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APS Gestão em Enfermagem

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Atividade Prática Supervisionada – Gestão em Enfermagem
Nome: Mariana Gonçalves Ramos – RA: 2303923
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
Caso 1: Você é enfermeiro (a) de uma unidade básica de saúde e percebe que as gestantes não estão participando das consultas de pré-natal. Você deve atingir a meta de seis consultas por gestação no mínimo e precisa reverter o quadro atual.
Categorize o caso no processo de trabalho predominante;
Enumere motivos de ausências s consultas de pré-natal (pesquisar em literatura cientifica)
Elabore uma estratégia para atrair e manter as gestantes no pré-natal
RESPOSTAS CASO 1
Assistir/ensinar e educar.
1. Destacam-se a ocultação da gravidez, o desconhecimento do programa, o preconceito com o serviço público, o desinteresse das usuárias, o medo e a violência doméstica. 
2. Acesso às consultas (local de residência distante do serviço e custo para o deslocamento) qualidade dos cuidados em saúde e de suporte social.
3. Idade materna (adolescência e idade mais avançada),
4. Não convivência com companheiro, uso de álcool ou outras drogas na gravidez, multiparidade, não aceitação da gestação,
5. Falta de apoio familiar, contexto social adverso, experiências negativas de atendimento e concepções de descrédito sobre o pré-natal.
FONTE: www.scielo.br/pdf/rsp/v48n6/pt_0034-8910-rsp-48-6-0977.pdf
Estratégia para manter as gestantes no pré natal:
A captação precoce das gestantes pode ser por meio de visitas domiciliares a serem realizadas, preferencialmente, pelos agentes comunitários de saúde, e consiste na busca ativa por mulheres que apresentam amenorreia há mais de quinze dias e na orientação quanto a importância do pré-natal. 
Outra possibilidade de captação precoce da gestante na comunidade é o oferecimento do teste imunológico para gravidez (TIG), que pode ser feito pelo profissional de saúde da unidade básica. 
	Para facilitar o acesso pode-se realizar um atendimento diferenciado para as gestantes mantendo agenda aberta sem necessidade de marcar consulta e que o profissional tenha disponibilidade para ouvir a gestante, tirar suas dúvidas e prestar os esclarecimentos necessários, mesmo que necessite dispender mais tempo na consulta.
Capacitação da equipe para estruturação do trabalho de oferecer informações esclarecedoras e principalmente um amplo acolhimento dessa gestante no âmbito ESF. 
O conhecimento, tanto do ponto de vista fisiológico e social, é fundamental para entender as necessidades desde a adolescente até as mulheres de idade mais avançada.
Visitas domiciliares de equipe de enfermagem. Através das visitas domiciliares é possível estabelecer maior vínculo entre a gestante e a unidade de atendimento, fazendo assim uma captação precoce para que o pré-natal seja efetivo;
Oferecer incentivo a gestante através de brindes a cada participação de consulta Pré Natal.
	COMO? Buscando nos comércios do Bairro onde se localiza a UBS doações de fraldas, lenços umedecidos, pomadas, para serem doados a essas mães, tendo um controle dessas consultas através do cartão da gestante, e no final do Pré-natal a gestante que participou ativamente de todas as consultas ganha uma bolsa com um mini enxoval.
Realizar visitas às escolas com uma equipe multiprofissional, para fazer palestras de orientação sexual, prevenção de doenças sexualmente transmissível (DST´s) e mostrar a importância de procurar a unidade no início da gestação para um pré-natal eficaz.
Caso 2. Você é enfermeiro (a) de uma unidade de internação de 25 leitos, a referida unidade foi inaugurada hoje e já há 20 leitos ocupados. Você precisa fazer a sistematização da assistência de enfermagem para todos eles. 
Categorize o caso no processo de trabalho predominante 
Elabore uma estratégia para atender a todos com qualidade, considerando que seu plantão é de seis horas e há enfermeiros nos turnos Manhã, Tarde, Noite Par e Noite Impar.
RESPOSTAS CASO 2
GERENCIAR/ADMINISTRAR
Escala de trabalho e SAE entre os enfermeiros para que todos sejam atendidos com equidade e qualidade, sendo que a SAE é dividida por plantões.
SAE deverá ser realizada para todos os pacientes na admissão, todos os plantões fazem prescrição do dia seguinte dos leitos que são banho (M, T, NP, NI).
Na admissão do paciente deve ser feito:
	Coleta de dados
Escala de Braden
Risco de queda
SAE
Prescrição de enfermagem deve conter 
	Nome do paciente
Registro hospitalar
Idade
Diagnóstico
Alergia.
Dimensionamento (42 horas semanais/ 6 horas por plantão)
25 leitos/ 20 ocupados
Turno manhã: 5 técnicos/ auxiliares e 1 enfermeiro para 6 pacientes.
Turno tarde: 5 técnicos/ auxiliares e 1 enfermeiro para 6 pacientes.
Turno noite: 4 técnicos/ auxiliares e 1 enfermeiro para 6 pacientes.
Caso 3. Você recebe a informação de que o indicador de queda da instituição aumentou significativamente. Como você faz parte do setor de qualidade e pesquisa, deverá criar um protocolo. 
Categorize o caso no processo de trabalho predominante 
Dê um título para sua pesquisa 
Elabore a hipótese 
Elabore a justificativa 
Elabore o (s) objetivo (s)
RESPOSTAS CASO 3
Qualidade e Pesquisa (indicador de qualidade)
Prevenção de Quedas
A queda é definida como um evento não intencional que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo, para um nível inferior em relação a sua posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, o qual pode gerar ou não lesões. 
Os profissionais de Enfermagem conhecem o Protocolo de Prevenção de Queda e estão preparados para adotar as medidas preventivas além de orientar o paciente e acompanhante sobre essas medidas. Caso o (a) S.r. (a) esteja com uma pulseira amarela você tem risco para queda, por isso o vamos prevenir! A sua colaboração é muito importante! 
Objetivos: O Protocolo de Prevenção de Quedas tem como objetivo a padronização de condutas de avaliação de riscos, implementação e monitoramento de medidas preventivas, além de intervenções na ocorrência de queda.
 Avaliação: Todos os pacientes devem ser avaliados diariamente pelo enfermeiro quanto ao risco de queda, desde a admissão até a alta. Na admissão, é realizada durante a coleta de dados, identificado os fatores de risco, incluído o diagnóstico de enfermagem e implementada as medidas preventivas;
 Fatores de risco: São múltiplas as causas que provocam as quedas e estas ocorrem devido a um somatório de fatores de risco, entre eles: 
 Idade menor que 5 ou maior que 65 anos 
 Dificuldade auditiva, visual ou de sensibilidade 
 Dificuldade para andar - história de queda anterior (em casa ou no hospital) 
 Urgências urinária ou intestinal 
 Confusão 
Tentar andar, se vestir ou ir ao banheiro sozinho - uso de calçado inadequado.
 Critérios de inclusão: Todos os pacientes internados devem ser avaliados e se for identificado um dos itens a seguir será considerado de risco e utilizar a pulseira amarela, além de seguir outras medidas descritas no protocolo: - idade 65 anos - déficit auditivo/visual/sensitivo - dificuldade de marcha - mobilidade física prejudicada - urgência urinária ou fecal - uso de sedativos ou pós sedativo - distúrbios do comportamento (agitação psicomotora) - hipotensão postural - hipóxia/hipoxemia - história de queda anterior.
 Orientações para prevenção de quedas no ambiente hospitalar: Condutas - profissionais de saúde: Após avaliação e identificação do paciente em risco pelo enfermeiro, realizar prescrição de enfermagem com as medidas profiláticas e implementá-las; Colocar a pulseira de identificação de risco de queda (amarela); Os pacientes em risco para queda devem ter o monitoramento feito de forma intensiva, em relação às medidas preventivas; Conscientizar a família sobre a importância da presença de um acompanhante; Manter paciente em cama com as grades de proteção elevadas. Se necessário utilizar protetores entre o vão das grades; manter a cama na posição baixa (se possível) e com rodas travadas; comunicar à equipe multiprofissional sobre o risco de queda; manter a campainha e os objetos pessoais ao alcance do paciente; manter vigilância e agilidade no atendimentoàs campainhas (atender prontamente).
 Orientações ao paciente e acompanhante: Orientar o paciente e/ou seus familiares/cuidadores quanto ao Risco e Prevenção de Queda e necessidade de solicitação da enfermagem para sua locomoção e mobilização e reavaliar compreensão periodicamente. Instruir quanto: - aos possíveis riscos e complicações de uma queda; - a utilizar a campainha se precisar de ajuda;
 Ações, acompanhamento e monitoramento do paciente na ocorrência de queda: Em caso de ocorrência de queda, o paciente deve ser encaminhado ao leito, avaliado e feito exame físico pelo enfermeiro de plantão concomitantemente, comunicar ao médico responsável pelo paciente para avaliação e conduta condizente com a gravidade da ocorrência de acordo com avaliação médica, exame físico e neurológico, pode ser solicitado em caráter de urgência exames diagnósticos como Raio X ou tomografia. Esses exames poderão contribuir no sentido de identificar alguma lesão e propor o tratamento, ou mesmo descartar qualquer lesão decorrente da queda.
 Registros e notificação na ocorrência de queda: Os profissionais de enfermagem devem registrar diariamente as condições clínicas e neurológicas do paciente, orientações fornecidas, bem como as medidas implementadas para a prevenção da queda; Diariamente, o enfermeiro do setor deve incluir no Sistema Informatizado de Indicadores de Qualidade da Assistência e Enfermagem o número de pacientes com risco de queda e sem risco; Caso haja uma queda, deve ser aberto no Sistema Informatizado de Indicadores de Qualidade da Assistência de Enfermagem, um Relatório de Queda com informações necessárias para registro e acompanhamento. Quando a queda causar um dano ou óbito ao paciente, deverá ser preenchida a Notificação de Incidentes relacionados à Assistência ao Paciente e encaminhar ao superior imediato. - Quando preencher o formulário manual, o mesmo deve ser encaminhado para a Diretoria de Enfermagem. - Deve-se registrar no espaço referente a dia/hora da evolução/anotação a ocorrência da queda com as circunstâncias em que ocorreu, conduta de enfermagem e médica; 
No Relato de Queda, consta as seguintes informações:
Período do dia em que ocorreu o evento;
Local da queda;
Ações preventivas pré-queda;
Risco de queda, identificado no dia da ocorrência;
Fatores que predispõem ao risco;
Medicações em uso; 
Se o paciente estava sozinho ou com acompanhante; 
Relato objetivo da queda testemunhada ou como o paciente foi encontrado caso a queda não tenha sido presenciada;
 Avaliação de Enfermagem; - Registro das lesões ou relato do paciente;
 Morbidade presente;
Conduta médica;
Consequências/ complicações decorrentes da queda; 
Notificação da família do paciente se houver indicação; 
- Orientações fornecidas ao paciente e sua família/cuidador. 
Relatar a queda na Evolução de enfermagem e/ou Anotação de Enfermagem.
COMITÊ DE ESPECIALISTAS: A Coordenação Assistencial de Enfermagem e o Grupo Assessor da Diretoria de Enfermagem dentre suas atribuições destacam-se o desenvolvimento e revisão periódica do protocolo, monitoramento dos indicadores, acompanhamento dos casos críticos, orientação e capacitação da equipe de enfermagem.
REFERÊNCIAS 1. Diccini S, Pinho PG, Silva FO. Avaliação de risco e incidência de queda em pacientes neurocirúrgicos. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2008; 16(4): 752-7. 
2. Fabrício SCC, Rodrigues RAP, Junior MLC. Causas e conseqüências de quedas de idosos atendidos em hospital público. Rev Saúde Pública. 2004; 38(1): 93-9. 
3. Garcia R, Leme MD, Leme LEG. Evolution of Brazilian elderly with hip fracture secondary to a fall. Clinics. 2006; 61(6): 539-44.
 4. Hamra A, Ribeiro MB, Miguel OF. Correlação entre fratura por queda em idosos e uso prévio de medicamentos. Acta Ortop Bras. 2007; 15(3): 143-5.

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