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Artrópodes parasitas 10 de novembro O que é um vetor? Pode ser um carrapato, uma pulga, uma barata, é todo ser vivo que transmite algum microorganismo. Um vetor mecânico pode ser uma barata que é um envoltório de microorganismos, ao passar ela os deixa para trás em alimentos, por exemplo. A bactéria não precisou da barata, apenas foi transportada pela barata por isso foi um vetor mecânico. Há também o vetor biológico é aquele que dentro do organismo muda e se aprimorar, tem como exemplo a leishmaniose visceral que tem como reservatório o cão ou animais silvestres, se aloja em veias periféricas que é transmitido pelo mosquito palha que suga a leishmania, a bactéria dentro do sistema digestório e se muta e quando o mosquito vai se alimentar de outro hospedeiro o agente é transmitido. A fêmea se estiver dentro do seu digestório algum agente agressor, as larvas que vão nascer também estarão contaminadas e vão transmitir a doença. Somente vetor biológico pode ser transferido pelas gerações. Vetor biológico é aquele que o vetor usa o vetor para alterações biológicas, ele precisa do vetor para ser transmitido. Qualquer superfície ou objeto inanimado que pode abrigar um agente agressor é chamado de fômite, como mesa de atendimento, coleira, guia. 1 Esse gráfico foi gerado para explicar a doença chamada febre maculosa. Mostra que desde a larva ele pode o agente e durante sua vida toda pode transmitir para diferentes espécies. O carrapato não nasce com febre maculosa, ele se infecta em uma capivara positiva e passar para sua prole. As sarnas tem alta ocorrência em animais de companhia, as sarnas passam todo seu ciclo de vida no hospedeiro. Ela é microscópica, tem espinhos que ajudam na fixação, elas são mastigadoras de tecido. 2 A sarna sarcóptica ela é uma zoonose e pode ser transmitida do cão e do gato para o homem, pode passar por fômites para homem. Ela é chamada de sarna profunda. Quais são as fases da sarna? Diferente do carrapato, a sarna fica sempre na superfície da pele do hospedeiro. 3 Qual é a característica importante da sarna sarcóptica? Começando no ovo que eclode e sai a larva, ela se alimenta de tecido e líquidos da pele do hospedeiro. Ao se desenvolver, ela faz uma ecdise e vira uma ninfa, se alimenta de tecido do hospedeiro. Na fase adulta ocorre o diformismo sexual que vai diferenciar em adulto macho e fêmea, os machos são menores, se alimentam menos e servem somente para reprodução. Quando acontece a reprodução as fêmeas produzem os ovos, elas cavam túneis de mais ou menos um centímetro na pele do hospedeiro, elas se alimentam, defecam e colocando os ovos, é isso que causa a maior lesão para o animal pois ocorre a destruição dos folículos pilosos (quando cai os pelos). Em um casual crônico de sarna sarcóptica acontece a alopecia (falta epeleo), eritema (áreas vermelhas inflamadas onde a sarna está escavando), hiperpigmentação da pele (a lesão repetida leva a hiperqueratose), queda de pelo por conta da lesão dos folículos pilosos porque eles perdem a base de sustentação (pelos não crescem mais, mesmo que estejam abaixo da área afetada os pelos não conseguem nem mesmo romper). A coceira desse caso é chamada de prurido, o animal acaba se machucando e levando a um caso como da imagem. 4 Essa sarna é mais alongada porque ela não fica na superfície e nem faz tênis, ela fica nos folículos pilosos e nas glândulas dos animais. O ciclo de vida dela também é todo no organismo. Como a sarna está presente em muitos animais, o contágio ocorre mais nos primeiros dias de vida do filhote da mãe quando estão mamando, o demodex consegue passar pela pele sensível do filhote quando ele faz sucção. A demodex não é zoonoses, não causa coceira, ela pode estar presente no animal e não causar sintomas, muitos animais abrigam essa sarna. Uma baixa imunidade pode propiciar um aumento da população de sarna e isso poderia levar a uma crise cíclica, o pelo do animal cai porque o hospedeiro não consegue controlar. A sarna tem um componente genético importante, algumas raças e alguns indivíduos têm predisposição a desenvolver o quadro clínico. A crise clínica pode ser tanto por causa de um fator imunológico ou por genética, pode ser em animais sem raças definida ou em animais de raças como pug, spitz, bulldog, sharpay. Todos podem ter, mas algumas raças têm predisposição a crises clínicas. 5 Diagnóstico normalmente pergunta de coceira, faz uma raspagem de pelo e procura pelo ácaro no microscópio. 6
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