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AULA 07: ANESTÉSICOS LOCAIS, ANESTÉSICOS GERAIS E ANALGÉSICOS Profa. Thiara Manuele Disciplina de Farmacologia aplicada à enfermagem ANESTÉSICOS GERAIS • Anestesia Geral: o paciente é mantido inconsciente, sem dor e imóvel durante todo o procedimento. Pode ser aplicada por via venosa, inalatória ou ambas. • Anestesia Regional: anestesia de apenas algumas áreas do corpo; • Anestesia local: apenas uma área do corpo. F o n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS LOCAIS ANESTÉSICOS LOCAIS • Anestésico local pode ser definido como uma droga que pode bloquear de forma reversível a transmissão do estímulo nervoso no local onde for aplicado, sem ocasionar alterações no nível de consciência (ou seja, não produz inconsciência). • Podem ser administrados por injeção ou de forma tópica (cremes, pomadas) na área das fibras nervosas a serem bloqueadas. • Dependendo da dose, os anestésicos locais provocam paralisia motora. F o n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS LOCAIS Tópica Injeção • Aplicação tópica é aconselhada nas mucosas. F o n te : G o o g le i m a g e n s. ANESTÉSICOS LOCAIS HISTÓRICO • Nativos dos Andes: Mastigavam folhas de Erythroxylon coca (Cocaína) – Dormência na língua • Carl Koller (1884): Cocaína como anestésico tópico para cirurgias oftálmicas • Halstead: popularizou a sua aplicação na infiltração e anestesia • Necessidade de substituição da cocaína, devido à sua elevada toxicidade e propriedades estimulantes. • Procaína – Substituto sintético da cocaína em 1905 F o n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS LOCAIS Linha do tempo 1884 1905 1932 1933 1948 1955 1956 1960 1963 1971 1997 1999 Cocaína Procaína Etidocaína Menor cardiotoxicidade Bupivacaína Prilocaína Pequenos procedimentos Mepivacaína Cloroprocaína Pouco tóxica Pequenos procedimentos operatórios Lidocaína Tetracaína oftalmologia e raquianestesia Dibucaína Levobupivacaína (Epidural) Menor cardiotoxicidade Ropivacaína ANESTÉSICOS LOCAIS MECANISMOS DE AÇÃO • Bloqueiam a ação de canais iônicos na membrana celular neuronal, impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. F o n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS LOCAIS MECANISMOS DE AÇÃO • A forma ionizada do anestésico local liga- se de modo específico aos canais de sódio, inativando-os e impedindo a propagação da despolarização celular. Porém, a ligação específica ocorre no meio intracelular, por isso é necessário que o anestésico local em sua forma molecular ultrapasse a membrana plasmática para então bloquear os canais de sódio. É provável que exista um segundo mecanismo de ação dos AL, que envolve a inativação dos canais de sódio pela incorporação de moléculas de AL na membrana plasmática (teoria da expansão da membrana plasmática). Esse segundo mecanismo de ação seria gerado pela forma não ionizada dos anestésicos locais, atuando de fora para dentro. http://grofsc.net/wp/wp-content/uploads/2013/05/Farmacologia-dos-anestesicos-locais.pdf http://grofsc.net/wp/wp-content/uploads/2013/05/Farmacologia-dos-anestesicos-locais.pdf ANESTÉSICOS LOCAIS FATORES QUE INTERFEREM NOS MECANISMOS DE AÇÃO • Tamanho molecular: moléculas menores desprendem mais facilmente dos receptores • Solubilidade lipídica: atravessam a bainha de mielina • Tipo de fibra bloqueada 1. Fibras finas e de condução lenta: efeito mais rápido 2. Fibras grossas e de condução rápida: efeito mais lento • PH do meio • Forma hidrossolúvel vs lipossolúvel • Concentração do anestésico • Associação com vasoconstrictores • Prolongamento do efeito anestésico ANESTÉSICOS LOCAIS SEQUÊNCIA DO BLOQUEIO O bloqueio das fibras nervosas ocorre gradualmente, iniciado com a: 1. Perda de sensibilidade à dor, 2. À temperatura (frio e calor), 3. ao toque, 4. À propriocepção (capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo) e 5. Perda do tônus músculo esquelético (Função motora) ANESTÉSICOS LOCAIS • Os fármacos anestésicos locais possuem uma parte hidrofóbica e uma parte hidrofílica em sua molécula. F o n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS LOCAIS ÉSTERES • São hidrolisados pela colinesterase plasmática e metabólitos são excretados na urina. 1. Cocaína: uso tópico, causa dependência se injetada ou ingerida; 2. Procaína: curta duração, uso parenteral; 3. Tetracaína: longa duração, mais estáveis; 4. Benzocaína F o n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS LOCAIS AMIDAS • São mais resistentes a hidrolise. Metabolizados por enzimas microssomais no fígado. 1. Lidocaína (início rápido, ação média) 2. Prilocaína (ação média) 3. Ropivacaína (início lento, potente) 4. Bupivacaína (início lento, ação longa, potente) 5. Mepivacaína • Na prática, podemos associar um anestésico de início rápido com um de longa duração para manter o efeito anestésico prolongado. Ex: • Lidocaína (1%): início de ação 2min, 120min duração de ação + • Tetracaína (0,2%): inicio de ação 2min, 270 min duração de ação ANESTÉSICOS LOCAIS EFEITOS ADVERSOS AÇÕES CARDIOVASCULARES: • Redução da frequência cardíaca • Colapso cardíaco – reanimação cardiorrespiratória deve estar ao alcance AÇÕES CENTRAIS: • Ansiedade com tremores, euforia, agitação • Convulsões • Depressão respiratória (em doses elevadas) OUTRAS: • Reações alérgicas C o n ce nt ra çã o • Depressão cardiovascular • Depressão respiratória • Coma • Inconsciência • Convulsões • Contrações musculares • Distúrbios visuais • Zumbido • Gosto metálico na boca ANESTÉSICOS LOCAIS São indicadas para operações nas pernas, abdômen inferior (apendicite, útero, ovário, bexiga) e cesarianas. Nos dois procedimentos, o paciente pode receber a aplicação deitado, de lado ou sentado. ANESTESIA PERIDURAL E SUBARACNOIDE (RAQUI) Anestesia Raquidiana: o anestésico é injetado no espaço peridural (camada de gordura anterior à duramáter) membrana que envolve a medula vertebral. O paciente fica com os membros inferiores e parte do abdômen completamente anestesiados e imóveis. Anestesia Peridural: A agulha ultrapassa a dura-máter, mas não atinge a medula. O anestésico é injetado em uma região abaixo da medula, onde só há filamentos nervosos. Neste caso é possível se realizar o bloqueio de apenas algumas raízes nervosas ou várias - como anestesia peridural para mamoplastias, por exemplo, onde o anestesiologista pode anestesiar apenas a região do tórax onde estão localizadas as mamas. Fo n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS LOCAIS • As diferenças entre raqui e peridural, são as quantidades totais de anestésicos, o local onde cada anestésico é administrado e o tipo de agulha utilizada. • Efeitos colaterais da raqui: cefaleia e êmese e retenção urinária causada pelo bloqueio muscular. ANESTESIA PERIDURAL E SUBARACNOIDE (RAQUI) ANESTÉSICOS GERAIS ANESTÉSICOS GERAIS • Nos primórdios alguns cirurgiões consideravam a dor uma consequência inevitável do ato cirúrgico, não havendo uma preocupação, por parte da maioria deles, em empregar técnicas que aliviassem o sofrimento relacionado ao procedimento. Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS • As primeiras tentativas de alívio da dor foram feitas com métodos puramente físicos como pressão e gelo, bem como uso de hipnose, ingestão de álcool e preparados botânicos. Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS • Europa entre os séculos 11 e 17: esponja soporífera tornou-se um dos métodos mais populares de prover analgesia. Preparada a base de mandrágora e outras ervas, tinha como seus principais compostos morfina e escopolamina (atual buscopan). F o n te : G o o g le i m a g e ns . ANESTÉSICOS GERAIS 1.ÉTER ETÍLICO: • Já era usado muitos séculos antes da sua eficácia como anestésico ser conhecida. • Os seus principais usos medicinais eram o tratamento de infecçõespulmonares e do escorbuto (doença aguda ou crônica devida a uma carência de vitamina C) – embora o composto também fosse usado como uma droga recreativa. • Foi precisamente esse uso que levou à sua descoberta como analgésico. • 1842: Um médico chamado Crawford Long percebeu que seus amigos, quando se entorpeciam com éter, paravam de sentir dor quando feridos ou agredidos. Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS • 1846: Primeiro anestésico geral e primeira cirurgia sem dor. Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS 1.ÉTER ETÍLICO: • Embora seja relativamente seguro, o éter pode causar náuseas e vômitos – e por isso deixou de ser usado a partir do início do século 20. • O éter é também inflamável, outra característica que contribuiu para o fim do seu uso. • Por tudo isso, ele foi substituído pelo clorofórmio, que também tem a vantagem de ter uma ação muito mais rápida. ANESTÉSICOS GERAIS • Os anestésicos vieram para reduzir a dor e o choque que reduziam muito a possibilidade de intervenção cirúrgica. ANESTÉSICOS GERAIS Ocorre: 1. Perda da consciência; 2. Amnésia; 3. Incapacidade de reagir a estímulos externos; 4. Analgesia completa; 5. Diminuição dos reflexos, ficando porém preservadas as funções vitais como a respiração e circulação. • CONCEITO: É uma completa, contínua e reversível depressão das funções do SNC, que leva a perda da consciência, eliminação da dor e perda da atividade muscular. • Devem contudo, alcançar a anestesia suave e rápida além de uma manutenção estável e durante o tempo necessário com isso uma rápida recuperação. Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS 1. Em baixas doses: Amnésia, Euforia, Analgesia, Hipnose, Excitação, Hiperreflexia (reflexos muito ativos ou responsivos em excesso). 2. Em altas doses: Sedação profunda, Relaxamento muscular, Resposta motora diminuída, Diminuição das respostas autônomas, Proteção miocárdica contra isquemia, Depressão Cardiovascular/respiratória, Hipotermia, Náuseas, Êmese e Morte. ANESTÉSICOS GERAIS NECESSIDADE DE ADJUVANTES DOS ANESTÉSICOS: Diminuir efeitos colaterais sem prejudicar a sensibilidade a dor. 1. Benzodiazepínicos 2. Barbitúricos 3. Anti-histamínicos 4. Antieméticos 5. Analgésicos opioides 6. Fármacos anticolinérgico (evitar a bradicardia) 7. Relaxantes musculares (facilitar intubação e relaxamento) ANESTÉSICOS GERAIS FASES DA ANESTESIA DE GUEDELL Os parâmetros observados foram: • Características da respiração; • Atividade do globo ocular; • Alterações pupilares; • Reflexo palpebral; • Deglutição ou vomito; • Resposta respiratória à incisão da pele; • Secreção de lágrimas; • Valorização dos reflexos faríngeo e laríngeo. Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS Características de um anestésico ideal 1. Indução rápida e confortável; 2. Rápidas alterações na profundidade da anestesia; 3. Relaxamento muscular adequado; 4. Ampla margem de segurança; 5. Ausência de toxicidade/efeitos adversos; 6. Boa capacidade analgésica; 7. Sustentar a homeostasia durante a cirurgia; 8. Estável; não inflamável; 9. Rapidamente eliminado. Estágios gerais da anestesia • Indução: intervalo de tempo que vai desde o inicio da administração do anestésico até o desenvolvimento de anestesia cirúrgica; • Manutenção: Período de tempo durante o qual o paciente se mantem anestesiado em plano cirúrgico; • Recuperação: Período que vai desde a interrupção da administração do anestésico até a recuperação da consciência. ANESTÉSICOS GERAIS Usados para indução: TIVA (anestesia venosa total) • Barbitúricos • Benzodiazepínicos • Etomidato • Ketamina • Propofol OBS: Para um fármaco ser útil como anestésico, ele deve ser prontamente controlável, de modo que a indução e a recuperação sejam rápidas, permitindo que o nível de anestesia seja ajustado quando necessário. CLASSIFICAÇAO DOS ANESTESICOS GERAIS AGENTES INTRAVENOSOS: • Indução rápida da anestesia, com recuperação mais lenta e comparados aos gases inalatórios. • Efeitos indesejáveis: risco de depressão respiratória e cardiovascular e náuseas no pós-operatório. ANESTÉSICOS GERAIS Mecanismos de ação: • Barbitúricos (TIOPENTAL, propofol e etomidato): aumentam a atividade dos receptores GABAA; • Barbitúricos e propofol: aumentam aa atividade dos receptores de glicina; • Cetamina: antagonista do receptor NMDA. OBS: Para um fármaco ser útil como anestésico, ele deve ser prontamente controlável, de modo que a indução e a recuperação sejam rápidas, permitindo que o nível de anestesia seja ajustado quando necessário. CLASSIFICAÇAO DOS ANESTESICOS GERAIS AGENTES INTRAVENOSOS: Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS CLASSIFICAÇAO DOS ANESTESICOS GERAIS Agentes voláteis (família dos fluranos, são administrados através de aparelhos vaporizadores, possuem atividade hipnótica, analgésica, amnésica e relaxante muscular) : 1. Isoflurano 2. Sevoflurano 3. Desflurano 4. Halotano, Enflurano 5. Dietil éter, clorofórmio, ciclopropano AGENTES INALATÓRIOS: ANESTÉSICOS GERAIS CLASSIFICAÇAO DOS ANESTESICOS GERAIS • Rápida indução e recuperação dos estados de anestesia; • Mecanismo de ação: 1. Abre canais de cloreto (receptores GABAA) 2. Bloqueio de receptores nicotínicos: Diminui permeabilidade do sódio (Receptores nicotínicos) 3. Ativação de receptores da glicina: Os receptores de glicina são inibitórios – resistência à despolarização e membrana 4. Inibição da liberação de neurotransmissores na membrana pre- sináptica (sinaptobrevina, sintaxina) AGENTES INALATÓRIOS: Fonte: Google imagens. ANESTÉSICOS GERAIS CLASSIFICAÇAO DOS ANESTESICOS GERAIS • Óxido Nitroso: ainda usado (não irrita as vias aéreas, pouco potente, administrado pelo uso de máscara, promove estabilidade cardiovascular, não causa relaxamento do músculo esquelético e não causa hipnose profunda) • Xenônio: provável anestésico, porem ainda há duvidas. • Mecanismo de ação: 1. Bloqueio dos receptores NMDA: são receptores de cálcio, ativado principalmente pelo glutamato. O cálcio ajuda a despolarização de membrana e liberação de neurotransmissores. GASES ANESTÉSICOS Fonte: Google imagens. ANALGÉSICOS OPIÓIDES ANALGÉSICOS OPIÓIDES DEFINIÇÕES • ÓPIO: mistura alcalóide extraída da planta papoula – Papaver Somniferum. • OPIÓIDE: qualquer composto natural, semi-sintético ou sintético que se ligue especificamente aos receptores opióides e possua propriedades similares às dos opióides endógenos. • OPIÁCEO: qualquer opióide natural derivado do ópio (ex. morfina). • NARCÓTICO: do grego “torpor”. Termo utilizado como sinônimo de opióides, porém pode referir-se a diversas outras drogas de abuso que não pertencem à classe opióide. Ex: Morfina; Codeina; Papaverina ANALGÉSICOS OPIÓIDES OPIOIDES ENDÓGENOS • Encefalinas: Distribuição ampla por todo o SNC • Endorfinas: Hipotálamo, núcleo do trato solitário e lobo anterior da hipófise • Dinorfinas: Hipotálamo, células superiores do lobo da hipófise ANALGÉSICOS OPIÓIDES • Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim Paracelso (1490-1541) • LÁUDANO: Preparado hidroalcoolico de ópio em pó com propriedades analgésicas. ANALGÉSICOS OPIÓIDES • Friedrich Wilhem Serturner (1783- 1841): isolamento da morfina (atividade analgésica). Nome proveniente de MORFEU, o Deus grego dos sonhos. • 1833: químicos da Macfarlane-Smith (Edimburgo-Escócia): isolamento e purificação de morfina em escala comercial; • 1853: seringa hipodérmica – uso injetável da morfina. ANALGÉSICOS OPIÓIDES • 1881: identificação de grupos funcionais da morfina; • 1925: proposição da estrutura química da morfina (Robert Robinson – 1886-1975 – Premio Nobel) • 1952: Síntese total da morfina • 1968: Validação por cristalografia de raios X da estrutura proposta por Robinson ANALGÉSICOS OPIÓIDES ANALGÉSICOS OPIÓIDES • Receptores Opioides - Mu(µ) - Kappa(k) - Delta(δ) • µ1→ analgesia supramedular, miose, euforia • µ2→ analgesia medular,depressão • respiratória, redução do trânsito intestinal • Delta(δ) - analgesia medular e supramedular • k1→ disforia, analgesia • k2→ efeitos desconhecidos k3→ analgesia supramedular, sedação ANALGÉSICOS OPIÓIDES Classificação Opioides Fortes • Morfina • Oxicodona • Metadona • Fentanil Opioides Fracos • Codeina • Tramadol ANALGÉSICOS OPIÓIDES • Os opióides atuam a nível celular ligando- se aos receptores opióides presentes em todo sistema nervoso central (SNC), especialmente no núcleo do trato solitário, área cinzenta periaquedutal, córtex cerebral, tálamo e substância gelatinosa da medula espinhal. • Receptores opióides podem também estar presentes em terminações nervosas aferentes periféricas e em diversos outros órgãos. ANALGÉSICOS OPIÓIDES • São ligados às proteínas G inibitórias. A ativação dessa proteína desencadeia uma cascata de eventos: fechamento de canais de cálcio voltagem dependentes, redução na produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMPs) e estímulo ao efluxo de potássio resultando em hiperpolarização celular. • Assim, o efeito final é a redução da excitabilidade neuronal, resultando em redução da neurotransmissão de impulsos nociceptivos. ANALGÉSICOS OPIÓIDES • Agonistas opióides puros (morfina, diamorfina, petidina, fentanil) apresentam alta afinidade com os receptores opióides e elevada atividade intrínseca a nível celular. • Agonistas parciais (buprenorfina, pentazocina) ao ligarem-se aos receptores opióides produzem efeito submáximo quando comparados aos agonistas puros. • Antagonistas opióides (naloxone, naltrexone) possuem afinidade com os receptores, porém nenhuma atividade intrínseca. DÚVIDAS??
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