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Resumo Tintinídeos

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RESUMO TINTINÍDEOS 
 
➢ Protozoários ciliados são um componente importante do zooplâncton 
microscópico nos mares de hoje, no entanto, muitos grupos são raros e até 
inexistentes no registro fóssil. 
 
➢ O único grupo com ampla representatividade como microfósseis são os 
tintinídeos. Este grupo constitui 14% das 7200 espécies de ciliados vivos que se 
estima existirem. 
 
➢ Os representantes atuais são caracterizados por possuir uma concha externa 
(lóriga) na forma de um copo ou tubo de composição orgânica. Este lóriga é forte 
e resistente e é formada pela aglutinação de partículas inorgânicas ou restos 
esqueléticos de outros microorganismos. 
 
➢ Os tintinídeos são citados desde o Paleozóico, embora sejam citações duvidosas e 
sua presença no registro fóssil seja descontínua. Esse fato pode ser devido ao seu 
tamanho pequeno, à sua fácil destruição devido à composição da sua lóriga ou à 
escassez nos mares do passado. 
 
➔ Obs: Há uma exceção, os calpionélidos, que são tintínideos com a parede calcária 
e abundantes em rochas calcárias do Jurássico-Cretáceo. 
 
HISTÓRIA DE ESTUDO 
 
Os tintinídeos atuais são conhecidos desde o início do século XIX, quando Schrank, em 
1803, descreveu o gênero Tintinnus. Nas expedições oceanográficas foram coletados 
espécimes abundantes, o que permitiu conhecer sua diversidade. 
➔ Essas primeiras descrições foram baseadas na morfologia da lóriga, sendo 
desconhecidas as características dos tecidos moles. 
➔ Nas décadas de 20 e 30 do século 20, estudos sobre a biologia da célula viva 
começaram a partir das observações do microscópio óptico. 
➔ Devido ao seu tamanho pequeno, muitos de suas características não foram 
reconhecidas até a década de 1960, com a incorporação do microscópio eletrônico 
de varredura. 
Os fósseis de tintinídeos são conhecidos desde a primeira metade do século XX, quando 
seções de microrganismos foram descritas nas pedras calcárias do Jurássico-Cretáceo nos 
Alpes. 
➔ A primeira espécie descrita foi denominada Calpionella alpina Lorenz, mas foi 
incluída nos foraminíferos devido à sua semelhança morfológica com a família 
Lagenidae. 
➔ O pesquisador Guillermo Colom, em 1934, publicou um artigo sugerindo a 
relação entre calpionélidos e tintínidos atuais; 
➔ Segundo esse pesquisador, o chicote orgânico original havia sido substituído por 
calcita secundária. 
➔ Decidir se os calpionelídeos são verdadeiros tintídeos é uma das controvérsias 
mais proeminentes na Micropaleontologia. Atualmente, graças às obras de síntese 
de Tappan, elas são consideradas como mexilhões com paredes diferentes das 
atuais representantes. 
 
BIOLOGIA 
 
➔ Os ciliados são diferenciados de outros protozoários por terem cílios durante 
qualquer um dos estágios do seu ciclo de vida. 
➔ Eles têm uma cavidade oral bem definida em relação às organelas ciliadas. 
➔ Os tintinídeos atuais geralmente variam entre 100 e 300 µm, apesar de existirem 
maiores e menores. 
Salpingella subconica Tintinnida 
 
 
▪ Sua característica mais aparente é o poderoso aparelho de locomoção formado por 
uma fileira de membranas localizadas na parte externa do peristoma. A célula é 
cônica ou em forma de sino; está incluída em uma lóriga que é dez vezes maior 
que o tamanho dos tecidos moles. A extremidade oral é côncava e truncada. A 
célula é anexada ao interior com a âncora na parte de trás. O indivíduo pode se 
retrair completamente dentro do chicote. A locomoção dos tintinídeos é o 
resultado das pulsações rítmicas das membranas orais. 
 
➔ A forma da lóriga do tintinídeo pode variar entre um copo, buzina, tubo, etc: 
 
 
➔ A simetria é geralmente radial e a lóriga pode ser comprimida lateralmente. Sendo 
raro que sua extremidade traseira esteja aberta. O tamanho e as proporções da 
lóriga podem mudar com a idade, mas seu diâmetro oral permanece constante. As 
lórigas são gelatinosos ou pseudocitinosos, sua composição exata é desconhecida. 
➔ A parede pode variar de fina e transparente, a grossa e opaca. Materiais externos, 
como grãos de areia ou restos orgânicos mineralizados (fragmentos de cocolitos 
ou diatomáceas) podem aderir à loriga. 
 
→Essas partículas aglutinadas podem ser distribuídas de maneira espaçada ou 
formando uma verdadeira parede cimentada. 
 
→ A estrutura da parede é complexa; É composto de duas camadas, com um 
espaço entre elas no qual fragmentos de cocolitos podem se infiltrar, ou pode ter 
uma estrutura de treliça como um favo de mel. 
 
➔ A superfície da lóriga pode ser lisa ou com estruturas e perfurações. As 
modificações mais distintas são geralmente encontradas na região oral; o colar 
pode ser mais ornamentado que o restante da lórga. O colar é simples ou duplo, 
curto ou alongado. 
 
➔ Às vezes, o membro basal apresenta outras modificações que podem terminar em 
um chifre alongado mais ou menos ornamentado. 
 
➔ Quanto ao seu modo de vida, são predadores e se alimentam de pequenos protistas, 
como diatomáceas, dinoflagelados, cocolitos, radiolários, etc. A presença de um 
determinado material preso na lóriga pode indicar uma preferência alimentar. A 
divisão assexuada é a via mais comum na reprodução. Os novos indivíduos 
aparecem primeiro como protuberâncias laterais.

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