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OSTEOPOROSE FACULDADE SANTA MARIA - FSM Bacharelado em Farmácia Fisiopatologia Lázaro Robson Discentes: Anne Mary Cartaxo Pereira Rolim de Sousa; Gabriela Bezerra de Sousa; Isis Bezerra Cazé; Irla Karla Nonato Moraes; João Brenno Marculino Santana; José Orlando; Leticia Gabriel Furtado de Abrantes; Marcos Antônio Lacerda Freitas; Nadya Kelly Marinho Pereira; Paula Francinete Mendes de Abreu Silva. OSTEOPOROSE Osteoporose é uma doença crônica e multifatorial que está relacionada ao envelhecimento, sendo caracterizada pela perda da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo. Fonte: Google imagens. OSTEOPOROSE 2 TIPOS DE OSTEOPOROSE Primária: Osteoporose pós-menopausa: atinge o osso trabecular (parte porosa), e causa fraturas nas vértebras e rádio distal – geralmente ocorre na mulher após a menopausa. Osteoporose senil: seu desenvolvimento é facilitado pelo envelhecimento e falta de cálcio. Causa a perda proporcional de ossos cortical (parte dura e compacta) e trabecular. Secundária: Costuma ser causada por inflamações com alterações endócrinas, artrite reumatoide e hipertireoidismo, além do consumo em excesso de álcool e ausência de atividade física. Pode ser o resultado do consumo inadequado de vitaminas e corticoides. OSTEOPOROSE 3 FATORES DE RISCO Menopausa: nos níveis de estrogênio; Aumento da ingestão de cafeína; Fatores hormonais/endocrinológicos: hipercortisolismo, hiperparatireoidismo (1° ou 2°), hipertireoidismo, entre outros; Envelhecimento: perda de massa óssea; Hereditariedade; Dieta pobre em cálcio e vitamina D; Excesso de fumo e álcool; Imobilização prolongada; Alguns medicamentos: tratamentos de longa duração. (corticoides; suimioterapias; suplementação excessiva da tireoide.) Fonte: Google imagens. OSTEOPOROSE 4 MECANISMO FISIOPATOLÓGICO O osso é continuamente depositado por osteoblastos e absorvido nos locais onde os osteoclastos estão ativos. Normalmente, a não ser nos ossos em crescimento, há equilíbrio entre deposição e absorção óssea; na osteoporose existe desproporção entre atividade osteoblástica e osteoclástica, com predomínio da última. O esqueleto acumula osso até a faixa dos 30 anos, sendo a massa óssea maior no homem do que na mulher. Daí por diante perde 0,3 % ao ano. Na mulher a perda é maior nos 10 primeiros anos pós-menopausa, podendo chegar a 3% ao ano, e é maior na mulher sedentária. Fonte: Google imagens. OSTEOPOROSE 5 SINAIS E SINTOMAS A osteoporose é pouco sintomática, às vezes só se manifesta por uma fratura, mais frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna. Outros sintomas que podem surgir são: Dor ou sensibilidade óssea; Perda de altura; Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral; Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral; Postura encurvada ou cifótica. Fonte: Google imagens. OSTEOPOROSE 6 DIAGNÓSTICO Diagnóstico clínico: deve ser considerada história pessoal e familiar do doente e a identificação de fatores de risco subjacentes e frente à ocorrência de fraturas não relacionadas a trauma ou relacionadas a trauma mínimo. Diagnóstico por imagem: Raio-x: diagnostica apenas fraturas; Densitometria óssea: determina a Densidade Mineral Óssea (DMO). Diagnóstico laboratorial: utiliza-se para acompanhar a osteoporose Fosfatase alcalina; osteocalcina; P1NP e CTx. Fonte: Google imagens. OSTEOPOROSE 7 TRATAMENTO Suplementação com cálcio e vitamina D; Estrogênios; Bisfosfonados; Raloxifeno; Calcitonina. Fonte: Google imagens. OSTEOPOROSE 8 PREVENÇÃO Expor-se ao sol de manhã regularmente; Manter uma dieta rica em cálcio (1200mg de cálcio p/ dia) e vitamina D (800-1000UI/dia); Prática de atividade física; Prevenção de quedas; Evitar o consumo de café; Não fumar; Não consumir bebidas alcooólicas. Fonte: Google imagens. OSTEOPOROSE 9 EPIDEMIOLOGIA Em um estudo realizado em Recife, incluindo 627 mulheres com idade igual ou superior a 50 anos, a prevalência da osteoporose foi de 28,8% na coluna lombar e de 18,8% no colo do fêmur; a prevalência de fraturas vertebrais, sintomáticas ou não, foi de 20% entre mulheres com idade entre 50 e 59 anos e se elevou para 81,8%, entre 80 e 89 anos. No 18º Congresso Internacional de Gerontologia, Buksman, Matta e Bordallo apresentaram um estudo epidemiológico realizado no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Ministério da Saúde do Brasil, sobre a prevalência da osteoporose em 712 pacientes do sexo masculino com idade superior a 50 anos, que demonstrou que a prevalência global foi de 19,5%. Em relação às fraturas de quadril em idosos, em estudo realizado em Fortaleza, a incidência foi de 27,5 e 13 por 10.000 habitantes/ano para os sexos feminino e masculino, respectivamente. OSTEOPOROSE 10 ARTIGO Osteoporose na infância e na adolecêsncia Revista Ensaios e Ciência. Vol. 21. São Paulo 2017 Introdução; Desenvolvimento; Conclusão. OSTEOPOROSE 11 REFERÊNCIAS CONITEC. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Osteoporose. Disponível em: <http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Osteoporose.pdf> Acesso em: 3 abr. 2020. GALI, Julio Cesar. PROTOCOLO CLÍNICO: OSTEOPOROSE. Revista Acta Ortopédica Brasileira. São Paulo, v. 9, n. 2, p. 3-12, julho/2001. RIOS, C. E. G. F; SENA, M. C. F; COELHO, R. A.. PROTOCOLO CLÍNICO: OSTEOPOROSE. EBSERH: Hospitais universitários federais, Ceará. Julho/2017. SILVA, A. R. D. S; ROSÁRIO, R. D. C. P. D; LUCERO, M. J. DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DE OSTEOPOROSE PÓS MENOPAUSA. Revista UNILUS: Ensino e Pesquisa, São Paulo, v. 14, n. 37, p. 5-20, dez./2017. SPEZZIA, Sérgio. A OSTEOPOROSE NA INFÂNCIA E ADOLECÊNSCIA. Revista Ensaios e Ciência. São Paulo, v. 21, n. 3, p. 142-147, dez./2017. OSTEOPOROSE 12
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