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Modelo Peça Processual - Agravo de Instrumento

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE 
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
 
 
 
 
 
Processo Nº. XXXX 
Vara de Origem: 1º Vara Cível do Foro Regional de Santana 
Agravante: Cássia 
Agravado: Academia de Ginástica RW 
 
 
 
 
 
 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL 
Colenda Câmara 
Nobres Julgadores, 
 
 
 
 
 
 
 
CÁSSIA(qualificação completa), neste ato representado por seu 
advogado que a esta subscreve, constituído conforme instrumento de mandato 
(anexo), não se conformando, data venia, com a r. decisão de fls. ... , vem, 
tempestivamente, perante Vossa Excelência e com fundamento no artigo 1015 
e seguintes do Código de Processo Civil, INTERPOR 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
contra decisão de fls. que indeferiu o pedido de gratuidade judicial 
proferida pelo r. Juízo da 1º Vara Cível do Foro Regional de Santana – SP, nos 
autos da Ação de rescisão de contrato movida pela agravante em face de 
Academia de Ginástica RW, também já qualificada, pelos motivos de fato e 
direito que passa a aduzir: 
 
 
I – BREVE RELATO DOS FATOS 
 
A agravante firmou contrato de prestação de serviços de academia de 
ginástica junto à Academia de Ginástica RW. Ocorreu que, devido a pandemia e 
por questões de força maior, a autora não pretende manter o contrato ativo pois, 
por ser idosa e considerada grupo de risco. Desta forma, a agravante propôs 
ação de rescisão de contrato em face da agravada. 
 Na peça inaugural, requereu os benefícios da gratuidade da justiça e 
para comprovar seu estado de hipossuficiência econômica, acostou à peça 
preambular, cópia de sua declaração de renda. Ao receber a inicial, o D. 
Magistrado indeferiu o pedido de gratuidade judicial e fundamentou sua decisão 
no fato de que a autora não era pobre, pois pagava R$ 300,00 por mês em uma 
academia de luxo. 
 
II - DA DECISÃO AGRAVADA 
 
Com o indeferimento das benesses da justiça gratuita à embargante, 
a decisão agravada se enquadra no rol do artigo 1015, inciso V do Código de 
Processo Civil: 
 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões 
interlocutórias que versarem sobre: (...) 
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou 
acolhimento do pedido de sua revogação; (...) 
 
 Os fundamentos utilizados pelo juiz são fere direitos fundamentais, 
pois, só porque a embargante está procurando melhor qualidade de vida e 
procurando mais saúde pagando academia e praticando exercícios físicos não 
quer dizer que ela seja rica. 
 
III – RAZÕES DA REFORMA 
 
 Em que pese o r. Entendimento do Magistrado, a decisão atacada não 
verificou o disposto no § 2º do art. 99 do Novo CPC, o qual dispõe o seguinte: 
“§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida 
exclusivamente por pessoa natural.” 
 
 Ora, o D. Magistrado houve por bem indeferir as benesses da gratuidade 
da justiça, de plano, sem que houvesse nenhum elemento nos autos que 
pudesse evidenciar qualquer eventual ausência de pressuposto legal para 
concessão da gratuidade. 
 A decisão ignora a presunção relativa da veracidade da alegação de 
insuficiência econômica deduzida, prevista no § 2º supracitado, que diz que o 
juiz deveria intimar a parte para provar sua hipossuficiência. 
 É mister ressaltar que o indeferimento do benefício da justiça gratuita é 
um óbice ao acesso à justiça, pois impõe barreiras injustificadas que dificultam 
claramente o acesso à justiça, violando preceitos constitucionais, nos termos do 
art. 5º, XXXV, da Constituição Federal. 
 Não podemos esquecer que pelo fato da embargante estar procurando 
maior qualidade de vida e de saúde, visto que é pessoa idosa, pagar R$ 300,00 
reais para praticar atividades físicas não configura luxo por parte da embargante. 
Supor esse tipo de coisa fere o piso vital mínimo previsto no artigo 6º da 
Constituição Federal. Direito á saúde não é um luxo e sim um direito essencial. 
 V – DOS PEDIDOS E INFORMAÇÕES DO AGRAVO 
 
Ante o exposto, e mais pelas razões que este Egrégio Tribunal saberá 
lançar sobre o tema, requer seja o presente recurso conhecido, concedendo-se 
liminarmente o pedido de antecipação de tutela da pretensão recursal a fim de 
suspender a decisão agravada. 
 
Após a apresentação das contrarrazões da parte da agravada, requer 
por fim, seja o presente recurso provido em todos os seus termos, determinando-
se a REFORMA da decisão impugnada, de modo a confirmar a antecipação de 
tutela pretendida. 
 Em cumprimento ao artigo 101, parágrafo 1º, o agravante deixa de 
recolher as custas judiciais. 
Informa o agravante, em cumprimento ao artigo 1016, IV do CPC, os 
nomes e endereços dos advogados das partes: XXXX 
Esclarece por fim que o recurso está sendo instruído, de acordo com 
o artigo 1017, inciso I do CPC, com as seguintes peças obrigatórias: I – petição 
inicial; III - decisão agravada; IV – certidão de intimação; VI – outras peças 
facultativas. 
 
 
 
Termos em que, 
Pede Deferimento, 
Local/data 
 
Advogado/OAB n.

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