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PREPARO INICIAL OU TERAPIA PERIODONTAL BÁSICA -começa com plano de tratamento periodontal TRATAMENTO Fase associada à causa: terapia periodontal básica (remoção de placa por via mecânica, de raspagem, de polimento) Fase corretiva: procedimentos cirúrgicos (depois, se necessário) Fase de manutenção: paciente sempre volta, mais cedo ou não, depende do diagnostico, vê se tem os sinais clínicos, fazer índice de placa... As vezes só a raspagem não adianta, tem que ter procedimento cirúrgico. Essa é a fase corretiva. Uma das consequências da doença periodontal é a retração gengival (retração juncional da margem gengival) OBJETIVOS -minimizar ou eliminar o processo inflamatório -eliminar a necessidade de cirurgia -diminuir a área a ser operada -diminuir o tempo cirúrgico -favorecer uma cicatrização favorável na região (raspando bem favorece) *raspar cirurgicamente é bem mais fácil mas não funciona fácil assim pois antes de cirurgia, tenho que diminuir a inflamação para ter tecido mais duro. O importante é o básico, vai ser a base do tratamento periodontal. PREPARO INICIAL -documentação (sinais clínicos principais; assim fecha um diagnóstico) -orientação da higiene oral (ensinar o paciente) -raspagem e alisamento radicular (remoção do cálculo e da placa) -eliminação dos fatores de retenção de placa (aparelhos ortodônticos, restaurações com excesso, qualquer fator que seja de auxílio para a placa) -movimentação ortodôntica auxiliar (não se faz mais) -contenção (se tiver mobilidade) -ajuste oclusal (batendo carbono e tem sem contato muito alto, arrumar) -reavaliação (entre 30 e 45 dias após o termino do preparo básico) *Sinais clínicos principais (principais parâmetros clínicos para identificar doença periodontal): - faz parte da documentação! -profundidade de sondagem (a doença periodontal produz bolsa, vejo se tem doença vendo se tem bolsa, aceito limite até 3mm, a partir de 4 eu já tenho profundidade de sondagem, já tem doença) -sangramento e/ou supuração à sondagem (pus) -mobilidade dentário (quando começa a ficar mole é por causa da perda óssea alveolar, perde a inserção) -presença de lesões de furca nos molares e pré-molares (quando eu tenho uma lesão de furca detectável por uma sonda, eu tenho perda óssea na entrada da furca) -retrações gengivais (quando eu tenho retração apical da margem gengival, quando está abaixo do nível amelocementária é retração) *Procedimentos da terapia básica periodontal: -polimento coronário -raspagem coronoradicular (da coroa e da raiz) -eliminação dos fatores de retenção de placa -contenção -ajuste oclusal PREPARO INICIAL: DOCUMENTAÇÃO -anamnese -ficha clinica -modelos de estudo -radiografias -fotografias ORIENTAÇÃO DE HIGIENE ORAL -motivar e ensinar o paciente a remover a placa com eficiência e rotineiramente são condições básicas e essências no plano de tratamento da doença periodontal -estabelecer a necessidade; motivar o paciente; fornecer o acesso a instrução -quem tem retração gengival, a orientação é diferente RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR -redução ou eliminação do quadro inflamatório -redução da área cirúrgica -diminuição do tempo cirúrgico -favorecer o controle do biofilme -remoção do biofilme dental -remoção de calculo -remoção de cemento contaminado (já está alterado, está amolecido, precisa remover) -alisamento da superfície da raiz -movimentos curtos e contínuos -movimento de punho e antebraço -posicionamento em relação ao paciente -tenho que sondar a bolsa inteira, se não dá abcesso ELIMINAÇÃO DOS FATORES DE RETENÇÃO DE PLACA -remoção de excessos de restaurações -regularização do contorno de próteses -remoção de caries -adequação de acessórios ortodônticos -desenho adequado das PPRs *O sulco gengival permite uma invasão de restauração, quando faço uma coroa, se eu coloco muito acima da gengiva, aparece uma linha. Quem faz prótese, entra um pouco no sulco, terminando o preparo com uma broca e esconde essa linha. Até 0,5mm o sulco gengival permite essa entrada pois é um espaço aberto, se você passar disso, você chega no epitélio juncional e inserção conjuntivo, rompe eles, eu invadindo esse espaço, causa inflamação. Quando isso acontece, não adianta só raspar pois tem agressão mecânica. Não se pode invadir o espaço gengival assim. MOVIMENTAÇÃO ORTONDOTICA AUXILIAR -antes fazia, agora encaminha para ortodontia -a ortodontia só pode ser iniciada após a eliminação do quadro inflamatório AJUSTE OCLUSAL -dirigir forças oclusais axialmente -reduzir as interferências oclusais -estabilizar os contatos interproximais INSTRUMENTAL UTILIZADO EM PERIODONTIA -principal procedimento é a raspagem RASPAGEM é a instrumentação da coroa e das superfícies radiculares para remoção do biofilme dental, calculo e manchas destas superfícies (para tirar o grosseiro) ALISAMENTO RADICULAR é o procedimento que visa remover cemento e/ou dentina rugosos, impregnados por biofilme ou cálculo ou contaminados por toxinas e microrganismos (preciso que a raiz esteja lisa e bem polida) OBJETIVOS DA RACR (raspagem, alisamento coronoradicular) -eliminar o biofilme dental e o calculo -remover o cemento contaminado -promover uma superfície radicular limpa, lisa e resistente PASSOS PRELIMINARES -minucioso exame clinico e radiográfico; diagnostico; planejamento INSTRUMENTAIS -slide INSTRUMENTOS PARA AVERIGUAÇÃO -espelho clinico -pinça clinca -sonda periodontal de williams ou carolina do norte (profundidade) -sonda nabers (área de furca) -pinça de miller -papel carbono -curetas SONDAS PERIODONTAIS – FUNÇÕES -avaliar a profundidade.... slide SONDAS PERIODONTAIS CONVENCIONAIS -marcações milimetrada -ponta ativa arredondada ou achatada -diâmetro fino -diferentes marcações *6 sítios de sondagem por dente! SONDAGEM: tem que ser delicado, parar onde tem resistência do sulco -empunhadura -apoio -pressão SONDA DE NABERS -ponta ativa, curva e romba -pode ou não ter marcas calibradas -vê a furca -até 1/3 é lesão de furca grau 1; grau 2 entra um pouco mais; grau 3 ela atravessa a furca inteira OUTRAS FUNÇÕES DOS INSTRUMENTOS EXPLORADORES -detectar cálculos e irregularidades nas superfície radicular -avaliar a dimensão das bolsas -slide REQUISITOS PARA UMA BOA RACR -tipo de instrumental razoável, novo -afiação do instrumental -habilidade profissional -indicação correta do instrumental VANTAGENS DOS INSTRUMENTAIS MANUAIS -podem ser utilizados em qualquer situação que requeira raspagem -eficientes na remocao de placa bacteriana e calculo -slide -melhor sensibilidade tátil DESVANTAGENS DOS INSTRUMENTAIS MANUAIS -necessidade de afiação -fadiga do profissional -maior desconforto ao paciente (ultrassom faz barulho e da gastura então nem sempre manual é desvantagem) -maior hipersensibilidade dentinaria INSTRUMENTAIS MANUAIS DE RASPAGEM -cureta -foices (desuso) -limas (desuso) -cinzéis (desuso) -enxadas (desuso) REQUISITOS DOS INSTRUMENTOS -posicao da lamina -facil de afiar -rigido -numero ideal -leve -forma adequada -tamanho confortável -delicado Cabo, haste e lamina CURETA CABO- vem marcado qual a cureta e tem que ser grosso para melhorar a pegada e quanto mais fino mais difícil de raspar; de preferência, sextavada; leve HASTE- através de suas angulações, determina o local de uso de cada instrumento; não deve ser muito longo; não deve ser muito flexível; o comprimento pode variar de acordo com o instrumento que vamos utilizar, cada local da boca tem um instrumento LAMINA- dá o nome ao instrumento; deve ser relativamente estreita, delicada; face coronária, face apical e face lateral. Tenho uma face que corta (em contato com a raiz) e outra face lisa (em contato a gengiva).CURETAS – VANTAGENS -mais precisas e versáteis para aplainamento -slide CURETAS DE GRACEY – AREAS ESPECIFICAS 5-6: dentes anteriores e pré molares (todas as faces) 7-8: faces V e L de dentes posteriores 11-12: faces mesiais dos posteriores 13-14: faces distais de dentes posteriores Tipos: standard; after five; mini five ANGULOS DAS LAMINAS -de corte: 70 a 80 graus -de trabalho: 80 a 85 -slide CURETAS UNIVERSAI – MC CALL 13-14: anteriores, geralmente 17-18: posteriores, geralmente *ela corta para os dois lados, diferente da gracey, só usamos para cálculos acima da gengiva Finlândia 14-15 (interproximal dos posteriores) GRACEY X UNIVERSAL -gracey tem um bordo cortante (subgengival), universal tem dois (supra-gengival) PRINCIPIO DE UTILIZACAO DAS CURETAS -empunhadura da cureta -determinacao do ângulo de corte -determinação do ponto de apoio -determinacao do ângulo de trabalho -movimentos de raspagem -movimentos de alisamento PONTO DE APOIO -o mais próximo possível da área de trabalho -superfície estável -estrutura solida -ponta do dedo médio, ponto do.... slide Ângulo de trabalho: maior que 45 e menor que 90 MOVIMENTOS DE RASPAGEM -sentido de tração, vem e volta -direcao: vertical, horizontal, obliqua -slide MOVIMENTOS DE ALISAMENTO -mesma coisa (slide) POSICIONAMENTO - PONTAS MORSE -incisivos inferiores, área da boca que junta muito calculo por causa da glândula salivar Curetas produzem maior alisamento radicular quando comparado ao resto dos instrumentais. Atinge o nosso objetivo. Coisa que o ultrassom não consegue, subgengivalmente deixa a raiz toda arranhada, em supra-gengival é bom. AFIAÇÃO -objetivos: restaurar a borda cortante.. slide -se você não afiar, vai esta fazendo uma pressão maior no dente, desgaste maior e não consegue remover o calculo INSTRUMENTACAO SEM CORTE -exige aumento da pressão para raspagem -reduz a sensibilidade tátil -promove o brunimento ... slide PEDRAS DE AFIAR -manuais (convencionais – não muito grossa) -giratorias (montadas) *tem que passar lubrificante, o óleo facilita o processo de afiação TECNICA DE AFIAÇÃO COM INSTRUMENTO FIXO -empunhar a cureta com a palma da mão não dominante, fazendo com que a superfície coronária fique paralela ao solo -posicionar a superfície da pedra contra a superfície lateral do instrumental, de forma que o ângulo formado entre a superfície coronária e a pedra seja de 90º -estabelecer um ângulo de 10 a 20 entre as primeiras porcoes da haste e a superificie da pedra. O ângulo formado entre a superfície coronária e a superfície..... slide (SLIDE)