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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI Thalles Matheus Gonçalves Mello– 2019004975 Lucas Vinicius Meira dos Santos - 30389 RELATÓRIO DE FÍSICA IV - EXPERIMENTAL Energia no MHS & Superposição de MHS’s ITAJUBÁ 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3. MATERIAIS E MÉTODOS 4. CONCLUSÃO 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. INTRODUÇÃO O Movimento Harmônico simples - MHS, é um dos exemplos mais comuns quanto ao movimento que ocorre em torno de uma posição de equilíbrio. Sendo a força restauradora a responsável pelo movimento, agindo no sentido contrário ao deslocamento. Esse movimento se sobressai devido a facilidade matemática ao descrevê-lo. Dessa maneira, o MHS é tido como uma aproximação para outros modelos de movimentos oscilatórios. Neste relatório, será observado os valores encontrados após analisar o movimento harmônico em um disco, que foi preso a duas molas sobre uma superfície plana 2 FUNDAMENTAÇAO TEORICA Definição –MHS O Movimento Harmônico Simples (MHS) é a trajetória retilínea descrita por um corpo quando este oscila periodicamente em torno de uma posição de equilíbrio, que ocorre devido à ação de uma força restauradora. Equação Horária do MHS A equação que representa a posição de um corpo em MHS é: 𝑥 (𝑡) =𝐴.cos(𝑤.𝑡+𝛿) (1) Na equação acima, tem-se “x” como a posição do corpo; “A” como a deformação máxima da mola; “w” como a frequência angular; “t” como intervalo de tempo; e “δ” como o espaço angular. Equação da Velocidade do MHS: Para obter a equação da velocidade em um MHS basta derivar a equação horária (1), resultando em: 𝑣 = −𝑤.𝐴.𝑠𝑒𝑛 (𝑤.𝑡 + 𝛿) (2) Energias no MHS –Potencial, Cinética e Mecânica. Considerando o sistema corpo- mola como referência, pode-se dizer que a energia cinética do sistema está concentrada no corpo de massa m, já que a mola obedece à Lei de Hookee tem massa desprezível. A energia potencial gravitacional do sistema é nula, porém existe uma energia potencial elástica, associada e localizada na mola. Sabe-se que a equação da Energia Potencial Elástica é dada por: 𝐸𝑝=(1/2).𝑘.𝑥² (3). Portanto, das Equações (1) e (3), tomando 𝛿=0, segue que: 𝐸𝑝=(1/2).𝑘.𝐴²𝑐𝑜𝑠²(𝑤.𝑡) (4) A energia cinética de um corpo de massa m, deslocando-se com velocidade v em um referencial, é dada por: 𝐸𝑐=(1/2).𝑚.𝑣² (5) Então, segue, das Equações (2) e (5), tomando 𝛿=0, que: 𝐸𝑐= (1/2).𝑚.𝐴².𝑤².𝑠𝑒𝑛²(𝑤.𝑡) (6) Entretanto, particularmente para o sistema corpo-mola, é válida a seguinte relação: 𝑘= 𝑚.𝑤² (7) Dessa maneira, de acordo com as Equações (6) e (7), tem-se: 𝐸𝑐=(1/2).𝑘.𝐴².𝑠𝑒𝑛².(𝑤.𝑡) (8) Da Trigonometria, sabe-se que: 𝑠𝑒𝑛².(𝑤.𝑡)+𝑐𝑜𝑠².(𝑤.𝑡)=1 (9) Portanto, das Equações (4), (8) e (9),tem-se, finalmente, a Energia Mecânica, que consiste na soma das Energias Potencial e Cinética: 𝐸𝑚=(1/2).𝑘.𝐴² (10) 3 MATERIAIS E MÉTODOS Para realização do experimento, foram utilizados: 2 molas com diâmetro de 9mm e comprimento de 210mm; 1 puck com massas variáveis 1 conjunto mesa de ar; O experimento foi gravado pelo professor no Laboratório de Física da UNIFEI. O procedimento se iniciou com a montagem do equipamento, em que foi disposto uma das molas em equilíbrio verticalmente fixando sua extremidade inferior com um dos cursores da escala vertical de modo a servir como referência para medidas adquiridas. Em seguida, foi pendurado o porta- pesos na mola citada, e foi colocado massas na mesma, sempre ajustando a posição de equilíbrio. Visualmente, foi medida a deformação (x) na mola cada vez que era colocada uma nova massa, o que foi repetido 5 vezes, sempre com o aumento de 20g. Todas as massas, incluindo o porta-pesos, foram medidas na balança digital, o que foi definido como massa total. Este procedimento foi feito com duas molas diferentes a fim de posteriormente se calcular as constantes elásticas, e foi possível preencher igualmente as seguintes tabelas: Keq = K1.K2 /K1 + K2 Keq = 2, 62205 ± 0, 00031(N.m) Associação em paralelo: Keq = K1 + K2 Keq = 10, 49031 ± 0, 00121(N.m) Corpo entre eles: Keq = K1 + K2 ( Keq = 10, 49031 ± 0, 00121(N.m) MHS na mesa de ar observando as filmagens da experiência com a mesa de ar obteve-se os períodos, assim, foi possível calcula a constante elástica experimental Diâmetro do puck= 99±1(mm) Comprimento da mesa= 464±1(mm) Constante elástica equivalente: Keq = 6, 28572 (N/m) O valor obtido experimentalmente ´e ligeiramente inferior ao valor teórico calculado, essa diferença ocorre por fatores experimentais. Aqui notamos a dificuldade do ajuste, principalmente pela descontinuidade que se observa após o tempo de início, os ajustes não conseguiram interpretar de forma que se caracterize um MHS, a disposição dos dados não está favorável para a visualização gráfica. O ajuste senoidal só foi possível utilizando a seguinte função: x(t) = y0 + A.sen(π ∗ t − xc /w ) y0 = 0, 04802 A = 0, 95523 xc = 0, 06342 w = 0, 88245 x(t) = 0, 04802 + 0, 95523.sen (π ∗ t − 0, 06342 0,/ 88245 ) Derivando a função, temos: Utilizando a constante el´astica equivalente experimental e a massa do puck, calculou-se 4 CONCLUSÃO Com o fim do experimento e análise dos cálculos e gráficos, observamos que os dados se aproximam do que é dado na teoria, apresentando quase nenhuma diferença significativa. A diferença pode ser explicada pela calibração dos instrumentos ou erros humanos durante as medições. A leitura dos resultados encontrados nos gráficos mostra que quanto maior a massa do puck, maior a distância percorrida durante um tempo menor. Ainda, após a realização dos cálculos de deformação, provou-se que os valores foram reais, estando de acordo com os dados coletados. Porém, ainda é preciso dizer que, com o cálculo da constante de deformação para diferentes disposições da mola, notamos que para duas molas em série na vertical, a constante foi maior que para duas molas em paralelo na vertical, sendo que esta última constante foi maior do que para duas molas em um plano horizontal, o que realmente deveria ocorrer. Outro objeto de estudo no experimento foi a superposição de MHS’s apresentados através das figuras. Através deste estudo, foi possível observar que ao sobrepor duas frequências distintas obtêm-se dois tipos de períodos, os comensuráveis e os incomensuráveis. Sendo os comensuráveis formadores de trajetórias fechadas. Através das relações de frequências propostas foi possível comprovar a formação de tais trajetórias comparando-as com a literatura, obtendo os resultados previstos para cada relação. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESNICK e R. HALLIDAY, D., Física. Rio de Janeiro, LTC, 1983, v. 2. Roteiro do laboratório ENERGIA NO MHS e SUPERPOSIC¸AO DE MHS’s - FIS.513 - FISICA EXPERIMENTAL IV – 2020 - Universidade Federal de Itajubá
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