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ALDO - direito civil v

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACOL 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL V 
 
 
 
 
Aluno: Aldo Mota Dos Santos 
Matrícula: 2016.154.200.46 
Professora: Eliane da Cruz Gouveia 
6º Período B Noite 
 
 
 
 
 
VÍTORIA DE SANTO ANTÃO 
2020 
 
 
 
 
 
1 – Resposta: 
No caso aqui em questão, poderíamos ter o que se chama de clausula 
comissória, sendo a autorização do credor de direitos reais que teria como 
garantia o penhor, hipoteca e anticrese, autorizando assim o bem ficar com o 
credor caso a dívida não seja paga no vencimento que foi estipulado. 
Mas tal iniciativa no nosso ordenamento jurídico é vedada, em conformidade com 
o art. 1.428 do CC que trata da nulidade de tal cláusula de autorização de tal 
bem, que seria a joia de família, ser dada como garantia, o que acontece é que 
por iniciativa do devedor após o vencimento e o não pagamento ele entregue 
esse bem. Não se pode assim estipular no contrato inicial que poderá ser 
entregue esse bem, mas com concordância do devedor ele após o vencimento 
e o não pagamento ele por sua vontade entregue o bem para suprir a dívida. 
2 – Resposta: 
De acordo com a lei 10.406/2002 CC poderá o hotel como meio coercitivo reter 
a bagagem do hospede, essa seria uma forma de garantir que ele num futuro ira 
realizar tal pagamento, que configura assim os hoteleiros como credores 
pignoratícios. 
No art. 1.467 trada dessa possibilidade, falando de uma forma mais resumida, 
tais credores tem poder legal de exercer essa autotutela, dessa forma pode ter 
seus direitos sem prévio consentimento do Poder Judiciário para tomar tal 
atitude. Tem como base legal também o art. 1.470 que trata da possibilidade de 
penhor das bagagens como forma de prevenção sobre a mora do pagamento 
devido das dívidas realizadas nesse estabelecimento. 
3 – Resposta: 
Sabemos que o bem de família não pode ser penhorado, mas existem ressalvas 
no art. 3 da Lei 8.009/90 que poderá haver essa possibilidade, onde em caso de 
execução de hipoteca sobre tal imóvel oferecido como garantia real pelo casal 
ou pela entidade familiar. 
 
O que podemos observar nessa questão é que os proprietários deram um bem 
como garantia fiduciária e com o entendimento do STJ esse bem poderá sim ter 
essa penhora, não pode assim o devedor oferecer esse bem como garantia, até 
porque ele poderia desde já saber que esse imóvel era bem de família e não 
poderia assim de forma posterior alegar ao juízo que não poderia ser penhorado 
pedindo a exclusão alegando não poder haver essa alienação. Até porque o 
empréstimo em si foi favorecido para os próprios proprietários do imóvel, só não 
poderia assim ter essa hipoteca se fosse favorecer a terceiros.

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