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reflexoes sobre o filme Nise

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 CURSO DE PSICOLOGIA 
 
	Nome: Diana Raquel Godinho Dos Santos 
	RA: N604140 
	Turno: Manhã 
	Turma: 01/PS1A34 
	Semestre: 1° semestre 
	Professor: Adonai Chacon 
 
 
 	 
Reflexões sobre o filme “Nise”
O filme: Nise - O Coração da Loucura, é uma obra nacional produzia no ano de 2015 e dirigido por Roberto Berliner, a produção retrata como eram vistos e tratados os ditos loucos no período de 1950 no Centro Psiquiátrico Nacional localizado do bairro do Engenho de Dentro no Rio de Janeiro. Atores e personagens centrais: Nise da Silveira (Glória Pires), Adelina Gomes (Simone Mazzer), Mário Pedrosa (Charles Fricks), Raphael (Bernardo Marinho), Lucio ( Roney Villela), Carlos Pertius (Julio Adrião), Almir (Felipe Rocha), Marta (Georgiana Góes), Ivone (Roberta Rodrigues), Dr. Nelson (Zé Carlos Machado), Fernando Diniz (Fabrício Boliveira), Eugênia (Luciana Fregolente) e Lima (Augusto Madeira).O filme se inicia mostrando a volta de Nise ao convívio clínico. A psiquiatra, retorna ao trabalho no centro Psiquiátrico Nacional Dom Pedro II, situado no bairro Engenho de Dentro, do Rio de Janeiro, e se depara com uma situação extremamente perturbadora. Após um período afastada do Hospital Psiquiátrico Nacional, a Dr. Nise, retorna as atividades e em seu primeiro dia de trabalho ela presencia a aplicação de métodos e técnicas que violavam a condição humana dos pacientes (tratamento com choques elétricos). Após se recusar a adotar aquelas mesmas técnicas, o diretor do hospital lhe oferece um cargo no setor de terapia ocupacional (STO). Assim, acabou sendo encaminhada para o setor de Terapia Ocupacional do Hospital, em um cargo de pouca importância. O filme retrata, de uma forma realista, forte e elaborada como era a realidade de diversas pessoas que possuíam transtornos mentais até a década de 40, e o quão grande era a luta das mulheres para serem ouvidas e respeitadas, também ressalta como a brutalidade e a violência são grandes inimigos do tratamento desse tipo de doença, já que afetavam os pacientes de forma negativa, levando-os a regressão. Decidida a encarar o acontecimento como uma oportunidade, Nise começa a mudar a rotina do setor de Terapia Ocupacional. Inicialmente não foi fácil, já que alguns pacientes possuíam comportamentos agressivos e instáveis. Porém, com a ajuda do estagiário Almir, ela incluiu atividades de lazer no hospital, como um passeio a um ambiente aberto, que tinha como intenção conectar os internos com a natureza. Também foram introduzidas atividades relacionadas a arte, como a pintura, que ocasionou melhoras significativas no quadro dos pacientes. Com seu trabalho, Nise coloca em pauta algumas discussões sobre os tratamentos que até então vinham sendo empregados nos indivíduos ali encarcerados. Após algumas exposições com os quadros e esculturas produzidas por seus clientes, o seu trabalho ganha maior notoriedade e coloca a doença mental sob uma nova ótica.
O filme quis mostrar uma realidade que não difere muito dos tempos atuais, onde as pessoas ainda veem as doenças mentais, como algo fora do comum e acabam menosprezando-as da sociedade, tendo preconceito ou até mesmo evitando contato com elas. Sobre a loucura podemos associa-la a idade moderna, vista em sala de aula onde os loucos eram colocados em isolamento por medo do contágio e além disso eram vistos como animais, no mundo atual por mais que tenhamos evoluído bastante, a loucura por vezes é vista como um tabu na sociedade,  a exclusão como alternativa à reintegração ainda constitui uma forma de pensamento intrínseca na sociedade com relação aos doentes mentais. No passado, essa exclusão refletia-se no isolamento físico. Atualmente, é mascarada pela ignorância e pelos estereótipos que vitimizam os portadores de transtornos mentais, o que além de dificultar a aceitação do distúrbio pelos próprios indivíduos, serve de empecilho para que se recuperem de uma doença tão perigosa quanto subestimada. Hoje Psicofobia é o nome dado ao preconceito contra as pessoas que têm transtornos e deficiências mentais. Ademais vale ressaltar que o filme mostra que mesmo as pessoas com doenças mentais possuem sentimentos, em uma cena do filme a Dr. Nise observa que quando eles pintavam conseguiam expressar seus sentimentos através da pintura, a principio as pinturas eram feias mas depois foram criando formas e ficaram muitos bonitas, a psiquiatra conversou com familiares dos clientes e viu que essas pinturas estavam associadas ao seu inconsciente, outro acontecimento que comprova isso foi a adoção dos cachorros e quanto eles ajudaram naquele processo, pois os clientes criaram um laço afetivo com os cães, isso foi notado quando os cachorros foram envenenados e morreram, os clientes ficaram perturbados com aquela situação, choraram e ficaram revoltados. Com isso observa-se que as pessoas portadoras de doenças mentais estão bem distantes daquilo que a sociedade imagina, que essas pessoas merecem ser tratas de forma humana e consciente, e precisam ser respeitadas. 
Afinal podemos analisar que o filme é de grande proveito para refletirmos e termos uma visibilidade sobre as doenças mentais, vimos a forma como se tratavam essas doenças á tempos atrás, e não podemos deixar de ressaltar a importância de um profissional diferenciado, que não se atem as situações vigentes, mas que esta sempre buscando melhoras no seu método de atuação, no filme observamos o quanto foi importante a presença da Dr. Nise para aqueles pacientes, foi crucial para que pudéssemos enxerga-los e buscar compreende-los cada vez mais. Contudo o filme Nise é uma grande lição, não só para os profissionais que lidam com essas patologias, mas também para toda sociedade em si.

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