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TRABALHO AV1 ENGENHARIA NO AUDIOVISUAL

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GIOVANE ALVES | MICHEL SANT’ANNA | MYLENA POLARY | PAULO MIGUEZ | RENAN MELCHIADES
O IMPACTO DO 
ISOLAMENTO SOCIAL 
NO AUDIOVISUAL
T U R M A : 3 0 0 2
E D I L S O N G O D O Y
ESTÁCIO – JOÃO UCHOA
ENGENHARIA NO AUDIOVISUAL
CRESCIMENTO DAS LIVES DE ARTISTAS DIVERSOS.
Diante do cenário atual, os setores da sociedade estão tentando se adaptar a essa nossa nova realidade. Com isso, o setor cultural, muito atingido nesse momento e sem perspectivas de um retorno breve, busca alternativas para execução de novos projetos, e para projetos que tiveram uma paralisação forçada. Sendo assim, o crescimento das lives, acredito que seja um reflexo de umas dessas alternativas de continuidade para produtos culturais. 
Além do que, a rede social, que neste caso possibilita uma comunicação “ao vivo”, é também uma janela de exibição com ampla visibilidade, independente do porte do projeto. Pode-se dizer, que se trata de uma via de comunicação mais democrática, tanto para os grandes produtores assim como para os pequenos, onde passam a ter um espaço similar. 
E pensando nesse espaço, a divulgação de um projeto, a junção de marketing pessoal e o marketing de uma marca especifica se unem nesse momento a uma via que possibilita também a iniciativas como campanhas educacionais e campanhas em prol de pessoas afetadas pela pandemia. Pois o contato com o público alvo, através das lives, se estabelece de maneira mais direta e com uma resposta imediata.
MIXAGEM E INTERAÇÃO EM TEMPO REAL 
DE CANTORES E MÚSICOS EM LOCAIS DIFERENTES
	Lives e videoconferências existem há muitos anos, porém em sua maioria o propósito era comunicativo e praticamente direcional, ou seja, pouca ou nenhuma interação e interlocução. Contudo, no momento atual de pandemia que o planeta está vivendo, novos métodos de transmissão e consumo de mídia e entretenimento surgem e se desenvolvem, tais como as lives de artistas e bandas. No entanto, diferente da China e do Japão que já pretendem lançar no segundo semestre de 2020 a tecnologia de internet de sexta geração (6G), o Brasil ainda engatinha com internets de baixa transmissão de dados e sistema de transmissão de TV incapaz de dar conta de um simples 4k, enquanto as televisões mundo a fora já reproduzem em 6k e as câmeras gravam em 8k e 12k.
	Porém, em meio à crise da COVID-19 as programações ao vivo, cada vez mais interativas e participativas aumentaram significativamente, evidenciando, assim, a obsolescência dos métodos e tecnologias brasileiras para suportarem uma transmissão de qualidade. Tendo vista o decreto do distanciamento social no Brasil, surge uma questão: como mixar, monitorar e transmitir o sinal audiovisual entre músicos, cantores e o público – ao vivo?
OPÇÃO 1
Captação do sinal audiovisual da banda remotamente, linkados ao servidor de um software de recepção e monitoramento do sinal via internet (Ex.: Wirecast), captação dos sinais do(s) cantor(res) no mesmo local da central de transmissão e a própria transmissão via internet através do software.
No diagrama a seguir mostrarei o esquema de conexão entre a banda, a central e o(s) cantor(res):
Diagrama 1:
TRANSMISSÃO AO VIVO DE TODOS OS INTEGRANTES DA BANDA REMOTAMENTE
Passo a Passo de Transmissão Remota ao Vivo com o Software Wirecast:
PASSO 1: TELA INICIAL
PASSO 2: SELETOR DE MÍDIAS POSSÍVEIS A SE TRANSFERIR
PASSO 3: LINK PARA CONECTAR OS INTEGRANTES DA BANDA REMOTAMENTE (TRANSMISSÃO VIA INTERNET)
PASSO 4: REUNIÃO DAS IMAGENS COM DUAS CÂMERAS E TRANSMISSÃO (COM A POSSIBILIDADE DE CORTE DAS CENAS)
Contudo, nos resta uma dúvida: Levando em consideração as tecnologias de internet e transmissão de dados à distância defasadas no Brasil, como fazer o monitoramento de referência para os integrantes da banda?
	Estimo como membro integrante da comunidade audiovisual brasileira não possuirmos ainda uma solução eficiente para essa questão. Tendo em vista que a chance de travamento e dessincronização do áudio entre os músicos e cantores é altíssima, o que resultaria numa baixa qualidade de experiência do espectador com o show, o que não seria nada interessante do ponto de vista financeiro. Por isso apresento também uma segunda opção de transmissão menos interativa e verdadeira porém mais confiável.
OPÇÃO 2
Gravação das participações dos músicos e até cantores secundários previamente em ambiente controlado idêntico ao natural, transferência dos arquivos gravados e transmissão desses arquivos no próprio software do computador da central de transmissão, que possibilita a função de transmissão ao vivo de arquivos gravados – e transmissão ao vivo somente do cantor principal, o que possibilita uma interação mínima entre o show e os espectadores, sincronia mais fiel, cortes precisos e consequentemente, uma melhor experiência de consumo para o público.
Diagrama exemplificando a seguir:
Diagrama 1:
GRAVAÇÃO DA BANDA, TRANSFERÊNCIA DOS ARQUIVOS E TRANSMISSÃO AO VIVO DO CANTOR E DOS VÍDEOS DA BANDA
PROFISSIONAIS EM HOME OFFICE
O avanço da epidemia do coronavirus até se tornar uma pandemia reconhecida pela OMS trouxe efeitos imediatos para o setor de produção cultural: a base e a estrutura de uma obra audiovisual se dão em um processo de organização de equipes, com muitas pessoas envolvidas, o que diverge da orientação da OMS de se evitar aglomerações. Logo, se tornou inevitável paralisar as atividades culturais. 
O impacto nos leva a um debate com diversas possibilidades: além da indústria criativa ter um impacto considerável na economia, com milhares de profissionais envolvidos, a paralisação impossibilita a geração de novos conteúdos para quem está em quarentena, e que recorre a TV, filmes e séries como principal forma de entretenimento. 
A pandemia de fato está criando uma grande virada na nossa história. Está fazendo a gente pensar em novos modelos de produção, em uma nova forma de trabalhar e o impacto que essa virada vai causar quanto a narrativa e os recursos de produção. Pensa-se em simplificação da cadeia produtiva, novos modelos de negócios e, sobretudo, uma questão de higiene, Saúde e segurança.
O impacto devastador da pandemia, no entanto, possibilita novas formas de criação de conteúdo, já conhecidas, porém agora aperfeiçoadas. A Globo, detentora de um padrão de qualidade rigoroso, produziu relançamento de novelas com o elenco fazendo selfies em casa; programas de humor e de auditório estão sendo produzidos em casa. E nunca tantos artistas e produtores fizeram tantas lives para se aproximar do público.
Efetivamente para as produtoras de finalização e produção musical, que segue uma rotina em pós-produção, edição e finalização. Conseguimos, depois do impacto inicial, tirar o máximo de proveito das ferramentas não presencias. Desktop Remoto, Nuvens de arquivos, conferencias e compartilhamentos de áudio e vídeo. Foram conceitos que permitiram manter, apesar de toda a complexidade do distanciamento colocadas pelo isolamento social, uma rotina próxima da normalidade. Parte dessas soluções vínhamos implementado aos logos dos últimos anos. O que diminuiu bastante o impacto operacional e tempo o para integração dos sistemas. 
A pandemia mudou a forma que o conteúdo se aproxima das pessoas. O formato. Mas mantém, dentro das possibilidades, a sua consistência. Mostra que ainda sim a comunicação e o entretenimento podem continuar atingindo milhões de pessoas.
IMPACTO DA INTERNET NO AUDIOVISUAL
As restrições impostas pelo isolamento social têm feito as pessoas voltarem ainda mais suas atenções para o mundo digital. O consumo da internet cresceu drasticamente e essa realidade influenciou diversas áreas. 
O audiovisual ganha grande destaque como alternativa de entretenimento e informação durante a quarentena. O uso de aplicativos de vídeo conferência, lives de shows, aulas online, serviços de streaming, jogos, são recursos que vem ganhando cada vez mais força e mantendo as pessoas conectadas. Muitos profissionais do ramo, devido a quarentena, estão trabalhando emcasa. 
Segundo a Akamai, provedora de entrega de conteúdo virtual, com a pandemia houve aumento de 50% do tráfego de internet em plataformas de streaming. Devido esse aumento desenfreado de consumo, está ocorrendo uma oscilação na qualidade do serviço de acesso à internet tendendo a sobrecarregar a infraestrutura instalada. 
Movimentos de adaptação estão sendo utilizados pelas plataformas audiovisuais como: YouTube, Netflix, Globoplay e etc, que anunciaram a redução da qualidade de vídeo disponível para os usuários, buscando diminuir a sobrecarga. 
Essa tensão entre a qualidade da internet e a quantidade de pessoas conectadas, por um lado aumenta o número de ofertas, inclusive de conteúdos que passam a ser gratuitos, por outro lado o aumento desse consumo acaba implicando na necessidade de reduzir a qualidade do conteúdo audiovisual, para que o serviço como um todo não fique tão prejudicado.
Acredita-se que com o fim da crise, teremos uma grande demanda na área, que vai ser valorizada, pois as pessoas vão ter uma consciência maior da importância do audiovisual em suas vidas e para o desenvolvimento do país.
QUAIS AS PERSPECTIVAS DE FUTURO PARA 
O MERCADO AUDIOVISUAL A PARTIR DE AGORA?
O surgimento do COVID-19 impôs uma série de mudanças no campo cinematográfico, como, o fechamento das salas de cinema, adiamentos de filmagens e até mudanças nas regras do Oscar, o que, em longo prazo, irá refletir nas formas de consumo do audiovisual, como por exemplo, o aumento dos serviços via streaming. Sob esse prisma, pode-se afirmar que, hoje em dia, ainda no início da pandemia, já se teve grandes mudanças no setor. Um exmplo é a Universal Studios, que foi a primeira a modificar sua estratégia diante da crise, seus filmes que estrearam em março já estão disponíveis nos EUA para serem alugados online e também a continuação do filme Trolls - "Trolls World Tour" - que estreou dia 10 de abril simultaneamente em cinemas do mundo todo e nas plataformas de streaming.
Vale ressaltar que, diversos meios estão sendo propostos e feitos para continuar a movimentação da indústia audiovisual, tanto a criação de linhas de crédito, como a produção e filmagens remotas em home office, o que de certa forma cria alguma esperança. Nesse sentido, no Brasil, as principais instituições do audiovisual brasileiro solicitaram um ofício às autoridades pedindo medidas emergenciais para socorrer o setor. Tais empresas estão pedindo pelas ações que já deveriam ter sido tomadas em 2018, quais são, as medidas de contenção de danos e de reativação do setor, o que levou à paralisação mesmo antes do agravamento do cenário com a pandemia. 
Entre as medidas, está a liberação imediata dos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) de 2018 para projetos já contratados — recursos esses que já estão disponíveis, porém travados — , também pedem que a Ancine adie por no mínimo 12 meses todos os prazos para a realização dos projetos feitos com dinheiro público.