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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 1º SEMESTRE
KEVIN CLEYTON RUIZ DE SOUZA
Startup sustentável: um caso de empreendedorismo verde
CORUMBÁ/MS
2020
KEVIN CLEYTON RUIZ DE SOUZA
STARTUP SUSTENTÁVEL: UM CASO DE EMPREENDEDORISMO VERDE
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; e Sistemas de Informação Gerencial.
Professores: Ewerton Cangussu, Natália Woitas, EmiliaOkayama, Maria Eliza Pacheco, Janaina Vargas Testa.
Tutor: Heloisa de Oliveira Kawata
CORUMBÁ/MS
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................4
2. Desenvolvimento....................................................................................5
3. Empreendedorismo................................................................................5
4. Gestão de Projetos ................................................................................7
5. Modelos de Gestão.................................................................................8
6. Homem, Cultura e Sociedade................................................................9
7. Legislação Social e Trabalhista............................................................9
8. Conclusão.............................................................................................11
9. Referencia..............................................................................................12
1.Introdução
Novas tecnologias da informação e da comunicação tomaram de assalto nossas vidas e nosso tempo. Desde que o ser humano passou a usar o seu telencéfalo altamente desenvolvido para criar ferramentas que viabilizassem sua subsistência e seu conforto, surgiram as invenções, a produção, o comércio, a exploração intensiva dos recursos do planeta. Podemos observar a hegemonia do modo de produção capitalista e as suas interferências com o abuso da exploração dos recursos naturais e com a poluição ambiental.
Neste contexto, começou-se a perceber que, para viabilizar a própria manutenção do modo de vida atual, deveria haver uma preocupação maior com o grau de exploração dos recursos naturais. Surgiram conceitos como responsabilidade social, socioambiental, socioambiental ampliada e sustentabilidade. Estes temas são tratados com certo desdém por uma parte das nações, mas, por outro lado, surgiram inúmeras organizações ambientais dispostas a alertar e a lutar por um modo de produção que fosse menos predatório e mais responsável. Nada obstante, seus esforços se mostraram insuficientes para gerar transformação em grande escala na sociedade.
2. Desenvolvimento
Empreendedorismo
O empreendedor social é um dos diversos tipos de empreendedorismo atuante no mundo, este indivíduo busca constantemente soluções para problemas na sociedade. O empreendedor social atua de forma a combater ou diminuir desigualdades, promovendo inclusão ou gerando desenvolvimento para uma determinada região, buscando o bem-estar social. 
Estas empresas se diferenciam das ONG's, por buscar este bem-estar social de uma forma que seja lucrativa para o empreendedor e seus investidores, promovendo vantagens para ambos os lados. 
Estes empreendedores, focados no altruísmo, necessitam primeiramente de uma boa gestão profissional, para obter um negócio eficiente para a sociedade. A noção de funcionamento empresarial também é imprescindível para o sucesso do negócio, pois diferentemente de projetos sem fins lucrativos, a empresa necessita dos lucros para se manter. Além disso, estes empreendedores precisam, como em todo e qualquer negócio, a criatividade, a inovação e a adaptação são de suma importância para se chegar ao objetivo. 
Dentre as principais áreas que o empreendedor social pode ser atuante, podemos destacar algumas: educação e inclusão digital; moradias de baixo custo; reciclagem e indústrias limpas; e agricultura e uso racional da água; entre outras.
Dessa forma, o empreendedorismo social pode ser definido a partir de três principais áreas: a identificação de um problema que cause desigualdades, exclusões ou sofrimento a um determinado grupo; a determinação de uma oportunidade de resolver este problema, a partir de um projeto de valor social; e, por fim, a execução deste projeto, promovendo um equilíbrio para esta região, a partir da geração deste novo sistema para a população necessitada.
O conceito de economia verde ou empreendedorismo verde pode ser determinado, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma ou UNEP, em inglês), como um projeto que busca, além de melhorias do bem-estar e igualdade social, uma redução significativa de riscos ambientais e escassez ecológica. Dessa forma, o conceito caminha próximo aos aspectos da sustentabilidade, sendo estes o social, o econômico e o ambiental, de tal forma, que promova o benefício dos três aspectos.
Ela surge a partir de uma necessidade de adequar os padrões de consumo e produções atuais, com isso, os setores empresariais, governo e agentes sociais devem estar unidos a transformar esta economia em uma área mais ambientalmente responsável e inclusiva socialmente.
Algumas características do empreendedorismo verde podem ser destacadas como: a melhoria do bem-estar social; a luta pela igualdade social, o combate à escassez de recursos e o uso eficiente destes; as reduções de emissões de gases na atmosfera e a responsabilidade social.
Com o tempo, alguns conceitos mais didáticos, foram sendo determinados, dessa forma, a startup também pode ser definida atualmente como um negócio em fase embrionária que procura uma oportunidade escalável e rentável, priorizando a inovação em uma área de riscos elevados.
Diferentemente de empreendedores tradicionais nos quais promovem um modelo previsível antes de atuar, os empreendedores de startups partem para um modelo inovador onde as alterações deste partem de feedback recebidos do mercado atuante. Dessa forma, as startups são voltadas à solução de problemas que atingem grande parte da sociedade, atuando de maneira relevante, pois dessa forma, as respostas de investidores e clientes ocorre de maneira mais eficiente determinando o sucesso do modelo.
Estes modelos visionários obtidos através das startups, avançam a medida que ocorre o desenvolvimento tecnológico, sendo fortemente associado às pesquisas, inovação e ousadia, pois empreendedores neste modelo de negócio partem de hipóteses e arriscam muito para provar seu valor.
O Intraempreendedorismo é conhecido como um fenômeno em que o colaborador se predispõe a empreender dentro da própria organização que ele trabalha. Diante dessa realidade, o colaborador usa as suas habilidades e competências para melhorar os processos internos e participar da inovação de produtos e/ou serviços.
Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento do Intraempreendedorismosão: Cultura Organizacional flexível, isto é, aberta às mudanças do ambiente externo (como a tecnologia); Liderança liberal e Incentivo às práticas inovadoras.
Para que esta ideia seja estimulada dentro de uma organização e obtenha-se resultados satisfatórios é necessário que haja uma cultura organizacional no negócio, é preciso que se crie um ambiente favorável para atuar. Essa cultura organizacional flexível necessita que a empresa esteja sempre aberta a mudanças no ambiente de trabalho.
Outro fator que contribui para que a ideia de intraempreendedorismo seja atuante no modelo de negócio é a liderança liberal, permitindo que os colaboradores tenham liberdade para executar projetos e atuar dentro da empresa. Além disso o incentivo a práticas inovadoras dentro do ambiente de trabalho é necessário para captar estes indivíduos com potenciais para intraempreender.
Gestão de Projetos
A comunicação é a chave de qualquer negócio. Para abrirmos um startup,precisamos basicamente, conhecer sobre algum assunto e então desenvolvermos um trabalho específico voltado para a implantação desse projeto, precisaremos de uma ideia, um time, e muitas vezes de recursos.
 Todavia, esses recursos devem ser bem utilizados para haver uma efetividade, e consequentemente, a comunicação é essencial para esse processo.  
 É preciso observar que a comunicação deve ser formalizada por meio de um canal específico.
O papel do gerente de projetos é identificar os métodos e os meios de comunicação mais adequados ao projeto. Ressaltando, que em cada etapa do projeto e para a comunicação com cada stakeholder específico, o meio de comunicação adequado poderá ser diferente, ou ser mais de um ao mesmo tempo.
 Modelos de Gestão
As empresas de estruturas orgânicas são aquelas em que todos os funcionários estão praticamente no mesmo nível, com um sistema de organograma mais horizontal possível, onde os colaboradores não possuem títulos de trabalho ou responsabilidades específicas, por isso podem executar as tarefas para as quais eles são mais capacitados. A tomada de decisões é informal e não é responsabilidade apenas do líder, todos podem opinar. Esta abordagem mais moderna faz com que a empresa seja mais flexível e adaptável às constantes mudanças do mercado e da sociedade.  
As premissas principais de uma organização de estrutura orgânica são:
• Propósito: empresas existem para gerar valor para a humanidade de maneira equilibrada e sustentável.
• Estrutura: Empresas são conjuntos de times, células ou pessoas que se interagem horizontalmente visando gerar valor para o mercado.
• Funcionamento: Empresa funcionam como organismos vivos, são adaptáveis e não lineares, ou seja, as partes devem conter o todo e o todo nunca é igual à soma das partes.
• Pessoas: Pessoas são pessoas. Indivíduos com emoções e experiências altamente relevantes para o bom desempenho do sistema.
• Motivação: É interna, pessoas são naturalmente auto motivadas desde que trabalhem com autonomia, em ambiente que estimula o auto aprimoramento, e movidas por uma causa nobre.
• Crescimento: Crescimento é natural e é consequência do reconhecimento pelo valor entregue ao mercado. Organismos vivos crescem por si só, é necessário cultivar o ambiente para isso.
• Liderança: O líder é escolhido pela equipe por ser sua maior referência, por ser aquele que demonstra maior paixão pelo propósito e pelas atividades das pessoas.
Todos sabemos das dificuldades em aceitar o “novo” dentro de uma empresa. Porém, empresas abertas a assumir os riscos de maneira calculada, inovar e implementar novas ideias em seus produtos e serviços, são empresas mais preparadas para enfrentar períodos de crise, e se diferenciar de seus concorrentes de mercado.  
Existem inúmeros benefícios em montar uma estrutura empresarial embasado na sustentabilidade socioambiental de modo que o meio ambiente que vivemos é bastante importante para a manutenção da nossa saúde. Entre estes benefícios estão: Publicidade positiva; Engajamento dos colaboradores; Economia; Retorno para a sociedade; Ganho de vantagem competitiva e Atração de novos mercados. Por esses motivos, precisamos apoiar empresas que se dispõem a implantar políticas verdes, que basicamente, presam mais pelo meio ambiente, poluindo o mínimo possível.
 Assim, se pode observar a importância de implantar políticas sustentáveis em uma empresa.
Homem, Cultura e Sociedade
Hoje a degradação ambiental é um dos maiores desafios que a sociedade tem tendo em vista que ele coloca em risco o futuro das próximas gerações.
Nesse sentido, é possível ter desenvolvimento econômico respeitante à natureza, para isso que seja feito um desenvolvimento sustentável.
Veja que para isso é necessário que as empresas e a sociedade civil adotem medidas como reciclagem, descarte correto do lixo, não poluição de águas e terras, etc.
Sabendo que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade humana podemos alterar nossos comportamentos para estabelecer um estilo de vida menos danoso ao meio ambiente;
Isso implicaria mudanças como: redução do consumismo; práticas de separação de lixo e reciclagem; diminuição no consumo de carne; práticas agropecuárias mais conscientes.
O capitalismo global é um dos principais empecilhos a preservação da vida, pois, fomenta o consumo e a produção em um ritmo que nosso planeta não possui capacidade de atender.
Legislação Social e Trabalhista
O regime de trabalho intermitente é um modelo de contrato em que o colaborador é convocado a realizar suas atividades de maneira esporádica, com intervalos de inatividade. A vantagem para as empresas que adotam esse sistema, é a possibilidade de remunerar os contratados apenas durante o período de atuação.
Antes da reforma nas leis trabalhistas da CLT (Lei nº 13.467/2017), não havia qualquer regulamentação para esse tipo de contratação — que, segundo aos favoráveis à reforma, é fundamental para atender à lógica de novas demandas.
O objetivo desse tipo de trabalho é sanar às necessidades da empresa no tempo certo. No Brasil, essa modalidade de contrato de trabalho nasceu com a Lei 13.429/2017, cujo objetivo foi superar a crise econômica, por meio da geração de empregos no país. A outra intenção do nosso legislativo foi reduzir a informalidade de contrato de trabalho tido como “bico”, trazendo para a formalidade aqueles trabalhadores. A principal vantagem da contratação de trabalho intermitente é a contratação mediante a demanda do empregador. Evita-se, assim, a ociosidade em alguns contratos, reduzindo, dessa forma, os custos trabalhistas.
Uma vez que o trabalho intermitente foi regulamentado, o trabalhador tem direitos que lhes são devidos pelo empregador. A legislação determina que ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas: remuneração;férias proporcionais com acréscimo de um terço; décimo terceiro salário proporcional; repouso semanal remunerado e adicionais legais.
O trabalho intermitente por mais que surgiu com o objetivo de crise, ele é muito bom para evitar o grande número de desemprego e também ajuda as pequenas empresas a não falir, é uma forma de trabalho de mão dupla, pois ajuda tanto o trabalhador, como o empregador.
4. Conclusão
Conclui-se que um empreendedor que, orientado por sua genuína preocupação com o bem-estardas pessoas e do planeta, constitui uma startup que opera de uma forma mais alinhadacom seus valores, especializada em produzir bens a partir de material reciclável, como o plástico e outros resíduosdescartados. Este empreendedor sabe que a coleta dos resíduos é algo trabalhoso devido à grandecapilaridade que existe no consumo de plástico, que é muitíssimo disseminado.
A comunicação é um fator chave em qualquer tipo de projeto, seja na esfera local, nacional ou internacional. A comunicação é essencial em todos os meios para que haja alinhamento, troca de experiências e definições importantes para que um projeto seja colocado em prática.
Ao longo da história, diferentes sociedades mantiveram formas de relacionamento com a natureza diferenciadas, conforme as condições do processo de transformação, para o atendimento da sobrevivência humana. O modo de produção capitalista representa uma forma de produção expansiva e linear, para garantir a ampliação do capital e a sua acumulação.
No que diz respeito ao mundo do trabalho, as inovações tecnológicas e as novas demandas produtivas também alçaram mudanças em relação às normas trabalhistas, de forma que a legislação pudesse estar mais adaptada às exigências de mercado.
5. Referências
ARENDT, Hannah. A Condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
BUENO, Jefferson R. O que é empreendedorismo. Disponível em: <https://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/>. Acesso em: 02 mai. 2020.
BUENO, Jefferson R. Empreendedorismo social: propósitos em equilíbrio com os negócios. Disponível em: <https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedorismo-social/>. Acesso em: 02 mai.2020.
https://blog.tangerino.com.br/trabalho-intermitente/
https://belingerconsultoria.jusbrasil.com.br/artigos/523241516/trabalho-intermitente
SBCOACHING. Empreendedorismo: Startup. Disponível em: <https://www.sbcoaching.com.br/blog/startup/>. Acesso em: 05 mai. 2020.
 BECKER, DinizarFermiano. Desenvolvimento sustentável: necessidade e/ou possibilidade? Santa Cruz do Sul: Edunisc, 1997.
 BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: a degradação do trabalho no século XX. São Paulo: LTC, 1987.
 BUTZKE, Alindo. ZIEMBOWICZ, Giuliano. CERVI, Jacson Roberto. O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Caxias do Sul: Educs, 2006.
DELUIZ, Neise. NOVICKI, Victor. Trabalho, meio ambiente e desenvolvimento sustentável: implicações para uma proposta de formação crítica. Disponível em . Acesso em: 06 jul. 2009.

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