituição e há uma nova ênfase na 
universalização do ensino primário, desta 
vez cabia não apenas ao Estado, mas à 
família e à sociedade compartilhar da 
responsabilidade do ensino.
( ) A constituição de 1946 criou as bases para 
a primeira LDB: Lei 4024/61.
( ) Em 1967, o Brasil promulga outra 
Constituição que amplia a obrigatoriedade 
do ensino fundamental de 7 para 10 anos.
( ) Em 1971, foi constituída a Lei 5.692, a Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 
e nela a formação educacional tem 
evidenciado o ensino profissionalizante.
( ) O Projeto de Lei do Senador Darcy Ribeiro 
deu origem a lei 4024/61.
2 - A forma sistêmica de educação no Brasil 
iniciou-se com o trabalho dos padres 
Jesuítas que vieram da Europa para realizar 
obras de caridade através do ensino 
numa terra ainda bastante desconhecida 
geográfica e culturalmente. A aristocracia 
não permitia que os jesuítas aplicassem 
seus conhecimentos pedagógicos para a 
elite, somente para os pobres e ignorantes, 
pois acreditava--se que a elite já dispunha 
de uma educação consistente oriunda das 
escolas europeias. O objetivo de Inácio de 
Loyola, fundador da Companhia de Jesus 
era:
a) fundar várias escolas em todo o território 
brasileiro, educando o maior número de 
pessoas, independente de classe social e 
econômica.
b) promulgar os valores religiosos das igrejas 
presentes na época; protestante e católica, 
porém, deveria dar ênfase nos dogmas da 
igreja católica, pois essa detinha o poder 
político.
c) formar o exército de Cristo, sem se preocupar 
com o ensino pedagógico, mas sim com 
a formação cristã daqueles que não 
dispunham de nenhum valor educacional 
e cultural.
d) realizar obras de caridade aos necessitados, 
educá-los e purificá-los do mal, combater 
a heresia e os rebeldes na Europa, 
adquirindo o maior número possível para 
o catolicismo.
 3 – Complete as lacunas
 A estrutura do país é caracteriza pela 
________________________. As orientações 
contidas nela são mais especificadas 
pelas ________________________e para 
estabelecerem os procedimentos delas são 
criados os ________________________.
Exercícios de Fixação:
 
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Unidade 2
Legislação de Ensino Brasileira
Legislação Federal
Começamos aqui as informações sobre leis 
que baseiam e gerem a Educação Brasileira.
É muito importante que o secretário esco-
lar conheça as leis, pois uma de suas funções é 
organizar coletâneas de Leis, pareceres, decre-
tos, regulamentos, resoluções e outras normas 
relacionadas à escola, tais como circulares, por-
tarias, avisos e despachos, observando a legis-
lação aplicável a cada situação. Enfim, decifrar 
formalidades e exigências da legislação educa-
cional garantindo, assim, a execução da legis-
lação vigente. Neste módulo vamos estudar a 
Legislação Federal com algumasreflexões, faça 
suas anotações e bons estudos.
1. Constituição Federal 
(1988)
 
Para conhecer a Constituição Federal ou 
Carta Magna integralmente acesse o site www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui-
çao.htm
 A Constituição de 1988 disciplinou a edu-
cação no país, orientando Municípios, estados, 
Distrito Federal e União para o desenvolvimento 
de todo sistema educacional.
Art. 205. A educação, direito de todos e de-
ver do Estado e da família deve ser fomentada 
pela sociedade. Como objetivos da educação, 
temos o pleno desenvolvimento da pessoa, o 
preparo para o exercício da cidadania e a qualifi-
cação para o trabalho.
Reflexão - A colaboração da família na 
ação educativa é uma ocorrência nova nesta 
constituição.
Este artigo nos garante que a educação 
de todos é um direitoe compete a família e ao 
Estado. Para tanto o Estado deve prover as ne-
cessidades educacionais.
Art. 206. O ensino será ministrado com 
base nos princípios de igualdade, liberdade, plu-
ralismo de ideias e de concepções pedagógicas, 
gratuidade do ensino público, valorização dos 
profissionais do ensino e da educação escolar, 
gestão democrática, garantia de padrão de qua-
lidade, piso salarial profissional nacional para os 
profissionais da educação escolar pública.
Art. 207. As universidades gozam de auto-
nomia didático-científica, administrativa e de 
gestão financeira e patrimonial.
Reflexão - Em 19 de julho de 2010, foi publi-
cado o Decreto nº 7.233 que dispõe sobre proce-
dimentos orçamentários e financeiros relaciona-
dos à autonomia universitária.
Art. 208. O dever do Estado com a educa-
ção será efetivado mediante a garantia de: ensi-
no fundamental, obrigatório e gratuito inclusive 
para todos os que a ele não tiveram acesso na 
idade própria, progressiva extensão da obriga-
toriedade e gratuidade e universalização ao en-
sino médio; atendimento educacional especia-
lizado aos portadores de deficiência, educação 
infantil as crianças com até 5 (cinco) anos de ida-
de, acesso aos níveis mais elevados do ensino, 
oferta de ensino noturno regular, atendimento 
ao educando, no ensino fundamental, através de 
programas suplementares de material didático-
-escolar, transporte, alimentação e assistência à 
saúde. 
Reflexão - O acesso ao ensino obrigatório e 
gratuito é direito público subjetivo, recensear os 
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CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a 
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, 
pela frequência à escola.
Baseados nos artigos acima, podemos dizer 
que a educação é uma obrigação do Estado e 
deve ser oferecida com qualidade.
 A Emenda Constitucional nº 59, de 11 de 
novembro de 2009 dá uma nova redação - edu-
cação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) 
aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada 
inclusive sua oferta gratuita para todos os que 
a ela não tiveram acesso na idade própria, esta 
emenda deverá ser implementada progressiva-
mente, até 2016, nos termos do Plano Nacional 
de Educação e com apoio técnico financeiro da 
União.
Em 17 de novembro de 2011, foi publi-
cado o Decreto nº 7.611, que dispõe sobre a 
educação especial, o atendimento educacional 
especializado.
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada 
desde que cumpra as normas gerais da educa-
ção nacional e tenha autorização e avaliação de 
qualidade pelo Poder Público.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos 
para o ensino fundamental, de maneira a asse-
gurar formação básica comum e respeito aos 
valores culturais e artísticos, nacionais e regio-
nais. O ensino religioso, de matrícula facultati-
va, constituirá disciplina dos horários normais 
das escolas públicas de ensino fundamental. O 
ensino fundamental regular será ministrado em 
língua portuguesa.
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios organizarão em regi-
me de colaboração seus sistemas de ensino. A 
União organizará e financiará o sistema federal 
de ensino e o dos Territórios, e prestará assistên-
cia técnica e financeira ao Distrito Federal, aos 
Estados (ambos ensino fundamental e médio) e 
aos Municípios (ensino fundamental e na educa-
ção infantil).
Art. 212. A União aplicará, anualmente, 
nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, 
no mínimo, da receita resultante de impostos, 
compreendida a proveniente de transferências, 
na manutenção e desenvolvimento do ensino.
Art. 213. Os recursos públicos serão des-
tinados as escolas públicas, podendo ser diri-
gidos a escolas comunitárias, confessionais ou 
filantrópicas, definidas em lei, que comprovem 
finalidade não-lucrativa e apliquem seus exce-
dentes financeiros em educação; assegurem 
a destinação de seu patrimônio a outra escola 
comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao 
Poder Público, no caso de encerramento de suas 
atividades.
Art. 214. Este artigo foi alterado pela 
Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novem-
bro de 2009 para - A lei estabelecerá o plano 
nacional de educação, de duração decenal, 
com o objetivo de articular o sistema nacional 
de educação em regime de colaboração e defi-
nir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de 
implementação para assegurar a manutenção 
e desenvolvimento do ensino em seus diversos 
níveis, etapas e modalidades por meio de ações 
integradas dos poderes públicos das diferentes 
esferas federativas que conduzam à erradicação 
do analfabetismo; universalização do atendi-
mento escolar; melhoria da qualidade do ensi-
no; formação para o trabalho e promoção huma-
nística, científica e tecnológica do País.
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I – Marque um x na resposta certa
1 - A educação é direito de todos e dever do Estado 
e da família, sendo promovida e incentivada 
com a colaboração da sociedade, visando 
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu 
preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho. Com base nisso, 
a Constituição Federal estabelece que o ensino 
seja ministrado de acordo com determinados 
princípios, dentre os quais é correto citar:
a) garantia de padrão de qualidade, e gestão 
democrática do ensino.
b) igualdade de condições para o acesso à 
escola, devendo a permanência, ou não, 
ser avaliada conforme o rendimento 
individual.
c) coexistência de instituições públicas e 
privadas, com unificação das concepções 
pedagógicas.
d) valorização dos profissionais de ensino, 
e planos de carreira para o magistério 
público com piso salarial equivalente ao do 
setor privado.
2 - É assegurado pela Constituição Brasileira 
o direito ao ensino público e gratuito a todo 
cidadão de até 14 anos. Cabem as três esferas 
de governo - federal, estadual e municipal - 
garantir esse direito, definidas as atribuições 
de cada uma dessas esferas. Compete ao 
governo federal:
a) selecionar o corpo docente, através de 
concurso público.
b) repassar verbas aos Estados para programas 
de melhoria da qualidade de ensino.
c) construir novos prédios nos Estados da 
Federação, destinados ao funcionamento 
de escolas.
d) administrar com exclusividade o ensino 
profissionalizante, através das Escolas 
Técnicas Federais.
3 - Analise os seguintes princípios do ensino de 
acordo com a Constituição Federal.
I.Coexistência de instituições públicas e 
privadas de ensino.
II.Gratuidade do ensino público em 
estabelecimentos oficiais e gestão 
 
 
democrática do ensino público, na forma 
da lei, e garantia de padrão de qualidade.
III.Igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola e liberdade de 
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber.
IV.Pluralismo de ideias e de concepções 
pedagógicas.
V.Valorização dos profissionais do ensino, 
garantido, na forma da lei, plano de 
carreira para o magistério público.
A partir da análise, pode-se concluir que estão 
CORRETOS:
a) apenas os itens I e IV.
b) apenas os itens II, III e V.c) apenas os itens II e IV.
d) todos os itens.
4 - A garantia de educação pelo Poder Público, 
de acordo com a Constituição Estadual, se dá 
mediante as seguintes formas, EXCETO:
a) atendimento educacional especializado ao 
portador de deficiência, preferencialmente 
na rede regular de ensino, com garantia de 
recursos humanos capacitados e material 
e equipamentos públicos adequados e de 
vaga em escola próxima a sua residência.
b) garantia de ensino fundamental, obrigatório 
e gratuito, inclusive para os que não tiveram 
acesso a ele na idade própria, em período 
de oito horas diárias no turno diurno.
c) incentivo à participação da comunidade 
no processo educacional, na forma da lei, 
buscando a participação de familiares de 
alunos considerados menores infratores.
d) oferta de programas específicos de 
atendimento à criança e ao adolescente 
superdotados, na forma da lei.
II - Coloque V nas frases verdadeiras e F nas 
frases falsas 
( ) - as Universidades gozam de autonomia 
didático-científica, administrativa e 
de gestão financeira e patrimonial, 
e obedecerão ao princípio da 
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e 
extensão.
( ) - Segundo entendimento do Supremo 
Tribunal Federal, a gestão democrática do 
Exercícios de Fixação:
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CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
GABARITO 
Unidade 1
I – 1 A ; 2 B ; 3 D ; 4 C 
II – V F F V 
III - Segundo o artigo 205 da CF, a educação, direito 
de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da 
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento 
da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Como afirma tal artigo, todos têm direito à 
educação, e a mesma compete ao Estado e 
à família. Daí, conclui-se que o Estado deve 
aparelhar-se para fornecer a todos os serviços 
educacionais, e que concorre a ele ampliar, cada 
vez mais, sua estrutura, de forma o usufruto 
de tal direito por todos, indistintamente, na 
sociedade.
ensino público impõe a adoção da eleição 
para o provimento dos cargos de direção dos 
estabelecimentos de ensino público.
( ) - A Constituição Federal de 1988 estabelece 
que União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios organizarão seus sistemas de 
ensino em regime de colaboração, cabendo 
aos municípios atuar, prioritariamente, no 
ensino fundamental e médio e, aos Estados, 
atuar, prioritariamente, nos ensinos médio e 
superior.
( ) - Em relação à vinculação de recursos de 
impostos para a educação, a CF de 1988 
determina que no caso da União, será no 
mínimo 18% e dosEstados, Municípios e 
Distrito Federal será no mínimo 25% da 
receita resultante de impostos.
III –Responda e justifique: 
1 - Qual é a definição constitucional do direito à 
educação? Discorra sobre o tema.
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Unidade 3
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional - LEI Nº9.394/96
A LDB pode ser encontrada no endereço: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9394.htm.
A LDB foi promulgada em 20/12/1996 e es-
tabelece as diretrizes e bases da educação nacio-
nal , isto quer dizer que ela regulamenta o siste-
ma de educação do Brasil.
Ela é composta por 9 títulos, 5 capítulos, 5 
sessões, 96 artigos, 73 parágrafos e 8 alíneas.
Vamos falar um pouco de cada um dos 9 
títulos:
No Título I – Da Educação ( Art. 1) temos 
um artigo que trata da abrangência da educação, 
que passa pela família, escola e comunidade.
No Título II - Dos Princípios e Fins da 
Educação Nacional ( Art. 2 e 3) temos dois ar-
tigos que nos diz que a educação é dever da fa-
mília e do Estado e deve ser inspirada nos prin-
cípios de igualdade, liberdade e solidariedade 
entre outros e tem por finalidade o pleno de-
senvolvimento do educando, seu preparo para 
o exercício da cidadania e sua qualificação para 
o trabalho. A educação é um processo amplo e 
visa ao pleno desenvolvimento do educando.
O art. 3 nos corrobora o art. 206 da 
Constituição Federal informando que o ensi-
no será ministrado com base nos princípios de 
igualdade, liberdade, pluralismo de ideias e de 
concepções pedagógicas, gratuidade do ensino 
público, valorização dos profissionais do ensi-
no e da educação escolar, gestão democrática, 
garantia de padrão de qualidade, piso salarial 
profissional nacional para os profissionais da 
educação escolar pública, valorização da experi-
ência extraescolar e vinculação entre a educação 
escolar, o trabalho e as práticas sociais.
No Título III Do Direito à Educação e do 
Dever de Educar ( Art. 4 a 7) temos quatro arti-
gos que nos mostra a obrigatoriedade do Estado 
em fornecer educação gratuita.
Aqui o Art4. O item II foi modificado para 
universalização do ensino médio gratuito pela 
lei nº 12.061 de 2009.
O item X foi incluído pela lei nº 11.700 de 
2008 e nos garante a vaga na escola pública de 
educação infantil ou de ensino fundamental 
mais próxima de sua residência a toda criança a 
partir do dia em que completar 4 (quatro) anos 
de idade.
O Art.5º fala que o acesso ao ensino fun-
damental é direito público subjetivo, podendo 
qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associa-
ção comunitária, organização sindical, entidade 
de classe ou outra legalmente constituída ofere-
cê-lo, e, que o Ministério Público pode acionar o 
Poder Público para exigi-lo.
O Art. 6 foi modificado para É dever dos pais 
ou responsáveis efetuar a matrícula dos meno-
res, a partir dos seis anos de idade, no ensino 
fundamental pela lei nº 11.114 de 2005
No Título IV - Da Organização da Educação 
Nacional ( Art. 8 a 20 ) os 13 artigos nos expõem 
que a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios organizarão, em regime de colabora-
ção, os respectivos sistemas de ensino.
O Art. 12 diz que os estabelecimentos de 
ensino, terão a incumbência de:- elaborar e exe-
cutar sua proposta pedagógica; administrar seu 
pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
assegurar o cumprimento dos dias letivos e ho-
ras-aula estabelecidas; velar pelo cumprimento 
do plano de trabalho de cada docente; prover 
meios para a recuperação dos alunos de menor 
rendimento; articular-se com as famílias e a co-
munidade, criando processos de integração da 
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CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
sociedade com a escola; informar pai e mãe, 
conviventes ou não com seus filhos, e, se for o 
caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e 
rendimento dos alunos, bem como sobre a exe-
cução da proposta pedagógica da escola e no-
tificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz 
competente da Comarca e ao respectivo repre-
sentante do Ministério Público a relação dos alu-
nos que apresentem quantidade de faltas acima 
de cinquenta por cento do percentual permitido 
em lei.
 O Art. 20 enquadra as instituições privadas 
de ensino nas seguintes categorias: particulares 
em sentido estrito comunitárias, confessionais e 
filantrópicas.
No Título V – Dos Níveis e das Modalidades 
de Educação e Ensino ( Art. 21 a 60 ) temos 5 
capítulos e 40 artigos. Eles nos explicam que a 
educação escolar é composta pela educação 
básica, formada pela educação infantil, ensino 
fundamental e ensino médio e pela educação 
superior.
As responsabilidades foram divididas, o 
Município cuidará da Educação Infantil, O Ensino 
fundamental será prioritariamente do Município, 
com auxilio do estado e o Ensino Médio é priori-
dade do estado.
Como modalidade da educação básica te-
mos a Educação de Jovens e Adultos (art. 37), 
a Educação Profissional (art.39), a Educação 
Especial (art. 58), Educação Rural (art. 28) e 
Educação Indígena (art. 78).
O Art. 24 nos relata que na educação básica 
a carga horária mínima anual será de oitocentas 
horas distribuídas por um mínimo de duzentos 
dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tem-
po reservado aos exames finais, quando houver.
O Art. 26 informa que s currículos do ensi-
no fundamental e médio devem ter uma base 
nacional comum, a ser complementada, em 
cada sistemade ensino e estabelecimento es-
colar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, 
da cultura, da economia e da clientela e que na 
parte diversificada do currículo será incluído, 
obrigatoriamente, a partir da quinta série do en-
sino fundamental, o ensino de pelo menos uma 
língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a 
cargo da comunidade escolar, dentro das possi-
bilidades da instituição.
O Art. 28 nos fala que na oferta de educa-
ção básica para a população rural, os sistemas 
de ensino promoverão as adaptações necessá-
rias à sua adequação as peculiaridades da vida 
rural e de cada região, especialmente nos con-
teúdos curriculares e metodologias, na organi-
zação escolar própria, incluindo adequação do 
calendário escolar as fases do ciclo agrícola e as 
condições climáticas e adequação à natureza do 
trabalho na zona rural.
O Art. 29 nos diz que a educação infantil, 
primeira etapa da educação básica, tem como fi-
nalidade o desenvolvimento integral da criança 
até cinco anos de idade em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectual e social, complementan-
do a ação da família e da comunidade.
O Art. 32 nos mostra que o ensino funda-
mental é obrigatório, com duração de 9 (nove) 
anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 
6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a forma-
ção básica do cidadão. Também neste artigoV§ 
6º podemos ver que o estudo sobre os símbolos 
nacionais será incluído como tema transversal 
nos currículos do ensino fundamental. 
 Vemos no Art. 35 que o ensino médio é 
etapa final da educação básica e deve ter uma 
duração mínima de três anos.
A educação profissional técnica de nível mé-
dio está no Art. 36-B e será desenvolvida articu-
lada com o ensino médio ou subsequente, em 
cursos destinados a quem já tenha concluído o 
ensino médio
A educação de jovens e adultos será desti-
nada àqueles que não tiveram acesso ou conti-
nuidade de estudos no ensino fundamental e 
médio na idade própria está no Art. 37.
No Art. 39 encontramos a educação profis-
sional e tecnológica, que integra-se aos diferen-
tes níveis e modalidades de educação e às di-
mensões do trabalho, da ciência e da tecnologia
Art. 43. Nos mostra que a educação supe-
rior tem por finalidade estimular a criação cultu-
ral e o desenvolvimento do espírito científico e 
do pensamento reflexivo; - formar diplomados 
nas diferentes áreas de conhecimento aptos 
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para a inserção em setores profissionais e para 
a participação no desenvolvimento da socieda-
de brasileira, incentivar o trabalho de pesquisa e 
investigação científica e promover a divulgação 
de conhecimentos culturais, científicos e técni-
cos que constituem patrimônio da humanidade. 
A educação especial está no Art. 58 e 59. 
Entende-se por educação especial, para os efei-
tos desta Lei, a modalidade de educação escolar, 
oferecida preferencialmente na rede regular de 
ensino para educandos portadores de neces-
sidades especiais, a partir da educação infantil, 
indicando assim condições de inclusão e cons-
cientização da necessidade escolar das crianças 
de zero a 5 anos de idade. 
No Título VI – Dos Profissionais da 
Educação (Art. 61 a 67) temos sete artigos e 11 
incisos e nele vemos que a formação de pro-
fissionais da educação, de modo a atender aos 
objetivos dos diferentes níveis e modalidades 
de ensino e as características de cada fase do 
desenvolvimento do educando, terá como fun-
damentos a associação entre teorias e práticas, 
inclusive mediante a capacitação e o aprovei-
tamento da formação e experiências anteriores 
em instituições de ensino e outras atividades.
No Art. 62. Ficamos sabendo que a forma-
ção de docentes para atuar na educação básica 
far-se-á em nível superior, em curso de licen-
ciatura, de graduação plena, em universidades 
e institutos superiores de educação, admitida, 
como formação mínima para o exercício do ma-
gistério na educação infantil e nas quatro primei-
ras séries do ensino fundamental, a oferecida em 
nível médio, na modalidade Normal.
No Título VII –Dos Recursos Financeiros. 
(Art. 68 a 77) Os 10 artigos, 26 incisos e 12 pa-
rágrafos nos conta sobre os recursos públicos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios aplicados na educação . No ar Art. 69 
está escrito que a União aplicará, anualmente, 
nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, 
ou o que consta nas respectivas Constituições 
ou Leis Orgânicas, da receita resultante de 
impostos, compreendidas as transferências 
constitucionais, na manutenção e desenvolvi-
mento do ensino público.
No Título VIII – Das Disposições Gerais. 
(Art. 78 a 86) Os nove artigos, nove incisos e seis 
parágrafos nos fala sobre o atendimento edu-
cacional indígena. No art.79B informa que o ca-
lendário escolar incluirá o dia 20 de novembro 
como ‘Dia Nacional da Consciência Negra. Já o 
Art. 80. Nos fala sobre o incentivo ao ensino a 
distância e o Art. 82 fala sobre as normas de rea-
lização de estágio nas instituições de ensino.
No Título IX – Das Disposições Transitórias. 
(Art. 87 a 92) Temos seis artigos, quatro incisos 
e oito parágrafos. O Art. 87. institui a Década da 
Educação a partir da publicação desta lei. Neste 
mesmo artigo § 3º III nos informa que o Estado 
deverá realizar programas de capacitação para 
todos os professores em exercício, utilizando 
também, para isto, os recursos da educação a 
distância;
Muitas coisas mudaram de 1996 para cá. 
Algumas já foram colocadas no apanhado aci-
ma, outras não. Por isso é importante que você 
sempre se atualize.
Abaixo relacionamos algumas alterações 
desta lei.
Leis Nºs 9.475/97; 9.536/97; 
3.860/01;10.287/01); 10.320/01; 10.639/03; 
10.709/03 10.793/03 e 11.114/05;11.183/05; 
11.274/06; 11.330/06; 11.331/06; 11.632/07; 
15.525/07; 11.645/08; 11.684/08; 11.700/08; 
11.741/08; 11.769/08; 11.788/08; 12.013/09; 
12.014/09; 12.020/2009; 12.056/09; 
12.061/09; 12.416/11; 12.472/11.
Pesquisa
Faça uma pesquisa sobre as novas altera-
ções da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional 9394/96.
44
CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
1 - De acordo com a Lei no 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, a educação básica é 
formada por diversas etapas.Na listagem 
a seguir, anote com a letra V as etapas 
verdadeiras e com a letra F as falsas.
( ) Educação superior
( ) Ensino médio
( ) Ensino supletivo
( ) Educação infantil
( ) Ensino fundamental
Assinale a alternativa que apresenta a 
sequência CORRETA, de cima para baixo.
a) F–V–F–V–V c) F–F–F–V–V
b) V–V–F–F–V d) V–V–V–F–V
2 - A Lei 9394/96 define a educação como dever 
da família e do Estado, tendo porfinalidade 
o pleno desenvolvimento do educando, seu 
preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho. Os seguintes 
princípios concernentes ao desenvolvimento 
do ensino, segundo esta Lei, estão corretos, 
EXCETO:
a) Igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola.
b) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar 
e divulgar a cultura, o pensamento, a arte 
e o saber.
c) Coerência de ideias e de concepções 
pedagógicas.
d) Valorização do profissional da educação 
escolar.
3 - Devem constar na parte diversificada dos 
currículos dos ensinos fundamental e médio, 
conforme determina a LDB, a oferta do 
ensino de uma língua estrangeira moderna, 
obrigatoriamente, a partir da
a) quinta série do ensino fundamental.
b) sétima série do ensino fundamental.
c) primeira série do ensino médio.
d) segunda série do ensino médio.
4 - Sobre a Lei Federal 9394/96, Seção II “Da 
Educação Infantil”. “Art. 29. A educação 
infantil, primeira etapa da educação básica, 
tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança de até _______ de idade em 
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e 
social,complementando a ação da família e 
da comunidade.”
Assinalea alternativa que completa 
corretamente a lacuna acima:
a) 4 anos. b) 5 anos.
c) 6 anos. d) 7 anos.
5 - Em conformidade com a Constituição Federal, 
a atual LDB (Lei 9394/96) define a gestão 
democrática como um dos princípios do 
ensino público no país.
São aspectos previstos na LDB para assegurar 
o cumprimento desse princípio:
I. Participação dos profissionais da educação 
na elaboração do projeto pedagógico da 
escola.
II. Eleição direta para escolha dos dirigentes 
de escolas públicas, a ser implantada 
progressivamente em todo o sistema 
público de educação básica.
III. Valorização das associações de pais e 
mestres e estímulo à sua interação com a 
direção da unidade escolar.
IV. Participação das comunidades escolar 
e local em conselhos escolares ou 
equivalentes.
As afirmativas CORRETAS são:
a) I e II. b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. d) I e IV.
6 - São modalidades de ensino contempladas 
pela educação básica.
I. Educação de jovens e adultos
II. Educação especial
III. Educação indígena
IV. Educação profissional
V. Educação rural
A partir dessa análise, pode-se concluir que 
estão CORRETOS
a) apenas os itens I, II e V.
b) apenas os itens III, IV e V.
c) apenas os itens I , II e III.
d) todos os itens.
7 - Analise a seguinte informação.
Os sistemas de ensino assegurarão aos 
educandos com necessidades especiais:
I. currículos, métodos, técnicas, recursos 
educativos e organização específicos, para 
atender as suas necessidades;
Exercícios de Fixação:
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II. terminalidade específica para aqueles que 
não puderem atingir o nível exigido para 
a conclusão do ensino fundamental, em 
virtude de suas deficiências, e aceleração 
para concluir em menor tempo o programa 
escolar para os superdotados;
III. professores com especialização adequada em 
nível médio ou superior, para atendimento 
especializado, bem como professores do 
ensino regular capacitados para a integração 
desses educandos nas classes comuns;
IV. educação especial para o trabalho, visando a 
sua efetiva integração na vida em sociedade, 
inclusive condições adequadas para os que 
não revelarem capacidade de inserção no 
trabalho competitivo, mediante articulação 
com os órgãos oficiais afins, bem como para 
aqueles que apresentam uma habilidade 
superior nas áreas artística, intelectual ou 
psicomotora;
V. acesso igualitário aos benefícios dos 
programas sociais suplementares disponíveis 
para o respectivo nível do ensino regular.
A partir dessa análise, pode-se concluir que:
a) apenas o item I está correto.
b) apenas os itens I, II e V estão corretos.
c) apenas os itens III, e IV estão corretos.
d) todos os itens estão corretos.
8 - Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da 
EducaçãoNacional, o ano letivo, independente 
do ano civil, terá no mínimo:
a) 200 dias e 800 horas, de efetivo trabalho 
escolar,excluído o tempo reservado aos 
exames finais quando houver.
b) 210 dias e 840 horas, de efetivo trabalho 
escolar,excluído o tempo reservado aos 
exames finais quando houver.
c) 190 dias e 760 horas, de efetivo trabalho 
escolar,excluído o tempo reservado aos 
exames finais quando houver.
d) 180 dias e 720 horas, de efetivo trabalho 
escolar, excluído o tempo reservado aos 
exames finais quando houver.
9 - As Leis 11.114/05 e 11.274/06, ao alterarem 
dispositivosda Lei de Diretrizes e Bases da 
EducaçãoNacional, dispuseram que o Ensino 
Fundamental tem matrícula obrigatória a partir 
de:
a) 7 anos de idade e duração de 9 anos.
b) 7 anos de idade e duração de 8 anos.
c) 6 anos de idade e duração de 9 anos.
d) 6 anos de idade e duração de 8 anos.
10 - De acordo com o Art. 12 da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os 
estabelecimentos de ensino, respeitadas as 
normas comuns e as do seu sistema de ensino, 
terão a incumbência de:
a) Baixar normas complementares para 
definição do currículo escolar básico.
b) Autorizar a oferta de cursos destinados a 
jovense adultos.
c) Assumir, com prioridade, o transporte escolar 
de seus alunos.
d) Informar os pais e responsáveis sobre a 
frequência e o rendimento dos alunos.
11 – Conforme o Art. 2º da LDB - Lei 9394/96, leia:
A educação, ___________________, inspirada 
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidarie-
dade humana, tem por finalidade o pleno desenvol-
vimento do educando, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o __________.
Assinale a alternativa que completa correta-
mente as lacunas acima respectivamente:
a) Dever da família e da comunidade 
– aprendizado.
b) Dever da comunidade – mercado profissional.
c) Dever da sociedade e integralmente da família 
– trabalho.
d) Dever da família e do Estado – trabalho.
12 – O ensino é ministrado em um dos princípios 
apresentados abaixo, de acordo com a Lei 
9394/96, exceto:
a) Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
Bb Desvinculação entre a educação escolar, o 
trabalho e as práticas sociais.
c) Garantia de padrão de qualidade.
d) Valorização do profissional da educação 
escolar.
13 – Conforme o Art. 5º da Lei 9394/96-LDB, 
complete a lacuna abaixo:
“Art. 5º. O acesso ao ensino fundamental é di-
reito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, 
grupo de cidadãos, associação comunitária, orga-
nização indical, entidade de classe ou outra legal-
mente constituída e, ainda, o(a) _________, acionar 
o Poder Público para exigí-lo.”
a) Comunidade. c) Ministério Público.
b) Município. d) Estado.
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CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
14– Conforme a Lei Federal 9394/96, título IV “Da 
Organização daEducação Nacional”, Art. 20, não 
são consideradas como instituições de ensino 
privado:
a) Confessionais.
b) Particulares em sentido amplo.
c) Comunitárias.
d) Filantrópicas.
15 – Segundo a LDB (Lei 9394/96), compete ao 
Estado uma série de deveres com relação à 
educação escolar pública, os quais deverão ser 
efetivados mediante a garantia de algumas 
ações. Qual das alternativas corresponde a um 
dever do Estado?
a) Efetuar a matrícula dos menores a partir dos 
seis anos de idade no ensino fundamental.
b) Assegurar o cumprimento dos dias letivos e 
horas-aula estabelecidas.
c) Oferecer ensino fundamental, obrigatório 
e gratuito, inclusive aos que não tiveram 
acesso na idade própria.
d) Zelar pela aprendizagem dos alunos.
Resolva os casos
Para resolver os casos consulte este texto e a 
Internet.
Leia atentamente os casos e Faça o que se pede:
1 - Um aluno com 28 anos de idade, solteiro e sem 
filhos, gozando de boa saúde, trabalha quatro 
horas diárias em empresa privada, conforme 
declaração do empregador apresentada pelo 
estudante no ato da matrícula, no curso de 
Educação de Jovens e Adultos (EJA) do período 
noturno de uma escola estadual. Considerando 
o que estabelece o § 3ºdo artigo 26 da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação (Lei9.394, de 20 
de dezembro de 1996), com a redação que lhe 
foi dada pela Lei nº 10.793, de 1º de dezembro 
de 2003, pode-se afirmar que 
(A) O aluno é trabalhador e por isso está 
dispensado da prática de Educação Física.
(B) aluno possui mais de 21 anos e, portanto, 
está dispensado da prática de Educação 
Física.
(C) prática de Educação Física é facultativa a 
aluno trabalhador desde que tenha mais de 
21 anos.
(D) aluno trabalhador em questão está obrigado 
à prática de Educação Física.
2 - Iracema mudou-se com sua família para São 
Paulo e gostaria de matricular seus filhos em 
uma escola da rede regular de ensino, mas temia 
enfrentar algumas dificuldades, já que um de 
seus filhos possuía necessidades educacionais 
especiais.O Secretário da escola em que 
Iracema buscou orientações informou que a Lei 
nº 9.394/96 declara que a educação é dever da 
família e do Estado, inspirada nos princípios de 
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, 
tem por finalidade o pleno desenvolvimento 
do educando, seu preparo para oexercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Declara que o ensinoserá ministrado com base 
no princípio da igualdade de condições para o 
acesso à escola e permanência na mesma. 
Portanto, garante a todos o direito à educação 
e ao acesso à escola. Toda escola, assim 
reconhecida pelos órgãos oficiais como tal, 
deve atender aos princípios legais, não podendo 
excluir.
(A) nenhuma pessoa em razão de sua origem, 
raça, sexo, cor, idade e deficiência. O 
atendimento educacional especializado para 
os alunos com necessidades educacionais 
especiais deve estar disponível em todos 
os níveis de ensino escolar, de preferência 
nas escolas comuns da rede regular. Este é 
o ambiente escolar mais adequado para se 
garantir o relacionamento dos alunos com 
seus pares de mesma idade cronológica e 
para a estimulação de todo o tipo de interação 
que possa beneficiar seu desenvolvimento 
cognitivo, motor e afetivo.
(B) crianças em razão de sua origem, raça, sexo, 
cor e idade. O atendimento às crianças que 
têm necessidades educacionais especiais, 
por deficiências mentais, deve estar 
disponível nas chamadas “classesespeciais” 
e/ou nas instituições especializadas. Este 
é o ambiente escolar mais adequado para 
se garantir a estimulação necessária ao 
desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo 
das crianças com deficiência mental.
(C) crianças com deficiências auditivas, visuais 
e motoras. O atendimento educacional 
especializado será feito sempre em classes, 
escolas, ou serviços especializados, pois 
sempre é possível a substituição do ensino 
regular pelo especial.
(D) crianças com deficiências auditivas, visuais e 
motoras. A Educação Especial é vista como a 
modalidade de ensino que pode substituir os 
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serviços educacionais comuns. As crianças 
e adolescentes que apresentam diferenças 
significativas têm direito de acesso à 
educação, em ambiente especializado e 
segregado, juntamente com seus pares da 
mesma idade cronológica e portadores da 
mesma deficiência. ser, preferencialmente, 
matriculadas em classes especiais e/
ou em instituições especializadas, 
portanto,segregadas.
3 - Um aluno do 3º ano do Ensino Médio decidiu 
que, devido à época do vestibular, faltaria nos 
últimos 15 (quinze) dias de novembro, porém 
este aluno já havia faltado 40 (quarenta) 
dias durante o ano letivo, totalizando 240 
(duzentas e quarenta) horas letivas. Procurou 
o Secretário de escola para informar o motivo 
das faltas e solicitar o abono. O Secretário lhe 
informou que a atual Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional fixa a marca mínima de 
200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas) 
horas letivas como um critério de distribuição 
da carga horária. Como consequência, o ano 
letivo não pode ser dado por encerrado sem que 
o número de horas letivas tenha sido cumprido. 
As escolas são responsáveis pelo controle de 
frequência dos alunos, que devem atender à 
normas do respectivo sistema de ensino e, 
obrigatoriamente, a exigência da frequência 
mínima de:
(A) 75% (setenta e cinco por cento) do total da 
carga horária prevista. A lei determina que a 
verificação do rendimento escolar fica a cargo 
dos estabelecimentos, compreendendo “a 
avaliação do aproveitamento” e a“apuração 
da assiduidade”. A “verificação do 
rendimento” é um composto de dois aspectos 
a serem considerados concomitantemente: 
aproveitamento e assiduidade.
(B) 85% (oitenta e cinco por cento) do total 
das horas letivas previstas. O controle da 
frequência contabiliza a presença do aluno 
nas atividades escolares programadas, das 
quais está obrigado a participar.Deste modo, 
a insuficiência revelada na aprendizagem 
pode ser objeto de correção, pelos processos 
de recuperação a serem previstos no 
regimento escolar,mas as faltas, não, pois 
não há compensação de ausências. Se o 
aluno ultrapassar o limite de faltas previstas 
na legislação, estará reprovado no período 
letivo correspondente. A freqüência de que 
trata a lei deve ser apurada sobre a carga 
específica de cada componente curricular.
(C) 75% (setenta e cinco por cento) do total de 
horas letivaspara aprovação, não existindo 
a figura do abono para ausências. O aluno 
tem o direito de faltar, não importando qual 
seja o motivo até o total máximo de25% 
(vinte e cinco por cento) das aulas dadas 
durante o ano. Estas normas devem constar 
dos regimentos escolares e devem ser de 
conhecimento dos alunos. A apuração da 
freqüência dos alunos deve ser realizada 
“pelo total de horas letivas” e não mais 
por disciplina. No entanto, não se pode 
excluir nenhuma disciplina ou componente 
curricular do cômputo da frequência, desde 
que ela faça parte da base curricular.
(D) 75% (setenta e cinco por cento) do total de 
horas letivas para aprovação, existindo a 
figura do abono para ausências. O aluno tem 
o direito de faltar, não importando qual seja 
o motivo até o total máximo de25% (vinte e 
cinco por cento) das aulas dadas durante o 
ano e além do limite descrito só pelo abono 
por motivo de saúde. Estas normas devem 
constar dos regimentos escolares e devem 
ser de conhecimento dos alunos. A apuração 
da freqüência deve ser realizada “pelo total 
de horas letivas por disciplina”, excluindo a 
freqüência em Educação Física.
(E) 75% (setenta e cinco por cento) do total de 
horasletivas. A verificação do rendimento 
escolar, na educação básica, conjuga dois 
elementos: “a avaliação do aproveitamento 
e a apuração da assiduidade,relativamente a 
cada disciplina, área de estudo ou atividade”. 
A frequência mínima está relacionada com a 
verificação da aprendizagem. A exigência da 
freqüência sustenta-se no reconhecimento 
de que, sem a regular participação do aluno 
nas atividades programadas, não se pode 
esperar a sua efetiva aprendizagem.
48
CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
GABARITO 
1- A; 
2 – C ;
3 – A ;
4 – B ; 
5 – D ; 
6 – D ; 
7 – D; 
8 – A; 
9 – C; 
10 – D; 
11 – D; 
12 – B; 
13 – C; 
14 – B; 
15 - C.
Respostas dos casos:
1 – D; 
2 – A;
3 – C.
 
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Unidade 4
Lei Nº10.172/01 Plano Nacional de 
Educação
(portal.mec.gov.br)
O Plano Nacional de Educação (PNE) esbo-
ça diretrizes e metas para a Educação no Brasil 
e tem prazo de até dez anos para que todas elas 
sejam cumpridas. O PNE foi transformado em lei 
em 9 de janeiro de 2001. Dez anos se passaram, 
e um novo PNE foi criado e terá vigência de 2011 
a 2020.
Neste novo PNE temos dez diretrizes e 20 
metas.
As diretrizes são:
I - erradicação do analfabetismo; 
II - universalização do atendimento escolar; 
III- superação das desigualdades educacionais; 
IV - melhoria da qualidade do ensino; 
V - formação para o trabalho; 
VI - promoção da sustentabilidade sócio 
- ambiental; 
VII - promoção humanística, científica e tec-
nológica do País; 
VIII - estabelecimento de meta de aplicação 
de recursos públicos em educação como pro-
porção do produto interno bruto; 
IX - valorização dos profissionais da educa-
ção; e
X - difusão dos princípios da equidade, do 
respeito à diversidade e a gestão democrática da 
educação.
O plano também define metas e estratégias 
para alcançá-las. Entre elas temos :
Para os estudantes
•	 Universalizar o atendimento escolar 
da população de 4 e 5 anos, o ensino 
fundamental de nove anos para toda 
população de 6 a 14 anos e o atendi-
mento escolar para toda a população 
de 15 a 17 anos;
•	 Atender aos estudantes com defici-
ência, transtornos globais do desen-
volvimento e altas habilidades ou 
superdotação na rede regular de ensi-
no para a população de 4 a 17 anos;
•	 Alfabetizar todas as crianças até, no 
máximo, os oito anos de idade;
•	 Oferecer educação em tempo integral 
em 50% das escolas públicas de educa-
ção básica.
Para o país 
•	 Atingir IDEB 4,6 para os anos iniciais do 
ensino fundamental, 3,9 para os anos 
finais do ensino fundamental e 3,7 para 
o ensino médio;
•	 Elevar a escolaridade média da popula-ção de 18 a 24 anos de modo a alcançar 
mínimo de 12 anos de estudo;
•	 Elevar a taxa de alfabetização da popu-
lação com 15 anos erradicando-a até 
2020; 
•	 Oferecer, no mínimo, 25% das matrí-
culas de educação de jovens e adul-
tos na forma integrada à educação 
profissional; 
•	 Duplicar as matrículas da educação 
profissional técnica de nível médio;
•	 Elevar a taxa bruta de matrícula na edu-
cação superior para 50% e a taxa líqui-
da para 33% da população de 18 a 24 
anos e elevar a qualidade da educação 
superior pela ampliação da atuação de 
mestres e doutores nas instituições de 
educação superior para 75%, no míni-
mo, do corpo docente em efetivo exer-
cício, sendo, do total, 35% doutores. 
Para tanto Elevar gradualmente o nú-
mero de matrículas na pós-graduação 
stricto sensu de modo a atingir a titu-
lação anual de 60 mil mestres e 25 mil 
doutores.
•	 Ampliar progressivamente o inves-
timento público em educação até 
50
CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
atingir, no mínimo, o patamar de 7% 
do produto interno bruto do país.
Para os Professores
•	 Garantir, em regime de colaboração 
entre a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, que todos os 
professores da educação básica possu-
am formação específica de nível supe-
rior, obtida em curso de licenciatura na 
área de conhecimento em que atuam e 
formar 50% dos professores da educa-
ção básica em nível de pós-graduação 
lato e stricto sensu;
•	 Valorizar o magistério público da edu-
cação básica a fim de aproximar o 
rendimento médio do profissional do 
magistério com mais de onze anos de 
escolaridade do rendimento médio 
dos demais profissionais com escolari-
dade equivalente. 
•	 Assegurar, no prazo de dois anos, a 
existência de planos de carreira para os 
profissionais do magistério em todos 
os sistemas de ensino.
Para os Diretores
•	 Garantir, mediante lei específica apro-
vada no âmbito dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, a nomeação 
comissionada de diretores de escola 
vinculada a critérios técnicos de mérito 
e desempenho e à participação da co-
munidade escolar.
1 - O novo projeto de lei do Plano Nacional de 
Educação possui diretrizes para a Educação 
Nacional, entre elas NÃO é correta: 
a) Diminuir o analfabetismo em 50%
b) Universalização do atendimento escolar; 
c) Superação das desigualdades educacionais; 
d) Melhoria da qualidade do ensino; 
e) Formação para o trabalho.
2 - O novo projeto de lei do Plano Nacional de 
Educação possui metas para a Educação 
Nacional, e elas estão direcionadas a:
a) ministros, professores e estudantes
b)estudantes, país, professores e diretores.
c) estudantes, policiais, médicos e professores
d) país, professores, inspetores e supervisores
3 – São metas para os estudantes no projeto de 
lei do Plano Nacional de Educação, EXCETO :
a) Universalizar o atendimento escolar 
da população de 4 e 5 anos, o ensino 
 
 
fundamental de nove anos para toda 
população de 6 a 14 anos.
b) Universalizar o atendimento escolar aos 
estudantes com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação na rede 
regular de ensino para a população de 4 
a 17 anos.
c) Alfabetizar todas as crianças até, no 
máximo, os oito anos de idade.
d) Oferecer educação em tempo integral em 
90% das escolas públicas de educação 
básica.
4 - O PNE constitui-se num documento que 
contémdiagnóstico, diretrizes e metas para 
todos os níveis e modalidades de ensino, 
para o magistério da educação básica, para 
financiamento e gestão da educação. Faça uma 
pesquisa na Internet e identifique e analise 2 
(duas) políticas públicas implementadas pelo 
MEC para alcançar as metas do PNE .
Exercícios de Fixação:
GABARITO 
1 – A; 
2 – B; 
3 – D; 
4 – Livre
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Unidade 5
Lei Nº8.069/90 Estatuto da Criança e do 
Adolescente 
Esta lei regulamenta o art. 227, da 
Constituição Federal, que diz que é dever da 
família, da sociedade e do Estado assegurar à 
criança, ao adolescente e ao jovem, com absolu-
ta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimen-
tação, à educação, ao lazer, à profissionalização, 
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária, além de 
colocá-los a salvo de toda forma de negligên-
cia, discriminação, exploração, violência, cruel-
dade e opressão. (Redação dada Pela Emenda 
Constitucional nº 65, de 2010)
Esta Lei nº 8.069 foi atualizada pela Lei nº 
12.010, de 03 de agosto de 2009
Título I- Das Disposições Preliminares – 
Possui 4 artigos e dispõe sobre a proteção in-
tegral à criança e ao adolescente e considera-se 
criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até 
doze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre doze e dezoito anos de idade.
O Art. 4º nos diz que é dever da família, da 
comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a 
efetivação dos direitos referentes à vida, à saú-
de, à alimentação, à educação, ao esporte, ao 
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, 
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar 
e comunitária.
Título II- Dos Direitos Fundamentais – Esse 
título possui 5 capítulos. O capítulo I fala sobre 
o Direito à Vida e à Saúde. O Capítulo II nos diz 
sobre o Direito à Liberdade, ao Respeito e à 
Dignidade. O Capítulo III apresenta o Direito à 
Convivência Familiar e Comunitária. O Capítulo 
IV descreve o Direito à Educação, à Cultura, ao 
Esporte e ao Lazer. Capítulo V narra o Direito à 
Profissionalização e à Proteção no Trabalho.
O Título III - Da Prevenção Esse título possui 
2 capítulos. O Capítulo I mostra as Disposições 
Gerais. O Capítulo II narra sobre a Prevenção 
Especial.
Logo depois temos uma parte especial com-
posta por 7 títulos que nos fala sobre as políti-
cas de atendimento, as medidas de proteção, a 
prática do ato infracional, das medidas perti-
nentes a pais e responsáveis, do conselho tute-
lar, do acesso à justiça e dos crimes e infrações 
administrativas
52
CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
Consulte o ECA para responder as questões
1 - O Artigo 1º. do Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA) dispõe sobre a proteção: 
(A) parcial à criança e ao adolescente. 
(B) integral à criança e parcial ao adolescente. 
(C) integral à criança e ao adolescente. 
(D) parcial à criança e integral ao adolescente. 
2 - Com relação às disposições do ECA acerca da 
colocação da criança e do adolescente em 
família substituta, assinale a opção correta.
(A) A colocação da criança em família 
substituta, na modalidade de adoção, 
constitui medida excepcional, preferindo-
se que ela seja criada e educada no seio 
saudável de sua família natural.
(B) A guarda destina-se a regularizar a posse 
de fato e, uma vez deferida pelo juiz, não 
pode ser posteriormente revogada.
(C) Somente a adoção constitui forma de 
colocação da criança em família substituta.
(D) O guardião não pode incluir a criança que 
esteja sob sua guarda como beneficiária 
de seu sistema previdenciário visto que a 
guarda não confere à criança condição de 
dependente do guardião.
3 – O ECA considera criança, para os efeitos desta 
Lei, a pessoa até ________ anos de idade 
incompletos, e adolescente aquela entre 
________ e ________ anos de idade.
(A) Doze, treze, dezoito
(B) Doze, doze, dezoito
(C) Onze, treze, dezessete
(D) Nove, dez, vinte e um
4 - São direitos fundamentais estabelecidos pelo 
Estatuto da Criança e do adolescente
I. Direito à vida e à saúde;
II. Direito à prisão especial nos casos de 
privação de liberdade;
III. Direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade.
IV. Direito à Convivência Familiar e Comunitária.
V .Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e 
ao Lazer.
Marque abaixo a alternativa CORRETA.:
(A) Todas as alternativas estão corretas.
(B) Apenas a alternativa I está correta.
(C) Apenas a alternativa II, III, IV e V estão 
corretas.
(D) Apenasa alternativa I e III, IV e V estão 
corretas.
Exercícios de Fixação:
GABARITO 
1 - C ; 
2 - A ; 
3 - B ; 
4 - D
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Unidade 6
Decretos, Deliberação, Pareceres, 
Portarias e Resoluções Federais
Depois da Constituição e da lei temos os de-
cretos, pareceres e resoluções.
Decreto - é o ato de natureza administrativa 
cuja competência é privativa do presidente da 
República.
Deliberação - é a norma geral e abstrata 
que trata de matéria atinente à organização e 
funcionamento do Sistema.
Parecer - são documentos resultantes de 
análises técnicas sobre a eficácia de assuntos de 
interesse. São textos redigidos pelos relatores 
das comissões, para esclarecimentos da matéria 
submetida a estudo. É o voto do Relator sobre 
matéria de uma Câmara ou Comissão, devida-
mente aprovado nessa instância.
Portaria- São atos de abrangência ainda 
mais específica do que os decretos, cuja fina-
lidade é atender assuntos específicos, quase 
que isoladamente do contexto administrativo. 
Exemplo: Nomeações.
Resolução - São atos do legislativo ver-
sando sobre os atos intrínsecos da sua área de 
atuação.
Como secretário escolar você precisa conhe-
cer cada um deles e organizá-los em um arquivo 
de maneira que possa consultá-los no estudo de 
casos que aconteçam na escola onde atua.
Apresentamos os últimos Pareceres, e 
Resoluções Federais na área educacional:
Pareceres
•	 Parecer CNE/CEB nº 6/2010, aprova-
do em 7 de abril de 2010 - Reexame 
do Parecer CNE/CEB nº 23/2008, que 
institui Diretrizes Operacionais para a 
Educação de Jovens e Adultos – EJA, 
nos aspectos relativos à duração dos 
cursos e idade mínima para ingresso 
nos cursos de EJA; idade mínima e certi-
ficação nos exames de EJA; e Educação 
de Jovens e Adultos desenvolvida por 
meio da Educação a Distância. 
•	 Parecer CNE/CEB nº 4/2010, aprova-
do em 9 de março de 2010 - Diretrizes 
Nacionais para a oferta de educação 
para jovens e adultos em situação de 
privação de liberdade nos estabeleci-
mentos penais. 
Cada parecer de 2011 abaixo listado, versa 
sobre uma consulta feita ao Conselho Nacional 
de Educação. As respostas são pontuais, mas po-
dem servir de consulta para casos particulares. 
•	 Parecer CNE/CEB nº 1/2011, apro-
vado em 10 de fevereiro de 2011 –
Educação Escolar Indígena.
•	 Parecer CNE/CEB nº 2/2011, aprova-
do em 1º de março de 2011 - Diretrizes 
Nacionais para os Planos de Carreira 
e Remuneração dos Funcionários da 
Educação Básica pública.
•	 Parecer CNE/CEB nº 3/2011, aprova-
do em 2 de março de 2011 - acúmulo 
de cargos de professores.
•	 Parecer CNE/CEB nº 4/2011, aprova-
do em 3 de maio de 2011 – Educação 
Profissional, art. 41 da LDBEN 9394/96
•	 Parecer CNE/CEB nº 5/2011, aprova-
do em 5 de maio de 2011 - Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o Ensino 
Médio.
•	 Parecer CNE/CEB nº 6/2011, aprova-
do em 1º de junho de 2011 - Reexame 
do Parecer CNE/CEB nº 15/2010 - po-
líticas públicas para uma educação 
antirracista.
•	 Parecer CNE/CEB nº 7/2011, remune-
ração com recursos do FUNDEB.apro-
vado aos Profissionais da Educação 
Infantil.
•	 Parecer CNE/CEB nº 8/2011, aprova-
do em 7 de julho de 2011 –férias e 
recesso em instituições de Educação 
Infantil.
•	 Parecer CNE/CEB nº 9/2011, aprova-
do em 30 de agosto de 2011 – Análise 
de proposta de fortalecimento e imple-
mentação do regime de colaboração 
mediante arranjos de desenvolvimen-
to da educação.
54
CURSO PROFISSIONALIZANTE :. .: EAD
•	 Parecer CNE/CEB nº 10/2011, apro-
vado em 5 de outubro de 2011 –ofer-
ta de língua estrangeira nas escolas in-
dígenas de Ensino Médio.
•	 Parecer CNE/CEB nº 11/2011, apro-
vado em 5 de outubro de 2011 –
Escola Politécnica de Saúde Joaquim 
Venâncio (EPSJV) quer obter credencia-
mento específico para oferta e certifi-
cação de Ensino Fundamental e Ensino 
Médio na modalidade de Educação de 
Jovens e Adultos.
•	 Parecer CNE/CEB nº 12/2011, apro-
vado em 9 de novembro de 2011 – 
Aplicação do regime de intercomple-
mentaridade à Educação Profissional 
Técnica de Nível Médio desenvolvi-
da na forma integrada com o Ensino 
Médio, no Estado de São Paulo. 
•	 Parecer CNE/CEB nº 13/2011, apro-
vado em 9 de novembro de 2011 – 
Revalidação dos diplomas de cursos 
técnicos e tecnológicos emitidos por 
instituições estrangeiras. 
•	 Parecer CNE/CEB nº 14/2011, apro-
vado em 7 de dezembro de 2011 – 
Diretrizes para o atendimento de edu-
cação escolar de crianças, adolescentes 
e jovens em situação de itinerância.
•	 Parecer CNE/CEB nº 15/2011, apro-
vado em 8 de dezembro de 2011 
– Equivalência de estudos realizados 
no exterior, em nível de conclusão de 
Ensino Médio.
Resoluções federais
•	 Resolução CNE/CEB nº 1, de 14 de 
janeiro de 2010 - Define Diretrizes 
Operacionais para a implantação do 
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
•	 Resolução CNE/CEB nº 2, de 19 
de maio de 2010 - Dispõe sobre as 
Diretrizes Nacionais para a oferta de 
educação para jovens e adultos em 
situação de privação de liberdade nos 
estabelecimentos penais.
•	 Resolução CNE/CEB nº 3, de 15 de 
junho de 2010 - Institui Diretrizes 
Operacionais para a Educação de 
Jovens e Adultos nos aspectos relativos 
à duração dos cursos e idade mínima 
para ingresso nos cursos de EJA; idade 
mínima e certificação nos exames de 
EJA; e Educação de Jovens e Adultos 
desenvolvida por meio da Educação a 
Distância.
•	 Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de 
julho de 2010 - Define Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais para a 
Educação Básica.
•	 Resolução CNE/CEB nº 5, de 3 de 
agosto de 2010 - Fixa as Diretrizes 
Nacionais para os Planos de Carreira 
e Remuneração dos Funcionários da 
Educação Básica pública.
•	 Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de 
outubro de 2010 - Define Diretrizes 
Operacionais para a matrícula no 
Ensino Fundamental e na Educação 
Infantil.
•	 Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de 
dezembro de 2010 - Fixa Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o Ensino 
Fundamental de 9 (nove) anos.
•	 Resolução CNE/CEB nº 1, de 10 de 
março de 2011 - Fixa normas de fun-
cionamento das unidades de Educação 
Infantil ligadas à Administração 
Pública Federal direta, suas autarquias 
e fundações.
Glossário
Lei - “É norma geral, obrigatória, emanada 
da autoridade competente e imposta coativa-
mente à obediência de todos; votada pelo le-
gislativo e sancionada pelo Executivo, resulta de 
projeto que pode ser apresentado pelos mem-
bros do Congresso Nacional e pelo Presidente 
da República, mediante sugestão que a este 
fazem os ministros de estado e presidentes de 
órgãos diretamente subordinados à Presidência 
da República.”
•	 Portaria - É ato firmado por ministro de 
estado, secretário de estado, presiden-
tes de serviços de repartições públicas, 
chefes, versando sobre nomeações, 
autorizações, transferências, licenças, 
instruções, ordens de serviços etc. A 
portaria tem data e número.
•	 Regimento - É um conjunto de normas 
disciplinadoras, regentes e estabelece 
direito e obrigações e rege finalidades.
•	 Regulamento - Documento oficial que 
explica o modo de executar um ato 
baixado; é um conjunto de normas 
cujo fim é esclarecer um texto legal, 
facilitando-lhe a execução.
•	 Resolução - É ato deliberativo de as-
sunto restrito, emanado de órgão co-
legiado ou de grupos representativos: 
São os conselhos administrativos, de-
liberativos, institutos de previdência, 
assembléias legislativas.
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REFERÊNCIAS 
•	 BELLO, José Luiz de Paiva. Educação no Brasil: a História das rupturas. Pedagogia em 
Foco, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb14.
htm>. Acesso em dezembro de 2011.
•	 BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Federal de Educação, Parecer no 
853/71, C.E.Su. 1o e 2o graus, aprovado em 12 de novembro de 1971, IN: Documenta, 
Brasília : MEC, nov. 1971.
•	 BRASIL. Ministério Educação.Secretaria de Educação Básica. Legislação
•	 CURY, Carlos Roberto Jamil. Gestão democrática da educação: exigências e desafios. 
São Paulo : RBPAE v.18, n.2, jul/dez 2002, p.163 a 174.
•	 ______. Legislação educacional brasileira. 2ª. ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002.
•	 DERMEVAL, Saviani. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 8ª .ed.
rev. – Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
•	 DI DIO, Renato Alberto Teodoro. Contribuição à sistematização do direito educacional. 
Tese (Livre-docência) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 1981.
•	 FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. São Paulo: 
Alínea, 2001. 
•	 ______. Educação Básica. 3ª. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
•	 GRANZOTTO Alexandre José – Resumão de Direito Constitucional disponível em www.
ResumosConcursos.com acessado em 26/12/2011
•	 LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da educação no Brasil: de Pombal a Passarinho. 3ª. ed. 
Rio de Janeiro: Brasília, 1969. 363 p.
•	 MATOS, Luiz Alves de. Primórdios da Educação no Brasil - o período histórico (1549 - 
1570). Rio de Janeiro, 1958.
•	 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 
2002.
•	 PILLETTI, Nelson. História da educação no Brasil. 6ª ed. São Paulo: Ática, 1996a.
•	 ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil: 1930 / 1973. 15ª ed. São 
Paulo: Vozes, 1993.
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