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FISIOPATOLOGIA NP1 E NP2 NC

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FISIOPATOLOGIA NP1 E NP2
OBESIDADE
EXCESSO DE PESO- até 20% acima do normal •OBESIDADE- maior que 20 % normal
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao número e dimensão dos adipócitos:
Hipertrófica: tamanho do adipócito
Hiperplásica: n de adipócitos
Quanto a distribuição de gordura:
•Andróide - predominantemente na metade superior 
•Ginóide - predominantemente na metade inferior 
•Mista - indeterminada ou difusa
Segundo a relação peso/estatura
DISTRIBUIÇÃO- AÇÃO HORMONAL 
•TESTOSTERONA- ↓ o volume dos adipócitos 
•ESTROGÊNIO - ↑ tanto o número quanto o volume dos adipócitos na parte baixa do corpo 
•CORTISOL - ↑ o volume dos adipócitos na parte alta do corpo.
ETIOLOGIA DA OBESIDADE: fatores genéticos e ambientais
FATORES AMBIENTAIS:
- Impriting Metabólico
- Aspec psicológicos
- Asp SocioEc Cul → acesso ao alimento, AF, informação
FATORES GENÉTICOS: 
Via Orexígena: NYY/AgRP Via Orexígena: POMC
 → Regulação Neuroendócrina: hormônios, neurotransmissores, enzimas, receptores
 →Ingestão Energética ↑: VCT, composição da dieta
 →Gasto Energético ↓: Ind Met de Repouso, Termogênese (pimenta, chá verde, gengibre), AF
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE: vários fatores: atuam e interagem na regulação da ingestão de alimentos e de armazenamento de energia, contribuindo para o surgimento e a manutenção da obesidade; Entre eles, fatores neuronais, fatores endócrinos e adipocitários e fatores intestinais.
Controle da Ingestão Alimentar:
Fatores Extrínsecos: condições socioeconômicas
Fatores Intrísecos: fisiologia do organismo (fatores neuronais, endócrinos, adipocitários e intes.)
REGULAÇÃO NEURAL DA INGESTÃO ALIMENTAR
SNC tem papel fundamental na homeostasia 
→Hipotálamo: importante na regulação de vários sistemas, principalmente relacionado com a ingestão alimentar. Consumo, armazenamento e gasto energético.
Controle da quant. Ingerida de alimentos → não há tempo para alterações nos estoques corporais de energia e demora horas para fatores nutricionais levaram a inibição do apetite.
Quem sinaliza a hora de parar???? Enchimento gastrointestinal
→Regulação a Curto Prazo
	
→Distenção do TGI
	
>> Sinais Inibitórios
	
>> Suprime o centro da fome
OBS: Orexígeno: estimula a fome / Anorexígeno: estimula a saciedade
Fatores Hormonais Gastrointestinais
→ Grelina: ↑fome
Atua no estômago. Células oxinticas - cirurgia bariátrica – saciedade precoce- tem alta concentração no jejum e baixa na obesidade. 
Funções: inicia o impulso nervoso/↓ a ação da leptina (ptn anorex) / secreção e motilidade (de algumas enzimas) do TGI (alimento passa mais rápido no TGI gerando mais fome). 
Ação no hipotálamo
>> Estimula neurônios orexígenos (NPY e AgRP ↑ fome )
>> É inibida pela hiperglicemia pós- prandial e hiperinsulinemia (é inibida quando a insulina e glicemia prandial ↑)
→ Peptídeo YY: ↑saciedade 
Produzida TGI (íleo e cólon) obesos tem ↓ concentração pós- prandial, especialmente nas refeições noturnas (come+). Sua secreção é influenciada pelo número de calorias da refeição e por sua composição.
↓ níveis de grelina - ↓ impulso alimentar 
Inibe diretamente nos neurônios NPY/AgRP e estimula a POMC.
→ Incretinas (GLP-1 E GIP) - Peptídeo Gucaglon e Peptídeo Inibidor Gástrico
Anorexígeno → atuam como sinal de saciedade / Secretadas frente ingestão de nutrientes e liberação de CCK (Colicistocinina › precisa de gordura). Estimulam a secreção de insulina na hiperglicemia.
→Oxintomodulina (OXM) ↑saciedade 
Efeitos anorexígenos semelhantes às incretinas. / Produzidos na porção distal do intestino. Age no hipotálamo ↓ apetite e secreção de grelina
→ Insulina
Secretado pelas células B pancreáticas → captação de glicose do sangue e armazenamento de glicogênio.
Excesso de CHO → produção de gorduras > armazenamento no tecido adiposo.
- Atua no SNC induzindo a saciedade, aumentando o gasto energético e regulando a ação da leptina. 
↓ Insulina > hiperfagia e aumento de peso
↑ Insulina > ↑ leptina > saciedade
 Regulação a Longo Prazo
*O controle do alimento depende do estado nutricional do organismo
	
Animal privado de Alimentos
	
>> Na presença de alimentos 
	
>> Ingere quantidades ↑
	
Animal forçado a comer p/ várias sem
	
>> Na presença de alimentos
	
 >> Ingere quantidades ↓
Concentração Sanguíneas de Glicose, Aminoácidos e Lipídeos
Teorias glicostática, aminostática e lipostática = desregula ↓ glicose, mais compulsivo com o açúcar.
Disp reduzida do nutriente / ↑ o desejo por comida rica no nutriente
Fatores Adipocitários:
> Depósito Energético
> Regulação da Tº
> Proteção contra choques mecânicos
> Orgão endócrino – metabólico por produzir moléculas envolvidas na regulação da fome (adipocinas) → leptina, adiponectina, fator de necrose tumoral α, resitina.
	Tecido Adiposo Magro – macrófago tipo M2 (macrófago menos infl)
 ↓
Excesso Alimentar
 ↓
Tecido Adiposo Obeso
 ↓
Liberação alterada de Adipocinas
↓ Adiponectina, ↓IL-10(interleucina 10)
↑ AGL, ↑TNF-α,↑ IL–6,↑ Resistência, ↑RBP4 (ptn ligadora), ↑ Leptina (se torna resitente)
Cérebro 
↓ Gasto Energético
↑ Ingestão Alimentar 
↓Produção de Glicose Hepática
Músculo 
Inflamação, acumulo ectópico de lip, resistência à Insulina
 → Capt de gly
 → Oxidação de AGL(Sangue- hiperinsulinemia / Fígado- esteatose)
Fígado
Inflamação, acúmulo ectópico de lipídeos, resistência à insulina.
↑ Glicogenólise (degrad de glicogênio)
↑ Gliconeogênese (prod de outras fontes)
 = ↑ Glicemia, Res.Insulínica
Leptina – Anorexígeno Ptn produzida por adipócitos → atua nos recp expressos no hipotálamo p/ promover a sensação de saciedade.
• ↓ a fome e ↑ o gasto energético, atuando no hipotálamo (inibindo NPY/AgRP e estimulando a POMC).
• Camundongos deficientes em Leptina eram mais pesados e apresentavam maior ing. alimentar
 Outras Adipocinas: Adiponectina
Melhora a ação da insulina → por estimulação dos seus receptores e por aumentar a oxidação de ác.graxos 
• ↓ Gliconeogênese
• ↑ cap de glicose pelo músculo, diminuindo níveis séricos de glicose
Fator de Necrose Tumoral α - marcador altamente inflamatório
• Efeito contrário da adiponectina → suprime a sinalização da insulina. Quando ↑, a sinalização da insulina piora.
Resistina (nos obesos)
• Causa resistência a insulina e está frequentemente elevada a obesos.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
FATORES INFLUENCIADORES NA INGESTÃO ALIMENTAR
• A leptina e a insulina estimulam a via catalítica e inibem a via anabólica oriunda do núcleo arqueado que segue para o núcleo paraventricular que faz conexão com vias autônomas que processam a saciedade.
• Redução do número de receptores dos sinais adipocitários(devido a uma dieta hipocalórica).
• Aumenta a quant de alimento ingerida por diminuir as respostas dos sinais de saciedade.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
TECIDOS RELACIONADOS COM O EQUILÍBRIO ENERGÉTICO (SP OBS)
Adiposo Branco: ocupada quase inteiramente por gotícula de gordura.
Função: armazenar gordura
Adiposo Marrom: grande quantidade de mitocôndrias e proteínas (LICP1) 
Função: produção de calor e “desperdiçar” energia
Muscular: grande quantidade de mitocôndrias (melhorar gasto de energia) e capacidade de aumentar o metabolismo.
Função: movimento, sustentação e estímulo para os demais tecidos e órgãos
NEUROMODULADORES
Mensageiros liberados por neurônios para compatíveis.
• Sintetizados principalmente pelos neurônios do núcleo arqueado
─ Neurônios Pró- Opiomelanocortina (POMC) - produtores de substancias orexígenas
• Hormônios α- melanócito estimulante (α- MSH) - saciedade
•Transcrito relacionado a cocaína e anfetamina (CARTH)
• Sua ativação: ↓ ingestão de alimentos ↑ gasto energético
─ Neuropeptídeo Y (NPY)
• Proteína relacionada ao agouti (AgPR)
•Sua ativação: ↑ingestão de alimentos ↓gasto energético
OUTROS NEUROMODULADORES
	Anorexígenas
	Orexígenas
	Leptina 	
	Endorfinas
	Serotonina
	Galanina (GAL)
	Norepinefrina 
	Cortisol
	Insulina 
	Grelina
	Colecestocinina (CCK)
	endocanabinoidesPeptídeo (PYY)
	
 
OBESIDADE GENÉTICA
GENÉTICA: dificuldade na regulação neuro-hormonal da obesidade. 
As mutações que mais contribuem para o desenvolvimento da obesidade são:
Receptor beta adrenérgico
Leptina
Receptor Ob
Fator de necrose tumoral (TNF)
Pró-ópio melanocortina (POMC)
Receptor da melanocortina 4 (MC4R)
Neuropeptídeo Y (NPY)
CIRURGIA BARIÁTRICA- técnica restritivaque reduz o tamanho do estômago ocasionando a saciedade precoce;
DIAGNÓSTICO:
Presença de comorbidade, que resulta da obesidade ou é por ela agravada: 45kg ou IMC acima de 40kg/m2 ou IMC > 35kg/m2 em presença de complicações graves da obesidade;
 Fracasso de métodos conservadores de emagrecimento bem conduzidos;
Diminuição da absorção dos nutrientes (técnica disarbsortiva que diminui a absorção dos nutrientes devido ao desvio do trânsito intestinal);
Combinação da restrição gástrica com algum grau de disabsorção (técnica mista).
Existem três formas básicas de tratamento cirúrgico: 
-Através das técnicas restritivas 
- Técnicas disabsortivas 
-Técnicas mistas
Técnicas restritivas - limitam o volume de alimento sólido que o paciente ingere nas refeições (come menos sólidos e pastosos e consequentemente emagrece) 
• Resultados- colaboração do paciente (alimentos líquidos podem ser ingeridos quase no mesmo volume que eram antes da operação e se forem muito calóricos irão atrapalhar ou até impedir a perda de peso). 
→ mais simples, de menor risco, de mais fácil adaptação, e de fácil recuperação.* perda de peso é menor do que nas outras técnicas. 
FORMAS DE FAZÊ-LAS 
•a cerclagem dentária (dentes da arcada superior são amarrados com fios de aço com os dentes da arcada inferior- líquidos em pequenas quantidades de baixo valor calórico levando a perda importante de peso. 
 •o balão intragástrico, 
 
 •a banda gástrica ajustável por laparoscopia (banda gástrica é uma prótese de silicone que tem um balão insuflável, colocada em volta da parte alta do estômago forma um anel que o aperta -balão é insuflado ou desinsuflado,•perda de peso: 20 a 30% (cooperação do paciente). 
	•a gastroplastia de Mason ("grampear" o estômago de maneira a criar um pequeno tubo que recebe o alimento dando ao paciente a sensação de estar "cheio". -Antecâmara gástrica esvazia-se lentamente e o paciente tem a sensação de que está satisfeito -Inconveniente :usar líquidos em vez de alimentos sólidos, poderá toma-los em grande quantidade e ser forem hipercalóricos, a perda de peso não será a esperada
 
Técnicas disabsortivas - técnicas que permitem comer (atrapalham a absorção dos nutrientes e com isto levam o obeso ao emagrecimento) 
 •Bem sucedidas quanto ao emagrecimento (40% do peso original, mas há distúrbios nutricionais, de elementos minerais e vitaminas). 
 •Popular devido a qualidade de vida. 
 •Desvios do intestino
Consequência:
 -Desviam uma boa parte do caminho que os alimentos tem que passar = absorção menor dos nutrientes. 
 Formas de fazê-las 
 •Cirugia de Payne (desvio intestinal grande sem se mexer no estômago)-tratamento temporário em pacientes excessivamente obesos.
 •Derivação biliopancreática ou cirurgia de Scopinaro 
(retira-se a metade do estômago, fazendo com que se possa comer um volume menor porém satisfatório, associado a um "desvio intestinal" importante). -vesícula biliar é retirada neste procedimento : (quase 90 % dos pacientes podem apresentar pedras na vesícula durante o processo de emagrecimento). -bons resultados: (40% do peso total). 
-Derivação Bilipancreática com Duodenal Switch ou cirurga de Hess
 (realizada uma ressecção longitudinal do estômago.) - preservação da anatomia básica do estômago e sua fisiologia no esvaziamento do alimento do estômago. - Outra adição à técnica é a preservação de uma pequena faixa do duodeno (primeira porção do intestino delgado)-favorece a absorção de inúmeros nutrientes incluindo proteínas, cálcio, ferro e vitamina B12.
O componente disabsortivo (desvio intestinal) do duodenal switch- alimento venha por um caminho enquanto os sucos digestivos ( bile e suco pancreático) venham por outro. -Eles se encontram apenas a 100cm de acabar o intestino delgado- inibe a absorção de calorias e nutrientes levando a um emagrecimento importante.
As principais vantagens desta cirurgia são: 
1.Seu estômago foi diminuído sem a presença de bandas ou anéis; 
2. A cirurgia pode ser totalmente revertida (com exceção da faixa de estômago que foi retirada); 
3.Não é retirada nada do seu intestino como é proposto em outras técnicas; 
4. Alguns nutrientes são absorvidos na pequena faixa de duodeno preservada; 
5. O volume de alimento que vai poder ingerir em alguns meses de pós-operatório vai ser praticamente normal e finalmente;
6. A perda de peso é consistente e duradoura.
Técnicas mistas
 •Técnicas que associam um pouco de restrição a ingestão alimentar com um pouco de disabsorção, ou seja um desvio intestinal menor. 
 Como fazê-las: 
-Técnica mais utilizada chama-se by-pass gástrico com anel ou cirurgia de FobiCapella (redução do estômago através de grampeamento).-Estômago é dividido em duas partes: uma menor (30ml) que será por onde o alimento irá transitar e outra maior que ficará isolada. -Pequeno estômago é então ligado ao intestino para que o alimento possa seguir seu curso natural. - Técnica além de limitar o volume do que entra também limita a velocidade de esvaziamento do estômago pois é aplicada uma banda de contenção.
•Outra técnica mista é o bypass gástrico sem banda ou cirurgia de Wittgrove, semelhante à técnica de Fobi-Capella. – faz-se uma costura apertada entre este último e o intestino. 
Cirurgia de Capella-Fobi
 
Cirurgia sem anel 
Ausência de causas endócrinas de obesidade; 
Risco cirúrgico aceitável;
Avaliação favorável das possibilidades psíquicas de o paciente suportar as transformações radicais de comportamento impostas pela operação.
CONSEQUÊNCIAS:
Deficiências de micronutrientes (vitamina B12, ácido fólico, ferro,K e Mg)
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA – HAS É uma doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial, assintomática. Compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos
A hipertensão arterial essencial ou primária
Causa: doenças cardiovasculares (20% da população adulta em sociedades industrializadas.
FATOR DE RISCO: 
* doença coronária: acelera o processo de aterosclerose e pode ser um fator determinante para o surgimento prematuro de morbidade e mortalidade cardiovascular associado a doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular encefálico e doença renal terminal.
Alterações hemodinâmicas: a pressão arterial é determinada pelo produto do Débito Cardíaco (DC) e da Resistência Vascular Periférica (RVP)
Fatores que influenciam no DC: contratilidade e o relaxamento do miocárdio, o volume sanguíneo circulante, o retorno venoso e a freqüência cardíaca;
Fatores que influenciam no RVP: Mecanismos vasoconstrictores e vasodilatadores:
(1) sistema nervoso simpático; 
(2) sistema renina angiotensina;
(3) modulação endotelial
(4) espessura da parede das artérias.
A pressão arterial depende da largura (calibre) da artéria. Se o calibre da artéria se estreitar, ↑ o atrito do sangue e a pressão mínima; o coração terá que fazer mais força para empurrar o sangue dentro da artéria, ↑ a pressão máxima.
Aumento da RVP ou elevação do DC 
Perfil hemodinâmico dos pacientes com hipertensão arterial.
1.Hipertensão e aumento do débito cardíaco
Hipertensão hiperdinâmica: alguns hipertensos jovens, apresentam uma síndrome com DC elevado e RVP reduzida (decorrente de excessivo estímulo ao sistema nervoso simpático no miocárdio) * Pacientes diabéticos no momento inicial (hiperperfusão renal e a hiperfiltração glomerular possam ser decorrência de um aumento na perfusão sanguínea sistêmica) ou na doença renal crônica (exibem expansão de volume e sobrecarga de sódio, particularmente em períodos interdialíticos; aumentoda freqüência cardíaca e do stroke volume).
2. Alterações hemodinâmicas mistas
A principal característica dos pacientes com HA essencial é a combinação do aumento do DC e da RVP. → Tem associação com a idade, enquanto os jovens apresentam DC elevado, um grande número de pacientes idosos com HA apresenta DC reduzido. *O excesso de catecolaminas circulante induz a aumento semelhante do DC e da RVP . 
Hipertensão renovascular (excesso de angiotensina II que ocorre em decorrência da estenose da artéria renal produz aumento proporcional do DC e da RVP).
3. Hipertensão e aumento da resistência vascular periférica
 HA maligna ou acelerada têm severa vasoconstricção arteriolar com aumento da RVP e DC normal ou reduzido; 
Volume sanguíneo pode estar reduzido em 30-40%;
A acentuada vasoconstricção (mediada pelo aumento da atividade do SNS, do SRAA e pode depender, em parte, da falência do endotélio em promover vasodilatação compensatória).
Portadores de aterosclerose, a elevação da RVP é manifestada predominantemente pelo aumento da PA sistólica; ocorrendo a diminuição da complacência da aorta e o aumento reflexo da onda de pulso causam elevação da PA sistólica e contribui para hipertrofia ventricular esquerda. 
Quando há RVP elevada eles têm a atividade plasmática da renina (APR) reduzida, demonstrando que a APR não é necessariamente associada com o excesso de volume de líquido circulante.
Os hipertensos negros: elevação da RVP (alterações no transporte celular na musculatura lisa dos vasos são os responsáveis por essas diferenças).
4. Mecanismos Neurais
· O sistema nervoso autônomo tem participação importante no controle normal da PA e pode estar alterado em pacientes com HA essencial. 
· O inadequado funcionamento do SNS induz aumento do DC e RVP inapropriadamente elevada. 
FISIOPATOLOGIA:
Sistema Renina- Angiotensina
• ↑ atividade simpática
• Reabsorção tubular dos íons Na e Cl, exceção de K e retenção H2O
• o cortéx da glândula adrenal secreta aldosterona
• vasoconstrição arteriolar (↑ da Pressão Sanguínea)
• glândula pitutária lobo posterior
 → secreta de ADH → Estimula duto coletor H2O absorção
= Retenção de H2O e Na
Volume circulante efetivo ↑. Perfusão do aparato juxtaglomerular.
Mecanismos de aumento de liberação de renina pelos rins:
→ Redução do fluxo sanguíneo ou da pressão de perfusão renal • Contração do volume intravascular • Restrição de sódio na dieta (menor 100mEq/dia) Aumento do estímulo β-adrenérgico renal • Redução na concentração de aldosterona plasmática. Postura (em pé) • Hormônios (ex: catecolaminas) • Drogas (ex: diuréticos)
4. Sensibilidade ao sódio
Vários estudos epidemiológicos demonstram uma correlação direta entre a quantidade de sódio ingerida e a prevalência de HA
- existência de alterações genéticas no transporte de sódio através da membrana celular em determinados grupos de pacientes com HA essencial ;
4. Responsividade ao sódio
Os principais grupos de pacientes com sensibilidade aumentada ao sódio são:
Idosos, hipertensos com renina baixa (negros), diabéticos,doença renal e indivíduos com aumento da atividade simpática;
Tem sido sugerido que um defeito no manuseio do sódio pelos rins pode ser responsável pela associação entre a sensibilidade ao sódio e a PA. Mais recentemente: encontrados diferentes graus de correlação entre a sensibilidade ao sal em indivíduos com diferentes fenótipos de haptoglobina, α-adducina ou β-adrenérgicos receptores, sugerindo que a sensibilidade ao sódio pode ter uma base genética.
5. Hipertensão, obesidade e resistência a insulina 
***A obesidade e a HA aumentam de forma independente o risco cardiovascular 
***O desvio da curva pressão-natriurese decorrente da sensibilidade ao sódio pode ser decorrente do efeito do aumento da insulina e da atividade do sistema simpático sobre a reabsorção renal de sódio. Os obesos com HA têm elevação da atividade simpática (hiperinsulinemia e leptina) em nível renal e na musculatura lisa dos vasos (aumenta a reabsorção de sódio e água). Vasos, coração e rins.
FATOR DE RISCO: Sexo, Idade M 55 – H 65, tabagismo, dislipidemia, TRIG ↑150mg/dl, ↑LDL- c 100mg/dl, ↓HDL- c 40 mg/dl. DM, teste de tolerância glicose anormal e glicemia de jejum 102- 105
QUADRO CLÍNICO: Via de regra : assintomática. 
Hipertensão grave e sem tratamento: cefaléia, taquicardia, dificuldades respiratórias; confusão, sudorese excessiva, vômitos, náuseas; 
CONSEQUÊNCIAS:
Cerebro: derrame/ olhos: diminuição da visão por lesão na retina/ coração: doenças cardíacas/ rins: doenças renais / artérias: doenças vasc periféricas.
PANCREAS 
Pâncreas exócrino: principal glândula digestiva do corpo
Pâncreas endócrino: produz e secreta insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeo pancreático.
Ácinos (secretam sucos digestivos)
Ilhotas de Langerhans 
Células: secretam insulina
Células : secretam glucagon
Células: somatostatina
Célula PP: polipepitídeo pancreático
INSULINA
Metabolismo dos Carboidratos Metabolismo dos Lipídeos
· armazenamento de 
 glicogênio no músculo e fígado
· facilita o transporte da
 glicose através da célula
 muscular
· liberação de glicose do
 fígado entre as refeições
· conversão do excesso de
 glicose em AG no fígado
· inibe a neoglicogênese no fígado:
redução de qtde e atividade das enzimas necessárias
· diminui a utilização da 
 gordura
· aumenta o armazenamento de gordura nas células
 adiposas
· A insulina exerce seus efeitos biológicos através da ligação a um receptor na superfície da célula alvo. 
· GLUT-1 captação de glicose basal e da glicose não mediada pela insulina em muitas células; 
· GLUT-2 é importante na célula beta da ilhota, onde é um pré-requisito com a glicocinase, para a percepção da glicose; 
· GLUT-3 captação não mediada pela insulina da glicose no cérebro; 
· GLUT-4 captação de glicose estimulada pela insulina nos músculos e tecido adiposo.
 Glucagon Somatostatina
(funções opostas às da insulina) Secreção estimulada 
· glicose sanguínea aumentada
· Aa aumentados
· AG aumentados
· para deprimir a secreção de
 insulina e glucagon
· para diminuir a motilidade do
 estômago
-gastrina, cck, secretina,motilina, polipeptídeo inibitório gástrico
Metabolismo dos Carboidratos
· glicogenólise
· gliconeogênese
· aumentar a concentração de
 glicose no sangue
· glicose sanguínea aumentada,
 inibe a secreção de glucagon
 
 
DIABETES MELLITUS (DM)
DIAGNÓSTICO:
TIPO 1 
- Destruição da cél , geramente ocasionando deficiência absoluta de insulina, de natureza auto-imune ou idiopática.
 TIPO 2 
- Varia de uma predominância de insulina a um defeito predominante secretório, com ou sem resistência a insulina.
OUTROS TIPOS 
- Defeitos genéticos funcionais na célula ; na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino; fármacos; infecções
DIABETES GESTACIONAL
FATORES DE RISCO:
Idade > 45 anos; Hist Familiar; IMC 25kg/m2; Sedentarismo; HA; HDL-c elevados; Abortos de repetição; uso de medicação hiperglicemiantes.
DIAGNÓSTICOS PARA ASSINTOMÁTICOS:
· Ovários policísticos;
· Acanthosis nigricans;
· Pré diabéticos;
· Portadores de DAC.
FISIOPATOLOGIA DO DIABETES MELLITUS (DM)
QUADRO CLÍNICO: SINAIS E SINTOMAS
Hiperfagia; Sede exagerada; Urina exagerada; Perda de peso rápida;(definem)
Suor frio; impotência sexual; piora da visão; desânimo; cansaço; infecção de pele ou coceira; palpitação; cicatrização difícil.
DIAGNÓSTICO DA CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Glicose> 300mg/Dl - pH < 7,3 e bicarbonato <15mEq/l - Cetonemia e/ou cetonúria
Cetoacidose diabética
↓insulina
↑ Hormônios contra-reguladores 
↑ prod. hep. e renal de Gly-----< utilização
Hiperglicemia e hiperosmolaridade
Diurese osmótica (desidratação e desequilíbrio eletrolítico)
Desidratação celular e hipoperfusão cerebral
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
IAM; Gangrena; HÁ; Infecções; Aterosclerose; 
HIPOGLICEMIA - Síndrome clínica de perturbaçãodo metabolismo com hipoglicemia 
imprópria devido à secreção aumenta de insulina (hiperinsulinismo).
CAUSAS
- Adenomas malignos de ilhotas de Langerhans
- Aumento extraordinário na produção de insulina
FISIOPATPLOGIA DA HIPOGLICEMIA
A hipoglicemia sensibiliza as células das ilhotas de Langerhans do Pâncreas, mas também é percebida pelo SNC – que por sua vez, ativa o neurônios simpáticos das Ilhotas e da medula Adrenal. Como resultado, há inibição da secreção de Insulina e aumento da liberação de Glucagon.
A hipoglicemia ainda ativa secreção dos hormônios hipotalâmicos, que por sua vez, estimulam a secreção hipofisária de ACTH e GH. 
 Através da chegada de ACTH e GH no córtex adrenal, há estímulo à liberação de cortisol.
SINAIS E SINTOMAS
Tremores, confusão, fome, fraqueza, cefaleia, respiração rápida, dormência boca/lábios, tontura, ausência de coordenação, glicemia abaixo de 40 mg/dL.
Resistência à insulina
· Resposta biológica subnormal a uma determinada concentração de insulina...
· Componente essencial da fisiopatologia ou etiopatogenia: obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial. 
· Início da ação da insulina: liga-se a um receptor de membrana, com atividade tirosina-quinase, que então se autofosforila e fosforila proteínas citoplasmáticas conhecidas como substratos do receptor de insulina ou IRSs. 
Hiperglicemia (alta de açúcar) Superior a 200 mg%
Hipoglicemia (baixa de açúcar) 40 a 60 mg% ou menos
SÍNDROME METABÓLICA - Entidade patológica complexa representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados com deposição de gordura abdominal e resistência a insulina.
DIAGNÓSTICO - Critério de identificação (3 diferentes)
Diagnóstico de SM na presença de intolerância a glicose, tolerância a glicose diminuída, diabetes melitus e/ou resistência à insulina mais dois ou mais outros componentes.
HA; OBESIDADE; HIPERGLICEMIA; DISLIPIDEMIA TG ↑150 mg/dl - HDL-c M↓35 - H↓39
OUTROS: Microalbiminúria ↑20 mcg/min, DM2 ou Intolerância a Glicose RI + fatores
RESISTÊNCIA INSULÍNICA Condição genética ou adquirida, onde ocorre menor utilização de glicose pelos tecidos, causando elevação compensatória da secreção de insulina pelas células beta-pancreáticas. ***9 EM CADA 10 OBESOS
CONSEQUÊNCIAS:
Série de alterações e disfunções endócrino-metabólicas.
MECANISMOS DE AÇÃO / FISIOPATOLOGIA
· Resistência de receptores teciduais
· Diminuição da captação de glicose
· Estímulo simpático
· Disfunção endotelial global
· Retenção de sódio
· Hipertrofia de musculatura lisa
· Oxidação de AGL
· Síntese de triglicérides
· Depuração de insulina
· Substrato para gliconeogênese
· Desencadeia efeito lipotóxico pancreático.
· Elevação dos níveis de PAI-1.
· Interfere na inibição hipotálamo-adrenal
· Centralização da gordura (como no hipercortisolismo).
· Efeito Lipogênico
· 1. Sob o ponto de vista metabólico, a insulino-resistência evidencia-se nas células hepáticas, musculares e adiposas.
· 2. O músculo e o tecido adiposo são os principais órgãos responsáveis pela utilização periférica da glicose em condições pós-prandiais; assim a diminuição da produção dos transportadores de glicose GLUT-4,responsáveis pela captação de glicose e defeitos de atividade da glicogênio sintetase muscular, contribuem para hiperglicemia pós-prandial. 
· 3. O fígado é o principal responsável pela produção de glicose em condições de jejum; assim a insuficiente inibição da glicogenólise e gliconeogénese hepática, contribuem para a hiperglicemia de jejum. 
· 4. O aumento relativo dos níveis da glicemia e dos ácidos graxos circulantes que ocorrem nessas circunstâncias podem contribuir para a insulino-resistência e para a lesão progressiva da célula β, levando a glico- e lipotoxicidade.
O EXCESSO DE PESO: aumento de ácidos graxos livres, que causam um efeito devastador no receptor da insulina.
1. O aumento de AGL estimula a translocação e ação de um grupo de proteínas PKC (ou proteínas quinases C). 
2. A ação dessas proteínas tem como um efeito colateral a fosforilação da porção intracelular do receptor de insulina, que acaba perdendo sua função. 
3. Dessa forma, o receptor não consegue passar o sinal adiante e a cascata é interrompida.
4. RI: no hepatócito resulta numa perda da regulação dos processos de síntese de glicogênio e gliconeogênese. O hepatócito diminui drasticamente as taxas de síntese de glicogênio e não consegue mais suprimir o processo de gliconeogênese, o que amplifica a hiperglicemia.
5. RI: tecido muscular esquelético e no adiposo, a translocação do GLUT 4mé severamente comprometida e a glicose quase não é mais transportada para o meio intracelular. 
No tecido muscular: nível baixíssimo de produção de glicogênio muscular;
**No adipócito: taxa muito pequena de biossíntese de lipídios, o que aumenta o nível de FFA.
6. Dessa forma, é possível também observar que o efeito dos FAAs, chamado de lipotoxicidade, causa uma retroalimentação no quadro, pois as consequências causadas pelo efeito ajudam a amplificar o problema.
7: Defesa: as células beta do pâncreas, num estágio inicial, produzem e secretam quantidades cada vez maiores de insulina. Entretanto, com a persistência da condição, essas células se tornam, de uma certa forma, esgotadas e, a partir de um momento, param de produzir o hormônio.
Aumenta o tecido adiposo
Aumenta Resistina
Aumenta Interleucina 6 (Il 6)
Aumenta Fator de Necrose Tumoral (TNF α)
Aumenta Inibidor do ativador do Plasminogênio (PAI 1)
Ativação do sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Diminui Adiponectina
 - Aumento da resistência Insulínic
FISIOPATOLOGIA NP1 E NP2
 
OBESIDADE
 
EXCESSO DE PESO
-
 
até 20% acima do normal •OBESIDADE
-
 
maior que 20 % normal
 
CLASSIFICAÇÃO
 
Quanto ao número e dimensão dos adipócitos:
 
Hipertrófica: tamanho do adipócito
 
Hiperplásica: n de adipócitos
 
Quanto a distribuição 
de gordura:
 
•Andróide 
-
 
predominantemente na metade superior 
 
•Ginóide 
-
 
predominantemente na metade inferior 
 
•Mista 
-
 
indeterminada ou difusa
 
Segundo a relação peso/estatura
 
DISTRIBUIÇÃO
-
 
AÇÃO HORMONAL
 
 
•TESTOSTERONA
-
 
?
 
o volume dos adipócitos 
 
•ESTROGÊN
IO 
-
 
?
 
tanto o número quanto o volume dos adipócitos na parte baixa do corpo 
 
•CORTISOL 
-
 
?
 
o volume dos adipócitos na parte alta do corpo.
 
ETIOLOGIA DA OBESIDADE: 
fatores genéticos e ambientais
 
 
FATORES AMBIENTAIS:
 
-
 
Impriting Metabólico
 
-
 
Aspec
 
psicológicos
 
-
 
Asp SocioEc Cul
 
?
 acesso ao alimento, AF, informação
 
FATORES GENÉTICOS
:
 
 
Via Orexígena: NYY/AgRP Via Orexígena: POMC
 
 
?
 
Regulação Neuroendócrina: hormônios, neurotransmissores, enzimas, receptores
 
 
 
?
Ingestão Energética 
?
: VCT, composição da dieta
 
 
 
?
Gasto Energético 
?
: Ind Met de Repouso, Termogênese (pimenta, chá verde, gengibre), AF
 
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE
: v
ários fatores: atuam e interagem na regulação da ingestão 
de alimentos e de armazenamento de energia, 
contribuindo para o surgimento e a manutenção da 
obesidade;
 
Entre eles, fatores neuronais, fatores endócrinos e adip
ocitários e fatores intestinais.
 
Controle da Ingestão Alimentar:
 
Fatores Extrínsecos:
 
condições socioeconômicas
 
Fatores Intrísecos: 
fisiologia do organismo (fatores neuronais, endócrinos, adipocitários e intes.)
 
REGULAÇÃO NEURAL DA INGESTÃO ALIMENTAR
 
FISIOPATOLOGIA NP1 E NP2 
OBESIDADE 
EXCESSO DE PESO- até 20% acima do normal •OBESIDADE- maior que 20 % normal 
CLASSIFICAÇÃO 
Quanto ao número e dimensão dos adipócitos: 
Hipertrófica: tamanho do adipócito 
Hiperplásica: n de adipócitos 
Quanto a distribuição de gordura: 
•Andróide - predominantemente na metade superior 
•Ginóide - predominantemente na metade inferior 
•Mista - indeterminada ou difusa 
Segundo a relação peso/estatura 
DISTRIBUIÇÃO- AÇÃO HORMONAL 
•TESTOSTERONA- ? o volume dos adipócitos 
•ESTROGÊNIO - ? tanto o número quanto o volumedos adipócitos na parte baixa do corpo 
•CORTISOL - ? o volume dos adipócitos na parte alta do corpo. 
ETIOLOGIA DA OBESIDADE: fatores genéticos e ambientais 
 
FATORES AMBIENTAIS: 
- Impriting Metabólico 
- Aspec psicológicos 
- Asp SocioEc Cul ? acesso ao alimento, AF, informação 
FATORES GENÉTICOS: 
Via Orexígena: NYY/AgRP Via Orexígena: POMC 
 ? Regulação Neuroendócrina: hormônios, neurotransmissores, enzimas, receptores 
 ?Ingestão Energética ?: VCT, composição da dieta 
 ?Gasto Energético ?: Ind Met de Repouso, Termogênese (pimenta, chá verde, gengibre), AF 
FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE: vários fatores: atuam e interagem na regulação da ingestão 
de alimentos e de armazenamento de energia, contribuindo para o surgimento e a manutenção da 
obesidade; Entre eles, fatores neuronais, fatores endócrinos e adipocitários e fatores intestinais. 
Controle da Ingestão Alimentar: 
Fatores Extrínsecos: condições socioeconômicas 
Fatores Intrísecos: fisiologia do organismo (fatores neuronais, endócrinos, adipocitários e intes.) 
REGULAÇÃO NEURAL DA INGESTÃO ALIMENTAR

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