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Funções DRIs (mg) - H/M Absorção/ Excreção Metabolismo Armazenamento Biodisponibilidade De�ciência Toxicidade Fontes Tiamina (B1) Utilizada na forma de TPP (tiamina pirofosfato), coenzima relacionada com o metabolismo dos carboidratos e a transmissão de impulsos nervosos EAR: 1/0,9 RDA: 1,2/1,1 Duodeno e jejuno - transporte ativo (baixas) e passivo (altas)/ urina e suor No intestino, é hidrolisada por fosfatases intestinais Músculos esqueléticos (+), coração, rins e SN Perdas variáveis na cocção, presença de taninos (chá preto/café), alcoolismo, industrialização e métodos de conservação (dióxido de enxofre) Beribéri úmida (edema) ou seca (perda da massa muscular). Além de inibir o metabolismo dos carboidratos, gerando o acúmulo de piruvato Praticamente inexistente Carnes, vísceras, gema de ovo e grãos integrais Ribo�avina (B2) Se associa ao ácido fosfórico para compor a FMN e o FAD - coenzimas catalizadoras de reações de óxido-redução - envolvida na ativação da B6, na conservação de ácido fólico e de coenzimas EAR: 1,1/0,9 RDA: 1,3/1,1 Intestino delgado proximal - transporte ativo/ urina No estômago, há liberação de FAD e FMN, onde sofrerão hidrólise, liberando a ribo�avina Fígado, rins, coração e baço - em pouca quantidade Perdas pequenas na cocção e no processamento de alimentos, em comparação a exposições à luz solar (frutas secas e leites em recipientes transparentes) Arribo�avinose - queilose (lábios), glossite (lábios) e estomatite angular (boca) Apenas por via parental Leite e derivados, óleo de peixe, vísceras, cereais e frutas Niacina (B3) Precursor do NAD e NADP, é encontrada sob a forma de ácido nicotínico e nicotinamida - essencial para quase todas as reações químicas do metabolismo de macronutrientes para o fornecimento de energia em forma de ATP EAR: 12/11 RDA: 16/14 UL: 35 Estômago e intestino delgado distal - transporte ativo (baixas) e passivo (altas)/ urina (em forma de metabólitos) No caso de fontes vegetais, o ácido nicotínico é convertido em NAD no intestino ou fígado, e, posteriormente, é distribuída para os tecidos. Já em fontes animais, há presença de nicotinamida livre Enterócitos e leucócitos Nicotinamida livre é mais biodisponível (carnes) Pelagra 4D - diarreia, dermatite, demência e "death" Flushing - dilatação dos vasos sanguíneos Carnes vermelhas e brancas, peixe, vísceras e ovos Ácido Pantotênico (B5) Incorporado a coenzima A, tendo papel central na produção de energia, biossíntese de ácidos graxos e esteroides, por�rinas e acetilcolina (atua como grupo prostético da proteína carreadora de acil) AI: 5 Intestino delgado - difusão simples/ urina (+) e fezes (-) O SNC capta o ácido pantotênico por difusão facilitada, sendo fosforilado em seguida, e enviado para os tecidos por transporte ativo Fígado - pouca quantidade, sendo 80% ligado a CoA Aumenta com a síntese bacteriana intestinal. Mas, a presença de processos industriais (congelamento, enlatamento e re�namento) implica em perdas signi�cativas Grave desnutrição e falhas em todos os sistemas do corpo Praticamente inexistente Massas, vísceras, sementes de girassol, cogumelos e oleaginosas Piridoxina (B6) Associada ao sistema imune, metabolismo dos aa e de hormônios esteroides, síntese do heme e de neurotransmissores, transulfuração da homocisteína em cisteína, gliconeogênese e, desenvolvimento do SNC. Possui três formas, piridoxina, piridoxamina e piridoxal. Suas formas ativas são PLP e PMP - possuem fosforilação na posição 5 EAR: 1,1 RDA: 1,3 AI: 1,3 UL: 100 Intestino delgado proximal - difusão passiva/ urina e fezes Para que o PLP e o PMP sejam absorvidos, ocorre a hidrolise e o transporte na forma desfosforilada até a mucosa das células intestinais Fígado e músculos esqueléticos - ligados a proteínas Aumentada em alimentos de origem animal. Possuem perdas altas no cozimento e no enlatamento de carnes e vegetais Dermatite seborreica, anemia microcítica, convulsões epiléticas, depressão e conusões mentais Degeneração irreversível dos nervos Fígado, frango, salão, atum, batata e arroz Biotina (B7) Coenzima no metabolismo proteico, lipídico, e energético. Encontrada no alimento sob a forma de biotina livre e em maior quantidade como biocitina AI: 30 Intestino delgado proximal - transporte ativo/ urina No intestino, a biocitina sofre hidrólise para ser absorvida junto a biotina livre Alguma parte é sintetizada pelas bactérias que vivem no intestino Alimentos de origem vegetal possuem mais biotina livre. O modo de conservação e o processamento dos alimentos podem diminuir sua biodisponibilidade Alopecia - calvice e perda de cabelos/pelos Praticamente inexistente Fígado, carnes vermelhas, ovo, oleaginosas e farelo de aveia Folato (B9) Atua na formação de produtos intermediários do metabolismo, presentes na síntese de DNA e RNA, formação e maturação de hemácias e leucócitos, carreador de carbono isolado na formação do grupo heme, forma coenzimas e auxilia na conversão de B12 EAR: 320 RDA: 400 UL: 1000 Intestino delgado proximal/ urina e fezes - em baixa quantidade Grande parte do folato da alimentação sofre metilação e redução dentro das células da mucosa intestinal, sendo o 5- tetil-tetra-hidrofolato o que entra na circulação portal. Como sua absorção é muito e�ciente, há pouca perda. A maioria do folato plasmático encontra-se ligado à proteína que protege da �ltração glomerular Fígado na forma de poliglutamato Pode ser prejudicada por algumas condições �siológicas ou uso de certos medicamentos. Dietas ricas em vegetais aumentam as concentrações plasmáticas de folato Anemia megaloblástica (aterosclerose), glossite, distúrbios GI, alterações no metabolismo do DNA, defeitos no cérebro e na espinha dorsal (espinha bí�da), a qual desenvolve-se a partir do tubo neural (em gestantes pode ocasionar problemas no SI ou morte do feto) Praticamente inexistente Brócolis, espinafre, ervilhas, grãos, feijão e lentilha Cobalamina (B12) Age como coenzima, é uma intermediária no ciclo do ácido cítrico, relacionada a reconversão da homocisteína em metionina, essencial para formação de células sanguíneas, participa da manutenção das bainhas de mielinas que recobrem as �bras nervosas. Ainda, está assciada ao folato EAR: 2 RDA: 2,4 Intestino delgado proximal/ urina - em baixa quantidade É liberada de proteínas, no estômago, através da ação do HCL e da pepsina, ligando-se à proteína-R. Posteriormente, passa para o intestino delgado, onde a tripsina faz com que haja a liberação da proteína. Assim, na porção inicial do intestino delgado a cianocobalamina (vitamina B12 livre), liga-se ao fator intrínseco (glicoproteína produzida pelas células parietais do estômago), dando origem a um complexo que caminhará até o íleo, onde se ligará a receptores especí�cos da membrana que possibilitam a absorção da vitamina. Ocorrendo a destruição do fator intrínseco Fígado - 2/3 do que foi excretado é reabsorvido pelo ciclo êntero-hepático Aumentada em alimentos de origem animal Anemia perniciosa (gastrite atró�ca + falta do fator intrínseco) e anemia megaloblástica (aterosclerose). Ainda, pode causar de�ciência secundária de folato Praticamente inexistente Fígado, carnes e ovos Ácido Aescórbico (C) Associada a hidroxilação do colágeno (fornecendo resistência aos ossos), síntese de neurotransmissores, participa da conversão do colesterol em ácidos biliares, permite a absorção do ferro, protege moléculas do organismo de danos oxidativos EAR: 75/60 RDA: 90/75 UL: 2000 Membrana da borda em escova (ativo) e basolateral (passivo)/ urina - intacta ou na forma de deidroascorbato e dioxogulonato Facilmente absorvida no intestino delgado Glândulas suprarenais, cérebroe olhos Aumentada em alimentos origem vegetal, assim, a estação do ano, o transporte, estágio, manutenção, tempo de armazenamento e a cocção podem diminuir sua biodisponibilidade Escorbuto - hematomas, sangramentos na gengiva, fraqueza e fadiga Pedra nos rins, problemas no trato urinário, diarreia e desconfortos abdominais Frutas cítricas, verduras cruas e tomate
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