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GESTÃO DE MARCAS Marcelo Cerqueira 2 BLOCO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DAS MARCAS Apresentação Caro aluno, o convidamos a partir deste momento a compreender o conceito de marcas e a evolução histórica sobre o desenvolvimento das marcas de produtos e serviços. Apresentaremos também as principais funções das marcas corporativas. Na sequência, você conhecerá a relação entre marketing e os processos de gestão e marcas, o significado e aplicação de branding. Por fim, será apresentada a evolução histórica do uso das marcas e do direito à propriedade intelectual das marcas no Brasil. Ao final desta apostila, desejamos que você tenha compreensão sobre o conceito, funções e evolução histórica das marcas. E aí, vamos lá? 1.1. Marcas: conceito Iniciamos apresentando a definição de Marca, que segundo Serralvo (2011, p. 23) pode ser definida de várias formas para identificar algum produto, empresa ou serviço. Pode ainda ser relacionada como o ato de “marcar” um sinal, um traço, alguma forma, ou ainda, uma impressão deixada por alguém ou empresa. Outra importante definição de marca é apresentada pela American Marketing Association (AMA) (2006 apud TAVARES, 2008), que descreve o termo marca como: “um nome, termo, signo, símbolo ou design, distinto ou combinado com a função de identificar bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores para diferenciá-los da concorrência”. Somam-se às definições anteriores o conceito de marca apresentado por TELLES (2004, p.31), que determina a marca como uma síntese do “conjunto de experiências ou de associações determinantes de relações e percepções ou como ícone do que é comunicado, apresentado e descrito (intencionalmente ou não), acerca da instituição e dos produtos, bens e serviços oferecidos”. 3 Ampliando a discussão, há como nota de curiosidade que no fim do século XVIII as marcas eram (e em muitos casos isso ainda permanece) uma maneira de proprietários de rebanhos de animais os identificarem evidenciando posse. 1.2. Funções da Marca para o Consumidor Como já mencionamos no tópico anterior, a Marca é um conjunto de experiências que contribuem no reforço de uma imagem frente aos consumidores. Normalmente, uma marca é criada para representar, de maneira figurativa, uma empresa, ou qualquer tipo de razão, através de elementos para compor uma identidade visual. A construção de uma marca que seja vista como referencial pode resultar em fator de decisão de compra e consumo, e também refletir o valor que ela representa no coração e na mente de cada consumidor. Com o passar dos anos, as marcas deixaram de ser meros símbolos para se tornarem e representarem o coração e alma de muitas corporações. Para você ter uma ideia, existem muitas marcas (patrimônio intangível) que valem muito mais do que o patrimônio tangível da empresa (OLIARI; ANNUSECK, 2010 apud OLIARI; DA SILVA, 2017). Em geral, as marcas apresentam várias funções, dentro do contexto mercadológico para o consumidor. Uma das principais funções da marca é ser vista como ponto referencial de um produto ou serviço. Dessa maneira, justifica-se a sua atratividade, a valorização financeira, e ainda uma vantagem competitiva frente a outras organizações que competem pelo mesmo mercado. Observemos o quadro a seguir com as principais funções que uma marca pode transmitir aos consumidores. Quadro 1: Funções da marca aos consumidores Função Benefício Praticidade Permitir economia de tempo e energia na compra de produto igual pela fidelidade. Referência Visualizar claramente, identificar de forma rápida os 4 produtos de que se necessita. Ética Consumo consciente frente às relações sociais nos campos ecológicos, relações de trabalho, cidadania, formas e canais de divulgação dos produtos adquiridos. Hedonista Satisfação relacionada à estética e design. Garantia Relacionada à aquisição de produtos com qualidade desejável e estável em todos os locais e a todo momento. Personalização Sensação de conforto com a autoimagem disseminada à sociedade que se relaciona. Otimização Certeza de aquisição do melhor produto em sua categoria. Personalização Sentir-se reconfortado com sua autoimagem ou com a imagem passada por outros. Fonte: produzido pelo autor. É importante ressaltarmos que cada vez mais o consumidor tem evidenciado identificação através das marcas de produtos e serviços, ou seja, “os consumidores têm selecionado produtos que proporcionem emoção e prazer em produtos com características específicas e que reflitam suas próprias personalidades” (OLIARI; ANNUSECK, 2010 apud OLIARI; DA SILVA, 2017). 1.3. Marketing e Gestão de Marcas Considerando as definições de marketing que são utilizadas nos estudos americanos sobre mercadologia, ressaltamos a partir de Kotler e Keller (2012) que: “Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor entre si” (KOTLER; KELLER, 2012). A partir dos elementos que formam o composto de marketing, segundo Kotler e Keller (2012) os 4Ps ‒ Produto (personalizado, projetado e desenvolvido pensando no cliente), Preço (definido de acordo com o relacionamento com o cliente e serviços 5 oferecidos), Promoção (marketing direto com os clientes), Praça (oferece alternativas aos clientes, quanto à forma de pedir, pagar, instalar ou consertar o produto) ‒ verificamos que o marketing, de forma sucinta, gira em torno de três importante áreas que são a gestão do produto, gestão de clientes e gestão da marca. Esta última exerce papel primordial na sequência de nosso estudo. Contudo, as estratégias de marketing com efeitos eficazes são aquelas que pressupõem um consumidor cada vez mais livre e soberano. As empresas que por ventura ignorem tais premissas tendem a perder espaço no mercado, uma vez que os consumidores estão cada vez mais informados sobre a dinâmica do mercado que lhes interessa, expressando de forma muito objetiva o que exatamente desejam consumir (OLIARI; ZAMBON, 2014 apud OLIARI; DA SILVA, 2017). A contribuição do marketing está na possibilidade de obtenção da vantagem competitiva que uma marca pode representar. Considerando esse cenário, a marca pode ser vista como um ativo para atingir os objetivos de uma empresa, tais como: criação de valor, criação de diferenciais competitivos e aumento de marketshare. Portanto, as ferramentas disponíveis de marketing podem contribuir no processo de aumento no volume de vendas e na obtenção de uma relação direta com o consumidor final do serviço ou produto. 1.4. Branding Neste momento de nosso estudo, é oportuno acrescentarmos mais um conceito importante no ambiente da Gestão de Marcas: o Branding. De forma bem objetiva, você pode entender a expressão Branding como uma troca. Troca de experiência entre marca e consumidor. Quando se possui uma marca bem construída, ela traz diferenciação e valor para a organização. A marca também é o maior patrimônio que se pode criar e desejar (OLIARI; DA SILVA, 2017). A atividade de Brand ou brand management (gestão de marca) é vista como uma atividade totalmente estratégica com o objetivo principal de atingir uma posição consolidada na mente e no coração do consumidor dessa marca. Por isso, há necessidade de representar muito mais do que um simples logotipo ou um design aos consumidores. 6 Geralmente, as organizações desenvolvem programas estruturados de branding com o objetivo de garantir rigorosos processos para criação e gerenciamento de marcas que possibilitem como resultado agregar maior valor aos acionistas (TOMIYA, 2010, p. 36). Nesse sentido, a gestão de marcas se apresenta com objetivos complexos tendo a necessidadede adaptar-se a evolução acelerada dos mercados locais e globais. Por fim, ressaltamos que a tendência do branding é manter-se em consonância com a perspectiva estratégica, fornecendo para as empresas cada vez mais ferramentas que agreguem resultado e possibilitem a gestão do valor da marca, tornando esse valor percebido pelo consumidor de forma integrada ao processo de geração de receita e lucratividade (OLIARI; ANNUSECK, 2010 apud OLIARI; DA SILVA, 2017). 1.5. Linguagem e Semiótica Agora é chegado o momento de falarmos sobre a comunicação da marca com o consumidor. Esta deve respeitar alguns fatores para conseguir obter resultados desejáveis. Nesse sentido, desenvolve-se um ambiente específico de palavras e visual de acordo com o posicionamento da marca em questão. Ter conhecimento sobre como e para quem se comunicar é muito importante no processo de gestão de marcas. Deve-se ter plena consciência de perceber e interpretar a emoção que a marca quer transmitir ao público-alvo. Considerando Oliari (2004 apud OLIARI; DA SILVA, 2017), “qualquer peça visual desenvolvida tem que se preocupar com inúmeros fatores para que ela atinja os resultados, ou seja, a interpretação” correta de quem se deseja atingir com o mecanismo de comunicação adotado. Nesse sentido, a partir de Santaella (1983), a semiótica é entendida como uma ciência que tem por objetivo utilizar-se de sistema sígnico, estudando o fenômeno da significação. Na gestão de marcas, consideramos a aplicação da semiótica como área relevante para o estudo das linguagens de signos e seus respectivos significados ao olhar do consumidor. 7 1.5.1. Gestão do Valor da Marca Observando um mundo que é confuso em termos de competitividade organizacional, no qual a escolha racional é quase que impossível, as marcas expressam diferentes significados ao olhar do consumidor, tais como: clareza, segurança, consistência e status. Resumidamente, as marcas têm representado identidade. A reflexão inicial evidencia que as marcas contam com seguidores por meio da definição da sua identidade e se assemelham às próprias pessoas no que diz respeito a possuírem personalidades, talentos, crenças e discursos próprios. Daí, identificamos a existência no mercado de marcas atraentes, que têm atitude e capacidade de influenciar pessoas e comportamentos. Toda marca possui uma essência, uma espécie de DNA, composto por atributos tangíveis e intangíveis. Necessariamente, são provenientes da união entre o conjunto de capital humano, capital organizacional e capital de relacionamento da marca. De forma objetiva, apoiado em Tomiya (2010, p. 47), “a identidade da marca é um mapa, que estabelece no médio prazo o conceito da marca, no que consiste seu caráter e suas diferentes faces”. 1.6. Evolução histórica das Marcas Falemos um pouco sobre o processo histórico de constituição das marcas. A primeira coisa que devemos situar é que as marcas são um fenômeno considerado ainda recente se comparado à história da humanidade. Há indícios de elementos que deram origem ao conceito de marca há mais de 2 mil anos. É claro que em decorrência de fatos históricos como a Revolução Industrial e o início da produção em massa de produtos de consumo, as marcas ocuparam uma posição de destaque e diferenciação em relação aos produtos dos mais diversos fabricantes. Inicialmente, sua utilidade se dava para atestar quem não conhecia aquele produto que muitas vezes tinha origem distante, mas que continha qualidade igual ou superior àquele bem que o consumidor local estava acostumado a comprar (SERRALVO, 2011, p. 11). Com o passar dos anos, as marcas se tornaram cada vez mais importantes. Por volta de meados do século XX, as indústrias começam a perceber que a 8 marca em si já se tornava objeto de desejo dos consumidores, desenvolvendo relacionamentos muito menos racionais e mais emocionais com elas. (MOTA, 2016) Esse foi o aceno fatal para o surgimento da história das marcas que se tornaram famosas no ambiente corporativo. Nesse sentido, surgiram as diversas estratégias de comunicação, tais como jingles, slogans, anúncios, cartazes coloridos para cativar o público-alvo de cada empresa. Considerando a ordem cronológica dos fatos relacionados ao ambiente de criação e consolidação das marcas, verificamos que as primeiras marcas das quais se têm conhecimento na história nasceram da necessidade de gravar a origem dos produtos, ou seja, evidenciar o local onde os produtos eram fabricados. Com isso, as antigas civilizações do Mediterrâneo fabricavam utensílios de barro e faziam algum símbolo que indicasse a sua origem, utilizando a própria impressão digital ou desenhos como peixe, estrela ou cruz. Tal cenário tornou-se comum tanto no Ocidente quanto no Oriente, em todos os tipos de atividades (SERRALVO, 2011, p. 17). Com o surgimento dos primeiros estabelecimentos comerciais, adotou-se a prática de divulgação através de cartazes e gravuras para indicar a disponibilidade dos seus produtos. As primeiras marcas de que se têm notícia que cruzaram maiores extensões geográficas foram marcas de reinos e governos, tais como a flor-de-lis da França e a águia do Império Austro-Húngaro. Ao considerarmos a Idade Média, torna-se mais claro que o uso de marcas para os produtos estava cada vez mais indicando um sistema de controle de quantidade e de produção, dando “sentido prático” para as primeiras trademarks (marcas de comércio). Porém, o sentido comercial da marca veio apenas no século XI, com uma sociedade marcada pela divisão de trabalho e com atividades comerciais feitas a distância. Nesse sentido, como o produtor não vendia diretamente ao consumidor, a marca era uma ligação entre a origem e o destinatário, o que em tese era visto como uma espécie de contrato de qualidade (SERRALVO, 2011, p. 19-20). 9 A partir dos séculos XVII e XVIII, ficou mais evidente a expansão do uso de marcas em produtos como peças de porcelana, tapeçaria e mobílias, principalmente de fabricação europeia. Um fato que merece destaque nessa mesma época é o surgimento das primeiras normas que buscavam controlar a utilização das marcas, com o objetivo de evitar a cópia desses mesmos produtos. Outro marco de expansão foi o efeito das inovações provenientes da Revolução Industrial, que proporcionaram produções em maior escala e a expansão da distribuição de produtos. Não tardou para que criativos cartazes publicitários passassem a expor as marcas que estavam sendo oferecidas para o público. Depois da Segunda Guerra Mundial, as marcas foram ainda mais impulsionadas ao mercado com a chegada de novos produtos e com a revolução dos sistemas de comunicação em massa. Assim, com a evolução das atividades comerciais, foi-se percebendo que as marcas poderiam ter um valor econômico simbólico nas práticas sociais. (FREITAS, 2017) Atualmente, podemos considerar que além de ser uma representação gráfica com uma finalidade comercial, a marca também se apresenta como um símbolo que pode atribuir uma personalidade e construir relacionamentos com os seus públicos-alvos. Não é a toa que hoje em dia é tão importante registrar uma marca nos órgãos competentes, definir o seu posicionamento e gerir o seu desempenho no mercado, pois a marca tem valor no que chamamos de brand equity (SERRALVO, 2011, p. 22). Na atualidade, as grandes marcas têm o poder de associar-se a propriedades intangíveis que ajudam a diferenciar as empresas e seus respectivos produtos no mercado, na mente e no coração dos consumidores. Algumas marcas são tão influenciadoras que possuem a capacidade de reorganizar fluxos financeiros e orientar hábitos e valores para a sociedade. No entanto, a história tem revelado que as marcas não morrem e que são os seus processos de gestão que evoluem numa lógica e dinâmica de adaptabilidadeà mudança das organizações e ao seu meio ambiente. Talvez por isso existam presentemente vários modelos de gestão de marca, divididos em várias abordagens. No entanto, duas grandes tendências parecem se destacar: uma que direciona atenção especial ao cliente e outra à própria marca. (DIOGO, 2013) 10 Nessa forma de segmentação, os modelos de gestão centrados na marca direcionam seus esforços para colocar suas estratégias no centro das atenções da organização, enquanto os modelos com foco no cliente revelam que o cliente é que deve receber o centro das atenções no processo de criação de valor para a organização. Objetivamente, concluímos que as marcas possuem um papel importante na dinâmica empresarial e continuarão a ter um papel relevante no desenvolvimento das estratégias empresariais. 1.6.1. Evolução histórica da propriedade intelectual no Brasil Existem muitas teorias sobre a criação das primeiras legislações envolvendo a proteção da propriedade intelectual incluindo marcas e patentes. Inicialmente, destacamos a Convenção de Paris que se reuniu pela primeira vez em 1883, onde o Brasil foi um dos 14 países signatários visando a uma tentativa de harmonização internacional do sistema de propriedade industrial (ROBLEDO, 2014). Alguns estudos apontam que “a primeira lei de marcas e patentes surgiu no Brasil em 1875, onde ocorreu inclusive a primeira ação judicial conhecida envolvendo uma discussão jurídica sobre propriedade das marcas de rapé areia preta, contra o uso indevido da marca de rapé areia parda”. No entanto, é de conhecimento público e notório que a discussão sobre a necessidade de uma proteção internacional à propriedade intelectual [...] surgiu pela primeira vez em Viena, 1873, a partir de um manifesto de expositores que se recusavam a participar de um Salão Internacional de Invenções, por acreditarem não haver formas de garantir que outros inventores não se apropriassem, obtendo lucros com sua exploração em outras nações. (ROBLEDO, 2014) Muitos anos se passaram e desde o final do século XIX até meados de 1945 um enorme número de leis foi desenvolvido na busca de disciplinar o uso de marcas, patentes, sendo nesse período promulgado o primeiro Código de Propriedade Industrial Brasileiro ‒ Decreto lei 7.903/45 ‒, possuindo elaboração muito mais 11 completa e moderna em comparação às legislações anteriores, e permaneceu vigente até 1996 (ROBLEDO, 2014). Momento importante na história da proteção do direito intelectual ocorreu em 1970, quando foi criado o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, uma autarquia federal que substituiu o antigo Departamento Nacional da Propriedade Industrial, com o objetivo de dinamizar o direito industrial no Brasil. (ROBLEDO, 2014) Em 1988, a Constituição trouxe de forma semelhante a proteção aos inventos industriais, dispondo o art. 5º, XXIX: [...] a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. (BRASIL, 1988) SAIBA MAIS Agora é hora de você conhecer a história de uma marca muito famosa. Estamos falando do iogurte Activia da Nestlé. A trajetória da Activia começou em 1980 quando pesquisadores e cientistas da Danone deram início aos estudos sobre como criar um iogurte funcional. Depois de anos de estudos, os cientistas do Vitapole, centro de pesquisa e desenvolvimento da Danone, criaram um iogurte que além de ter todos os componentes dos produtos homônimos, ainda continha o microrganismo vivo DanRegularis, que melhora o trânsito intestinal em até 40%, quando consumido diariamente. O lançamento começou na França em 1987 com o nome Bio. No começo, o produto não teve grande sucesso, mas ao ser relançado em 1997 como Activia e com grande investimento de marketing, o produto alcançou sucesso mundial tornando-se o segundo na área da saúde intestinal e o primeiro no mercado europeu e norte-americano. No Brasil, a história das marcas famosas de iogurte só contaria com Activia em 2004, mas ela logo se tornou a principal marca no setor. [...] A cada dia, a marca investe em novas alternativas para que esteja sempre presente na rotina dos consumidores. As campanhas de marketing aliadas ao verdadeiro benefício do produto colaboram para a preferência e não deixa que fique parado nas prateleiras dos mercados. E para comprovar que todos os países tenham simpatia pelo produto, a Danone se esforça para agradar cada público e sua preferência. Por exemplo, a cor da embalagem, às vezes, apresenta 12 dificuldade para ingressar em certos mercados. O verde, cor ícone da marca Activia, não conseguiu agradar aos argentinos e foi substituído por uma tonalidade violeta. Acesse essa e outras histórias de marcas famosas a partir do link a seguir: MOTA, Gustavo. Conheça a história das marcas famosas e mais caras do mundo. We Do Logos, 16 fev. 2016. Disponível em: <https://blog.wedologos.com.br/design- grafico/marca/historia-das-marcas-famosas/>. Acesso em: 15 jan. 2019. Conclusão do Bloco 1 Chegamos ao final do Bloco 1, no qual foi possível compreender o conceito de marcas e a evolução histórica sobre o desenvolvimento das marcas de produtos e serviços. Apresentamos também as principais funções das marcas corporativas. Na sequência, você conheceu a relação entre marketing e os processos de gestão de marcas, o significado e a aplicação de branding. Para finalizarmos, apresentamos a evolução histórica do uso das marcas e dos direitos à propriedade intelectual das marcas no Brasil. Esperamos ter contribuído com seu processo de aprendizagem. Obrigado e até a próxima! Referências do Bloco 1 AAKER, David A.; JOACHIMSTHALER, Erich. Como construir marcas líderes. Trad. Bazán Tecnologia e Linguística. 2. ed. São Paulo: Futura, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1992. BRASIL. Constituição Federal. Brasília, 1988. DIOGO, João. O essencial sobre a evolução da gestão de marcas até aos dias de hoje. Marcating, 8 set. 2013. Disponível em: <https://marcating.wordpress.com/2013/09/08/o-essencial-sobre-a-evolucao-da- gestao-de-marcas-ate-aos-dias-de-hoje/>. Acesso em: 28 dez. 2018. FREITAS, Renata de. A história da marca: um fenômeno em evolução. Ideia de Marketing, 18 jan. 2017. Disponível em: https://blog.wedologos.com.br/design-grafico/marca/historia-das-marcas-famosas/ https://blog.wedologos.com.br/design-grafico/marca/historia-das-marcas-famosas/ https://marcating.wordpress.com/2013/09/08/o-essencial-sobre-a-evolucao-da-gestao-de-marcas-ate-aos-dias-de-hoje/ https://marcating.wordpress.com/2013/09/08/o-essencial-sobre-a-evolucao-da-gestao-de-marcas-ate-aos-dias-de-hoje/ 13 <http://www.ideiademarketing.com.br/2017/01/18/historia-da-marca-um-fenomeno- em-evolucao/>. Acesso em 28 dez. 2018. KAPFERER, Jean-Noël. As marcas, capital da empresa: criar e desenvolver marcas fortes. Trad. Arnaldo Ryngelblum. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012. MOTA, Gustavo. Conheça a história das marcas famosas e mais caras do mundo. 16 fev. 2016. Blog do We Do Logos. Disponível em: <https://blog.wedologos.com.br/design-grafico/marca/historia-das-marcas-famosas/>. Acesso em: 28 dez. 2018. OLIARI, Deivi Eduardo; DA SILVA, Glauber Vilvert. Branding: O Impacto de Uma Boa Gestão na Construção do Posicionamento e Valor de Uma Marca. In: Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul, 18, 2017. Caxias do Sul. Anais... Caxias do Sul, 15-17 jun. 2017. Disponível em: < http://portalintercom.org.br/anais/sul2017/resumos/R55-1760-2.pdf>. Acesso em: maio 2019.ROBLEDO, Kassia Serrano Kozerski. Evolução histórica da propriedade intelectual no Brasil e a evolução das legislações. Jus, out. 2014. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/32908/evolucao-historica-da-propriedade-intelectual-no- brasil-e-a-evolucao-das-legislacoes>. Acesso em: 29 dez. 2018. SANTAELLA, Lucia. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. SERRALVO, Francisco A. . São Paulo: Saraiva, 2011. TAVARES, Mauro Calixta. Gestão de marcas: construindo marcas de valor. São Paulo: Harbra, 2008. TELLES, Renato. Posicionamento e reposicionamento de marca: uma perspectiva estratégica e operacional dos desafios e riscos. 2004. 252 f. Tese (Doutorado em Administração) ‒ Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. http://www.ideiademarketing.com.br/2017/01/18/historia-da-marca-um-fenomeno-em-evolucao/ http://www.ideiademarketing.com.br/2017/01/18/historia-da-marca-um-fenomeno-em-evolucao/ https://blog.wedologos.com.br/design-grafico/marca/historia-das-marcas-famosas/ http://portalintercom.org.br/anais/sul2017/resumos/R55-1760-2.pdf https://jus.com.br/artigos/32908/evolucao-historica-da-propriedade-intelectual-no-brasil-e-a-evolucao-das-legislacoes https://jus.com.br/artigos/32908/evolucao-historica-da-propriedade-intelectual-no-brasil-e-a-evolucao-das-legislacoes 14 TOMIYA, Eduardo. Gestão do valor da marca: como criar e gerenciar marcas valiosas. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac Rio, 2010. WHEELER, Alina. Design de identidade da marca. Bookman Companhia, 2012.
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