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1) PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
Enunciado: 
Tália Marquina, brasileira, solteira, desempregada, portadora da 
identidade 0001, CPF 0002, residente e domiciliada na Rua Dom Pedro 
I, nº 123 – Rio de Janeiro-RJ, CEP 01020304, foi contratada pela 
sociedade empresária Serviços e Soluções Mais Ltda., pessoa jurídica 
inscrita no CNPJ 34567, localizada na cidade de Rio de Janeiro-RJ, 
como auxiliar de serviços gerais, de 01/12/2017 a 30/06/2018, quando 
foi dispensada sem justa causa, recebendo as verbas da ruptura 
contratual. 
Informa que fazia a limpeza dos banheiros da empresa, tanto os de 
uso dos funcionários como os destinados aos clientes do 
estabelecimento, tendo contato com lixo. Ademais, refere que 
trabalhava de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, com 30 minutos de 
intervalo. 
Tália se afastou por 60 dias, nos meses de fevereiro e março de 
2018 em benefício previdenciário (auxílio doença acidentário), pois 
sofreu uma queda de uma escada, que utilizou a para a limpeza de uma 
janela, por orientação do empregador, sendo que a escada era velha, e 
em razão da ferrugem quebrou. Na ocasião gastou entre atendimento 
médico e medicamentos o valor de R$ 1.000,00. 
Por fim, menciona que durante o período de afastamento não teve 
recolhimento de FGTS e nem o pagamento de vale transporte. 
Com base nos dados apresentados, formule a peça (rito ordinário) de 
defesa dos interesses de Tália em juízo. 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA... VARA 
DO TRABALHO DE RIO DE JANEIRO -RJ. 
OU 
 DOUTO JUÍZO DA ... VARA DO TRABALHO DE RIO DE JANEIRO-RJ. 
 
TÁLIA MARQUINA, brasileira, solteira, desempregada, 
portadora da identidade 0001, CPF 0002, CTPS..., PIS..., residente e 
domiciliada na Rua Dom Pedro I, nº 123 – Rio de Janeiro-RJ, CEP 
01020304, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, 
através de seu procurador (instrumento de mandato em anexo) e com 
fundamento no artigo 840, caput e § 1º da CLT, propor a presente 
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, pelo rito ordinário 
Em face da SOCIEDADE EMPRESÁRIA SERVIÇOS E 
SOLUÇÕES MAIS LTDA., pessoa jurídica inscrita no CNPJ 34567, 
localizada na cidade de Rio de Janeiro-RJ, aduzindo a matéria de fato e 
de direito a seguir: 
 
DA TUTELA PROVISÓRIA – REINTEGRAÇÃO ou INDENIZAÇÃO 
SUBSTITUTIVA EM RAZÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO 
A reclamante sofreu acidente de trabalho, pois sofreu uma queda de 
uma escada, que utilizou a para a limpeza de uma janela, por orientação 
do empregador, sendo que a escada era velha, e em razão da ferrugem 
quebrou. Na ocasião gastou entre atendimento médico e medicamentos 
e ficou em benefício previdenciário por auxílio-acidente por dois meses. 
Em razão do acidente, a reclamante tinha garantida, pelo prazo 
mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na 
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, 
independentemente de percepção de auxílio-acidente. Diante do 
exposto, requer a imediata reintegração da reclamante ou a condenação 
da reclamada ao pagamento de indenização substitutiva, com 
 
 
fundamento no art. 300 do CPC, pois detentora de estabilidade 
acidentária, conforme Súmula 378, II do TST OU art. 118 da Lei 
8.213/91. 
 
DO DANO EXTRAPATRIMONIAL PELO ACIDENTE DO TRABALHO 
 Em razão dos fatos, também faz jus a reclamante ao pagamento de 
indenização pelo dano moral pelo sofrimento injusto a que foi 
submetida, pois presentes os requisitos da responsabilidade civil, 
previstos nos arts. 186 e 927 do Código Civil, bem como ofensa aos 
direitos à saúde e integridade física, assegurados no art. 223-C da CLT, 
pois comprovada a culpa da empresa em solicitar trabalho sem fornecer 
os equipamentos necessários, com devida segurança para sua 
realização. 
 Diante do exposto, requer a condenação da reclamada ao 
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$... 
 
DO DANO MATERIAL 
Ademais, caracterizado ao acidente do trabalho, deve o empregador 
indenizar a reclamante pelo dano material sofrido, no valor de R$ 
1.000,00, pois aquele que comete ato ilícito fica obrigado a repará-lo, 
conforme do art. 186 e 927 do CC. 
 
HORAS EXTRAS PELO EXCESSO DE JORNADA 
A reclamante trabalhava de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, 
com 30 minutos de intervalo. Em razão disso, excedia a jornada legal 
em 1h30 por dia, pois conforme o art. 58 da CLT e art. 7º, XIII da CF, a 
jornada diária deve ser de até 8h. 
Diante do exposto, requer 1h30 por dia como hora extra, com o 
adicional de 50% sobre a hora extra e os correspondentes reflexos. 
 
 
 
HORAS EXTRAS PELO INTERVALO CONCEDIDO PARCIALMENTE 
 A reclamante trabalhava de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, 
com 30 minutos de intervalo. Porém, sua jornada excedia 6 horas, 
deveria usufruir de no mínimo uma hora de intervalo, de maneira que 
deve ser pago o período suprimido, 30 minutos, com adicional de 50%, 
conforme o art. 71, §4º da CLT. 
Diante do exposto, requer 30 minutos por dia como hora extra, com o 
adicional de 50%. 
 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
A reclamante fazia a limpeza dos banheiros da empresa, tanto os de 
uso dos funcionários como os destinados aos clientes do 
estabelecimento, tendo contato com lixo, e, por isso, tem direito ao 
adicional de insalubridade, conforme assegura o art. 192 da CLT e a S. 
448, II do TST. 
Diante do exposto, requer a condenação da reclamada ao 
pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, com os 
correspondentes reflexos. 
 
DO FGTS 
A reclamante, durante o afastamento por auxílio acidente não teve 
depósito do seu FGTS. Porém, a empresa deveria ter efetuado tal 
depósito, já que obrigatório, conforme art. 15, §5º da Lei 8.036/90 e art. 
28, III, do Decreto 99.684/90. 
 Assim, requer o depósito do FGTS dos meses de fevereiro e março 
de 2018. 
 
 
 
DA JUSTIÇA GRATUITA 
A reclamante está desempregada, preenche o requisito para a 
concessão do benefício da justiça gratuita, previsto no art. 790, §3º da 
CLT. 
Diante do exposto, requer a concessão do benefício da justiça 
gratuita. 
 
DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA 
Ao final, deve a reclamada ser condenada ao pagamento de 
honorários de sucumbência, conforme previsão do art. 791-A da CLT. 
 
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS 
Diante do exposto, requer: 
a) A concessão de tutela provisória para reintegração da reclamante ou 
a condenação da reclamada ao pagamento de indenização substitutiva, 
no valor de R$... 
b) A condenação da reclamada ao pagamento de indenização pelo 
dano extrapatrimonial, dano moral, no valor de R$... 
c) A condenação da reclamada ao pagamento de indenização pelo 
material sofrido, no valor de R$ 1.000,00; 
d) A condenação da reclamada ao pagamento de 1h30 por dia, como 
hora extra, com adicional de 50% e reflexos, no valor R$... 
e) A condenação da reclamada ao pagamento de 30 minutos como hora 
extra pelo intervalo concedido parcialmente, com adicional de 50%, no 
valor de R$... 
f) A condenação da reclamada ao pagamento de adicional de 
insalubridade, em grau máximo, no valor de R$.... 
g) A condenação da reclamada ao pagamento dos depósitos do FGTS 
dos meses de fevereiro e março de 2018, no valor de R$... 
 
 
 
Por fim, requer: 
a) NOTIFICAÇÃO da reclamada, para, querendo, responder por todos 
os atos e termos da presente reclamatória trabalhista, pena de confissão 
e revelia; 
b) a concessão do benefício da justiça gratuita; 
c) a total PROCEDÊNCIA da demanda com a condenação da 
reclamada em todos os pedidos formulados na exordial, com juros e 
correção monetária. 
d) a produção de todo o gênero de PROVAS em Direito admitidas, 
especialmente pericial e testemunhal. 
e) a condenação da reclamada ao pagamento de honorários de 
sucumbência. 
 
Atribui-se à causa o valor de R$ ... 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Local..., data.... 
Advogado ... 
OAB ... 
 
 
 
2) PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONALEnunciado: 
 Carlos, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face 
do Banco Grana Alta S/A, em 13.04.2018, afirmando que foi admitido 
em 01.04.2010, para exercer a função de gerente geral de agência, 
prestando seus serviços diariamente de segunda-feira a sexta-feira, das 
8h às 19h, com intervalo para repouso e alimentação de 1h, e 
recebendo salário no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais), acrescido de 
50% (cinquenta por cento), a título de gratificação de função, sendo 
dispensado em 30.02.2018, quando recebeu corretamente as verbas da 
ruptura contratual. 
 Em sua ação o reclamante relata que, excedia o limite constitucional 
de jornada de trabalho, apesar de não ter se submetido a controle de 
ponto, mas que entende que o ônus da prova é da reclamada nestes 
aspectos. Aduziu, ainda, que mesmo exercendo a mesma função de 
Mauricio, funcionário readaptado, recebia R$ 2.000,00 a menos, já que 
o paradigma recebia salário de R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescidos 
da devida gratificação funcional de 50%. 
 Alega que não usufruiu das férias do período aquisitivo de 2016, ano 
em que ficou afastado em razão de auxílio doença, por 7 meses. E que 
nesse período não recebeu o ticket refeição. Que recebia participação 
nos lucros uma vez a cada semestre, mas ela não era integrada para 
fim algum. Que o empregador acessou seu e-mail corporativo, tendo 
acesso a fotos e conversas que não desejava expor a terceiros, que 
entende que tal fato é ofensivo ao seu direito de intimidade. 
 Diante do exposto, postulou a) a condenação do banco empregador 
ao pagamento de 2h como horas extraordinárias, com adicional de 50% 
(cinquenta por cento), com reflexos em aviso prévio, férias integrais e 
proporcionais, décimo terceiro salário integral e proporcional, FGTS e 
indenização compensatória de 40% (quarenta por cento), b) a diferença 
 
 
salarial, em razão da equiparação salarial; c) o pagamento das férias do 
ano de 2016 pela não concessão a tempo e modo; d) o pagamento de 
indenização pelo dano extrapatrimonial pelo acesso ao e-mail; e) a 
integração do valor recebido por participação dos lucros e 
correspondentes reflexos; f) o pagamento do ticket refeição do período 
de afastamento no ano de 2016; h) o pagamento de adicional de 
transferência de 25%; g) honorários advocatícios sucumbenciais; h) o 
benefício da justiça gratuita; 
 Considerando que a reclamação trabalhista foi ajuizada perante a 99ª 
Vara do Trabalho de Rio Claro, e que todos os pedidos foram 
liquidados, e que Carlos atualmente trabalha no Banco SSS, recebendo 
a mesma remuneração, redija, na condição de advogado contratado 
pelo banco empregador, a peça processual adequada, a fim de atender 
aos interesses de seu cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da 99ª Vara do 
Trabalho de Rio Claro 
OU 
DOUTO JUÍZO DA 99ª VARA DO TRABALHO DE RIO CLARO 
 
Processo nº ... 
BANCO GRANA ALTA S/A., já qualificado nos autos do processo 
em epígrafe OU qualificação completa..., endereço completo..., vem à 
presença de Vossa Excelência, por seu advogado (procuração em 
anexo, e endereço profissional completo...), com fundamento no art. 847 
da CLT, oferecer 
 
CONTESTAÇÃO 
 
 Aos termos da Reclamatória Trabalhista ajuizada por CARLOS, 
também já qualificado nos autos OU qualificação completa..., endereço 
completo..., pelas razões de fato e de direito que passa a expor. 
 
DA PRELIMINAR - INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL 
 O Reclamante postula adicional de transferência, mas não 
apresenta nenhuma causa de pedir que justifique tal pedido. Em razão 
disso, requer seja reconhecida a inépcia da inicial, quanto ao pedido de 
adicional de transferência, pois ausente causa de pedir, conforme art. 
330, §1º, I do CPC, Art. 840, § 1º, CLT e Art. 330, I, CPC. 
 Diante do exposto, requer a extinção sem resolução de mérito do 
pedido de adicional de transferência, com fundamento no art. 485, I do 
CPC. 
Subsidiariamente, requer seja, no mérito, julgado improcedente o pedido 
pois não houve transferência do empregado, razão pela qual é indevido 
o adicional previsto no art. 469, §3º da CLT. 
 
 
DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL 
 A presente ação foi ajuizada em 13.04.2018, sendo que o 
reclamante começou a trabalhar para a reclamada em 01.04.2010. 
Há, pois, que ser reconhecida a prescrição quinquenal, que atinge as 
pretensões anteriores a cinco anos contados do ajuizamento da ação, 
conforme o Art. 7º, inciso XXIX, da CRFB/88, Art. 11, da CLT e Súmula 
308, inciso I, do TST. Logo, as pretensões anteriores a 13.04.2013 
estão prescritas. 
Diante do exporto, requer a extinção do feito com resolução de 
mérito, nos termos do art. 487, II do CPC, das pretensões anteriores aos 
últimos cinco anos, contados do ajuizamento da ação. 
 
DAS HORAS EXTRAS 
 O reclamante refere que trabalhava de segunda-feira a sexta-feira, 
das 8h às 19h, com intervalo para repouso e alimentação de 1h, 
recebendo salário no valor de R$ 8.000,00 (cinco mil reais), acrescido 
de 50% (cinquenta por cento), sendo gerente geral. Postula, em razão 
da jornada, horas extras. 
 Porém, o reclamante não tem direito às horas extras, pois não tem 
controle de horário, pois é gerente geral de agência, nos termos do Art. 
62, inciso II, e § único, da CLT, e Súmula nº 287 do TST. 
 Assim, requer seja julgado improcedente o pedido de horas 
extras, pois o reclamante está excluído do controle de jornada, e 
consequentemente de direito de recebimento de horas extras. 
 
DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
O Reclamante refere que mesmo exercendo a mesma função de 
Maurício, funcionário readaptado, recebia R$ 2.000,00 a menos, já que 
o paradigma recebia salário de R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescidos 
 
 
da devida gratificação funcional de 50%. Em razão disso postula 
equiparação salarial. 
Porém, não há direito à equiparação salarial, pois o paradigma foi 
readaptado, conforme art. 461, §4º da CLT. 
Diante do exposto, requer seja julgado improcedente o pedido. 
 
DA FÉRIAS 
O reclamante alega que não usufruiu das férias do período 
aquisitivo de 2016, ano em que ficou afastado em razão de auxílio 
doença, por 7 meses. Porém, no caso de afastamento superior a 6 
meses, o empregado perde o direito às férias, conforme art. 133, IV da 
CLT. Assim, deve ser julgado improcedente o pedido. 
 
DA INDENIZAÇÃO POR DANO EXTRAPATRIMONIAL- DANO MORAL 
O Reclamante refere que o empregador acessou seu e-mail 
corporativo, tendo acesso a fotos e conversas que não desejava expor a 
terceiros, que entende que tal fato é ofensivo ao seu direito de 
intimidade. Em razão disso, requer indenização por dano 
extrapatrimonial. 
Contudo, a conduta do empregador de acessar o e-mail 
corporativo não gera dever de reparação, pois decorre do poder de 
fiscalização e direção, não havendo ofensa a direito do reclamante e 
nem cometimento de ato ilícito, conforme art. 223-C da CLT e art. 186 e 
art. 927 do CC. Assim, deve ser julgado improcedente o pedido. 
 
DO TICKET 
O reclamante alega que não usufruiu das férias do período 
aquisitivo de 2016, ano em que ficou afastado em razão de auxílio 
doença, por 7 meses. E que nesse período não recebeu o ticket 
refeição. Requer, pois, o pagamento do referido benefício. 
 
 
Entretanto, conforme art. 476 da CLT, súmula 440 do TST e ainda 
arts. 59, 60 e 63 da Lei 8.213/91, foi suspenso o contrato de trabalho 
durante o período de afastamento de auxílio doença, e, em razão disso, 
o empregado não faz jus ao ticket refeição. Assim, deve ser julgado 
improcedente o pedido. 
 
DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS 
Sustenta o reclamante que recebia participação nos lucros uma 
vez a cada semestre, mas ela não era integrada para fim algum. Em 
razão disso, requer a integração da participação dos lucros em seu 
salário. 
Porém, a verba de participação noslucros, em razão da Lei 
10.101/00, art. 3º, não reflete em qualquer direito. Assim, deve ser 
julgado improcedente o pedido. 
 
DA JUSTIÇA GRATUITA 
O reclamante não tem direito ao benefício da justiça gratuita, pois 
recebe remuneração acima do limite estabelecido pelo art. 790, §3º da 
CLT. Além disso, não há comprovação de insuficiências de recursos, 
nos termos do art. 790, §4º da CLT. Assim, deve ser indeferido o pedido 
de tal benefício. 
 
DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA 
Os pedidos do reclamante devem ser julgados improcedentes, 
conforme a fundamentação supra, e, em razão disso, deve ser julgado 
improcedente seu pedido de honorários de sucumbência, e condenado 
ao pagamento de horários de sucumbência para o advogado que 
subscreve, conforme art. 791-A da CLT. 
 
 
 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer: 
a) Seja acolhida a preliminar de inépcia da inicial, com a extinção sem 
resolução quanto ao pedido de adicional de transferência; 
b) Seja acolhida a preliminar de prescrição parcial, extinguindo-se com 
resolução de mérito as parcelas anteriores aos últimos 5 anos que 
antecedem o ajuizamento da ação; 
c) Sejam julgados totalmente improcedentes os pedidos do reclamante, 
pelas razões apresentadas; 
d) A condenação do reclamante ao pagamento de honorários de 
sucumbência; 
e) A produção de todas as provas em direito admitidas. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local..., data... 
 
Advogado.... 
OAB.... 
 
 
 
3) PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
Enunciado: 
Tramita perante a 20ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul a 
RT nº 000153-80.2018.5.04.0020, ajuizada em 06/10/2018, por 
Carmelinda, em face da empregadora Serviços e Soluções Ltda., e da 
empresa pública PRODADOS. 
 Nela foi proferida sentença que, em síntese: 
✓ Julgou procedente o pedido de responsabilidade subsidiária da 
tomadora dos serviços, pois reconhecida a terceirização, e a 
ausência de fiscalização do contrato. 
✓ Julgou improcedente o pedido de insalubridade, pois a perícia 
constatou que o agente agressor era diverso do apontado na inicial. 
✓ Julgou improcedente o pedido de horas in itinere, inobstante a 
ausência de transporte público e o local de difícil acesso em que 
estava situada a reclamada, pois considerou que tais horas não são 
consideradas tempo à disposição do empregador, conforme art. 58, 
§2º da CLT. 
✓ Julgou procedente o pedido de plus salarial, em razão do acúmulo 
funcional, desde a contratação, ocorrida em 01/05/2014, até a 
dispensa, ocorrida em 26/08/2017, já que durante o contrato de 
trabalho, exercia função estranha em parte do horário de trabalho. 
✓ Julgou procedente o pedido de adicional noturno, no período de labor 
após às 22h, pois a reclamante laborava das 18h às 23:30h, com o 
adicional de 10%. 
✓ Julgou improcedente o pedido de salário família, inobstante possuir 
um filho, de 8 anos, pois a reclamante tinha o ônus de provar que 
apresentou a certidão de nascimento no ato da contratação, o que 
não fez durante a instrução processual. 
 
 
✓ Julgou procedente a reconvenção da reclamada, condenando a 
reclamante a pagar o valor de R$ 3.000,00 referente ao dano que 
causara ao empregador, mesmo sem previsão no contrato, já que 
por sua culpa o computador de trabalho foi danificado, quando era 
transportando para ser instalado em nova sala. 
✓ Determinou que os honorários do perito, que haviam sido adiantados 
pela reclamada, fossem restituídos pela reclamante, já a reclamante 
foi sucumbente na pretensão objeto do pedido, e que mesmo 
deferindo o benefício da justiça gratuita, os honorários deveriam 
ser pagos, considerando haver créditos neste processo. 
 Diante do que foi exposto, não cabendo Embargos de 
Declaração, visto que a decisão foi clara em todos os aspectos, 
apresente a peça pertinente aos interesses da empregada, sem criar 
dados ou fatos não informados. As custas da Reclamação foram fixadas 
em R$ 300,00 sobre o valor arbitrado à condenação de R$ 15.000,00, e 
na reconvenção, as custas foram fixadas em R$ 60,00, sobre o valor da 
condenação de R$ 3.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AO DOUTO JUÍZO DA 20ª VARA DO TRABALHO DE SANTA CRUZ 
DO SUL 
 
Processo nº 000153-80.2018.5.04.0020 
 
 
CARMELINDA, já qualificada nos autos do processo em 
epígrafe, OU qualificação completa..., endereço completo..., em que 
contende com SERVIÇOS E SOLUÇÕES LTDA., e a empresa pública 
PRODADOS, igualmente já qualificadas nos autos, OU qualificação 
completa..., endereço completo..., vem à presença de Vossa Excelência, 
por seu advogado, inconformada com a sentença prolatada, interpor 
 
RECURSO ORDINÁRIO, com fundamento no art. 893, II da CLT 
e art. 895, I da CLT. 
 
Informa-se que todos os pressupostos de admissibilidade se 
encontram presente, não tendo feito pagamento de custas e depósito 
recursal, em razão da gratuidade da justiça concedida nos autos. 
Diante do exposto, requer o recebimento do presente recurso, 
com a intimação da parte adversa para apresentar contrarrazões no 
prazo de 8 dias, e posterior remessa ao Egrégio Tribunal Regional do 
Trabalho. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local..., Data... 
Advogado... OAB... 
 
 
 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ... REGIÃO 
RECORRENTE: CARMELINDA 
RECORRIDOS: SERVIÇOS E SOLUÇÕES LTDA. E A EMPRESA 
PÚBLICA PRODADOS 
PROCESSO: 000153-80.2017.5.04.0020 
OBJETO: RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
 
Eminentes Julgadores, 
 
Nos autos do processo em epígrafe foi prolatada sentença que julgou 
parcialmente procedente a reclamação trabalhista, e procedente a 
reconvenção. Ocorre que, a decisão deve ser reformada, pelas 
seguintes razões: 
 
 DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
O magistrado julgou improcedente o pedido de insalubridade, 
pois a perícia constatou que o agente agressor era diverso do apontado 
na inicial. 
Ocorre que, o magistrado não está vinculado ao agente indicado 
pela parte, conforme Súmula 293 do TST, ou seja, o adicional poderia 
ser deferido mesmo que por agente diverso. 
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar 
procedente o pedido da reclamante. 
 
 DAS HORAS IN ITINERE 
O magistrado julgou improcedente o pedido de horas in itinere, 
inobstante a ausência de transporte público e local de difícil acesso em 
que estava situada a reclamada, pois considerou que tais horas não são 
consideradas tempo à disposição do empregador, conforme art. 58, §2º 
da CLT. 
 
 
Porém, há direito ao pagamento de horas in intinere, pois o 
contrato vigou antes da reforma trabalhista, logo, aplicável a súmula 90, 
I do TST, que garante que o tempo de deslocamento será computado na 
jornada. 
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar 
procedente o pedido da reclamante. 
 
DO ADICONAL NOTURNO 
O juiz julgou procedente o pedido de adicional noturno, no 
período de labor após às 22h, pois a reclamante laborava das 18h às 
23:30h, mas fixou adicional de 10%. 
Porém, o adicional deve ser de pelo menos 20% (vinte por 
cento), sobre a hora diurna, conforme art. 73, caput, da CLT. 
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar 
procedente o pedido da reclamante de acional, com o adicional de 20%. 
 
DO SALÁRIO-FAMÍLIA 
O magistrado julgou improcedente o pedido de salário família, 
inobstante possuir um filho, de 8 anos, pois a reclamante tinha o ônus 
de provar que apresentou a certidão de nascimento no ato da 
contratação, o que não fez durante a instrução processual. 
Porém, há o direito pretendido, pois havendo filho menor de 14 
anos, é caracterizado o direito nos termos Art. 66 da Lei 8213/91, Art. 83 
do Decreto 3.048/99, Art. 7º, XII, da CF/88, Art. 2º da Lei 4266/63 ou Art. 
4º do Decreto 53.153/63, e que o ônus da prova era da reclamada, 
conforme art. 818, II da CLT. 
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar 
procedente o pedido da reclamante.DA RECONVENÇÃO 
 
 
O magistrado julgou procedente a reconvenção da reclamada, 
condenando a reclamante a pagar o valor de R$ 3.000,00 referente ao 
dano que causara ao empregador, mesmo sem previsão no contrato, já 
que por sua culpa o computador de trabalho foi danificado, quando era 
transportando para ser instalado em nova sala. 
Porém, para que fosse possível o desconto do dano causado 
por culpa deveria haver previsão em contrato, conforme art. 462, §1º da 
CLT, o que não ocorreu no caso em tela. 
Diante do exposto requer a reforma da sentença para julgar 
improcedente o pedido da reclamada em reconvenção. 
 
 DOS HONORÁRIOS PERICIAIS 
Por fim, o juiz determinou que os honorários do perito, que 
haviam sido adiantados pela reclamada, fossem restituídos pela 
reclamante, já ela era sucumbente na pretensão objeto do pedido, e que 
deveria fazer o pagamento mesmo sendo beneficiária da justiça gratuita, 
pois haveria créditos a receber neste processo. 
 Contudo, como o pedido de insalubridade deve ser julgado 
procedente, mesmo que por agente diverso do apontado na inicial, as 
partes sucumbentes serão as reclamadas, a quem compete arcar com 
os honorários do perito, conforme art. 790-B da CLT. 
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para que os 
honorários periciais sejam suportados pelas reclamadas. 
 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o recurso 
para reformar a sentença prolatada, para julgar procedente os pedidos 
da reclamante e improcedente a reconvenção da reclamada. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
 
Local... Data... 
Advogado... OAB... 
 
 
4) PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
Enunciado: 
Tramita perante a 9ª Vara do Trabalho de Americana a 
Reclamação Trabalhista nº 000153-80.2018.5.09.0009, ajuizada em 
06/11/2018 por José, em face da sociedade empresária Super Mais 
Ltda. Nela foi proferida sentença que, em síntese, assim julgou os 
pedidos formulados: 
*Acolheu a preliminar de incompetência absoluta arguida pela 
reclamada, quanto ao pedido de recolhimento de contribuições 
previdenciárias. 
*Acolheu a prejudicial de prescrição quinquenal, por entender 
que as parcelas anteriores a 06/11/2013 estavam fulminadas pela 
prescrição. 
*Julgou parcialmente procedente o pedido de horas extras, 
reconhecendo que o reclamante excedia sua jornada em 30 minutos, 
nas sextas-feiras, com adicional de 50%, e reflexos. Destacou que 
embora o reclamante tivesse arguido que laborava 1 hora a mais todos 
os dias, a reclamada juntou os cartões pontos, sendo que neles 
apenas foi constatada a jornada excedente de 30 minutos, nas 
sextas-feiras, sendo que o reclamante não se desincumbiu de produzir 
provas sobre as horas suspostamente laboradas. 
*Julgou improcedente o pedido de reintegração do 
Reclamante, entendendo que ele poderia ter sido dispensado já que 
ocupava o cargo de delegado sindical quando da dispensa, não tendo, 
pois, estabilidade provisória. 
*Julgou improcedente o pedido de indenização por dano 
moral, por entender que não houve humilhação do reclamante, por ter 
sido comunicado de sua dispensa por intermédio de um colega de 
trabalho, pois a forma eleita pela ré seria proporcional. 
 
 
*Julgou improcedente o pedido de correção monetária, pois, 
embora o empregador tenha alterado a data de pagamento, que era dia 
1º para o dia quinto dia útil, foi respeitado o limite estabelecido pela 
legislação. 
O reclamante não se conformou com a sentença, apresentado a 
peça pertinente à reversão da decisão, 15 dias úteis após a 
intimação, informando que não realizava o depósito recursal e 
pagamento das custas. 
Na sua peça defendeu que a justiça do trabalho tem 
competência para a cobrança de contribuições sociais, conforme o art. 
114, VIII da CF. Que a alteração da data de pagamento lhe trouxe 
prejuízos e que tal alteração não poderia ter ocorrido em razão do 
princípio da inalterabilidade contratual in pejus. Que a prescrição deveria 
ser contada da data da dispensa e não da data do ajuizamento da ação. 
Que o ônus da prova, quanto às horas extras era da reclamada, e, que 
haveria presunção de veracidade da jornada alegada na inicial. Que 
detentor de estabilidade por aplicação do artigo 8º, inciso VIII, da CF e 
do artigo 543, parágrafo 3º, da CLT. Ademais, sustentou que a forma 
eleita pela ré, em comunicar sua dispensa por colega de trabalho, foi 
indigna, e que enseja direito de reparação pelo dano moral causado. 
Agora, você como advogado da reclamada é intimado para que 
adote a providência cabível. 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito 
que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples 
menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
 
 
 
 
 
 
Douto juízo da 9ª Vara do Trabalho de Americana 
 
Processo nº 000153-80.2017.5.09.0009 
 
SUPER MAIS LTDA., já qualificada nos autos do processo em 
epígrafe, por seu advogado, vem à presença de Vossa Excelência, em 
atenção ao recurso ordinário apresentado pelo reclamante JOSÉ, 
oferecer 
CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO, com 
fundamento no art. 900 da CLT. 
Informa-se que todos os pressupostos de admissibilidade das 
presentes contrarrazões encontram-se presentes. 
Diante do exposto, requer o recebimento das presentes 
contrarrazões, e posterior remessa ao Egrégio Tribunal Regional. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local... Data... 
Advogado... OAB... 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ... REGIÃO 
Recorrente: JOSÉ 
Recorrido: SUPER MAIS LTDA. 
Objeto: CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO 
Processo nº: 000153-80.2017.5.09.0009 
 
Eminentes Julgadores, 
 
Nos autos do processo em epígrafe foi prolatada sentença de 
parcial procedência, sendo que o reclamante interpôs Recurso Ordinário 
 
 
pugnando pela reforma da sentença. Ocorre que, a decisão deve ser 
mantida pelas razões que passa a expor: 
 
 PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE 
Inicialmente, inconformado o recorrente 15 dias úteis após haver 
sido notificado da decisão de improcedência dos pedidos, apresentou a 
medida jurídica cabível para tentar revertê-la. 
Ocorre que, o prazo para a interposição de recurso ordinário é de 
08 dias, nos termos do art. 895, I da CLT. 
Assim, não deve ser conhecido o presente recurso, por 
intempestivo. 
 
DA INCOMPETÊNCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
O magistrado acolheu a preliminar de incompetência absoluta 
arguida pela reclamada, quanto ao pedido de recolhimento de 
contribuições previdenciárias. Porém, o recorrente, na sua peça 
defendeu que a justiça do trabalho tem competência para a cobrança de 
contribuições sociais, conforme o art. 114, VIII da CF. 
Ocorre que, a justiça do trabalho apenas tem competência para 
executar as contribuições previdenciárias das sentenças condenatórias 
em pecúnia que proferir e dos acordos que homologar, conforme art. 
114, VIII da CF e Súmula 368, I do TST. 
Diante do exposto, requer seja improvido o recurso do reclamante, 
sendo mantida a sentença. 
 
 DA PRESCRIÇÃO PARCIAL 
Na sentença foi acolhida a prejudicial de prescrição quinquenal, 
por entender que as parcelas anteriores a 06/11/2013 estavam 
fulminadas pela prescrição. Porém, o recorrente sustenta que a 
 
 
prescrição deveria ser contada da data da dispensa e não da data do 
ajuizamento da ação. 
Porém, conforme art. 11 da CLT e art. 7, XXIX da CF e Súmula 
308, I do TST, a prescrição quinquenal é contada da data do 
ajuizamento da ação e não da dispensa. 
Diante do exposto, requer seja improvido o recurso do reclamante, 
sendo mantida a sentença. 
 
 DAS HORAS EXTRAS 
O juiz julgou parcialmente procedente o pedido de horas extras, 
reconhecendo que o reclamante excedia sua jornada em 30 minutos, 
nas sextas-feiras, com adicional de 50%, e reflexos. Destacou que 
embora o reclamante tivesse arguido que laborava 1 hora a mais todosos dias, a reclamada juntou os cartões pontos, sendo que neles apenas 
foi constatada a jornada excedente de 30 minutos, nas sextas-feiras, 
sendo que o reclamante não se desincumbiu de produzir provas sobre 
as horas suspostamente laboradas. 
Porém, em seu recurso o recorrente sustenta que o ônus da 
prova, quanto às horas extras era da reclamada, e, que haveria 
presunção de veracidade da jornada alegada na inicial. 
Mas, tal sustentação não merece acolhida, pois como a 
reclamada juntado aos autos o controle de jornada, a prova de horas 
extras cabia ao reclamante, já que é fato constitutivo do seu direito, 
conforme art. 818, I da CLT e S. 338, I e III do TST. 
Diante do exposto, requer seja improvido o recurso do reclamante, 
sendo mantida a sentença. 
 
 DA ESTABILIDADE - REINTEGRAÇÃO 
Foi julgado improcedente o pedido de reintegração do 
Reclamante, entendendo que ele poderia ter sido dispensado já que 
 
 
ocupava o cargo de delegado sindical quando da dispensa, não tendo, 
pois, estabilidade provisória. 
Mas, o reclamante recorre sustentando que é detentor de 
estabilidade por aplicação do artigo 8º, inciso VIII, da Constituição 
Federal e do artigo 543, parágrafo 3º, da CLT. 
Contudo, a sentença deve ser mantida, pois o reclamante não 
era detentor de estabilidade, pois delegado sindical não é beneficiário 
da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é 
dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de 
direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo, conforme OJ 
369, da SDI-1 do TST. 
 
 DA CORREÇÃO MONETÁRIA 
O magistrado julgou improcedente o pedido de correção 
monetária, embora o empregador tenha alterado a data de pagamento, 
que era dia 1º para o quinto dia útil, pois foi respeitado o limite 
estabelecido pela legislação. 
E, em seu recurso, o reclamante sustenta que a alteração da 
data de pagamento trouxe prejuízos e que tal alteração não poderia ter 
ocorrido em razão do princípio da inalterabilidade contratual in pejus. 
Contudo, o pagamento do salário pode ser feito até o 5º dia útil, 
e foi respeitado tal prazo, não havendo razão para pagamento da 
correção monetária, conforme S. 381 do TST, OJ 169 da SDI-1, e art. 
459, §1º da CLT. 
Diante do exposto, requer seja improvido o recurso do reclamante, 
sendo mantida a sentença. 
 
 DO DANO MORAL 
O pedido de indenização por dano moral foi julgado 
improcedente, pois o magistrado a quo entendeu que não houve 
 
 
humilhação do reclamante, por ter sido comunicado de sua dispensa por 
intermédio de um colega de trabalho, pois a forma eleita pela ré seria 
proporcional. 
Mas, o reclamante recorre, sustentando que a forma eleita pela 
ré, em comunicar sua dispensa por colega de trabalho, foi indigna, e que 
enseja direito de reparação pelo dano moral causado. 
Contudo, não há norma legal que exija que a dispensa seja 
comunicada por superior hierárquico, e não há ato ilícito do empregador, 
que não violou nenhum direito do reclamante, conforme art. 223-C da 
CLT e art. 5º, X da CF e art. 186 e art. 927 da CC. 
Diante do exposto, requer seja improvido o recurso do reclamante, 
sendo mantida a sentença. 
 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer: 
A) Sejam recebidas as presentes contrarrazões, com o 
acolhimento da preliminar de intempestividade, não se conhecendo do 
recurso; 
B) Subsidiariamente, seja improvido o recurso para que seja 
mantida a sentença nos termos da fundamentação. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local..., data... 
Advogado...OAB...

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