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CÓRION E PLACENTA

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Córion e Placenta
Parte fetal do córion é a que forma a placenta; tem duas origens, materna e fetal
Porção fetal córion (córion viloso)
Porção materna endométrio (decídua basal)
Placenta é local de troca de nutrientes, excretas e gases entre a mãe e o feto 
Córion envolve todo o embrião e está ligado a ele pelo pedículo embrionário
Decidualização/ reação decidual: resposta do tecido materno ao processo de implantação; espessamento do estroma, aumento da vascularização e da produção de glicogênio, em resposta aos altos níveis de progesterona e invasão do blastocisto; mulher que não tem a reação decidual, dificilmente consegue levar a diante a gravidez
Células deciduais: células do estroma endometrial que sofrem processo de decidualização 
Decídua: endométrio após o processo de decidualização; endométrio gravídico (com embrião implantado) que é descartado após o nascimento; será descartado após o parto
Vilosidades coriônicas primárias: crescimento de citotrofoblasto que invade o sinciciotrofoblasto; vão ficar cada vez mais complexas e dar origem a parte fetal da placenta
Vilosidades coriônicas secundárias: mesoderma extraembrionário cresce para dentro da vilosidade coriônica primária
Vilosidades coriônicas terciárias: parte do mesoderma extraembrionário da origem à vasos sanguíneos 
Os vasos das vilosidades se unem, formando uma rede de vascularização que, por sua vez se unem aos vasos sanguíneos do embrião através do pedículo embrionário
Circulação úteroplacentária: o embriótrofo inicial na lacuna trofoblástica tem restos de vasos rompidos e células degradas pela invasão do citotrofoblasto no sinciciotrofoblasto. Devido ao aumento da vascularização do endométrio, vasos desaguam nas lacunas, deixando-as maiores e com uma maior quantidade de sangue oxigenado. Todo o conteúdo que será trocado entre mãe e embrião atravessa sincício, cito, mesoderma extraembrionário e paredes dos vasos. Essas 4 camadas compõe a membrana placentária (barreira placentária)
Circulação da mãe e do feto não entram em contato direto; circulação de mãe e feto são separadas pela membrana placentária
Único momento em que podem se misturar é no momento do parto, em que algumas vilosidades podem se romper e os sangues entrarem em contato
Até a 20ª semana de gestação, a membrana placentária é composta por essas 4 camadas. Após a 20ª semana, as células do citotrofoblasto sofrem apoptose, tornando a membrana placentária mais delgada. Vantagens nutrientes e O2 passam por difusão com maior facilidade. Desvantagens moléculas “ruins” também difundem com maior facilidade (microrganismo causador da sífilis)
Córion liso: região do córion onde as vilosidades degeneraram; não faz parte da placenta
Córion viloso: região do córion com aumento de número de vilosidades; faz parte da placentaConcepto: embrião (disco bilaminar) + anexos embrionários (saco vitelino, âmnio e córion)
Mucosa uterina: local de implantação do embrião
Decídua pode ter 3 regiões: (possuem nomes diferentes por terem comportamentos diferentes ao longo do desenvolvimento)
· Basal: logo abaixo do local de implantação; componente materno da placenta
· Capsular: região das costas do embrião; separa o embrião da luz do útero; oposta à decídua basal
· Parietal: todo o restante do endométrio, que não tem relação com o sítio de implantação
Modificações do córion: 
· É inteiro revestido por vilosidades coriônicas terciárias
· Os capilares das vilosidades fundem-se, formando as redes arteriocapilares que se conectam ao coração do embrião através do pedículo embrionário; sangue do embrião começa a fluir pelos capilares das vilosidades
· Com o crescimento do saco coriônico, as vilosidades da decídua capsular são pressionadas/ comprimidas, diminuindo seu suprimento sanguíneo forma-se o córion liso; as vilosidades da decídua basal não são afetadas, aumentando em número, ramificando-se e crescendo formando-se o córion viloso
· O embrião se desenvolve ao ponto de o córion e o âmnio se unirem e formarem uma única membrana, amniocoriônica
Capa citotrofoblástica: células do cito das vilosidades se proliferam e se estendem através do sincício; essa capa envolve e reveste as vilosidades e as prendem ao endométrio; essa capa garante a aderência e evita descolamento de placenta; mantém a união entre as vilosidades e o tecido materno
Placa coriônica: mesoderma extraembrionário de onde partem as vilosidades coriônicas; através dela que os vasos da vilosidade se conectam com os vasos do feto
Espaço interviloso: região entre as vilosidades que possui sangue materno; lacunas trofoblasticas maduras
Placenta hemocorial: córion se conecta diretamente com o sangue materno; garante troca de gases muito mais eficiente
Com o crescimento fetal, a decídua capsular é pressionada contra a parietal decídua capsular degenera membrana amniocoriônica fica em contato com a decídua parietal, obliterando a luz uterina
“Bolsa estourou”: rompimento da membrana amniocoriônica para que o embrião vá para a luz uterina
Decídua basal emite projeções/ septos de tecido conjuntivo para dentro das vilosidades, separando-as em grupos cotilédone; por isso a placenta é chamada de placenta cotiledonaria
Funções da placenta: 
· Metabolismo (colesterol, ácidos graxos, glicogênio); colesterol é um lipídio que auxilia na produção de progesterona (indispensável para a manutenção da gestação); glicogênio mantém as células da placenta com energia para realizarem transportes
· Transporte (gases, moléculas, nutrientes); transporte ocorre em ambas as direções
· Secreção endócrina (hormônios esteroides e proteicos); sincício sintetiza Hcg; órgão endócrinotemporário (apenas durante a gestação)
Placenta prévia: a implantação do embrião ocorre bem próxima ao colo do útero, impedindo o parto normal
Algumas vezes as vilosidades se aprofundam demais, chegando perto da camada muscular, chamada placenta acreta. Quando as vilosidades chegam ao músculo, chama-se placenta increta. Quando as vilosidades chegam até a camada peritoneal, chama-se placenta percreta
Gemelidade
Gêmeos dizigóticos/ fraternos: blastocistos implantam-se separadamente; mulher ovocita dois ovócitos que são fecundados por dois espermatozoides; se implantam de forma independente e não partilham anexos embrionários; como se fossem duas gestações separadas
Pode ocorrer de os dois córions se fundirem devido as implantações serem próximas, formando uma única placenta 
Gêmeos monozigóticos: um único zigoto, um único ovócito e um único espermatozoide; esse tipo de gêmeos podem ocorrer de várias formas:
· Divisão no estágio de 2 blastômeros ou mórula: cada um se divide e forma um blastocisto; âmnio, córion e placenta ficam separados
· Divisão no embrioblasto: no blastocisto são formados dois embrioblasto; âmnios separados, dividem córion e placentas (pois estavam no mesmo trofoblasto)
· Divisão do disco bilaminar: âmnio, córion e placenta; perigoso devido a proximidade dos embriões, podendo ter membros conjugados; muito raro, com baixa chance de sobrevivência (problemas nos cordões umbilicais); gêmeos siameses (não separação completa do disco)
Feto parasita: anastomose de vasos da placenta, comprometendo o fluxo sanguíneo para um dos fetos
Trigêmeos: muito raros; podem ser de um único zigoto; dois zigotos, dois gêmeos idênticos e um isolado; três zigotos diferentes

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