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Questionário de EDT

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Prévia do material em texto

UNIDADE 1
Julgue, se verdadeiro (V) ou falso (F), as afirmativas a seguir a respeito do tema  Educação a Distância. Depois, marque a opção que representa a sequência CORRETA.
(  ) Na primeira geração da EaD, houve ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso, iniciado no século XIX. 
(  ) A segunda geração da EaD foi marcada pela teleducação/telecursos, embasada em programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação assíncrona predominou nesse período. 
(  ) A terceira geração da EaD tem como características: uso dos ambientes virtuais de aprendizagem, espaços interativos, com ferramentas síncronas e assíncronas que possibilitam interação multidirecional entre alunos e professores tutores.
(  ) A Educação a Distância é caracterizada basicamente pela separação do professor e aluno no tempo e no espaço (geograficamente), sendo que o controle do aprendizado é realizado de forma mais intensa pelo aluno, o que caracteriza o estudo como independente.
A sequência CORRETA é:
Escolha uma:
a. V – V – F – V
b. V – V – V – V
c. F – V – F – V
d. F – F – V – V
Questão 2
Completo
Vale 0,50 ponto(s).
Marcar questão
Texto da questão
“Os recursos técnicos de comunicação têm protagonizado um avanço espetacular. Os meios de aprendizagem baseados em material impresso, laboratório, áudio, vídeo ou informática e a emissão das mensagens educativas em suas distintas variantes (correio, telefone, rádio, televisão, telefax, videoconferência, internet etc.) eliminam ou reduzem substancialmente os obstáculos de caráter geográfico, econômico, profissional, familiar ou similares, para que o estudante possa ascender aos níveis escolares mais altos.”
(GARCIA ARETIO, Lorenzo. Bases Conceptuales. In Garcia Aretio. La Educación a Distancia. De la teoría a la práctica. Barcelona: Ariel, 2001. Coleción Ariel Educación.)
Sobre a utilização desses meios técnicos na Educação a Distância, é correto afirmar que:
Escolha uma:
a. a eficácia de um programa ou curso de EaD depende exclusivamente da capacidade de estudo autônomo do aluno, o que não diz respeito à escolha e ao uso dos meios técnicos.
b. assim como no ensino presencial, os meios técnicos na EaD podem ser substituídos totalmente pela atuação de professores sem prejuízos para o processo de aprendizagem.
c. o uso integrado de recursos básicos e complementares substitui totalmente o professor e/ou tutor, uma vez que os instrumentos virtuais assumem os papéis que seriam deles.
d. o uso integrado de recursos básicos e complementares é considerado como característica própria, que tem impulsionado o recente crescimento dessa modalidade de ensino.
UNIDADE 2
Prezado estudante,
Esta é uma avaliação discursiva. Leia atentamente o texto motivador para ajudar em sua reflexão sobre o tema.
Atenção! Sua resposta NÃO deve conter NENHUM fragmento do texto.
A educação a distância e o papel da tutoria            
Roberto Carlos Simões Galvão Tutor do Programa de Educação a Distância do IFSC, em Joinville.
Desde os anos 1940 a Educação a Distância faz parte da realidade de milhares de estudantes brasileiros, graças à atuação de escolas como o Instituto Monitor, o Instituto Universal 3 Brasileiro e o Instituto Padre Reus, entre outras. Essas instituições há décadas oferecem cursos profissionalizantes na modalidade por correspondência, muito antes do advento da internet e da popularização da informática. Nos seus primórdios, o ensino a distância tinha nos correios um aliado importante, unindo escola, alunos e professores.
 Apenas em dezembro de 1996 a Educação a Distância (EaD) foi oficializada no Brasil, na Lei nº 9.394, agregando ao ensino a já disponível alta tecnologia.
 A literatura especializada costuma definir Educação a Distância como o “aprendizado planejado que ocorre normalmente em um lugar diferente do local do ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de instrução, comunicação por meio de várias tecnologias e disposições  organizacionais e administrativas especiais” (MOORE; KEARSLEY, 2010, p. 2).
É notório o espaço cada vez mais expressivo que vem sendo ocupado pela EaD na contemporaneidade; no ensino superior, de graduação e pós-graduação, vem crescendo o  número de cursos na modalidade EAD. Em países desenvolvidos e mesmo naqueles em desenvolvimento, os recursos oriundos do universo virtual representam instrumental importante na educação.
Atualmente, o Brasil tem cerca de 6,5 milhões de universitários; quase 1 milhão deles estudam em cursos a distância. De acordo com dados do Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), a EaD já responde por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do País. Instituições de ensino públicas e privadas estão apostando nessa modalidade como forma de alcançar um público que, por razões geográficas, econômicas ou sociais, até bem pouco tempo  atrás se encontrava impossibilitado de ingressar na universidade. O ensino superior a distância acarretou inovações na educação, trazendo incontáveis benefícios quantitativos e qualitativos. Novas técnicas de ensino e aprendizado foram incorporadas ao magistério superior, deixando para trás o velho padrão do quadro de giz, dentre outros recursos menos enriquecedores. No ambiente EaD, a tecnologia ganha expressão por intermédio do sistema Moodle, das videoconferências, das plataformas de ensino e aprendizagem, das videoaulas e dos fóruns de debate, dentre tantas outras possibilidades.
Não obstante o peso da técnica, agora incorporada ao processo pedagógico, salta aos olhos o papel imprescindível do fator humano no ensino a distância. O fazer docente de professores e tutores no âmbito da EaD não perdeu sua relevância; apenas agregou práticas e competências antes desnecessárias no desafio da educação.
No caso específico da tutoria, o trabalho de intermediação, orientação e motivação tem  fundamental importância. Com efeito, na modalidade EaD o aluno se depara com um quadro outrora desconhecido, vale dizer, ele pautará seus estudos na autonomia, na autodisciplina e no domínio da interatividade virtual. O papel do tutor nessa esfera será, portanto, o daquele  profissional que – estando capacitado no contexto dos recursos tecnológicos e pedagógicos – haverá de amparar alunos e professores, viabilizando entre ambos a prática do ensinoaprendizado na educação a distância.
Referências:
MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Publicado em 18 de dezembro de 2012.
Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0365.html.
As profundas transformações sociais decorrentes do avanço vertiginoso das tecnologias da informação e da comunicação, trouxeram profundas mudanças ao cenário educacional, alterando de forma significativa a cultura de ensinar e de aprender. No contexto da EaD, os professores tutores assumem uma nova atitude frente ao processo ensino aprendizagem mediado pelas tecnologias digitais, deixando para trás o papel tradicional de centralizador do conhecimento.
A partir de seus estudos sobre o tema e com base nas ideias contidas no texto motivador, discorra sobre o papel do professor que atua na Educação a Distância. Quem é esse docente na Ead? Quais são seus principais desafios? Que características esse profissional precisa ter?
		
	
	
		Parágrafo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 O papel do professor que atua na Educação a Distância é como um parceiro, encaminhando e orientando o aluno diante das múltiplas possibilidades e formas de alcançar o conhecimento e de se relacionar com ele. Este profissional é um professor de formação ou um especialista na disciplina em questão. Trata-se do mesmo personagem apto a assumir a disciplina na sala de aula presencial. Ele atua em um conjunto de disciplinas que fazem parte de sua área de formação. Para o MEC, os tutores (presencias ou a distância) são tratados como professores, mas que atuam diretamente na interação com os estudantes, seguindo às orientações eao planejamento do professor responsável ou coordenador da disciplina. O MEC exige também titulação stricto sensu para uma porcentagem do quadro de tutores de um curso. As questões sobre esse profissional ainda são muito polêmicas, pois a profissão “tutor” de cursos de graduação a distância ainda não foi oficializada. 
 Os principais desafios de um tutor é adaptar o ensino aos interesses dos alunos. Estratégia, introduzir estímulos, situações instigantes e paradoxais para assegurar a atenção dos alunos. Auxiliar os alunos na construção autônoma do conhecimento, motivar os alunos para o trabalho cooperativo e colaborativo, auxiliar os alunos a organizarem seus estudos, provocar questionamentos e sanar suas dúvidas.
 Edith Litwin destaca que quem é um bom docente será também um bom tutor. Um bom docente “cria propostas de atividades para a reflexão, apoia sua resolução, sugere fontes de informação alternativas, oferece explicações, facilita os processos de compreensão; isto é, guia, orienta, apoia, e nisso consiste o seu ensino”. Da mesma forma, o bom tutor deve promover a realização de atividades e apoiar sua resolução, e não apenas mostrar a resposta correta; oferecer novas fontes de informação e favorecer sua compreensão. Estes atos são responsabilidade tanto do docente no ambiente presencial como do tutor na modalidade a distância.
Fonte:
Livro Texto: Educação a distância e Tecnologias
http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/022-tc-a2.htm
UNIDADE 3
Prezado estudante,
Para realizar esta questão é necessário ler o artigo O Papel das tecnologias da informação e comunicação na educação a distância: um estudo sobre a percepção do professor/tutor, de Rosangela Souza Vieira, disponível em https://goo.gl/AF6sAs.
A partir da leitura do artigo, elabore um texto de, no máximo, 25 linhas, abordando os seguintes aspectos:
1 - A contribuição das TIC para a Educação a Distância.
2 - O conceito de Ambiente Virtual de Aprendizagem.
3 - As possibilidades do AVA no processo de ensino aprendizagem.
 Conforme Almeida (2002), é importante destacar o potencial da EaD com suporte em ambientes digitais e interativos de aprendizagem para a representação do pensamento do aprendiz e a comunicação de suas ideias, assim como para a produção individual e coletiva de conhecimentos. Devido à característica das TIC relacionada com o fazer, rever e refazer contínuos, o erro pode ser tratado como objeto de análise e reformulação. Dito de outra forma, o aprendiz tem a oportunidade de avaliar continuamente o próprio trabalho individualmente ou com a colaboração do grupo e efetuar instantaneamente as reformulações que considere adequadas para produzir novos saberes, assim como pode analisar as produções dos colegas, emitir feedback e espelhar-se nessas produções. Nesse sentido, Almeida e Prado (2003) analisam uma experiência de resolução de problemas em grupos colaborativos que interagem exclusivamente por meio de um ambiente digital de interação e aprendizagem e evidenciam o potencial desses ambientes para a avaliação processual e auto avaliação. Ressalta-se o desafio da avaliação tendo em vista que os alunos se localizam em diferentes espaços e têm acesso ao ambiente em tempos distintos. Mais uma vez, o uso das TIC em EaD traz uma contribuição essencial pelo registro contínuo das interações, produções e caminhos percorridos, permitindo recuperar instantaneamente a memória de qualquer etapa do processo, analisá-la, realizar tantas atualizações quantas forem necessárias e desenvolver a avaliação processual no que diz respeito a acompanhar o desenvolvimento do aprendiz e respectivas produções ou analisar a atividade em si mesma. A partir disso, mesmo após a conclusão das interações, é possível recuperar as informações, rever todo o processo e refazer as análises mais pertinentes em termos de avaliação.
 Ambiente virtual de aprendizagem são softwares livres construídos colaborativamente e podem ser utilizados por qualquer pessoa ou instituição. Apresentam capacidade conversacional, hipertextual, não-linear, que promove intensa dinamização das atividades educacionais e amplia as possibilidades de interação, interatividade e dialogia. Muitas instituições utilizam o AVA para propósitos de cursos a distância, mas também pode ser utilizado como mais uma ferramenta complementar às aulas presenciais. Os AVAs são ambientes dinâmicos, flexíveis e enriquecedores. Elas dispõem de potencialidades comunicacionais que não devem ser encaradas como um depósito de textos ou simplesmente como uma comunicação de informações e proposições de tarefas entre o docente e o aluno. 
Assim como não se deve utilizar suas ferramentas e interfaces de forma engessada e enfadonha. Um chat não deve servir apenas como um tira dúvidas sobre o conteúdo, e o fórum, um lugar de perguntas e respostas sem reflexões pertinentes e debates. O armazenamento, a disposição e a administração dos conteúdos no formato Web, dinâmicos e com hiperlinks, são característicos deste ambiente. Destacamos as aulas virtuais, os simuladores, os fóruns, as salas de bate-papo, os objetos de aprendizagem, as atividades interativas e as conexões a materiais externos, além de tarefas colaborativas, como na ferramenta tipo Wiki, por exemplo. Logicamente, a seleção e a disponibilização dos conteúdos devem respeitar as necessidades do público-alvo e das diversas mídias, da atualização contínua e da percepção do conteúdo como algo não-estático, sempre em construção.
 Com uma abundância de novos espaços eletrônicos de interação e a explosão da educação a distância, há a tendência de que esses espaços eletrônicos sejam cada vez mais utilizados para facilitar a aprendizagem, tanto como suporte para distribuição de materiais didáticos quanto como complementos aos espaços presenciais de aprendizagem.
Para Galvis (1992, p. 52), “um ambiente de aprendizagem poderá ser muito rico, porém, se o aluno não desenvolve atividades para o aproveitamento de seu potencial, nada acontecerá”. O ambiente de aprendizagem é um sistema que fornece suporte a qualquer tipo de atividade realizada pelo aluno, isto é, um conjunto de ferramentas que são usadas em diferentes situações do processo de aprendizagem.
Na possibilidade da construção de conhecimento pelo aluno por meio da concepção de ambientes de aprendizagem, destaca-se a natureza construtivista de aprendizagem: os indivíduos são sujeitos ativos na construção dos seus próprios conhecimentos. Segundo Ferreira (2001), existem alguns pressupostos básicos na forma como Piaget teorizou que devem ser levados em consideração se desejarmos criar um “ambiente virtual construtivista”.
A primeira das exigências é que o ambiente permita, e até obrigue, uma interação muito grande do aprendiz com o objeto de estudo. Essa interação, contudo, não significa apenas apertar teclas ou escolher opções de navegação. A interação deve ultrapassar isso, integrando o objeto de estudo à realidade do sujeito, dentro de suas condições, de forma a estimulá-lo e a desafiá-lo, ao mesmo tempo permitindo que novas situações criadas possam ser adaptadas às estruturas cognitivas existentes, propiciando o seu desenvolvimento. A interação deve abranger não só o universo aluno e computador, mas, preferencialmente, também o aluno e professor, com ou sem o computador (FERREIRA, 2001).
Segundo Oliveira e Pereira (apud RIBEIRO, 2001), acredita-se que os ambientes Web devem ser concebidos para apoiar a aprendizagem, providenciando mecanismo de representação do espaço conceitual diferente das ligações e nós do hiperespaço, e instrumentos para o aprendente construir, modificar e interagir com o seu próprio mapa conceitual. As ligações entre nós devem ser visíveis, e aquelas que forem percorridas deverão estar assinaladas, apoiando, assim, a aprendizagem.
Qualquer ambiente deve permitir diferentes estratégias de aprendizagem, não só para se adequar ao maior número possível de pessoas, que terão certamente estratégias diferentes, mas também porque as estratégias utilizadas individualmentevariam de acordo com fatores como interesse, familiaridade com o conteúdo, estrutura dos conteúdos, motivação e criatividade, entre outros. Além disso, deve proporcionar uma aprendizagem colaborativa, interação e autonomia.
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022003000200010
http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/072-TC-C2.htm
UNIDADE 4
Prezado estudante,
Com relação ao material didático para a EaD, é correto afirmar que o mesmo, tanto do ponto de vista da abordagem do conteúdo, quanto da forma, deve estar concebido de acordo com os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos explicitados no projeto pedagógico do curso, de modo a facilitar a construção do conhecimento e mediar a interlocução entre estudante e professor, devendo passar por rigoroso processo de avaliação prévia (pré-testagem), com o objetivo de identificar necessidades de ajustes, visando ao seu aperfeiçoamento.
Considerando-se as especificidades dos cursos oferecidos a distância, discorra sobre as principais características que o material didático precisa ter, uma vez que é parte fundamental da maioria dos projetos dessa modalidade de ensino.
Dentre as características apresentadas no material didático para a EaD, a dialogia é primordial para manter a contextualização do conteúdo, estimular a ação dos participantes, incentivar a pesquisa e promover autonomia, assim como possibilitar uma construção cooperativa e assegurar espaços de interação entre os participantes. A polifonia, o espaço e os olhares diversos para a leitura e suas interpretações se apresentam com o desafio à produção e recepção de sentidos, num diálogo pluralizado, é nesse sentido que devemos considerar a dialogia, pois a “escola da cibercultura pode tornar-se o espaço de todas as vozes, todas as falas e todos os textos. O desafio mais instigante é o do professor, que pode finalmente reinventar-se como alguém que vem dialogar e criar as condições necessárias para que todas as vozes sejam ouvidas e cresçam juntas” (RAMAL, 2001, p. 5).
Os materiais didáticos devem expressar os objetivos do curso, a linguagem deve ser adaptada ao público em questão, a apresentação gráfica atrativa, e as mídias articuladas de um modo coerente e coeso. Quanto maior a relação e as referências com o curso/disciplina/formação do sujeito aprendiz, maior a possibilidade do sujeito se inserir no contexto e no texto apresentado
A hipertextualidade também torna-se uma estratégia relevante na produção de conteúdo.
Os hipertextos contribuem com a autonomia e com as estratégias individuais na aprendizagem. Isso porque induz ao pensamento complexo, sem fragmentar o conhecimento, repensando o mundo e os saberes de forma não-linear, mas conexa e respeitando as relações entre eles.
O hipertexto alia som, imagem e textos, convidando o aprendiz para novas experiências on-line, navegando em links que contribuirão para sua formação. Destacando-se algumas estratégias didático-pedagógicas, observamos a leitura de material impresso e/ou material disponibilizado no AVA, a indicação de textos complementares, hipertextos, simulações, animações, glossário, estudo dirigido, comunicação pessoal e coletiva, meios auditivos e também audiovisuais, que assumem um caráter mediador nesta modalidade de ensino, relevando-se que a mediação se constitui pelo sistema didático integrado do conhecimento, docentes, tutores, estudantes, contexto e TIC. Outro aspecto importantíssimo a ser considerado na produção de materiais para EaD é a linguagem. 
No material de EaD a linguagem deve ser amigável, clara, informal e comunicativa. Utilizar um tom de conversação, flexibilizando o texto e “atraindo” o leitor; optando-se pela simplicidade, clareza e objetividade. É importante trabalhar com imagens e esquemas; apresentar elementos de humor e questionamentos para reflexão. Também é importante não promover um esvaziamento do conteúdo e conseguir expressar a afetividade facilmente desenvolvida na sala de aula presencial.
A afetividade também é fundamental nas interações para a efetivação da aprendizagem. Sabemos que na modalidade presencial essa afetividade é demonstrada pelo docente através de seu modo de falar, seu gestual, suas expressões faciais etc, o que não acontece na EaD, o docente propõe o conhecimento, motiva o aluno, mas o interpreta e compreende, levando em consideração sua bagagem, dificuldades, desenvolvimento, usar a auto avaliação, questionando se o ritmo e formatos estão atendendo adequadamente às expectativas, dar liberdade para que o aluno tire as dúvidas referentes ao conteúdo, ou seja, personalizando a relação.
Fonte:
Livro-Texto: Educação a distância e tecnologias
Unidade 5
Prezado estudante,
Este é um fórum avaliativo. Participe de forma colaborativa, contribuindo para o aprendizado dos outros participantes também. Vamos à questão?
Se a avaliação da aprendizagem é um processo complexo no ensino presencial, imagine na EaD!?
Neste fórum, nossa proposta é focar o debate na avaliação on-line. Para isso, é importante você assistir ao vídeo Avaliação da Aprendizagem em Educação Online, do Professor Marcos Silva, que trata especificamente da avaliação no contexto da Ead.
Acesse https://goo.gl/fmXvtU para ver o vídeo.
A partir do vídeo do Professor Marcos Silva e de suas experiências como aluna(o) de EaD, diga quais são as maiores dificuldades enfrentadas no processo avaliativo em AVAs. 
Critérios de avaliação: você será avaliado(a) com base na adequada utilização da língua portuguesa (0,5 ponto); na abordagem baseada nas ideias do vídeo (0,75 ponto) e na abordagem levantada de acordo com o conteúdo estudado na disciplina (0,75 ponto).
Unidade 6
(SME – Caxias/2015) - Leia a seguir um trecho da música “Estudo Errado” do cantor Gabriel Pensador.
(...) Tô cansado de estudar, de madrugada, que sacrilégio...
(Vai pro colégio!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar: Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem, tirei um 100 e eu quero ver quem me reprova.
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei 10 (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi (...)
Analisando a letra e o que se estuda atualmente sobre avaliação, analise as afirmativas a seguir:
I.   Nessa música, a avaliação aparece como um processo criativo que motiva o aluno a estudar.
II.  O aluno dessa música está passando por uma avaliação diagnóstica. 
III. O aluno dessa música vê a avaliação como um peso e usou uma estratégia para conseguir alcançar média.
IV. A avaliação desse aluno não mede o que de fato aprendeu.
V.  O aluno dessa música foi avaliado de forma tradicional, onde a aprendizagem dos assuntos deu lugar a uma estratégia de estudo (decoreba).
Marque a sequência correta das afirmativas:
Escolha uma:
a. I, II e III.
b. II, III e IV
c. III, IV e V
d. I, III e IV
Questão 2
Ainda não respondida
Vale 0,50 ponto(s).
Marcar questão
Texto da questão
Sobre Ambiente Virtual de Aprendizagem, avalie as afirmações seguintes:
I. O chat é uma ferramenta assíncrona do AVA, bastante utilizada pelos professores tutores para avaliar a aprendizagem dos alunos.
II. O fórum é uma ferramenta assíncrona do AVA, que permite a discussão e a troca de informações entre os participantes da disciplina (alunos-alunos e alunos-professor).
III. A wiki é necessariamente uma ferramenta colaborativa do AVA, foi planejada para isso e pode ser utilizada pelo professor nos processos avaliativos em EaD.
Está CORRETO o que se afirma em:
Escolha uma:
a. I apenas.
b. II e III.
c. I e III
d. II apenas.

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