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APS 8 SEMESTRE REFORMA DA PREVIDÊNCIA

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-Trabalho de APS – Atividades Práticas Supervisionadas-
Atividade do 8ª Semestre
 Claudio Cesar de Pauda Duarte RA: T4189B0
 Jessica Benicio Tavares Freire RA: C5409I3
 Karoline Lopes Pereira Fernandes RA: C44IBA3
Pamela da Silva Rodrigues Pereira RA: B81BHA4
Thawane Alcaide Bacelar RA:C84IFG0
– Curso de Direito –
Noturno
São Paulo
Novembro de 2019
Trabalho de aps
8° Semestre de direito
Trabalho apresentado ao Curso de Direito da UNIP, para a disciplina de Atividades Praticas Supervisionadas.
São Paulo
2019
Sumário
Introdução .......................................................................4
Principais Mudanças .....................................................5
O Tempo de Contribuição ..............................................6
A idade minima e a regra de transição..........................6
A aposentadoria rural e as pensões..............................7 
Os desvios pela DRU...................................................... 7
A prestação continuada .................................................8 
A economia nos gastos .................................................8
A pensão por morte .......................................................8
Dos militares ...................................................................8
Dos professores .............................................................9
Avaliação das propostas de mudanças.........................10
O calculo do beneficio....................................................12
Conclusão .......................................................................13
Referências Bibliográficas.............................................15
1.1 - Introdução
O Poder Executivo apresentou em setembro de 2016 a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 267, que trouxe Reforma da Previdência, mudanças essas radicais. Quase um ano após apresentação da proposta original, foi apresentada a Emenda Aglutinativa Global à PEC 287-A/16, que é o resultado de uma aglutinação entre o texto original e o substitutivo adotado pela Comissão Especial e algumas emendas. 
Atualmente o Presidente Jair Bolsonaro deve mandar outra proposta de Emenda Constitucional (PEC) para a reforma da Previdência e outras propostas legais para a revisão de despesas obrigatórias até o dia 15 de janeiro de 2019. A reforma da Previdência Social vem sempre apontada “necessidade imediata de revisão das despesas obrigatórias”. Entretanto a emenda vem para combater as despesas existentes obrigatórias no ano passado somou-se R$ 1,165 trilhão o equivalente a 17,6% do Produto Interno Bruto (PIB) ou do investimento das empresas no Brasil para aumentar seus bens de capital (como aquisição de máquinas).
Segundo o documento, aposentadorias e pensões equivalem a mais de R$ 4 de cada R$ 10 gastos pelo governo federal a conta não inclui gastos com o pagamento e rolagem de títulos da dívida pública. Os benefícios previdenciários de trabalhadores aposentados e de pensionistas residentes em cidades correspondem a 34,2% das despesas obrigatórias da União. Os benefícios previdenciários pagos a moradores da zona rural equivalem a 9,4%. Para a União a proposta da PEC é favorável sendo que equilibra os gastos das contas publicas. Ocorre que para o assegurado a PEC é prejudicial e não olha as necessidades do trabalhador contribuinte.
A versão da reforma da Previdência PEC 287-A é mais enxuta que a proposta anterior, estabelece um tempo mínimo de contribuição 10 anos menor para trabalhadores do INSS em relação aos servidores públicos e poupa todos os trabalhadores rurais.
A PEC 287-A propõe amplas mudanças na Constituição, no sentido de minimizar o alcance e a importância da Previdência pública - ou seja, do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPSs) -, bem como da Assistência Social. Ela promove o endurecimento das regras de acesso e o rebaixamento no valor médio de benefícios previdenciários. 
A proposta institui a combinação de limite de idade e tempo mínimo de contribuição mais elevada do que hoje, no parecer do deputado, a idade mínima no caso das mulheres cai para 62 anos. Os 65 anos são mantidos para os homens, assim como tempo de contribuição, que fica em 25 anos para ambos os sexos, e eleva a idade de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Uma das características marcantes da PEC 287-A, desde a origem, é a chamada convergência entre os regimes previdenciários do setor privado e do setor público, em que as condições de concessão de benefícios, valores e limitações são igualadas ou bastante aproximadas. 
1.2 - Principais Mudanças
O governo com sua proposta de emenda entre os recuos apresentados disponibilizou o tempo mínimo de contribuição, a reversão nas mudanças na aposentadoria rural e no Benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência (BPC).
Assim caracterizou algumas mudanças notórias em relação ao poder público e ao privado. Suas principais mudanças ensejadas foi na idade mínima, tempo mínima contribuição (inciativa privada), servidores públicos, trabalhadores rurais, transição, tempo para atingir 100%, professores, policiais, benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência (BPC) e as pensões.
A meta dessa proposta é que seja readaptado os cofres públicos, para que assim possa haver um equilíbrio, sendo que estão desfalcados pela má administração.
Essa ideia é de que a economia seja de cerca de 60% da reforma originalmente proposta – que previa 800 bilhões de reais em 10 anos. Só que infelizmente essa proposta deixa a desejar as necessidades básicas do trabalhador, favorecendo apenas a União, que continuará com o desfalque pela má retribuição das verbas orçamentarias. 
O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
O texto original previa que para se aposentar homens e mulheres precisariam preencher dois requisitos: ter no mínimo 65 anos de idade e 25 anos de contribuição.
Com essa proposta ficou que a idade mínima no caso das mulheres cai para 62 anos. Os 65 anos são mantidos para os homens, assim como tempo de contribuição, que fica em 25 anos para ambos os sexos, mas reduz esta exigência para 15 anos no caso dos trabalhadores do INSS, como na regra atual.
Contudo, quem se aposentar com 15 anos de trabalho vai receber um benefício parcial, de apenas 60% do valor. O cálculo aumenta o valor da aposentadoria conforme os anos de contribuição, até chegar à aposentadoria integral, com 40 anos de trabalho.
A IDADE MÍNIMA E A REGRA DE TRANSIÇÃO
O regime de transição entre o atual e o novo sistema de Previdência. Poderiam fazer parte desse regime, que tinha critérios específicos, mulheres acima de 45 anos e homens acima de 50 anos. Eles deveriam pagar um pedágio de 50% sobre o tempo que faltasse para se aposentar, de acordo com as regras atuais: 30 anos de contribuição para mulheres e 35 para homens ou 60 anos de idade para mulheres e 65 anos para homens, com 15 anos de contribuição. 
Ocorre que atualmente o pedágio ficou menor constando de 30%, sobre o tempo de contribuição que falta para a aposentadoria.
No regime de transição, a idade mínima começará com 53 anos para mulheres e 55 anos para homens e aumentará progressivamente até atingir os 62 anos para as brasileiras e 65 anos para os brasileiros na década de 2030. 
A idade mínima é diferente para trabalhadores privados (62 anos para mulheres e 65 para homens), servidores públicos (55 para mulheres e 60 para homens) e categorias especiais como professores, policiais e trabalhadores submetidos a ambientes nocivos à saúde.
A APOSENTADORIA RURAL E AS PENSÕES
A proposta de emenda constitucional (PEC) da Reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso igualava a idade mínima e o tempo de contribuição do trabalhador rural ao do trabalhador urbano: 65 anos de idade para homens e 25 de contribuição. 
Em relação às pensões, o primeiro texto permitia que o benefício fosse inferior a um salário mínimo. O documento estabeleciauma cota de 50% da média das remunerações do falecido para a família, mais um acréscimo de 10% por dependente.
No parecer apresentado pelo deputado Arthur Maia, os dois critérios foram diminuídos para trabalhadores rurais: 60 anos de idade para homens e 57 para mulheres, com 15 anos de contribuição. A proposta, no entanto, não determina qual será a alíquota de contribuição do trabalhador rural, mas que será semelhante ou inferior ao do MEI (microempreendedor individual) - que recolhe 5% do salário mínimo. 
Já no caso das pensões, manteve vinculada ao salário mínimo. Além disso, torna-se possível acumular pensões e aposentadorias, desde que o valor não passe o de dois salários mínimos. 
Todavia a aposentadoria rural teve sua regra mantida 55 anos para mulher e 60 para homem, 25 anos de contribuição obrigatória e 15 anos de contribuição sobre o percentual da produção.
OS DESVIOS PELA DRU
Pela nova proposta, a arrecadação com as contribuições da Previdência deixa de ser submetida à chamada Desvinculação das Receitas da União. Atualmente, esse mecanismo permite desvincular 30% da receita dos tributos do sistema previdenciário para cobrir outros gastos públicos. 
A Previdência com isso fecha com um déficit e o governo acaba precisando repor estes recursos. No entanto as despesas se aumentam a cada dia que passa pela reposição de recursos e os cofres ficam desfalcados.
A PRESTAÇÃO CONTINUADA
O Benefício da Prestação Continuada (BPC), espécie de ajuda paga pelo governo a idosos em situação de extrema pobreza e pessoas com deficiência, continua vinculado ao salário mínimo. A proposta anterior previa que o valor do benefício poderia ser menor.
A regra continua mantida, o beneficio continua sendo vinculado ao salario mínimo correspondente.
A ECONOMIA NOS GASTOS
O projeto inicial da pasta previa uma economia nos gastos com aposentadorias de pouco menos de R$ 800 bilhões em 10 anos, e a proposta aprovada em maio deste ano na comissão especial representava 75% daquela originalmente enviada ao Congresso.
Ou seja, se a nova Previdência for aprovada e representar 60% do original, a economia será de pouco menos de R$ 480 bilhões em uma década, ou R$ 320 bilhões a menos do que o previsto inicialmente.
A PENSÃO POR MORTE
Com a reforma mantém o limite de 2 salários mínimos para quem acumular os benefícios de pensão por morte e aposentadoria. Como na proposta antiga, o texto também define que a pensão deixa de ser integral, passando a 50% do valor do benefício do segurado falecido mais 10% por dependente incluindo a viúva ou o viúvo.
DOS MILITARES
Os policiais das polícias Legislativa (da Câmara dos Deputados e do Senado), Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal e Civil terão a idade mínima definida em Lei Complementar e que deverá ser de, no mínimo, 55 anos. Enquanto essa lei não for aprovada, mesmo tendo sido suprimido o risco de vida como motivo para a concessão de aposentadoria especial, fica garantida na PEC a aposentadoria voluntária a esses policiais aos 55 anos de idade, com 30 anos (homem) ou 25 anos (mulher) de contribuição, bem como o cumprimento de tempo de “efetivo exercício em cargo de natureza estritamente policial” por 15 (mulher) ou 20 anos (homem). 
O requisito de tempo de exercício do cargo será elevado progressivamente para 20 anos e 25 anos, respectivamente. Pelo texto do substitutivo, o policial que tiver sido admitido no cargo antes da implantação de regime de previdência complementar terá direito à aposentadoria em valor igual ao da remuneração no cargo em que se der a aposentadoria (integralidade) e com reajustes iguais aos dos policiais em atividade (paridade). Se a data de admissão for posterior à criação da previdência complementar, então, o provento de aposentadoria seguirá a formula de cálculo geral. Note-se que os policiais foram contemplados com uma previsão mais ampla do que os demais servidores na aplicação da integralidade e da paridade.
DOS PROFESSORES
A regra geral do substitutivo iguala alguns requisitos para aposentadoria dos professores das redes privada e pública que comprovem tempo exclusivo de efetivo exercício do magistério: contribuição mínima de 25 anos e 60 anos de idade independentemente do sexo. O que difere é a exigência feita ao professor da rede pública de ter 10 anos no serviço público e cinco anos no cargo em que se aposentar. 
Durante a transição, a idade de aposentadoria dos professores que estiverem vinculados ao RPPS será de 50 anos (mulher) e 55 anos (homem), mais “pedágio” de 30% sobre o tempo de contribuição que faltar para 25 anos (mulher) e 30 anos (homem), havendo ainda a necessidade de comprovar 20 anos no serviço público e cinco anos no último cargo. 
 
AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS DE MUDANÇA
A discursão continua com mais opiniões contra do que a favor. Será uma mudança crítica que poucos serão beneficiados, pois tal reforma mais diminui do que agrega direitos a população brasileira. O governo recai no argumento do déficit, mais perdoa dividas públicas bilionárias, ou seja, do ponto de vista geral os trabalhadores que perdem, enquanto empresários que já são detentores das riquezas saem ganhando.
O que mais pesará para bolso dos trabalhadores brasileiros será a diminuição da renda, já que em diversas modalidades da reforma a acumulação será cortada, desta forma pode-se afirmar que o governo em momento de crise toma medidas de cunho neoliberal, dediminuição dos gastos públicos e de corte de renda.
Diminuindo a transferência de renda, reduz-se o dinheiro no bolso do brasileiro, com menos montante os mesmos compraram menos, desta forma as empresa lucraram menos e assim contrataram menos, aumentando o desemprego no país, este que já possui altas taxas de desemprego. Portanto quem já era pobre ficará mais pobre aumentando as desigualdades, num país que já é conhecido por tal situação.
A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a economista Denise Gentil, afirma: “Não estamos com um déficit por causa dos gastos da Previdência mas pelos excessos de concessões feitas a um sistema financeiro”, afirmou. Seu argumento é de que o governo retira recursos da Seguridade Social para financiar outras despesas”.
As desonerações excessivas sem contrapartida das empresas, o aumento da DRU [Desvinculação de Receitas da União] que retira recursos principalmente da Seguridade Social, a não cobrança da dívida ativa, são só alguns dos motivos que levam à fuga de recursos que deveriam ser usados para custear os pagamentos das aposentadorias. Agora, o trabalhador que vai ter que pagar a conta, completou.
Setor financeiro será beneficiado com reforma da previdência.
Maria Lucia Fattorelli Auditora Fiscal da Receita Federal do Brasil Aposentada, ex - presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, afirma que quem ganha com a reforma é o setor financeiro.
Ganha muito e de várias formas. A ostensiva propaganda que o governo federal vem fazendo para justificar a PEC 287 tem funcionado como um tremendo incentivo à busca por planos de previdência privada, que precisam continuamente aumentar a sua clientela para cobrir seus elevados custos e lucros. Essa propaganda governamental configura uma infâmia, sob vários aspectos, pois além de mentir sobre o “déficit” que não existe e desincentiva a contribuição para a Previdência Social, ainda utiliza recursos públicos de maneira ilegal, ferindo o disposto na Constituição Federal, Art. 37, parágrafo 1o, que estabelece parâmetros claros para a publicidade institucional, limitando-a a peças de caráter educativo, informativo ou de orientação social, o que não se aplica à enganosa propaganda que tem sido veiculada.
A previdência privada torna-se uma porta para onde milhares de pessoas deveram entrar caso a reforma da previdência seja aprovada.
A dívida de empresas com o INSS, R$ 426 bilhões, representa três vezes o valor do alegado déficit da Previdência em 2016. As informações estão em um relatório que a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) realizou em março do ano passado.“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo. As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas”, afirmou Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).
O argumento do perdão de dívidas de grandes empresas para com o governo, e o ocioso cálculo do déficit constituem-se nos principais argumentos contra a Reforma da Previdência.
Mudanças podem vim para melhoria ou perdas, e nesse caso será de perdas, sim perdas de direitos, a maioria dos brasileiros serão prejudicados, e devido principalmente a um argumento que grande parte de entendedores do assunto diz ser falso, o governo não esclarece a questão do déficit, apenas afirma apenas que ele existe e não poupa em suas palavras de convencimento. A democracia em um sistema de governo é justamente sustentada pelo esclarecimento, pela transparência, justiça, não é o que se percebe quando se perdoa dividas de empresas, e ainda quando se adota medidas que as beneficie ainda mais, percebe-se um sistema corrupto onde há beneficiamento de partes, num país banhado pela desigualdade.
Opinião dos trabalhadores x empregados
Por se tratar de um assunto que está constantemente sendo discutido e por ter sido, atualmente, autorizada pelo então presidente Michel Temer após tanta insistência do Congresso para que se dê início aos processos às mudanças na Previdência.
De acordo com uma pesquisa feita pelo DATAFOLHA em abril deste ano, realizada com 2781 mostrou que 71% da população não apoiam a Reforma da Previdência. Segundo a essa pesquisa, quem são contra, em sua maioria, são mulheres, servidores públicos, jovens entre 25 a 34 anos e quem tem ensino superior. Isso porque são os que mais serão atingidos negativamente pelas as novas medidas. Porém, grande quantidade concorda que seja necessário alterar os privilégios que a servidores públicos possuem.
O Brasil é um país, com um nível significativo de desigualdade social, onde a maioria é composta pela classe média e classe baixa e pouco se situam na classe alta. Um dos motivos de muitos serem contra, é que a classe alta é a que vem a ser a mais favorecida, outro motivo são medidas anticonstitucionais e logo acabam perdendo vários direitos. Visto que muitos preferem estar empregados, essas propostas pode dar brecha para a exploração do trabalhador.
Já para a iniciativa privada, essas alterações são uma grande vitória no setor produtivo brasileiro. Argumentam que isso fará com que o Brasil se modernize nas relações de trabalho e acreditam que isso possa vir a trazer maior competitividade entre as organizações nacionais. Além de fazer com que muitos trabalhadores se legalizem por não terem a carteira assinada.
Poderão fazer a retomada da economia e acreditam que o Brasil ficará adequado ao modelo internacional e que consequentemente virá a ser alvo de investidores.
O CÁLCULO DO BENEFÍCIO
 A nova forma de cálculo partirá de 70% dos maiores salários para quem trabalhar 25 anos. E o trabalhador que continuar exercendo atividade terá um “bônus” que aumenta conforme o tempo de permanência. Assim, apenas com 40 anos de trabalho e contribuição é que o segurado poderá chegar à aposentadoria integral.
 O valor do benefício integral a que o trabalhador terá direito será calculado, segundo o novo texto da proposta, pela média de 100% dos salários desde 1994.
 Atualmente, a fórmula que vigora prevê que o benefício seja calculado a partir da média dos 80% maiores salários de contribuição. E dessa média é aplicado o fator previdenciário (caso o segurado não atinja a soma de idade e tempo de contribuição da fórmula 85/95 – 85 pontos para mulheres e 95 para homens). Na aposentadoria por idade não existe a aplicação do fator (apenas se ele for superior a 1,00).
CONCLUSÃO
 O Governo do Brasil propõe uma reforma da Previdência na qual acredita que haverá mais igualdade entre os brasileiros, fazendo com que políticos, juízes e o alto funcionalismo público passem a seguir regras semelhantes às dos trabalhadores da iniciativa privada. 
 Essa regra na qual acreditam é para deixar o sistema mais justo e equilibrado para todos os trabalhadores, deixa de gerar uma sobrecarga para os cofres públicos e ainda coloca o Brasil no mesmo nível de países em que o bem-estar social é uma prioridade para a sociedade.
 Ocorre que a reforma da previdência nada mais é que uma deliberação de acertos e erros, sendo que sua maior preocupação é na recomposição dos cofres públicos e diminuição de gastos. Ocorre que para os trabalhadores contribuintes não é uma boa alternativa, muito menos uma forma justa de mudança.
 A reforma deveria ser ao todo e não só em partes, não adianta querer mudar a previdência se o principal gasto continua em alta, as empresas na qual dividem suas divididas na receita continuam gerando despesas e a cada dia aumenta, a compensação dos juros impede que o fato gerador gire como o previsto.
 No entanto para se falar de igualdade no sistema previdenciário deveriam olhar as despesas e os gastos gerados por empresas privadas, o trabalhador contribuinte todo mês contribui de forma pontual com sua arrecadação. 
 Não podemos acreditar que o principal desfalque nos cofres públicos e despesas sejam gerados pelos trabalhadores, pois a receita orçamentaria vai além do que é previsto, os cálculos eminentes não é totalmente por essa situação na qual preponderam e sim pela má administração e controle da administração orçamentaria.
 A Reforma da Previdência visou apenas em investir em serviços sociais básicos ao promover a equidade na distribuição dos recursos a todos os indivíduos equitativamente.
 A priori visou reduzir o déficit público ao estabelecer a elevação da idade para a aposentadoria, o teto e o tempo de contribuição, esses são indicadores de uma relativa redução do número de aposentados e uma elevação no número de contribuintes. Por outro lado, é possível afirmar-se que a Reforma da Previdência visou proteger grupos vulneráveis, pois ao limitar os benefícios generosos dos servidores públicos, teoricamente estaria redistribuindo estes benefícios para o conjunto dos trabalhadores do setor privado.
 Neste sentido essa recomposição aos cofres públicos será a longo prazo, não há o que se falar em curto prazo sendo que as principais mudanças não foram elevadas e muito menos priorizadas. A reforma é uma alternativa na qual não conseguirá por si só recompor os cofres, pois a maioria das despesas não é gerada pela previdência e são geradas pela má atribuição e distribuição das receitas arrecadadas.
 
Referências bibliográficas
https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2017/04/20/o-que-muda-na-reforma-da-previdencia---e-o-que-isso-significa-para-o-trabalhador.htm acesso em 23/11/2018
http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-oservicos/aposentadoria-especial/
http://www3.dataprev.gov.br/infologo/ 
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1514975&filename=PEC+287/2016 
http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/AEPS-2015-FINAL.pdf . acesso em 23/11/2018
 
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