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NEUROCIÊNCIA COGNITIVA

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA 
 
EWERTON DE CASTRO PANTOJA 
 
 
PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 
 
 
 
BELÉM PARÁ 11/11/2020 
 
 
 
 
Teste de Marshmallow 
 
 
 O cérebro humano é, talvez, a máquina mais complexa que se tem 
investigado, os fatores genéticos, neurológicos, ambientais e situacionais que 
resultam em comportamento humano, especialmente na área psicológica, são 
pontos importantes que nos permitem entender o motivo de termos este ou 
aquele comportamento diante às situações apresentadas. 
 Existem alguns destaques experimentais que servem de base para muitos 
estudos psicológicos. Um deles é o famoso teste do marshmallow , criado por 
Walter Mischel, na Universidade de Stanford. Sendo que o teste foi baseado em 
suas observações feitas em suas filhas. 
 Na final dos anos 60, Mischel tinha três meninas com idades entre 2 e 5 anos. 
Como muitos pais provavelmente notam, muitas mudanças acontecem no 
comportamento das crianças por volta dos 4 anos. Quando uma das suas filhas 
fez 4 anos, ela adquiriu repentinamente a capacidade de retardar a gratificação 
imediata. Andando no mercado, a menina fazia um escândalo porque queria 
alguma coisa e tinha que ser na hora. Depois dos 4 anos, passou a entender que 
se esperasse ao chegar em casa, poderia negociar algo melhor. Mischel 
observou esse tipo de autocontrole acontecer com todas as suas filhas, como se 
estivessem programadas pra isso. 
 Baseado nestes pressupostos Mischel começou seus estudos com conotação 
cientifica, sendo que a primeira série de tais estudos foi publicada em 1972, onde 
o psicólogo criou o famoso “Teste de Marschmallow”, sendo que o mesmo media 
o autocontrole e a capacidade de adiar recompensas. Um grupo de crianças 
recebia um prato com um um delicioso “marshmallow” (um tipo de doce, muito 
apreciado por lá), com a seguinte explicação: “Você pode comer o doce a hora 
que quiser, mas se conseguir resistir por 15 minutos e não comê-lo, ganhará dois 
doces” . 
 O pesquisador retirava-se da sala e deixava a câmera filmando as reações 
das crianças. Ao analisar os vídeos de seu experimento, Mischel chegou à 
conclusão de que: as crianças que conseguiram resistir ao marshmallow 
apresentaram uma estratégia de atenção. Ao fechar os olhos, esconder-se 
debaixo da mesa ou cantar uma canção, essas crianças estariam tirando o foco 
da tentação. Elas eram capazes de distrair-se pensando em outra coisa ou 
praticavam outra atividade como forma de adiar a recompensa por mais tempo. 
Mischel estava inicialmente interessado nos vários estilos cognitivos que as 
crianças iriam usar para adiar a gratificação e obter mais sucesso. 
 O que podemos concluir a partir deste estudo é que algumas crianças 
apresentaram melhores estratégias e eram mais capazes de controlar seus 
impulsos imediatos para uma recompensa de longo prazo. O estudo não 
demonstrava se essas habilidades foram aprendidas ou eram inatas. 
 Das 600 crianças participantes, somente uma minoria comeu o doce 
imediatamente. E cerca de um terço das restantes conseguiu resistir à tentação 
durante os 15 minutos e ganhar o segundo “marshmallow”. Mas este não foi o 
fim do teste, pois Mischel acompanhou o crescimento dos participantes 
procurando verificar de que forma suas vidas foram se estruturando. Em um 
posterior estudo de 1989 ele descobriu que: 
https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2013/03/teste-de-marshmallow.html
 As crianças que aos 4 anos de idade conseguiram atrasar a recompensa, 
durante seu crescimento, mostraram-se adolescentes mais competentes tanto 
cognitivo quanto socialmente, alcançaram maior desempenho escolar e 
evidenciaram lidar melhor com a frustração e o estresse. Também, observou-se 
que mais tarde, estas crianças foram mais bem sucedidas na escola, nas suas 
carreiras, nos seus casamentos e na vida. Este simples teste tinha profundas 
implicações no mundo real, e isso é um dos fatos que o torna um dos mais 
famosos dentro da área psicológica. 
 Outros pesquisadores apontaram para outra linha de pesquisa: o desempenho 
no teste de marshmallow prevê o índice de massa corporal 30 anos mais tarde. 
 Outra série de estudos descobriu que as crianças mais velhas são mais 
capazes de adiar a recompensa do que as mais jovens (nenhuma surpresa), 
porém quanto maior a recompensa, mais a criança se esforça para poder 
alcançá-la (assim recompensas realmente grandes resultarão em grande 
capacidade de adiar a gratificação). Em outras palavras, até as crianças passam 
por um cálculo mental de despesa e recompensa e são capazes de adiar a 
gratificação se a recompensa é grande o suficiente. 
 Psicólogos consideram a capacidade de autocontrole e recompensa adiada 
como parte importante do que é chamada de função executiva, a função do lobo 
frontal, que é o controle do comportamento, onde estratégias de decisões de 
longo prazo demonstram controle sobre o comportamento de manter e atingir 
metas. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) apontam para 
um déficit na função executiva. Portanto, não é surpreendente que as crianças 
com TDAH apresentem pior desempenho no teste do marshmallow. 
 De fato, os resultados que Mischel para aqueles que não conseguiram adiar 
a recompensa, futuramente mostraram-se pessoas com TDAH – onde 
apresentaram dificuldades acadêmicas, na carreira, no casamento, enfim, na 
vida. 
 No entanto, os estudos com este teste ainda continuam, por exemplo: 
pesquisadores observaram que exercer autocontrole em uma área diminui o 
autocontrole em outras, é como se as pessoas gastassem um reservatório finito 
de autocontrole. Mas outras linhas de pesquisa apontam que o teste de 
marshmallow pode ser uma combinação de personalidade inata com o 
comportamento aprendido, a partir do ambiente. Enfim, este é um estudo que 
não se esgota e terá sempre interessantes pesquisas relacionadas a ele. 
RESUMO DO TESTE 
Na 1ª edição, de 1968, a minoria das crianças comiam o doce antes do tempo, 
apenas 1/3 delas conseguiam chegar ao objetivo final. O resultado da pesquisa 
mostrou que a paciência para aguardar recompensas maiores é associada com 
melhores notas, índices de massa corporal e escolhas de vida no futuro. Mais 
tarde, novas pesquisas foram feitas. A nova resposta pareceu ser melhor – 
mesmo as crianças menos pacientes ainda não são melhores em esperar do 
que seus pais ou irmãos mais velhos. Para os novos pesquisadores, isso é um 
problema intrínseco da memória humana. 
A neurociência e a forma que aprendemos 
“A maioria das coisas depende do treinamento. Para aprender xadrez, por 
exemplo, não basta jogar partidas atrás de partida. Tem que sentar e estudar 
os movimentos que não entende, estudar e continuar jogando”. Essa é a afirma 
do especialista ao comentar a neurociência no aprendizado das pessoas. Ele 
diz que temos o hábito de pensar que é fazendo que se aprende, mas, na 
verdade, a história não é bem assim. 
“O segredo é acessar repetidamente áreas mais profundas da mente”. 
Praticar é bom, mas isso só vai valer a pena quando tem muito trabalho antes – 
“ler, andar de bicicleta, tocar instrumentos, essas coisas que fazemos com 
facilidade, nós precisamos de muito esforço para se tornarem fáceis”. 
O Treino do Cérebro 
A neurociência é uma forma de entender o processo de tomada de decisões, 
diz Sigman. 
“Nossas escolhas e decisões não costumam ser apenas racionais. São 
mecanismos que mudam com a força de vontade. Assim como outros 
processos mentais. E existem várias técnicas para isso”. 
O Significado para Garantir a Aprendizagem 
A memória tem limitações de capacidade, isso é sabido. Obviamente, se nosso 
cérebro começasse a julgar todas as informações importantes, ele ficaria 
sobrecarregado que não seríamos capazes de tomar decisões essenciais para 
a nossa sobrevivência. 
O filtro é essencial, importante e selecionado por estímulos sensoriais, que 
recebemos e armazenamos os mais significativos pertinentes.A forma mais prática de fazer a informação se tornar significativa é associando 
um novo conceito a ela – como um conceito familiar. O aluno pode fazer isso 
através de analogias e metáforas, por exemplo. 
A aprendizagem tem a ver com a relação de uma informação com as 
experiências anteriores, aumentando as conexões neuronais e a retenção do 
conteúdo. 
Existem algumas técnicas para nunca se esquecer de nada, que são feitas com 
técnicas para treino da memória. Uma delas é relacionar o que você quer 
lembrar com algum lugar. Outra é agrupar informações importantes em uma 
sequencia temporal, com começo, meio e fim. 
“A memória é como uma caderneta de poupança, ou seja, se você quiser ter 
um bom capital no final da sua vida, tem que poupar desde cedo. Portanto, 
para ter uma boa memória na velhice é preciso se preocupar desde cedo”, 
garante Mauro Oliveira. 
“Concentre-se no que realmente é importante. Não permita que outro 
pensamento ocupe sua mente enquanto você estiver realizando uma tarefa. As 
pessoas antenadas tem mais facilidade de guardar os fatos importantes 
apenas se estiverem atentas à tal tarefa”, reflete. 
https://cursoestudomemorizacao.com.br/memo/post3938
Confira algumas dicas do especialista Mauro Oliveira para nunca se esquecer 
das coisas. 
Atenção 
“Preste atenção às informações que recebe. Caso contrário, os mecanismos 
naturais de fixação não vão funcionar”, 
Atividades 
“Pratique atividades que exijam concentração e raciocínio. Ao ler, por exemplo, 
você trabalha os sistemas visual e verbal. Isso significa que um bom livro pode 
ajudar a se recordar não só de tudo que ouve, como tudo que vê”, 
Lógica 
“Tente manter a lógica em suas tarefas diárias, procurando organizá-las de 
acordo com critérios de prioridade. E lembre-se: nem tudo deve ser prioridade 
em seu dia a dia”, 
Estresse 
“Reduza o Estresse com técnicas de relaxamento e exercícios físicos 
regulares. Caminhadas diárias retardam o envelhecimento do cérebro, pois 
liberam endorfina”, 
Agenda 
“Anote e abuse da agenda. Assim, você pode arquivar números, datas e 
compromissos diários sem ter que desperdiçar espaço no seu computador 
cerebral”. 
 
 
Funções Cognitivas 
As funções cognitivas são divididas em: memória, atenção, linguagem, 
percepção e funções executivas. O sistema cognitivo nada mais é do que a 
relação entre estas funções, desde os comportamentos mais simples até os de 
maior complexidade, que exigem muito mais do nosso cérebro. Deste modo 
vamos analisar cada uma das partes que agregam as funções cognitivas para 
entendermos posteriormente todo o sue contexto: 
 
Memória – Esta é uma das funções cognitivas que mais empregamos, porque 
ela está em funcionamento durante toda a vida de um humano. A memória 
nada mais é do que a capacidade que temos de registrar informações, lembrar-
se delas e depois aproveitá-las no presente. O nível de atenção é que produz o 
bom funcionamento da memória. Para que o bom armazenamento ocorra as 
atividades cognitivas, como a capacidade de percepção e associação, são 
importantes para que os conhecimentos sejam armazenados corretamente. 
Existem várias etapas na memória, sendo estabelecidas por: memória de curto 
https://cursoestudomemorizacao.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Mat%C3%A9ria-11-T%C3%A9cnicas-de-Memoriza%C3%A7%C3%A3o-1.jpg
https://cursoestudomemorizacao.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Mat%C3%A9ria-11-T%C3%A9cnicas-de-Memoriza%C3%A7%C3%A3o-1.jpg
prazo, que utilizam os nossos sentidos e a memória de longo prazo, que nada 
mais são do que os conhecimentos que demarcamos como os mais 
importantes e ficam presentes no nosso cérebro por mais tempo. Existem 
maneiras de aprimorar a memória, lembrando que ela começa a se debilitar-se 
a partir dos 50 anos de idade, onde a maioria das pessoas se queixa de 
dificuldades em memorizar. Mas a memória é influenciada em outros fatores, 
tais como as emoções e a motivação. Quando estamos mais motivados para 
aprender algo, memorizamos com mais facilidade, ou seja, o armazenamento 
das informações se torna mais fácil e tende a ficar armazenado na nossa 
memória por mais tempo. 
 
Atenção – Esta é uma função muito complexa e o nível dela é determinado 
pelo comportamento. Para que a atenção seja bem advinda é importante que o 
foco seja mantido. A atenção é essencial para os processos existentes para a 
memorização. Sempre vamos apontar a nossa atenção para algo que 
avaliamos ser mais importante em determinados momentos dos nossos dias. 
Porém, diferentes estímulos fazem parte de todo este processo, sendo eles: 
Atenção seletiva – ocorre quando uma pessoa escolhe um estímulo que ela 
deseja prestar atenção. Exemplo: ler uma revista, mesmo quando a televisão 
esteja ligada e fazendo ruídos de fundo; 
 
Atenção dividida – é uma capacidade que a pessoa possui de prestar atenção 
em mais de um estímulo. Exemplo: ouvir música e falar ao telefone, andar de 
bicicleta enquanto conversa com outra pessoa que também está pedalando; 
 
A aptidão que temos de manter a concentração é limitada, e depende de 
inúmeros fatores, desde a carência de ânimo ou anseio sobre determinado 
assunto, até os problemas mais específicos, como o Déficit de atenção entre 
outros, que precisam ser tratados. 
 
Percepção - é uma função cognitiva onde o indivíduo é capaz de formar e 
distinguir os estímulos vindos de um ambiente através dos órgãos sensoriais e 
poder dar um significado para eles. 
 
Linguagem – Esta é uma função que também utilizamos todos os dias e 
durante a maior parte do nosso tempo. Utilizamos a linguagem de maneira oral 
(conversando) ou escrita (lendo ou escrevendo um texto). 
 A linguagem tem uma importância muito ampla, e é definida pelo uso de um 
meio aparelhado de combinar as palavras a fim de se comunicar, apesar de 
que a comunicação não se constitui excepcionalmente em um processo verbal. 
As formas não verbais, como os desenhos ou gestos são igualmente capazes 
de imprimir sentimentos e ideias. 
 
Funções Executivas – incluem um contexto neuropsicológico que utiliza as 
atividades cognitivas pela execução e o planejamento de tarefas. Abrangem 
nestas atividades as tomadas de decisões, a lógica, o raciocínio, as estratégias 
e as soluções de problemas. Estes processos cognitivos também são 
produzidos diariamente. 
 
O que podemos dizer sobre as funções cognitivas é que elas se interagem 
entre si, mas precisamos separá-las para poder estuda-las, porque o humano é 
caracterizado pela sua totalidade. As funções executivas, por exemplo, reúnem 
todas as funções citadas anteriormente. 
 
Quando precisamos resolver um problema, são ativadas todas as funções 
cognitivas para que ele seja solucionado. Exemplo: Batemos um carro. Ocorreu 
neste problema uma possível falta de atenção, e para auxiliarmos as pessoas 
envolvidas precisaremos usar a memória para utilizar os primeiros socorros, 
manter a calma, ligar para a ambulância (isto requer memória e atenção) e 
assim poder realizar todos os procedimentos para solucionar os problemas 
(funções executivas). 
Cérebro Humano 
O cérebro humano, localizado no interior da caixa craniana, é considerado o 
núcleo de inteligência e aprendizagem do organismo. 
No interior da caixa craniana, encontramos o encéfalo, uma parte do Sistema 
Nervoso Central (SNC) que recebe, processa e gera respostas às mensagens 
que chegam até ele. O encéfalo é dividido em várias partes, sendo o cérebro 
uma delas. 
O cérebro, que é considerado o núcleo de inteligência e aprendizagem do nosso 
corpo, é a maior parte do encéfalo, compondo cerca de 80% da massa total 
dessa parte do SNC. Ele pode ser dividido em duas partes, o hemisfério 
cerebral esquerdo e o direito, que estão conectados pelo corpo caloso, uma 
estrutura formada por um espesso feixe de fibras nervosas. 
Segundo alguns estudos, os dois hemisférios cerebrais atuam em funções 
distintas. O hemisfério esquerdo, por exemplo, na maioria das vezes,está 
ligado à linguagem, realização de cálculos, algumas memórias, resolução de 
problemas e fala. O hemisfério direito está mais relacionado com a interpretação 
de imagens, habilidades manuais não verbais, intuições, espaços em três 
dimensões e percepção de músicas. Nos músicos treinados, a informação 
musical é processada nos dois hemisférios cerebrais. 
Vale destacar ainda que, na maioria das pessoas, os hemisférios comandam 
lados opostos do corpo. Isso quer dizer que o lado esquerdo do cérebro, por 
exemplo, controla movimentos e sentidos do lado direito do corpo. 
Analisando o corte de um cérebro, é possível perceber que a região mais externa 
é mais escura (substância cinzenta) quando comparada à parte 
interna (substância branca). A região mais externa, que apresenta espessura 
que varia de 1 a 4 mm, é denominada de córtex cerebral e abriga os corpos 
celulares dos neurônios. Já a parte mais interna é rica em feixes de axônios 
mielinizados, o que garante uma coloração mais clara. 
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O cérebro apresenta uma série de dobras características na região do 
córtex. Essas dobras servem para aumentar a área de superfície dessa 
estrutura, que conta apenas com o espaço restrito da cavidade craniana. 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/estruturas-encefalo-suas-funcoes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/neuronios.htm
 
O cérebro apresenta quatro lobos: frontal, temporal, parietal e occipital 
Podemos dividir os hemisférios cerebrais em quatro lobos, que recebem o nome 
de acordo com o osso do crânio situado acima dele: 
→ Lobo frontal – Relacionados com trabalho criativo, raciocínio, personalidade, 
tomada de decisões, movimentação dos músculos esqueléticos, entre outras 
funções; 
→ Lobo temporal – Atua, principalmente, na comunicação, relacionando-se 
com a fala, audição e, até mesmo, a escrita; 
→ Lobo parietal – Relacionado, entre outras funções, com a percepção de dor, 
frio, calor e toques; 
→ Lobo occipital – Possui relação com o processamento das informações 
visuais; 
Fatos interessantes: 
- Apesar do que muitos afirmam, os humanos não utilizam apenas 10% do seu 
cérebro. Uma grande porção dessa parte do nosso Sistema Nervoso trabalha 
para garantir o funcionamento adequado do corpo, mas é impossível atribuir uma 
porcentagem ao seu funcionamento; 
- O cérebro de Albert Einstein foi retirado após a sua morte para estudos. O 
órgão foi fotografado e várias lâminas montadas a fim de identificar o motivo de 
tamanha inteligência do cientista; 
- Cientistas afirmam que a nossa dependência de salvar informações em 
celulares, tablets e computadores está afetando a nossa capacidade de 
memória. 
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/albert-einstein.htm
 
O cérebro é uma região do Sistema Nervoso Central localizada no interior da 
caixa craniana

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