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/ Nessa weba aula vamos analisar os seguintes alguns pontos da abordagem humanista-existenciais por parte do pro�ssional de psicologia: Cliente, pessoa e vínculo terapêutico. Objetivos das psicoterapias. Método fenomenológico. Testes, entrevistas e sondagens. Avaliação psicológica. Atendimento infantil. Psicossomática. Psicopatologia. Cliente, pessoa e vínculo terapêutico Considerar o cliente como um ser em movimento, indivisível e histórico. As abordagens humanistas, tanto as existencialistas como as essencialistas, são críticas da atitude terapêutica de neutralidade, distanciamento e impessoalidade. Aproximar-se do mundo do outro sem se perder nele. Empatia, aceitação, diálogo, confronto e responsabilização. Objetivos São objetivos da terapia humanista e existencial: Terapia humanista Terapia existencial Método fenomenológico Suspender previamente as predeterminações teóricas e as categorias universais na abordagem do fenômeno para que não seja comprometida a singularidade do sujeito-experiência. Transcender as explicações causais e os psicologismos. Descrever a vivência do outro, não explicá-la. Captar a essência da experiência, do vivido, como o fenômeno se manifesta à consciência e como o sujeito o Matrizes do Pensamento em Psicologia – Existencial-Humanista Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre que possível, opte pela versão digital. Bons estudos! / Testes, entrevistas e sondagens Na utilização de testes, para quem julgar necessário sua utilização, deve observa os seguintes parâmetros: Capta a essê c a da e pe ê c a, do do, co o o e ô e o se a esta à co sc ê c a e co o o suje to o articula. Devem ser “meios” de compreensão do campo fenomenal e não instrumentos de classi�cação e de�nição em categorias psíquicas. Avaliação psicológica O psicodiagnóstico fenomenológico-existencial não se funda numa lógica explicativa, mecânico causal, mas sim compreensiva. Ou seja, o fenômeno não é visto como resultante de fatores causais que evoluíram dentro de determinado curso e que requerem uma determinada intervenção e um direcionamento apontado pelo pro�ssional para que o sintoma seja removido. O fenômeno é visto de modo compreensivo, isto é, busca-se o sentido do modo de ser do sujeito, seus motivos e moventes para agir de determinada maneira diante de determinada situação, e o pro�ssional, com ele, dialogicamente, trabalha possibilidades de ser que façam sentido para o sujeito. Atendimento infantil Suspender todo "diagnóstico" feito pela mãe, pelo pai, pela professora e outros a respeito da criança. Testes projetivos e expressivos, desenhos – espontâneos e estimulados – e sessões lúdicas são métodos comuns também às abordagens humanista-existenciais. O desenho, por exemplo, não é a projeção do mundo interno da criança no papel; é o prolongamento do seu mundo total, tal como ele é percebido pela sua corporeidade. Assim como no atendimento a adultos, o foco não é o sintoma, mas a totalidade, e o objetivo não é o ajustamento a um determinado padrão, mas a ampliação da liberdade e da responsabilidade. Junto à criança, o pro�ssional não assumirá no lugar dela o seu cuidado, ou seja, a responsabilidade pelo seu existir. E assim, desprovido de um modo de pensar como naturalmente se pensa, o psicólogo pode questionar o que naturalmente se toma como verdade pronta e acabada. Nisso consiste o seu ofício. E, ao assumir um posicionamento fenomenológico, o clínico estará sempre presente e, ao mesmo tempo, deixando parecer à criança que ele está ausente. Desta forma, permite que a criança, entregue a si mesma, o mais demoradamente possível, possa ter uma experiência de permanecer consigo mesma e, assim, desvele-se no seu caráter de ter de cuidar de si e poder-ser. — Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo “ ” Psicossomática / Nem psicossomática nem somatopsíquica. Todo sofrimento é conjugadamente psíquico e somático, comprometedor da abertura do ser. Corpo e psique não são fenômenos separados, substâncias distintas que podemos isolar uma da outra para um estudo particularizado; são dimensões de uma mesma estrutura ontológica. A corporiedade transcende a epiderme, ultrapassa sua extensão material, envolve os seus direcionamentos para e com o mundo, aproximando-se ou se distanciando dos entes, a ordenação da sua espacialidade. Psicopatologia Assim �nalizamos a apresentação dos pontos principais da abordagem humanista-existenciais da psicologia. O existente com perturbação mental experimenta frequentemente um impasse em relação projetos e modos de ser: não consegue realizá-los nem consegue abandoná-los. A psicopatologia surge quando o projeto se desvia da intenção, quando a realidade da história (projeto histórico) se desvia ou afasta do projeto existencial. [...] A psicopatologia caracteriza-se essencialmente por uma existência limitada, tematizada e bloqueada. Limitada e aprisionada, porque afastada dos seus valores e da sua possibilidade de auto-a�rmação. O individuo não experimenta a sua existência como uma realidade. Tematizada pelo seu passado, na medida em que o individuo continua a viver em função de uma identidade e características que já não são as presentes. Bloqueada no seu desenvolvimento, porque não consegue projetar-se no devir." — José Carvalho Teixeira “ ”
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