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Pendura o Desenvolvimento de tensão localizada em determinados músculos, minimizando ou impedindo a contração. o Músculo preso enquanto a gravidade atua não deixando o músculo livre para contração total do rigor mortis. o Carne consequentemente ficará mais macia o Pendura pelo Forâmen pélvico tenciona partes do corpo onde a carne é normalmente mais dura (lombar e partes traseiras), o que irá colaborar para maciez, devido diminuição do fator encurtamento. Porem o custo é maior para a indústria então normalmente perdura-se pelo tendão de Aquiles. Temperatura post-mortem o Diminui temperatura de estocagem → diminui deterioração microbiana e química o Resfriamento rápido → desejável para se ter redução de perdas de peso, de desnaturação de proteínas Observação: Porem abaixando rapidamente a temperatura dos músculos no pré-rigor pode provocar endurecimento da carne por: Encurtamento pelo frio ↳Esse resfriamento resulta da perda da capacidade do RS em reter cálcio, o cálcio vai para o sarcoplasma e acaba causando contração, maior interação actomiosina, isso acontece no pré-rigor onde ainda se tem muito ATP para contração. Acontece mais comumente em animais de fibra vermelha pois eles tem mais mitocôndria , ou seja, mais cálcio para ser liberado, inclusive o animal de fibra vermelha demora mais tempo para entrar no Rigor pois tem mais oxigênio para se manter na via aeróbia consequentemente mais tempo no pré-rigor. ↳Não se deve chegar a temperaturas menos que 10oC na fase pré-rigor ↳Pode ser minimizado se o músculo tiver mais gordura, pois funciona como isolante térmico diminuindo a T mais lentamente(não correndo o risco de diminuir muito a T quando ainda está no pré-rigor. Rigor de descongelamento ↳ Acontece quando descongela-se uma carne que foi congelada no pré-rigor ↳ O fenômeno se deve a um fluxo grande salino durante o descongelamento, resultando na excessiva liberação de cálcio no sarcoplasma provocando contração excessiva → grande liberação de liquido, carne mais dura após pronta. ↳ Congelamento lento é um agravante pois os cristais ed gelo formados são grandes e causam rompimento de tecidos do retículo aumentando o fluxo de cálcio para o sarcoplasma induzindo muito mais a contração. Alem de perder água por gotejamento, pois ela congela extracelularmente. Estimulação elétrica o Mais utilizada para bovinos, a corrente elétrica leva a um consumo mais rápido das reservas de ATP, acelerando o ocorrência do Rigor Mortis. O animal que sofre estímulo elétrico tem carne mais macia e menor encolhimento pelo frio porque o Rigor inicia e termina mais cedo o Estímulo elétrico de alta voltagem promove maciez pois o músculo contrai tanto que as fibras do lado acabam se rompendo o Quando se estimula eletricamente tem-se maior liberação de cálcio→ atuação das calpaínas Vantagens: o Melhoria da maciez o Melhora coloração do tecido muscular o Redução do tempo de maturação o Extensão da vida de prateleira Desossa a quente o Obtida antes da instalação do rigor o No pré-rigor ainda tem-se muito ATP para contrair. Fazendo a desossa o músculo não estará mais tencionado, contraindo mais, encolhendo mais o Tem-se maior CRA da carne no pré-rigor pois tem menos interação actomiosina, consequentemente a água fica mais retida. PRODUTOS CÁRNEOS PROCESSADOS o Produtos nos quais as propriedades das matérias primas cárneas originais foram modificadas através de processos Produtos industrializados o Produtos frescais industrializados ou não: Almondegas, kibes, linguiças, hambúrgueres. o Produtos secos, curados ou maturados: Linguiças, carnes desidratadas, presunto parma, pepperoni, Jerked beef, corte curado, corte maturado. o Produto cozido embutido ou não: Mortadela, salsicha, morcela, chouriços, bacon., apresuntado, bolo de carne o Produtos salgados (crus ou cozidos) Charque, miúdos, carne de sol o Conservas cárneas Salsicha, feijoada, molho e extrato de carne Processar a carne é importante por quê? o Aumentar vida de prateleira o Criar novos produtos o Oportunidade de agregar valor aos produtos o Disponibilizar produtos para locais e tempos diferentes o Permite diferenciar produtos Processamento está centrado em três principais parâmentros: 1. Ingredientes cárneos CMS (carne mecanicamente separada) Gordura Carne bovina, suína, aves... 2. Ingredientes não cárneos Sal, condimentos, nitrito-nitrato, proteína de soja... 3. Processos físicos e mecânicos: Moagem, mistura, cozimento, defumação. Razões que fazem o controle de parâmetros serem importantes o Econômica o Qualidade: como é percebido pelo consumidor o Legislação: teor de gordura, teor de umidade, relação umidade-proteína. o Controle de produto acabado: rendimento e indicação de alterações o Competitividade: desenvolvimento de produtos Aditivos e ingredientes para produtos cárneos: Principais objetivos da utilização de aditivos e ingredientes não cárneos: o Otimizar processos o Baratear formulações o Aumento de valor agregado o Extensão de vida útil o Desenvolver propriedades funcionais o Recentemente- apelos saudáveis à dieta Água o Componente mais abundante da carne o Interferência em várias características do produto o Dispersão uniforme dos ingredientes o Influencia na CRA e suculência o Relação com AW: multiplicação de microrganismos e reações químicas o Extração e solubilização das proteínas miofibrilares (junto da adição de sal- solução iônica). NaCl o Agente desidratante o Essencial em produtos secos o Inibidor do crescimento microbiano o Elevação da forma iônica o Agente essencial de sabor o Geralmente associado a sais de cura e açúcar para minimizar os efeitos indesejáveis Açúcar o Muito usado em misturas para cura o Melhora de flavor o Ajuda a reduzir a perda excessiva de umidade causada pelo sal o Usado como substrato para desenvolvimento de bactérias nitrato redutoras. o Substrato para bactérias láticas que atuam em produtos fermentados Extensores o Usado com objetivo de melhorar as propriedades funcionais do produto final e reduzir custos o Possui capacidade de ligar água e pode substituir o teor de carne magra nas formulações o Evita coalescência da gordura o Estabilidade de emulsões o São agentes de enchimento o Melhoram propriedades de fatiamento o Usados como substitutos de gordura o Alguns elevam conteúdo proteico o Podem ser: Ligadores: substancias que se intumescem ao incorporarem água favorecendo CRA Enchedores: substâncias com alto teor de amido e alta CRA. Como possuem baixo teor de proteína, não tem a mesma capacidade de emulsão, devem proporcionar viscosidade adequada, conferir maciez sem perda da estrutura da carne. Proteína da soja, proteínas do leite, gluten. Os derivados de soja tem vantagem pois: tem pouco off-flavor e baixo custo; CRA e emulsiona gordura; alto valor nutricional; melhora aparência a características organolépticas. Mioglobina o Quanto maior teor de mioglobina, mais escura a carne o Além da mioglobina outros fatores que interferem na cor da carne: o estado de oxidação do ferro (forma reduzida ou oxidada), o que está ligado à 6a valência do ferro (oxigênio, oxido nítrico, oxido de carbono), integridade do anel de porfirina, estado da proteína. Nitritos e Nitratos o Agentes de cura o Inibidor crescimento de MO patogênicos o Desenvolver e estabilizar a cor do produto curado o Desenvolver sabor e contribui no flavor de produtos curados. o Retardar desenvolvimento de rancidez oxidativa. o Nitrato deve ser reduzido a nitrito Porque o nitrito e nitrato estabilizam e desenvolvem a cor ¿ Devido a formação de óxido nítrico, que interage com asexta valência do ferro formando a nitrosomioglobina (que da coloração a carne curada). E devido a ligação de óxido nítrico à quinta valência do ferro quando a globina é desnaturada por tratamento térmico, formando nitrosoemocromo Obs: nitrosomioglobina- pigmento da carne curada sem adição de calor Nitrosoemocromo- pigmento da carne curada submetidos a aquecimento Porque o nitrito retarda a oxidação lipídica ¿ Porque o óxido nítrico formado se liga na sexta valência do ferro, forçando a redução do mesmo, impedindo a oxidação. Ascorbato e Eritorbato de sódio o Atua na redução de metamioglobina a mioglobina, acelerando velocidade de reações de cura o Reage quimicamente com nitrito para aumentar o rendimento de óxido nítrico a partir de ác. Nitroso o Excesso de ascorbato atua como antioxidante, estabilizadores de flavor o Reduz nitrosamina o Vantagens: No processamento de salsichas, elimina-se o tempo para desenvolvimento da cor e após o embutimento, pode ir diretamente para o aquecimento e defumação O mecanismo está associado com a presença da oxidação lipídica catalisada pelo pigmento heme, o qual resulta em degradação de pigmentos. Glucona delta lactona o Acelera cura, aumentando velocidade de desenvolvimento de cor. o Altamente desejável em processos contínuos (cura rápida) o Usada em produtos fermentados no controle de crescimento microbiano o Pode desenvolver sabor estranho, ácido. CURA DE CARNES Cura Seca → friccionamento dos ingredientes de cura nas superfícies das peças ou na simples deposição sobre ela. Ex: charque e lombo salgado Cura com salmoura → água e sal contendo ou não nitrato e nitrito. Ex: charque Cura por injeção → injeção com agulha única ou múltipla para acelerar a difusão dos ingredientes. Ex: presuntos Processamento de produtos cozidos Classificação: Trata-se de um produto cozido. O produto com teor de proteína cárnea mínima de 16,5% será designado Presunto cozido Superior. Presunto Etapas: Preparo do pernil o Separação do pernil da carcaça o Remoção dos ossos, couro e gordura o Separação das partes o Deixar sobre coxão duro uma camada de gordura o Características: Alta CRA. Boas características microbiológicas. Cor adequada. Aptidão tecnológica ( não PSE ou DFD) Preparo da salmoura o Água, sal, nitrito, nitrato o Fosfato, açúcar, amidos e féculas, hidrocolóides, proteína da soja, corante, aroma e condimento o Funções: Sal: auxilia na extração das proteínas miofibrilares. Confere sabor. Auxilia na redução da atividade de água Nitrito-Nitrato: Conservante. Atua na reação de cura conferindo cor e sabor Fosfatos. Elevam pH do sistema Proteínas vegetais. Elevam teor proteico. Auxiliam na retenção de água Hidrocolóides. Auxilia na retenção de água por formação de gel Tenderização o Trabalho mecânico de cortes do músculo com a finalidade de aumentar a superfície de exposição das proteínas da carne o Benefícios: Melhora incorporação da salmoura Melhora suculência Aumento da eficiência da extração das proteínas Tumbleamento – Massageamento o Objetivos: Extração das proteínas musculares através da ação mecânica Atua através do atrito entre as peças, ou pelos lombos destas, no interior do mesmo Sempre á vácuo (para reduzir oxidação) Tempo, temperatura e velocidade variam de acordo com o produto. o Benefícios Melhor penetração da salmoura Maior uniformidade da cor Liberação das proteínas miofibrilares com aumento da CRA e redução de peso por aquecimento MASSAGEM TUMBLEAMENTO Baixa velocidade de rotação Alta velocidade de rotação Trabalho mecânico suave Trabalho mecânico intenso Atrito entre os músculos Pelo tombo e atrito Maturação e Cura A combinação do tumbleamento e da maturação produzirá a extração e a solubilização desejadas o Objetivos Melhorar a extração das proteínas e homogeneizar a absorção da salmoura Tempo em torno de 16 horas (varia conforme produto) para obter resultados na distribuição da cor e salmoura Temperatura de 4 a 6oC Embutimento e Enformagem Massa após maturação deve ser colocada nos moldes, os quais durante o cozimento dão ao produto uma forma particular. Moldes podem ser de: alumínio, alumínio embutido de folha, aço inox e plástico Cozimento o É uma forma de tratamento térmico o Estabilização da cor (nitrosoemocromo) o Destruição dos microrganismos o Formação de sabor e aroma característicos o As peças deverão ser cozidas até temperatura interna de 72oC Resfriamento o Feito por imersão em água fria ou por banho em chuveiros e posteriormente esticado em câmara fria por 24horas. o Certificar que a Temperatura interna esteja entre 4 e 8oC Desenformagem e Embalagem Obs:Atualmente já se cozinha o produto embalado DEFEITO CAUSAS Pedaços de carne com colorações diferentes Tipos de matérias primas diferentes Líquido liberado entre o filme e o produto Quantidade excessiva de sal ou vácuo mal feito Não aderência entre pedaços de carne Tumbleamento e enformagem mal feitas Descoloração superficial Processo oxidativo Apresuntado Moagem→ Mistura com ingredientes → Cura →Mistura com fécula → Embutimento e Embalagem → Cozimento → Resfriamento → Desenformagem. PRODUTOS CÁRNEOS EMULSIONADOS São produtos preparados a partir de emulsões contendo água como fase contínua, gordura como fase descontínua e proteínas da carne como agentes emulsificantes. Ingredientes: o Carne Magra o Gordura o Água o Sal o Aditivos o Ingredientes não cárneos Proteínas miofibrilares o Fundamentais no processamento de produtos derivados de carne o Responsáveis pelas estruturas coesivas induzidas pelo calor o Influenciam as propriedades sensoriais o Mais importantes: actina e miosina o Não são solúveis em água, mas em soluções salinas Comportamento funcional das proteínas miofibrilares: o Formam membranas fortes e coesivas na superfície dos glóbulos em sistemas de emulsões o Estabilizam estruturas em produtos cominuidos e restruturados sob ação do calor. o Produzem matrizes em géis tridimensionais, viscoelásticas através das interações proteína- proteína para ligação de água. Definições: o Emulsão verdadeira: dispersão estável de um líquido imiscível em outro. Tamanho das partículas dispersas 0,1μ ou menos. o Emulsão cárnea: o tamanho das partículas dispersas 0,5μ aproximadamente. Emulsão cárnea: o O rompimento das fibras musculares expõe as proteínas à agua. As proteínas naturalmente insolúveis formam um gel capaz de reter água, se a força iônica do meio, o pH e a temperatura forem favoráveis. o Algumas proteínas vão permanecer intactas e outras solubilizarão, servindo como agente emulsificante. Salsichas Produto preparado com carne suína, bovina ou de aves, condimentado, cominuído, embutido em tripas dinas naturais ou artificiais, cozido, defumado ou não. Permite adição de até 60% de CMS. Pode ou não ser adicionado de amido. Parâmetros que afetam estabilidade da emulsão o Temperatura Cuterização (emulsão é formada nesse momento) Elevação da temperatura da massa Desnatutração proteica (solubilidade e CE) e extração. Temperatura crítica 10-12oC no cutter e 20-25oC no moinho coloidal Solução Retardar aumento de temperatura, principalmente gelo picado Aumentar extração de proteínas antes de ser alcançada a T crítica para permitir maior cauterização o Quebra da emulsão Coalescência dos glóbulos de gordura. Normalmente acontece após cozimento o Viscosidade Com a diminuição da viscosidade, decresce a estabilidade da emulsão, tendendo migrar a gordura para superfície do produto pois o glóbulo de gordura é menos denso que a fase contínua Viscosidade aumenta, dificilmente os glóbulos de gordura vão se chocar, menos mobilidade o Tamanho dos glóbulos de gordura Tempo de batimento excessivo reduz tamanho das partículas abaixo do normal, necessitando mais proteína para envolver completamente sua superfície. As partículas que não estiverem completamente envolvidas pelas proteínas podem desestabilizar a emulsão o pH Funcionalidade da proteína é direta e positivamente relacionada ao pH devido à extração das proteínas miofibrilares Aumento de pH, aumenta a estabilidade da emulsão- maior % de extração pois as proteínas estão mais distantes do seu PI. o Quantidade e tipo de proteína solúvel Ex: carne de animais mais velhos tem menos capacidade de retenção de água além de perder proteínas miofibrilares. Etapas de processamento de embutidos Adição de carne magra e sal o Ideal 2 a 4 % de sal + gelo o Controle de T Aumento da solubilidade proteica Trituração e moagem mais longa Baixa T aumenta viscosidade Moagem- Cominuição o Dissolução e intumescimento da proteína miofibrilar remanescente o Quebra da estrutura celular da gordura o Considerações críticas Controle de Temperatura Forma e disposição das facas Velocidade do cutter o Equipamentos Emulsificadores Grau de moagem menor Aplicação- produtos de massa fina Trituração por facas em alta velocidade ( Diminui elevação da temperatura) o Vantagens de se fazer à vácuo: Ar contribui para processos exidativos Aumentam capacidade e estabilização da emulsão Ar forma bolhas que estouram no cozimento provocando buracos no produto Embutimento o Seleção do envoltório adequado o Minimiza separação da gordura no cozimento Aquecimento – Cozimento o Teor de umidade do produto- importante para rendimento e atendimento da legislação o Estabilização da cor- formação de nitrosoemocromo o Gelatinização- ligação cruzada que retem água e gordura o Crítica para estabilidade ao cozimento, textura, fatiamento, aparência Possíveis defeitos na salsicha DEFEITOS CAUSAS Coloração esverdeada Desenvolvimento de microrganismos que produzem água oxigenada Massa porosa- aerada Incorporação de ar na massa no cutter – falta de vácuo Arenosidade Uso de CMS com alto teor de ossos Crescimento excessivo no cozimento Problemas na formulação (excesso colágeno) Sulcos superficiais na saída do cozimento Secagem excessiva Embutidos não emulsionados Linguiças Fatores que interferem na qualidade do produto: o Qualidade da carne e da gordura o Manipulação, formulação e tecnologia de fabricação Temperatura de matérias primas Ingredientes da formulação o Uso de ingredientes não cárneos como proteína de soja Tipos de tripas; o Tripas naturais Seu preparo envolve as operações de limpeza do intestino, raspagem, salga e secagem. Vantagens: permeáveis à fumaça, são comestíveis, moldáveis e elásticas e protegem o sabor característico do produto. Desvantagens: características higiênicas desfavoráveis, desuniformes, possuem pouca resistência, necessitam condições especiais de armazenamento. Devem ser dessalgadas e reidratadas para uso o Tripas artificiais Obtidas de matérias primas naturais regeneradas Colágeno reconstituído (comestível) Hidrato de celulose (não comestível) Vantagens: mais resistentes, padronização, pode ser impermeável. Desvantagens: algumas não são comestíveis e nem biodegradáveis, conferem ao produto uma imagem artificial DEFEITO CAUSA Produto manchado Problemas de secagem-defumação Envoltório soltando Secagem excessiva Separação da gordura Tratamento térmico inadequado Produtos com pontos brancos Desenvolvimento de bolor Presença de microfuros Perda de vácuo do pacote FERMENTADOS Processo que utiliza crescimento controlado de microrganismos selecionados, capazes de modificar sabor, textura, aroma e propriedades nutricionais Forma de intensificar produção de carne desidratada Etapas de fabricação 1a fase Fermentação → acidificação formação de cor ↓ 2a fase Desidratação → Redução de Aw Facilitado pela diminuição do pH que deixa as proteínas próximas do PI, reduzindo atividade de água o São produzidos por fermentação natural ou resultante da adição de uma cultura produtora de ácido lático (que baixa pH, consequentemente diminui Aw) Matéria prima o Carne suína ou uma mistura de suína e bovina, juntamente com toucinho o pH normal (5,5 ~5,8) o pode utilizar carne PSE até 20% Ingredientes o NaCl Diminui percepção de gordura Favorece as culturas starters o Sais de nitrato e nitrito Desenvolvimento de cor (nitrosomioglobina) e estabilidade Antioxidante e antimicrobiano Junto com NaCl são responsáveis pela flora lática em produtos secos o Carboidratos Melhora aroma da carne curada Substrato para produção de ácidos durante a fermentação o Ascorbato e Eritorbato Bloqueia desenvolvimento de nitrosaminas Retarda processos autooxidativos Aceleram reação de cura
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