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INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSUS VERITAS
CURSO: CIÊNCIA AERONÁUTICAS
DISCIPLINA: TEORIA DE VOO TÓPICOS ESPECIAIS
ALUNO: VINÍCIUS DE ALMEIDA ROCHA
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
 O início da fabricação do jato comercial Supersônico Concorde se deu inicio com a união de dois consórcios na época, um britânico ( British Aircraft Corporation) e um francês ( Aérospatiale ) em 1965. A ideia dos fabricantes era que a aeronave voasse duas vezes acima da velocidade do som, que tivesse uma manutenção simples de pessoas que já consertavam outras aeronaves como o Boeing 747, por exemplo, e maior autonomia de voo perante a outras aeronaves existentes à época. As asas do concorde eram de formato em delta com uma curvatura negativa no bordo de ataque que permitia atingir a máxima eficiência no voo de cruzeiro da aeronave, além disso boa parte do combustível do avião se encontrava nas suas asas permitindo a refrigeração da superfície que devido a alta velocidade da aeronave, fazia com que a fuselagem esquentasse muito, o bico do Concorde era mais comprido e pontiagudo tendo como objetivo de reduzir o atrito com o ar, porém apesar do ganho aerodinâmico reduzia a visibilidade dos pilotos e para resolver esse problema foi desenvolvido um mecanismo que abaixava o bico da aeronave na hora do pouso e decolagem, aumentando o campo de visão dos pilotos.
 A época de sua produção, muitas empresas foram desistindo conforme os avanços de sua fabricação devido ao alto ruído que a aeronave fazia, excesso de poluição, a queda do Tupolev Tu-144, crise do petróleo dos anos 70 e dificuldades financeiras por parte dos parceiros das companhias. Isso fez com que apenas a Air France e British Airways utilizassem o Concorde em seus voos comerciais até os anos 2000, sem nenhum acidente, mas em julho do mesmo ano, uma aeronave sofreu um dano na asa na hora da decolagem fazendo com que o avião caísse e não deixasse nenhum acidente. Após o acidente as operações ficaram suspensas até a implementação de melhorias para tornar a aeronave mais seguras, o Concorde volta as suas atividades em setembro de 2001, mas devido aos altos custos de manutenção, de combustível e de sua operação, decide encerrar suas atividades em 2003.
 As aeronaves que operam em velocidades transônicas utilizam de artifícios aerodinâmicos para obter voos eficientes, uma dessas “artemanhas” é o enflechamento das asas que visa diminuir os efeitos da compressibilidade, utilização da regra de área que permitiu menor arrasto nos regimes de voo, utilização dos geradores de vórtices, do Mach Trimmer e do estabilizador horizontal com incidência variável. A Boeing anunciou melhorias em suas fabricações que promete reduzir o consumo de combustível ao mesmo tempo em que aumenta a velocidade média das aeronaves, tornando as viagens mais rápidas, isso se deve ao novo formato de asa em formato de treliça, com um segmento superior e outro inferior chamado de Transonic Truss-Braced Wing, além de um novo desing do painel da janela do 777X diminuindo os ruídos causados pelas turbinas da aeronave. A Airbus também obteve avanços com o modelo A330neo que está equipada com novos motores Rolls-Royce, que permitem uma redução de 10% do consumo de combustível e em 14% os custos de exploração além das suas novas asas equipadas com dispositivos “Sharklet” e cabine modernizada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
https://exame.abril.com.br/negocios/airbus-lanca-o-a330neo-seu-novo-aviao-de-grande-alcance/
https://www.folhape.com.br/economia/economia/aviacao/2019/01/12/NWS,93122,10,1139,ECONOMIA,2373-BOEING-APOSTA-ASA-TRELICA-PARA-TORNAR-AVIAO-MAIS-RAPIDO-EFICIENTE.aspx
https://blog.bianch.com.br/a-historia-do-concorde/
https://www.boeing.com/features/2017/10/777x-noise-vibration-10-17.page
http://blogs.opovo.com.br/asaseflaps/2011/12/07/concorde-o-inicio-e-o-fim-da-primeira-aeronave-comercial-supersonica-do-mundo/

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