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Seminário de Prática VII

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1 Matheus Quaglia Peixoto 
2 Mariane Martins 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – História (FLEX0490) – Prática do Módulo I – 20/11/2020 
O ENSINO DE NOVOS TEMAS COM NOVAS 
TECNOLOGIAS 
 
Acadêmico¹ 
Tutor Externo² 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem por objetivo analisar o ensino de novos temas com novas tecnologias. Em 
decorrência do objetivo principal, elaborou-se os objetivos específicos que percorrem a 
fundamentação teórica, quais sejam, os conceitos de história e tecnologia, o tempo e as 
periodizações históricas, o sentido e as funções do conhecimento histórico, as principais tendências 
historiográficas, a história e o ensino da história, e as alternativas metodológicas e tecnológicas à 
pesquisa e ao ensino da história, posteriormente, a apresentação referências teóricas que 
apoiaram a construção do trabalho, em seguida a metodologia adotada, juntamente com os 
resultados e, por fim as conclusões. 
 
Palavras-chave: História. Tecnologia. Conhecimento Histórico. Alternativas Metodológicas. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem por objetivo analisar o ensino de novos temas com novas 
tecnologias. Em decorrência do objetivo principal, elaborou-se os objetivos específicos que 
percorrem a fundamentação teórica, quais sejam, os conceitos de história e tecnologia, o tempo e as 
periodizações históricas, o sentido e as funções do conhecimento histórico, as principais tendências 
historiográficas, a história e o ensino da história, e as alternativas metodológicas e tecnológicas à 
pesquisa e ao ensino da história, posteriormente, a apresentação referências teóricas que apoiaram a 
construção do trabalho, em seguida a metodologia adotada, juntamente com os resultados e, por fim 
as conclusões. 
A justificativa do presente trabalho se dá pela percepção da necessidade de novas formas 
de ensinar novos temas utilizando-se de novas tecnologias. A metodologia utilizada para elaboração 
do presente estudo científico se deu por meio de pesquisas bibliográficas, documentais e 
doutrinárias. 
A presente pesquisa científica se encerra com as considerações finais, nas quais são 
apresentados pontos conclusivos seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das 
reflexões sobre o ensino de novos temas com novas tecnologias. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 HISTÓRIA 
 
2 
 
 
 
História é o campo de conhecimento que estuda e analisa as ocorrências do passado, ou 
seja, o que já aconteceu e a ação do homem no tempo, fazendo uma releitura dos comportamentos e 
consequências. 
Para Souza: 
 
 A história é uma ciência humana profundamente ligada aos eventos contemporâneos 
mundiais. Tal afirmação pode soar estranha aos ouvidos dos leigos na temática, que 
relacionam os historiadores aos empoeirados arquivo se pomposos museus, porém se trata 
de um verdadeiro “lugar comum” para 
os já iniciados na literatura teórica referente a esta área do conhecimento a frase: “a 
compreensão do presente é a missão dos estudos históricos”.1 
 
Nas palavras de Neves: 
 
História é a ciência responsável por estudar os acontecimentos passados. Esse estudo, no 
entanto, não é feito de qualquer maneira, pois o historiador, em seu ofício, deve colocar em 
prática uma análise crítica do seu objeto de estudo a fim de racionalizar a conclusão sobre 
os acontecimentos investigados. O conceito de História recebe definições distintas de 
acordo com diferentes historiadores. O historiador Marc Bloch, por exemplo, considera que 
a História não é a ciência que estuda os acontecimentos passados, mas sim a ciência que 
estuda o homem e sua ação no tempo2. Outros entendem como o estudo das transformações 
na sociedade humana ao longo do tempo.3 
 
A respeito do papel do historiador, o autor esclarece ainda que é, “fazer uma análise crítica 
que o permita chegar a uma conclusão sobre determinado acontecimento passado a partir da 
investigação de fontes históricas, não devendo glorificar ou demonizar determinado 
acontecimento”.4 
No que tange ao surgimento da História o autor aduz que, “enquanto ciência de estudo foi 
obra dos gregos antigos. Heródoto, considerado o pai da História, sistematizou os eventos da 
história dos gregos e egípcios”.5 
Salienta o autor ainda que, “Tucídides foi o primeiro historiador a utilizar, um método de 
análise que permitisse reconstruir e formular uma análise a respeito de um acontecimento do 
passado”.6 
 
1 SOUZA, E. A. de (Org.). História em Foco. UNIASSELVI: Indaial, 2017. 
2 BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002, p. 55. 
3 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020. 
4 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
5 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
3 
 
 
 
 
2.2 TECNOLOGIA 
 
A tecnologia é o campo de conhecimento de habilidades, métodos e processos utilizados na 
realização de objetivos. Pode ser enquadrada como a evolução ou o desenvolvimento das 
ferramentas utilizadas para determinado objetivo. 
Nas palavras de Veraszto, et al: 
 
Ao iniciarmos esta breve revisão histórica precisamos lembrar que a história do homem 
iniciou-se juntamente com a história das técnicas, com a utilização de objetos que foram 
transformados em instrumentos diferenciados, evoluindo em complexidade juntamente com 
o processo de construção das sociedades humanas.7 
 
E complementa o autor que: 
 
E é através de um estudo da evolução histórica das técnicas desenvolvidas pelo homem, 
colocadas dentro dos contextos sócio-culturais de cada época, é que podemos compreender 
melhor a participação ativa do homem e da tecnologia no desenvolvimento e no progresso 
da sociedade, enriquecendo assim o conceito que temos a respeito do termo tecnologia8 
 
Cabe ressaltar que a terminologia ‘tecnologia’ possui conceituação diversa dos mais 
variados estudiosos sobre o tema, contudo, a que mais de adequa ao presente trabalho, são os 
conceitos supramencionados. 
 
2.3 TEMPO E PERIODIZAÇÕES HISTÓRICAS 
 
No tocante ao tempo e as periodizações históricas estão elencados os eventos que serviram 
como marco teórico para operacionalizar o estudo da história. 
Nas palavras de Neves: 
 
Ao longo do tempo, os historiadores convencionaram-se a organizar os eventos em 
períodos. Essa periodização, naturalmente, seguia uma organização cronológica e utilizava 
acontecimentos marcantes para determinar o fim de um período e o começo de outro. O fim 
de um período, no entanto, não significava o registro de mudanças profundas imediatas, 
mas indicava, a partir daquele marco, o acontecimento de mudanças significativas com o 
passar do tempo. Apesar de muitos historiadores questionarem a datação dos marcos de 
cada período, ela permanece em vigência e é utilizada como mecanismo para organizar o 
 
6 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
7 VERASZTO, Estéfano Vizconde et al. Tecnologia: buscando uma definição para o conceito. Prisma. com, n. 8, p. 19-
46, 2009. 
8 VERASZTO, Estéfano Vizconde etal. Tecnologia: buscando uma definição para o conceito. Prisma. com, n. 8, p. 19-
46, 2009. 
4 
 
 
 
estudo da história e facilitar o ensino. Os períodos históricos são Pré-História, Idade 
Antiga, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea.9 
 
Conforme o autor a Pré-História foi um, “período que acompanhou toda a evolução 
histórica do homem, partindo de seu surgimento e estendendo-se até o momento em que a primeira 
forma de escrita foi criada, por volta de 4000 a.C.”.10 
Para Neves, no tocante a Idade Antiga tinha como, “ponto de partida a criação da primeira 
forma de escrita desenvolvida pelo homem: a escrita cuneiforme, criada pelos sumérios, povo que 
habitou a Mesopotâmia”.11 
A respeito da Idade Média, Neves esclarece que, “acompanha os eventos históricos do 
período que se estende de 476 a 1453, tendo como marco inicial o fim do Império Romano 
Ocidental, e como marco final a queda de Constantinopla para os otomanos”.12 
Nesse sentido, aduz que: 
 
Nesse período, enfocam-se os fatos acontecidos na Europa com o surgimento 
do feudalismo e a formação de uma sociedade controlada pela Igreja Católica. Atualmente, 
o estudo desse período no Brasil tem expandido seu foco para estudos de outros povos, 
como árabes, povos asiáticos, africanos e pré-colombianos.13 
 
Em seguimento ao estudo, a respeito da Idade Moderna, ensina Neves que, “é um período 
mais curto o qual analisa os acontecimentos de 1453 a 1789, com destaque para o processo de 
colonização do continente americano, onde são ressaltadas também as diversas transformações que 
a Europa enfrentou com o surgimento de novas ideias durante o Renascimento e o Iluminismo”.14 
Por fim, Neves preleciona a respeito da Idade contemporânea que foi o, “período atual em 
que estamos inseridos. Acompanha acontecimentos do final do século XVIII até os dias de hoje. 
 
9 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
10 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
11 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
12 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
13 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
14 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/pre-historia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/civilizacoes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/civilizacoes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-moderna.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-contemporanea.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/caracteristicas-feudalismo.htm
5 
 
 
 
Sendo assim, esse período engloba fatos que marcaram grandes transformações para a 
humanidade”.15 
 
2.4 SENTIDO E FUNÇÕES DO CONHECIMENTO HISTÓRICO 
 
O sentido e função do conhecimento histórico, para Mayet é: 
 
Uma indagação sobre o significado da vida individual e coletiva dos seres humanos no 
transcorrer do tempo; nesse sentido, a história cumpre uma função na formação do cidadão. 
Seu estudo ilumina os mecanismos que impulsionaram o desenvolvimento dos povos e 
informa sobre as ideias que tais povos tem sobre o seu desenvolvimento histórico. Permite, 
portanto, registrar a variedade de artefatos que imaginaram para armazenar, reter e difundir 
a memória do passado.16 
 
Em complemento o autor esclarece ainda que, “o conhecimento histórico é indispensável 
para preparar crianças e jovens para viver em sociedade, pois proporciona um conhecimento global 
do desenvolvimento dos seres humanos e do mundo que os rodeia”.17 
 
2.5 PRINCIPAIS TENDÊNCIAS HISTORIOGRÁFICAS 
 
No que tange às questões pertinentes a tendências historiográficas, preleciona Ferreira em 
sua obra que: 
 
O ensino de História ainda é predominantemente factual, trabalhando com as tendências 
narrativas e positivistas, tornando-se, dessa forma, para os alunos um ensino 
desinteressante, confuso, anacrônico, burocratizado e repetitivo. Vários seriam os adjetivos 
que poderíamos dar para exemplificar o quadro de ensino desta disciplina, que pouco 
interesse desperta nos alunos, quer seja nos cursos de graduação, quer seja no ensino 
fundamental e médio.18 
 
E complementa o autor que: 
 
 
15 NEVES, Daniel. História: Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,per
mitem%20o%20estudo%20do%20passado.> Acesso em: 20 de nov. 2020 
16 MAYET, Enrique Florescano. Função Social da História. Centro de Pesquisa e Documentação de História 
Contemporânea do Brasil, Rio de Janeiro. 2011. Disponível em: https:// 
https://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/09112011#:~:text=O%20conhecimento%20hist%C3%B3rico%20%C3%A9%20in
dispens%C3%A1vel,fa%C3%A7am%20a%20partir%20do%20passado. 
17 MAYET, Enrique Florescano. Função Social da História. Centro de Pesquisa e Documentação de História 
Contemporânea do Brasil, Rio de Janeiro. 2011. Disponível em: https:// 
https://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/09112011#:~:text=O%20conhecimento%20hist%C3%B3rico%20%C3%A9%20in
dispens%C3%A1vel,fa%C3%A7am%20a%20partir%20do%20passado. 
18 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
6 
 
 
 
Desta forma, o conhecimento recebido na Universidade por futuros professores de História 
é repassado como pronto e acabado aos alunos do ensino secundário, negando-se a estes 
atitudes questionadoras, colocando-os passivos diante dos conteúdos transmitidos.19 
 
Por fim, conclui o autor que, “devemos encarar na perspectiva de propormos 
concretamente novas ações que possibilitem não só mudança de atitudes, visando superar os 
aspectos da transmissão do conhecimento de forma estática, factual ou episódica da realidade 
histórica”.20 
 
2.6 HISTÓRIA DO ENSINO DA HISTÓRIA 
 
No Brasil, século XIX, juntamente com a origem do Colégio Dom Pedro II, situado à 
época no estado do Rio de Janeiro, o ensino da História foi inserido nos planos de ensino a partir da 
sexta série. 
Nas palavras de Nadai, “A história como disciplina escolar autônoma surgiu no século 
XIX, na França, imbricada nos movimentos de laicização da sociedade e de constituição das nações 
modernas, sendo marcada por “duas imagens gêmeas”.21 
E complementa a autora que: 
 
No Brasil, a constituição da História como matéria de pleno direito ocorreu no interior dos 
mesmos movimentos de organização do discurso laicizado sobre a história universal, 
discurso no qual a organização escolar foi um espaço importante das disputas então 
travadas, entre o poder religioso e o avanço dopoder laico, civil.22 
 
Conforme Nadai, “após a Independência de 1822, estruturou-se no Munícipio do Rio de 
Janeiro, o Colégio Pedro II, e seu primeiro regulamento, de 1838, determinou a inserção dos 
estudos históricos no currículo, a partir da sexta série.”.23 
 
2.7 ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS E TECNOLÓGICAS À PESQUISA E AO ENSINO 
DA HISTÓRIA 
 
 
19 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
20 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
21 NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, v. 13, n. 25/26, 
p. 143-162, 1992. 
22 NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, v. 13, n. 25/26, 
p. 143-162, 1992. 
23 NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, v. 13, n. 25/26, 
p. 143-162, 1992. 
7 
 
 
 
Diante dos tempos de incerteza vivenciados por todos, onde se fez necessário que houvesse 
uma readequação na imersão da tecnologia em quase tudo no mundo, a educação não poderia ficar 
de fora. 
Para Ferreira: 
 
Como a nossa sociedade sofre um ritmo intenso de modificações, a escola e o ensino de 
história em especial, tem de acompanhar esse processo sob pena de transmitir 
conhecimentos já ultrapassados. Para isto deve incorporar os temas e as inovações 
tecnológicas com que os alunos já lidam no seu cotidiano. O processo de automação trouxe 
consigo um grande temor, advindo da excessiva mecanização da sociedade; contudo, hoje 
parece cada vez mais claro e evidente que o computador pode ser “humanizado”. Todavia, 
o centro desta discussão passa pela maneira como o homem e o computador se relacionam e 
interagem na construção de trabalhos e processos educativos, e não pelo impacto social 
decorrente do uso destes recursos.24 
 
E complementa o autor que: 
 
Nesta perspectiva, o ensino de História deve estar atento para as mudanças advindas dessa 
nova realidade, possibilitando ao aluno ser capaz de compreender, de ser crítico, de poder 
ler o que se passa no mundo, qualificando-o para ser, dentro deste processo, um cidadão 
pleno, consciente e preparado para as novas relações trabalhistas. Para que isto aconteça, 
este ensino deve estar em sintonia com o nosso tempo.25 
 
Ou seja, para Ferreira, “estas ferramentas tecnológicas, como o computador e a multimídia, 
por certo alcançarão as escolas em pouco tempo, forçando-as a ter, diante desta nova realidade, [...] 
para melhorar as apresentações escolares ou servirem como máquinas de escrever”.26 
Nesse sentido para Ferreira, “há uma forte tendência de que o uso dos recursos tecnológicos 
na educação torne-se fórum de debate, construção e difusão do conhecimento produzido em várias 
partes do mundo.27 
Para o autor, “o computador no ensino fundamental e médio de História visa a propiciar ao 
aluno uma nova didática, utilizando os recursos da informática na construção do cotidiano da sala 
de aula”.28 
 
24 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
25 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
26 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
 
27 27 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
8 
 
 
 
Esclarece ainda que, “o aluno pode desenvolver com o auxílio do computador pesquisas de 
textos e imagens em enciclopédias interativas e em programas educativos, subsidiando a coleta de 
dados para a construção de temas históricos”.29 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente estudo foi desenvolvido mediante a apreciação de referencial bibliográfico, 
artigos acadêmicos e pesquisa documental, com o objetivo de apresentar informações acerca do 
ensino de novos temas com o uso de novas tecnologias, abordando os seguintes pontos: 
- História; 
- Tecnologia; 
- Tempo de periodizações históricas; 
- Sentido e funções do conhecimento histórico; 
- Principais tendências historiográficas; 
- História do ensino da história; 
- Alternativas metodológicas e tecnológicas à pesquisa e ao ensino da história; 
O trabalho foi exploratório de caráter bibliográfico, sendo necessário a busca de estudiosos 
acerca do tema para embasar o tópico de fundamentação teórica, não se limitando somente a um 
autor. 
Ademais, as considerações utilizadas para a elaboração do estudo também permearam 
pelos trabalhos acadêmicos em forma de artigos disponibilizados na internet. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Diante das considerações da pesquisa, pôde-se analisar que é imprescindível a aplicação de 
novas técnicas e tecnologias na forma de ensino da história, visto que tais ferramentas são de suma 
importância para o aprendizado e compreensão dos novos temas pelos estudantes. 
Conforme ficou demonstrado no subtópico alternativas metodológicas e tecnológicas à 
pesquisa e ao ensino da história, são diversos os benefícios para os estudantes o uso de novas 
tecnologias para o ensino de história, uma vez que, proporciona, agilidade na captação do 
 
28 28 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
29 29 FEREIRA, C. A. L. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: 
uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 1999. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78. Acesso em: 20 de nov. 2020. 
 
9 
 
 
 
conhecimento, agilidade no desenvolvimento do ensino, facilidade na busca bibliográfica para 
elaboração do estudo, ou seja, com base no presente estudo, a amplitude dos benefícios ficou 
demonstrada. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O presente trabalho tem por objetivo analisar o ensino de novos temas com novas 
tecnologias. Em decorrência do objetivo principal, elaborou-se os objetivos específicos que 
percorrem a fundamentação teórica, quais sejam, os conceitos de história e tecnologia, o tempo e as 
periodizações históricas, o sentido e as funções do conhecimento histórico, as principais tendências 
historiográficas, a história e o ensino da história, e as alternativas metodológicas e tecnológicas à 
pesquisa e ao ensino da história, posteriormente,a apresentação referências teóricas que apoiaram a 
construção do trabalho, em seguida a metodologia adotada, juntamente com os resultados e, por fim 
as conclusões. 
Inicialmente o trabalho apresenta o tópico do resumo, onde aborda de forma suscinta o 
objetivo do trabalho, posteriormente foi apresentada a introdução, onde são explicitados os 
objetivos específicos da pesquisa. 
O tópico fundamentação teórica ficou divido em sete partes onde foi contextualizado os 
conceitos de história e tecnologia, posteriormente passou aos esclarecimentos pertinentes ao tempo 
e as periodizações históricas, por conseguinte foi analisado o sentido e as funções do conhecimento 
histórico, juntamente com as principais tendências historiográficas. 
Ainda em sede de fundamentação teórica passou-se a análise da história do ensino da 
história, e por fim a apresentação das alternativas metodológicas e tecnológicas à pesquisa e ao 
ensino da história. 
Posteriormente foi elaborado o tópico de métodos e metodologia, onde estudo foi 
desenvolvido mediante a apreciação de referencial bibliográfico, artigos acadêmicos e pesquisa 
documental, com o objetivo de apresentar informações acerca do ensino de novos temas com o uso 
de novas tecnologias. 
Em seguida a elaboração do tópico de resultados e discussões, onde ficou demonstrado a 
importância do ensino de novos temas com novas tecnologias para os estudantes de história. 
Por fim, não menos importante, a apresentação das considerações finais nas quais são 
apresentados pontos conclusivos seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das 
reflexões sobre o ensino de novos temas com novas tecnologias. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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