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Daniela Carvalho – Turma LVI INTRODUÇÃO – ADH – DIABETES INSIPIDUS • Hormônios: substâncias que são secretados em glândulas e tem ação específica em locais específicos através de seus receptores. • Glândulas (órgãos endócrinos): o Hipófise o Tireóide o Paratireoides o Pâncreas o Adrenal o Gônadas (ovários e testículos) o Tecido adiposo o Trato digestivo o Ossos • Os hormônios chegam até os tecidos alvos via corrente sanguínea, e podem estar em sua forma livre ou ligada (principalmente à proteínas – albumina e outras proteínas específicas). o Somente a parte livre terá ação no sítio de ação (a parte ligada à proteínas não terá). • Os receptores podem estar na membrana celular ou no núcleo. EIXO HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE o O hormônio agirá na hipófise/ hipotálamo com feedback negativo para controlar sua secreção. o Cada hormônio tem seu ritmo de secreção: ▪ Ex: GH é secretado principalmente no período noturno. ▪ Ex: Cortisol tem ritmo circadiano. o ADRENAL: ▪ Córtex -> regiões glomerulosa, fascicular e reticular. • O ACTH age sobre a camada fascicular estimulando a produção de cortisol. ▪ Medula -> noradrenalina, adrenalina e dopamina. o IGF1 -> responsável pelo crescimento. Age nas epífises, na musculatura. o Prolactina: ▪ Existe um tônus inibitório que impede a liberação da prolactina (principalmente pela dopamina), e quando este é retirado, ocorre a secreção da prolactina. Daniela Carvalho – Turma LVI • NEUROHIPÓFISE: o Porção posterior da hipófise. o Presença de prolongamentos dos axônios provenientes do hipotálamo. o Secreta: ▪ Ocitocina -> age na contração do útero e na ejeção do leite ▪ ADH -> atua nos túbulos contorcidos distais promovendo a reabsorção de água (em situações de hipovolemia). • Quando ocorre aumento da osmolaridade, sobe o Na sérico, e este promove o estímulo à produção de ADH no hipotálamo -> diminuição do volume urinário. • Quando a volemia está normal, cessa a produção do ADH -> aumento do volume urinário. • DIABETES INSIPIDUS: o falta ou falha na atuação do ADH. o Sinais e sintomas: ▪ Sede -> polidipsia ▪ Poliúria -> alto volume urinário (coisa de 15 litros) ▪ Densidade urinária baixa. ▪ O Na estará normal (entre 135-145 mEq/L) -> estímulo para beber muita água e o paciente bebe → sódio sérico normal (não tem hipernatremia). o Diagnóstico -> Teste de restrição hídrica (paciente de jejum, a cada hora vemos seu volume urinário, densidade urinária, sódio e peso corporal): ▪ Paciente normal -> volume urinário reduz, aumento da densidade urinária, peso corporal tende a uma estabilidade e o sódio ficará estável). ▪ Paciente com DI -> volume urinário constante e grande, densidade urinária constantemente baixa, peso corporal terá uma queda maior que o normal e o sódio depois de 4 – 6 horas aumentará muito (hipernatremia). • O sódio sobe pois o paciente está perdendo muito água (aumento da sua concentração sanguínea). ▪ Paciente com teste positivo -> para investigar a etiologia administramos ADH. • Se o paciente responder -> volume urinário diminui, sódio reduz, densidade urinária aumenta e peso corporal para de diminuir → etiologia central • Se o paciente não responder -> etiologia nefrogênica o Etiologia: ▪ Central -> problema na hipófise que não produz ADH normal. • Ressecção de tumor hipofisário • Lesão de hipófise (trauma) • Tumores hipotalâmicos • Isquemia -> não é comum • AVCH -> por compressão • Álcool -> condição temporária ▪ Nefrogênico -> não atua normalmente no sítio de ação (não atua nas aquaporinas). • Genética -> nasce sem ou com erro de receptores • Intoxicação por lítio • Hipercalcemia • Álcool -> condição temporária Daniela Carvalho – Turma LVI o Tratamento: ▪ Etiologia central -> administração de ADH via spray nasal. • Consequências de excesso: hiponatremia (intoxicação hídrica) – letargia, coma. ▪ Etiologia nefrogênica -> pesquisar a causa de base • Genética -> medicações • Adulto -> tirar cálcio alto, lítio, etc
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