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AULA 3 – PDCA OU CICLO DE MELHORIA CONTÍNUA 
 
 Na aula anterior vimos um pouco sobre os conceitos, atributos, e custos da 
qualidade. Na aula de hoje, veremos uma metodologia muito utilizada pelas empresas 
para melhorar a qualidade de produtos, serviços e processos dentro das empresas: O 
PDCA!! 
Antes ver o que é o ciclo PDCA, vamos entender a motivação para o seu 
surgimento. No início do século passado, grandes indústrias obtinham seus principais 
resultados decorrentes da fase de desenvolvimento, independentemente se fosse de um 
processo ou de um produto. O planejamento antecipado era visto apenas como algo 
formal, que deveria ser utilizado para que erros de grande proporção não ocorressem, os 
demais detalhes seriam conhecidos e trabalhados somente na fase que era estabelecida 
como de maior importância: a de execução. Nem preciso comentar que esta estratégia 
gerava um resultado imprevisível, correto? 
Então, para satisfazer o crescimento da competitividade em escala global, em 
meados dos anos 60, um método estruturado para a resolução de problemas e até mesmo 
para o gerenciamento de projetos foi difundido no mundo: o PDCA. 
O ciclo PDCA é um método de gerenciamento com foco na melhoria que tem 
como objetivo controlar e melhorar os processos e produtos de uma forma contínua. 
Também é conhecido como Ciclo de Shewhart ou roda de Deming. O ciclo é dividido em 
quatro etapas, sendo elas: Plan (Planejar), Do (Executar), Control (Controlar) e Act 
(Agir). É utilizado na resolução de problemas crônicos com causas variadas onde não se 
sabe bem o que fazer. O PDCA cresceu e se tornou famoso, sendo considerado como um 
sistema de gestão inovador para a época e, até para os dias atuais, com princípios e 
fundamentos ainda adotados. Neste período, as ferramentas da qualidade também 
estavam sendo usadas com forte apelo estratégico, não demorou muito para que fossem 
introduzidas a este modelo revolucionário para resolução de oportunidades e problemas. 
Aliás as ferramentas da qualidade são utilizadas em conjunto com o PDCA, de 
forma a ajudar na identificação e controle de problemas. Mas não se preocupe, nessa aula 
veremos apenas o PDCA e nas próximas aulas veremos com mais detalhes cada 
ferramenta da qualidade, como por exemplo: fluxograma, diagrama de pareto, 
histograma, Ishikawa, 5W2H, folha de verificação, 5 porquês e gráficos de controle. 
Voltando para o PDCA, uma questão que deve ser feita é: O que o PDCA 
proporcionou para as empresas? Quais foram os benefícios de aplica-lo? 
 A resposta é simples: aumento de competitividade, já que problemas são 
corrigidos de modo muito mais eficiente. Além disso, é possível, através do próprio ciclo 
de melhoria e da gestão da qualidade, a padronização dos resultados obtidos – assim, este 
problema não retorna e o desempenho envolvido é estabilizado. 
Com o tempo, as indústrias e demais organizações que utilizavam o ciclo PDCA 
começaram a obter os benefícios de sua adoção, já que além de ações corretivas, este 
método também possibilita e estimula o enfoque na prevenção e na melhoria de processos 
e produtos – visão estratégica nova naqueles tempos. 
Não basta apenas saber o que é o ciclo PDCA, então vamos entender seu 
funcionamento e saber como utilizar esse método. Na Figura 1 é ilustrado as etapas do 
ciclo PDCA e na sequência é detalhado cada uma dessas etapas. 
 
Figura 1 – Ciclo PDCA 
 
Plan (Planejar) 
A etapa de planejamento é a base do gerenciamento para melhorar os resultados 
da organização. Afinal, Einstein já dizia: “Se eu tivesse uma hora pra resolver um 
problema e minha vida dependesse dessa solução, eu passaria 55 minutos definindo a 
pergunta certa a se fazer”. 
Ou seja, tudo depende de quão bem você irá planejar sua solução, pois se você 
não definir o problema de forma bem feita, se não fizer as perguntas certas, ao chegar na 
etapa do Check, você perceberá que sua solução não foi eficaz. Sabendo da importância 
dessa etapa, vamos analisar ela de forma detalhada, pois como você pode observar, dentro 
da fase de planejamento existem quatro fases que devem ser seguidas para garantir que 
tudo seja feito da maneira correta. 
1- Identificação do problema: 
O objetivo dessa etapa é definir claramente o problema ou a melhoria desejada 
e reconhecer a sua importância. Portanto, nessa etapa deve-se realizar as seguintes tarefas: 
➢ Definição do problema; 
➢ Histórico do problema; 
➢ Levantamento das perdas atuais; 
➢ Avaliação dos possíveis ganhos; 
➢ Identificação dos principais efeitos. 
 
Mas como podemos realizar essas tarefas? 
Existem inúmeras ferramentas que podem auxiliarem nessa fase e que iremos 
ver nas próximas aulas, como por exemplo: folha de verificação, carta de controle, 
diagrama de ishikawa. 
Com o problema identificado e todas as tarefas acima realizadas, você pode 
passar para a próxima etapa dentro do planejamento. 
 
2- Análise do fenômeno: 
Aqui o objetivo é investigar quais são as características específicas do problema 
com uma visão ampla. Por isso, nessa etapa você deve realizar as seguintes tarefas: 
➢ Descoberta das características do problema; 
➢ Observação no local; 
➢ Preparo dos documentos. 
 
Assim como na primeira etapa, existem ferramentas que podem te ajudar a 
entender e analisar o fenômeno estudado, e são elas: histograma, diagrama de pareto, 
diagrama de dispersão. 
Resumindo, na primeira etapa foram usadas ferramentas que auxiliaram a 
entender as possíveis causas do problema, através do levantamento de dados estatísticos 
do processo. Já nessa segunda etapa, as ferramentas utilizadas focam em entender o 
comportamento do problema, através de diagramas que tornem o entendimento mais fácil 
de ser visualizado. 
3- Análise do Processo 
Nessa etapa, o objetivo é simples e direto: identificar a causa raiz do 
problema. Com as possíveis causas levantadas e os diagramas para facilitar o 
entendimento, pode-se filtrar aquelas que causam maior impacto ao processo, 
concentrando todos os esforços daqui pra frente na solução desses problemas. 
Resumindo, nessa etapa devem ser feitas as seguintes atividades: 
➢ Definição das causas influentes; 
➢ Escolha das causas mais prováveis; 
➢ Análise das causas mais prováveis. 
Para conseguir realizar essas tarefas é preciso utilizar as seguintes 
ferramentas: fluxograma, diagrama de Ishikawa, 5 porquês. Talvez você esteja se 
pergunta por que estamos usando o Diagrama de Ishikawa novamente. Nesse ponto essa 
ferramenta também é muito importante, pois ajuda a selecionar as causas que impactam 
mais nos resultados. 
4- Plano de ação 
O foco nessa etapa é elaborar planos de ação para bloquear os problemas por 
meio da eliminação de suas causas raiz. De forma simples e direta, duas tarefas precisam 
ser executadas nesta etapa, e são elas: 
➢ Elaborar estratégia de ação; e 
➢ Trabalhar com as causas mais prováveis. 
Ou seja, tendo as causas mais prováveis, você precisa elaborar uma estratégia de 
ação visando solucionar cada uma delas da maneira mais eficiente possível. Nessa etapa, 
vamos dar destaque total a uma ferramenta que vai te ajudar bastante: 5W2H. Através 
das 7 perguntas desse método você conseguirá descobrir tudo sobre seu processo e como 
solucioná-lo. 
Do (Executar) 
É na fase de execução que são gerados os resultados. O nível de resultados 
depende da “qualidade” das ações e do nível de execução do plano de ação proposto. 
5- Execução do Plano de Ação 
Com o plano de ação em mãos para resolver o problema, todas as tarefas entram 
de fato em funcionamento. As causas raízes já foram descobertas e as melhores ideias 
para resolvê-las já foram conhecidas. Agora, só resta executá-las de acordo com o plano, 
e para que ele seja executado de maneira excelente, é necessário a divulgação das ações 
para todos a fim de obter um alinhamento entre as áreas, evitando que a melhoria de um 
processo impliquenuma piora em outro processo. 
É por isso que mais acima foi falado que durante a etapa de planejamento, é 
extremamente importante ter pessoas de todas as áreas envolvidas do processo, a fim de 
evitar problemas de comunicação. Outro ponto importante de se lembrar é que algumas 
ações necessitam de treinamento para execução. Portanto, deve ser realizado a promoção 
dos treinamentos necessários para garantir que a implantação do ciclo PDCA seja bem 
sucedida. 
“É melhor uma ideia simples e uma execução impecável, do que uma ideia genial 
e uma execução falha”. (Carlos Brito – CEO AMBEV) 
Essa frase é essencial durante a execução de um plano de ação, pois muitas vezes 
profissionais perdem tempo com planos extremamente complexos cuja aplicação se torna 
muito complicada, enquanto poderiam elaborar planos simples com ótimos resultados por 
ser de fácil execução. Assim como nas etapas acima, existem ferramentas como a FMEA 
(Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos) que podem auxiliar também nesta missão. 
Check (Checar) 
A fase de checagem é uma oportunidade de reflexão sobre os resultados e sobre 
o comprometimento dos responsáveis com a implementação das ações definidas. 
6- Verificação dos resultados 
Nessa etapa existem vários pontos que devem ser verificados com o objetivo de 
examinar se as ações estão sendo realizadas de forma eficiente. São eles: 
➢ Garantia da autenticidade das informações da meta, para que resultados 
não sejam mascarados; 
➢ Procurar converter e comparar os resultados financeiros gerados pela 
ação; caso seja percebido que os resultados são insatisfatórios, certifique-
se de que todas as ações foram implantadas; 
➢ Alteração de algum fator (interno ou externo) que pode alterar as 
características e análises do problema, e consequentemente afetar os 
resultados. 
Ferramentas da qualidade como o Histograma e as Cartas de Controle podem ser 
utilizadas nessa etapa para auxiliar no controle do processo. 
Act (Agir) 
A fase de ação corretiva ou padronização é crítica para fechar o ciclo de 
melhoria. No caso de sucesso, é a etapa que integra os dois ciclos de gerenciamento 
(melhoria e manutenção dos resultados). 
7- Padronização 
Validou as ações executadas? Agora, então, o objetivo é padronizar ganhos 
obtidos. Para que os mesmos problemas não retornem e o desempenho futuro decorrente 
não reduza, ferramentas como Programa 5S, CEP (Controle Estatístico de Processos) e 
Poka-Yoke podem ajudar. 
8- Conclusão 
Encerra-se aqui o ciclo PDCA, certo? Errado! Como o próprio nome diz, esse é 
um ciclo de melhoria contínua. Sempre vão haver problemas para serem solucionados ou 
oportunidades de melhoria para serem exploradas. Portanto, quando um ciclo PDCA se 
encerra, garantindo a permanência dos resultados obtidos, é hora de buscar solucionar 
novos problemas em busca de melhorar ainda mais os resultados obtidos. 
ATIVIDADES PARA ENTREGAR NO MOODLE 
 
Para entender na prática a utilização do ciclo PDCA, no moodle está em anexo 
um artigo “A UTILIZAÇÃO DO CICLO PDCA PARA MELHORIA DA 
QUALIDADE NA MANUTENÇÃO DE SHUTS”. 
A partir da leitura do artigo, responda: 
1) Qual o problema que a empresa enfrentava? Por quê o PDCA e as 
ferramentas foram escolhidas para resolver esse problema? 
2) Descreva as melhorias alcançadas com a aplicação do PDCA e 
ferramentas da qualidade. 
3) Na sua opinião, qual foi a etapa mais crítica para aplicação do método de 
melhoria contínua? Por quê? 
 
 
Agora que você já sabe um pouco sobre o PDCA, um método para melhoria 
contínua de produtos, serviços e/ou processos, nas próximas aulas veremos com mais 
detalhes cada ferramenta que auxilia na aplicação do PDCA.

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