Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO MÉTODO DO VALOR AGREGADO EM UMA OBRA RESIDENCIAL: UM ESTUDO DE CASO LIMA, Matheus Estrela de Aquino1; PINHEIRO, Patrick Adriano Dias1; PERES, Leandro Pimenta2 1Discentes do curso de Engenharia Civil; 2Orientador desse Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido para graduação no curso de Engenharia Civil, 2018, FIPMOC. RESUMO Este estudo apresenta a utilização do Método do Valor Agregado (MVA) na aplicação de uma obra residencial de porte médio, na qual foi feito a análise adequada dos dados obtidos e o emprego deles nas fórmulas do método, a fim de obter informações necessárias para a conclusão do estudo. Na primeira parte do estudo, foi elaborado uma revisão bibliográfica abordando os principais assuntos relacionados com a tríplice restrição dos projetos utilizando o Guia PMBOK do PMI como principal fonte para definição. No estudo de caso foram utilizados os dados referentes ao planejamento de uma obra residencial fornecidos pela construtora, possibilitando a aplicação do Método do Valor Agregado (MVA), com objetivo de analisar a eficiência do planejamento da obra, baseado na análise dos resultados obtidos, sendo possível concluir a eficiência do método para controle e gestão de obras em geral. Palavras-chave: Método do Valor Agregado. Gestão de Projetos. Construção Civil. INTRODUÇÃO Em um mundo cada vez mais tomado por ideias capitalistas, construtoras vêm buscando ideias, formas com que possam obter lucros cada vez maiores em seus empreendimentos, enquanto o consumidor vem buscando preços cada vez mais baixos. A crescente concorrência na área civil faz com que seja necessário a elaboração de uma adequada gestão de custos, para fins de analisar a viabilidade econômica dos empreendimentos, buscando uma economia em materiais, tempo e esforços, obtendo, dessa forma, despesas menores e um lucro satisfatório favorecendo uma boa relação entre cliente e empresa e garantindo a permanência da mesma no mercado competitivo. Para se ter uma boa gestão de custos, primeiramente, deve-se ter em base um bom planejamento. O planejamento de uma obra começa antes mesmo da sua execução, que vai desde a escolha do terreno, tipo de solo, dentre outras variáveis que podem impactar no tempo e custo da conclusão da obra. 2 Para Azevedo et al., (2011, p. 86) “o processo de orçar um empreendimento torna- se fator crítico para empresas construtoras antes que a edificação seja projetada em detalhes e que os contratos de venda e de fornecimento sejam firmados”. Sendo assim, um planejamento mal elaborado, pode impactar de forma significativa em todas as fases da obra. Informações inconclusas ou imprecisas, consequentemente irão resultar em atrasos e perda de dinheiro. Com isso, impossibilita que o empreendimento estabeleça metas orçamentárias, estime tempo dos serviços e o custo de materiais de forma precisa. Segundo Taves (2014) um orçamento assertivo, resulta em inúmeras vantagens para o construtor, dentre elas, o conhecimento dos custos necessários para a execução da obra, auxiliar o engenheiro a tomar decisões com base no orçamento, permite uma melhor distribuição das esquipes de execução dos serviços, estabelece um melhor controle de consumo dos materiais e, por fim, ainda é possível verificar se o cronograma físico-financeiro da obra está seguindo o ritmo desejado pela empresa. Ainda de acordo com Dias (2011), um bom planejamento deve ser elaborado em um prazo conciso, com métodos atuais e de forma correta para que se possa conseguir um preço mínimo e competitivo no mercado. Os profissionais possuem uma grande responsabilidade com a preparação correta de um orçamento, uma vez que a engenharia civil está se tornando cada vez mais competitiva, com a redução de mercado e surgimento de novas empresas e também, principalmente ao fato de os contratantes estarem cada vez mais informados, adquirindo experiências na apropriação de custos e elaboração de suas bases de orçamento. Com isso, torna- se muito importante a aplicação consciente dos princípios da engenharia de custo, pois, não basta saber elaborar o orçamento, mas sim, desenvolvê-lo em um breve período, utilizando de métodos atuais de execução e conseguir um preço competitivo e mínimo. Reconhece-se que a base de uma obra ideal, sem dúvidas é um bom planejamento associado a uma boa gestão de custos. Taves (2014) afirma que: Hoje em dia a engenharia de custos é o principal fator na decisão de uma empresa de realizar ou não um empreendimento. Todo o resultado futuro do 3 empreendimento depende da correta escolha da orçamentação a ser utilizada e também que todo o controle dos custos seja feito de acordo com a orçamentação escolhida (TAVES, 2014, p. 2). Nessa perspectiva, esse artigo tem como objetivo geral, analisar a aplicação do Método do Valor Agregado em uma obra residencial, e como objetivos específicos detalhar o planejamento, conforme tríplice restrição em projetos, comparar dados de execução com dados planejados, analisar os índices e variações pelo Método do Valor Agregado e identificar as variáveis de desvios entre o planejado. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Materiais/Objeto de estudo O estudo de caso permitiu a identificação do problema que é a falta de gerenciamento adequado na execução de projetos de pequenas construtoras. Foi possível analisar os dados e com isso obter parâmetros para inferir nas conclusões de falta de planejamento adequado e acompanhamento do projeto. A pesquisa foi feita em uma obra residencial de 3 (três) pavimentos, localizada no município de Montes Claros – MG, buscando evidenciar a aplicação do Método do Valor Agregado como uma forma de melhor gerenciamento de obras residenciais. O estudo possibilitou a comparação entre o planejamento do projeto e a execução do mesmo, identificando as variações nos índices de prazo e custo da obra que ocorreram durante a sua execução. Mostrando assim, a importância de um planejamento adequado para execução do projeto. 2.2 Tipo de Pesquisa Para realização dessa investigação, foi realizado um estudo bibliográfico com material já elaborado e publicado, como livros, artigos e revistas sobre os temas de Gestão de Escopo, Tempo, Custos e Margem de Valor Agregado, elaborando uma introdução para o tema análise da aplicação do método do valor agregado. Também foi realizado um estudo de caso em uma obra residencial de 3 (três) pavimentos que foi construída entre 2011 e 2013 na cidade de Montes Claros, utilizando os dados fornecidos pela construtora de planejamento e execução da obra, através de uma pesquisa descritiva, buscando a compreensão do caso 4 estudado e verificando, através da análise, os benefícios da aplicação do Método do Valor Agregado em uma construção residencial. 2.3 Instrumentos para coleta de dados A coleta de dados foi feita através de arquivos coletados com o engenheiro responsável pela construtora, nos arquivos constavam os projetos arquitetônicos, estruturais, hidráulico e elétricos em arquivos de AutoCad e PDF e de planilhas do Microsoft Excel. As planilhas forneciam o cronograma físico-financeiro, as medições mensais realizadas durante a execução, os pagamentos realizados pelo cliente. Com os dados coletados, foi possível realizar cálculos para uma análise crítica através do método do valor agregado a respeito do planejamento e execução da obra. As planilhas possibilitaram a análise de gestão de custos e controle feito pela empresa de engenharia. 2.4 Abordagem da Análise de dados Trata-se de uma pesquisa com abordagem quali-quantitativa pois, envolve métodos qualitativos e quantitativos para concluir uma análise do assunto da pesquisa. Os levantamentos numéricos sobre o orçamento da obra, os custos realizados, e os cálculos necessários para construção de tabelas e gráficos trazem o aspecto quantitativo para a pesquisa.Essas informações, portanto, nos possibilitam argumentos para inferir no comportamento e opiniões dos indivíduos envolvidos na pesquisa. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Escopo do Projeto O escopo do projeto especifica as tarefas necessárias para atingir seus objetivos, englobando todo o trabalho que será despendido para realizar as entregas buscando a satisfação do cliente. Segundo o PMI (2013, p. 105), “o gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, (...), para terminar o projeto com sucesso”. Nesse sentido, segundo o PMI (2013, p.105): o gerenciamento do escopo do projeto pode ser dividido em 6 processos, em que os 4 primeiros referem-se ao 5 planejamento e os outros 2 ao monitoramento e controle do escopo. Sobre o planejamento do escopo do projeto temos os seguintes processos: - Planejar o gerenciamento do escopo: definir como o escopo será gerenciado, documentando como ele será definido, validado e controlado. - Coletar os requisitos: coletar informações com os stakeholders para que sejam atendidos os objetivos do projeto, podem ser utilizadas várias técnicas para a coleta de requisitos como entrevistas e grupos de discussão. - Definir o escopo: definir o que precisa ser feito, estabelecendo os trabalhos que necessitam ser realizados para produzir as entregas para o cliente. - Criar a EAP: estabelecer uma estrutura hierárquica que definem as entregas do escopo do trabalho, subdividindo-a em partes menores com maior facilidade de gerenciamento. (PMI, 2013). A figura 1, traz um exemplo de como é estruturada uma EAP, subdividindo o trabalho em entregas menores, facilitando a visualização de todo o processo. Figura 1 - Exemplo de EAP organizada por fases. Fonte: (PMI, 2013, p.130). 6 Em relação ao grupo de monitoramento e controle do escopo envolvem os processos: - Validar o Escopo: instituir como será a aceitação das entregas que foram concluídas do projeto, nesse processo é importante incluir especificações técnicas ou padrões que devam ser observados pelo cliente. - Controlar o escopo: acompanhar o progresso do projeto e do escopo, gerenciando todas as possíveis mudanças que o projeto possa sofrer. (PMI, 2013) 3.2 Gestão do Tempo A gestão de tempo no projeto consiste em um processo de planejamento e aplicação da quantidade de tempo que será gasto com cada atividade específica do projeto, principalmente para aumentar a eficiência e produtividade. Uma boa gestão de tempo além de trazer diversos benefícios, irá evitar atrasos e transtornos futuros relacionados ao seu projeto. Para Silva (2014, p. 2) “De todos os recursos disponíveis em um projeto, o único recurso impossível de ser recuperado é o tempo”. De acordo com o PMI (2013), o gerenciamento do tempo do projeto inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. Esses processos se dividem em 7 etapas: - Planejar o gerenciamento do cronograma: o processo de estabelecer as políticas, os procedimentos e a documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto. - Definir as atividades: o processo de identificação e documentação das ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas do projeto. - Sequenciar as atividades: o processo de identificação e documentação dos relacionamentos entre as atividades do projeto. 7 - Estimar os recursos das atividades: o processo de estimativa dos tipos e quantidades de material, recursos humanos, equipamentos ou suprimentos que serão necessários para realizar cada atividade. - Estimar as durações das atividades: o processo de estimativa do número de períodos de trabalho que serão necessários para terminar atividades específicas com os recursos estimados. - Desenvolver o cronograma: o processo de análise das sequências das atividades, sua duração, recursos necessários e restrições do cronograma visando criar o modelo do cronograma do projeto. - Controlar o cronograma: o processo de monitoramento do andamento das atividades do projeto para atualização no seu progresso e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do cronograma para realizar o planejado. (PMI, 2013). 3.3 Gestão de Custos Todos os investimentos que uma instituição precisa realizar para concluir as suas atividades, como criar um produto ou ofertar um tipo de serviço, são chamados de custos. Esses custos devem ser gerados de forma controlada, com a finalidade de obter-se bons resultados e um saldo positivo para a empresa. Para isso, se faz indispensável, um bom planejamento e uma boa gestão de custo para que haja uma diminuição de risco do investimento e as metas definidas sejam alcançadas. De acordo com Gonçalves e Melhado (2011, p. 2), Na construção civil, não importa qual a situação do mercado, aquecido ou recessivo, a definição de um preço de venda/locação que seja atrativa para o cliente é sempre necessária. Por isso, o custo da construção definido no momento da decisão da compra do terreno deve ser consistente, e sua variação até a conclusão do projeto, pequena. “O orçamento é o cálculo dos custos para executar uma obra ou um empreendimento e é uma das primeiras informações que o empreendedor deseja conhecer ao estudar determinado projeto” (CORDEIRO, 2007, p. 8). Um bom planejamento financeiro é a forma de garantir que os objetivos e planos traçados em relação às áreas particulares de operação da empresa 8 sejam viáveis e internamente coerentes. O planejamento financeiro ajuda a estipular metas, deixando os gestores motivados, oferecendo os mecanismos para avaliação dos resultados. (LUCION, 2005, p.146) Qualquer atividade que envolva valores, não importando o tamanho da empresa, para buscar uma maior lucratividade faz-se necessário o controle dos seus custos, A pequena, a média e a grande empresa necessitam do controle e análise de custos. A análise foi colocada de propósito, pois não basta controle sem a respectiva analise, a fim de se concluir e avaliar o desempenho do subsídio para novas decisões. O lucro, necessário para sobreviver o Regime Capitalista, é apurado do excedente de receitas totais sobre os custos totais. Se o empresário não souber nos dias atuais, e de forma instantânea, se os negócios estão sendo realizados com lucro, certamente, no mesmo momento acionará outros instrumentos gerenciais para incrementar as vendas ou tomará decisões drásticas para a redução dos custos. (SANTOS, 2005, p. 23) Assim, fazer a gestão sistemática dos custos, é uma ferramenta imprescindível para a tomada de decisões e análise da viabilidade econômica e financeira da empresa. Segundo o PMI (2013), o gerenciamento dos custos do projeto envolve 4 processos, que podemos dividir em processos de planejamento e processos de monitoramento e controle. Os processos de planejamento são: - Planejar o Gerenciamento dos Custos: define as diretrizes para gerenciar os custos no projeto, as ferramentas e técnicas que serão utilizadas, estabelecendo quais ferramentas serão aplicadas. - Estimar os Custos: estimativa de custos para cada atividade do projeto. De acordo com Clementes e Gido (2016), os custos podem incluir: custos com mão de obra, com materiais, equipamentos, instalações, subcontratadas e consultores, viagens, contingências. - Determinar o Orçamento: processo onde o somatório dos custos estimados para cada atividade determina a linha de base dos custos do projeto. “O orçamento do projeto inclui todos os fundos autorizados para executar o projeto. A linha de base dos custos é a versão aprovada do orçamento do projeto com fases de tempo, mas exclui as reservas de gerenciamento”. (PMI, 2013, p. 209). 9 - Controlar os Custos: monitorar os custos do projeto, observando se estão da forma orçada e verificar qualquer tipode mudança que precisar ser feita, como cortes do orçamento ou desperdícios. É muito importante o controle e monitoramento durante o desenvolvimento do projeto, para avaliar a mensuração do desempenho do projeto e identificar possíveis variações no plano de gerenciamento. O processo de Monitorar e Controlar o Trabalho do Projeto é de amplo alcance e está relacionado com todo o trabalho do projeto, em vez de com uma área específica, como o cronograma ou os custos de recursos humanos. Para monitorar e controlar o trabalho, você precisará do plano de gerenciamento do projeto, incluindo todos os planos auxiliares [...] de modo a saber o que foi planejado e pode ser colocado em prática quando necessário para que o projeto volte a se alinhar com o plano. [...] (HELDMAN, 2015 p. 380-381). Segundo Coldman (2004) apud Silva (2009, p.27), “através do controle pode-se sanar algo que possa trazer resultados negativos. A comparação entre previsão e execução é ideal para o controle do empreendimento, assim verifica-se a previsão orçamentária, quantidade executada e cronograma”. Utilizou-se como enfoque desse artigo a ferramenta para monitoramento o Método do Valor Agregado (MVA), que nos permite combinar a tríplice restrição em projeto: escopo, tempo e custos. 3.3.1 Análise do Valor Agregado O Método do Valor Agregado (MVA) é uma ferramenta que nos permite analisar, controlar e avaliar o andamento do projeto em termos de escopo, tempo e custos. Pois, segundo Mattos (2010, p. 353), o método “compara os valores do trabalho planejado com o do trabalho realmente concluído para avaliar se os desempenhos de custo e programação do empreendimento estão de acordo com o planejado”. O método do valor agregado, utiliza três valores considerados chave para análise do projeto que são: - Valor Planejado (VP): é valor o que foi orçado para as entregas dos trabalhos de acordo com o cronograma físico-financeiro. 10 - Valor Agregado (VA): é quanto realmente as entregas valem na data ou período que está sendo analisado. - Custo Real (CR): é o valor que foi gasto até o momento da análise, o valor que realmente saiu do caixa para que fossem feitas as entregas. Com os valores é possível calcular indicadores de desempenho e tendência do projeto, de acordo com o PMI (2013) tem-se os seguintes índices: - Variação de Prazos (VPR): o cálculo de variação de prazo se objetiva em mostrar se o andamento do projeto está obedecendo o tempo planejado no projeto. Quando o resultado for POSITIVO significa que o cronograma está adiantado, se o resultado for NEGATIVO significa que o cronograma está com atraso, já quando o resultado for IGUAL a 1, significa que o projeto está com seu cronograma e desenvolvimento dentro do prazo. Para encontrar o seu valor do VPR subtrai-se o Valor Agregado (VA) pelo Valor Planejado (VP). - Variação de Custos (VC): o cálculo de variação de custo tem como finalidade mostrar o quanto o valor planejado variou e se ele se encontra dentro do orçamento planejado. Quando o resultado for POSITIVO significa que o valor gasto foi menor do que esperado, se o resultado for NEGATIVO significa que o orçamento foi excedido, já quando o resultado for IGUAL a 1, significa que o projeto está com o seu orçamento dentro do planejado. Obtém-se através da diferença entre Valor Agregado (VA) e Curso Real (CR). - Índice de Desempenho de Prazos (IDP): o índice de desempenho de prazos indica se o tempo está sendo utilizado de forma produtiva. Informa quantos por cento de progressão o trabalho está tendo, em relação à taxa planejada inicialmente. O IDP é encontrado através da divisão entre o Valor Agregado (VA) e Valor Planejado (VP). - Índice de Desempenho de Custos (IDC): o índice de desempenho de custos tem como função informar se o investimento está ou não, sendo utilizado com eficiência. Informa quanto de retorno o investidor tem a cada R$ 1 (um real) gasto. Se o resultado for MAIOR ou IGUAL a 1, indica que sua condição está favorável, já 11 resultado MENOR que 1 indica que sua condição está desfavorável. Para obter o IDC é necessário dividir o Valor Agregado (VA) pelo Custo Real (VR). - Orçamento no Término (ONT): orçamento no término é o custo total que foi orçado para o projeto caso sua execução seguisse inteiramente como foi planejada na sua linha de base, ou seja, o ONT é o valor em quanto o projeto foi orçado. - Estimativa no Término (ENT): estimativa no término, é quanto esperamos que o projeto todo irá gastar, baseado nas informações obtidas com seu comportamento, até a data de análise, que não é necessariamente, o mesmo valor previsto no cronograma. Existem duas formas distintas de calcular o ENT que irão depender de suas premissas. A primeira forma podemos utilizar a equação (1). ENT = CR + (ONT- VA) (1) Usada quando as variações ocorridas são TEMPORÁRIAS, ATÍPICAS, ou seja, provavelmente não irão acontecer no futuro. (Exemplo: Uma máquina com defeito que produzia X peças a menos do que deveria, depois de consertada, irá voltar a produzir o número normal de peças.) A segunda forma assume-se que o desempenho do projeto continuará o mesmo de acordo com o que já foi concluído até o momento. (Exemplo: O preço de um material subiu, e na época que foi realizado o planejamento do orçamento, ele era mais barato), é encontrado o valor através da equação (2): ENT = ONT / IDC (2) - Estimativa para Terminar (EPT): a estimativa para terminar tem como função determinar quanto se espera gastar para a concepção do projeto, a partir da data analisada. Ou seja, quanto ainda falta gastar para concluir o projeto. Para o cálculo, subtraímos a Estimativa no Término (ENT) pelo Custo Real (CR). - Variância no Término (VNT): a variância no término se objetiva em nos informar se o nosso orçamento final ficou ACIMA ou ABAIXO do valor planejado e de quanto foi essa diferença. É calculada através da subtração do Orçamento no Término (ONT) pela Estimativa no Término (ENT). (PMI, 2013). 12 Os índices de cálculo do Método do Valor Agregado podem ser dispostos em forma de um gráfico, onde a comparação entre os valores fica mais fácil de visualizar, como podemos observar na Figura 2, abaixo: Na figura 2, observa-se as relações entre as curvas do Valor Agregado (VA), Valor Planejado (VP) e do Custo Real (CR), valores que são dispostos de forma acumulada e possibilitam analisar sobre informações referentes ao prazo e custo do projeto. No exemplo, observa-se que o projeto encontra-se com atraso no prazo, pois a curva VA está abaixo do que foi planejado, como demonstra a curva VP. Também podemos concluir na análise do gráfico, que o custo real, na figura, está acima do que foi orçado no planejamento. 4. ESTUDO DE CASO O estudo de caso deste trabalho foi realizado em uma obra residencial localizada em Montes Claros – MG, as informações foram cedidas pela construtora e o engenheiro responsável pela obra. A obra é formada por três pavimentos, sendo o primeiro pavimento composto por garagem para dois carros, dependência de funcionário, área de serviço e banheiro. O segundo pavimento é composto por hall de entrada, Fonte: (PMI, 2013, p. 219) Figura 2 - Valor Agregado, valor planejado e custos reais. 13 sala principal, cozinha, varanda gourmet, dois banheiros sociais, piscina. Já no terceiro pavimento temos, uma sala home theater, uma suíte, dois quartos, banheiro social e varanda. O terreno onde foi implantado tem área total de 412,50 m² e a construção total somada dos pavimentos é de 367 m². Caracteriza-se por uma obra residencial de médio porte e de padrão médio de construção e acabamento. A escolha dessa obra para realização do estudo está relacionada ao fato de ela já ter sido concluída e ser possível a análise da Margem do Valor Agregado nos dados que foram coletados. Na figura 3 – podemos observaruma vista frontal da residência apresentada ao cliente na elaboração dos projetos arquitetônicos. Figura 3 - Vista frontal da residência. Fonte: Arquivos cedidos pela construtora (2011). Foram disponibilizados para o estudo, o cronograma físico-financeiro em planilhas do Microsoft Excel, os projetos arquitetônicos, elétricos, hidráulicos e estruturais, em arquivos do AutoCad e PDF, as medições mensais da obra e os pagamentos que foram efetuados pelo cliente (planilhas do Excel). Foi observado na coleta de 14 informações que não existia um documento que declarava o escopo do projeto, EAP, nem o memorial descritivo da obra. Com base nas informações coletadas, foi elaborado uma tabela sintética com as principais atividades e o custo total previsto, observamos que o valor total previsto para a obra é de R$571.000,00, esse valor foi dividido em 22 atividades, conforme observamos na tabela 1. Tabela 1 - Descrição sintética das atividades da obra com os valores totais. 1º SERVIÇOS PRELIMINARES 27.361,16R$ 2º MOVIMENTO DA TERRA 12.997,20R$ 3º DEMOLIÇÃO Verificar a necessidade 2,00R$ 4º FUNDAÇÃO 66.788,50R$ 5º ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO 161.622,00R$ 6º ALVENARIA 35.432,50R$ 7º INSTALAÇÃO ELÉTRICA 29.709,79R$ 8º SONORIZAÇÃO 5.284,56R$ 9º INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS 3.907,14R$ 10º INSTALAÇÃO HIDRÁULICA 21.630,20R$ 11º REVESTIMENTO REJUNTADO 46.192,00R$ 12ª PAVIMENTAÇÃO REJUNTADA 45.413,75R$ 13º SERRALHERIA E ALUMINIO 31.731,00R$ 14º MARCENARIA 10.893,50R$ 15º FERRAGENS 3.495,00R$ 16º PINTURA 30.555,00R$ 17º VIDRAÇARIA 10.899,70R$ 18º IMPERMEABILIZAÇÃO 1.476,00R$ 20º COBERTURA 17.309,00R$ 21º SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 1.200,00R$ 22º LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL 7.100,00R$ 571.000,00R$ TOTAL ITEM DESCRIÇÃO VALOR TOTAL Fonte: Elaborado pelos autores (2018). Nos dados coletados, consta o cronograma físico-financeiro detalhado da construção, presente no Anexo A desse trabalho. Nele é possível observar todas as tarefas necessárias para execução da obra, o custo previsto de cada tarefa e a previsão de execução informados em termos percentuais. O cronograma foi elaborado por períodos quinzenais e a previsão de conclusão da obra foi de 15 aproximadamente 9 meses, período que foi considerado para aplicação do Método do Valor Agregado (MVA). 4.1 Aplicação do Método do Valor Agregado Para aplicação do Método do Valor Agregado, foram coletadas no estudo de caso, informações sobre os três parâmetros do MVA, o Valor Planejado (VP), o Valor Agregado (VA) e o Custo Realizado (CR). Os valores coletados foram dispostos na tabela 2. Tabela 2 - Valores relativos aos parâmetros do MVA. 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês 41.369,28R$ 83.033,80R$ 211.125,94R$ 246.545,27R$ 32.262,71R$ 65.630,95R$ 89.501,48R$ 119.025,02R$ 32.262,71R$ 65.630,95R$ 89.501,48R$ 119.025,02R$ 5º Mês 6º Mês 7º Mês 8º Mês 277.375,79R$ 300.666,92R$ 340.368,71R$ 433.281,31R$ 139.096,15R$ 168.866,44R$ 199.806,22R$ 247.394,78R$ 139.096,15R$ 168.866,44R$ 199.806,22R$ 247.394,78R$ 9º Mês 10º Mês 11º Mês 12º Mês 571.000,00R$ - - - 302.305,40R$ 317.345,58R$ 355.677,34R$ 386.584,72R$ 302.305,40R$ 317.345,58R$ 355.677,34R$ 386.584,72R$ 13º Mês 14º Mês 15º Mês 16º Mês - - - - 420.635,25R$ 463.035,83R$ 486.099,68R$ 504.902,67R$ 420.635,25R$ 463.035,83R$ 486.099,68R$ 504.902,67R$ 17º Mês 18º Mês 19º Mês 20º Mês - - - - 514.142,32R$ 521.668,19R$ 528.736,71R$ 528.736,71R$ 514.142,32R$ 521.668,19R$ 528.736,71R$ 528.736,71R$ 21º Mês 22º Mês - - 534.623,45R$ 540.647,54R$ 534.623,45R$ 540.647,54R$ Valor Agregado Custo Realizado Valor Planejado Valor Agregado Custo Realizado VALORES Valor Planejado VALORES Valor Planejado Valor Agregado Custo Realizado VALORES Custo Realizado VALORES Valor Planejado VALORES Valor Planejado Valor Agregado Custo Realizado Valor Agregado Custo Realizado VALORES Valor Planejado Valor Agregado Fonte: Elaborado pelos autores (2018). O valor planejado (VP) foi obtido através do cronograma físico-financeiro da obra, através de uma planilha do Microsoft Excel, as informações foram organizadas 16 quinzenalmente e mensalmente, conforme o planejamento feito pela construtora. Com base na tabela 2, notamos que o Valor Planejado (VP) só vai até o nono mês, pois esse foi o planejamento de previsão para conclusão da obra. Enquanto que o valor Agregado (VA), a construtora organizou as medições das entregas mensalmente, de forma que no final de cada mês de execução, foi elaborado uma planilha com as informações sobre as entregas feitas naquele mês. Gerou um total de 22 planilhas no Microsoft Excel, onde consta as medições das entregas e os valores relativos a essas medições. Já nos Custos Realizados (CR) não foi possível obter os dados reais do que realmente foi gasto durante a fase de execução da obra, devido a construtora não manter o registro dos mesmos, dessa forma não há como saber exatamente quanto a construtora gastou para realizar a execução referente a cada mês da obra. Com base nessa informação, foi necessário utilizar os dados das medições mensais ocorridas durante a fase de execução da obra, para assim, estipular seu o Custo Realizado (CR). Consequentemente, perceber-se que os valores do Custo Realizado (CR) são iguais ao do Valor Agregado (VA), já que ambas utilizam a mesma fonte de informação. Tendo as informações organizadas, foi possível a elaboração do gráfico para análise do Método de Valor Agregado – MVA, que nos permite avaliar as variáveis e índices e concluir nos resultados da análise. Gráfico 1 - Análise do Método do Valor Agregado Fonte: Elaborado pelos autores (2018). 17 Pode ser observado no gráfico 1, que a curva do Valor Planejado (VP) está acima das curvas de Valor Agregado (VA) e Custo Realizado (CR), indicando um atraso no andamento do projeto. Também pode se observar que as curvas de VA – Valor Agregado e CR – Custo Real se sobrepõe, isso porque durante a execução da obra, os pagamentos foram realizados de acordo com as medições, ou seja, na medida que a construção avançava eram feitos os pagamentos de acordo com as entregas que eram feitas no mês. Nessa situação, não foi possível fazer uma análise comparativa sobre os custos da obra, pois a Variação do Custo (VC) e o Índice de Desempenho do Custo – IDC não fornecem valores confiáveis para que se possa inferir sobre os custos da obra, aparentemente demonstrando que o projeto está de acordo com o orçamento. Com base nas informações, foram calculados os indicadores de prazo (VPR e IDP) e de custo (VC e IDC) de todo o projeto, conforme a Tabela 3 – indicadores para análise de desempenho. Tabela 3 - Indicadores para Análise de Desempenho. 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês -R$ -R$ -R$ -R$ 9.106,57-R$ 17.402,85-R$ 121.624,46-R$ 127.520,25-R$ 1,00 1,00 1,00 1,00 0,78 0,79 0,42 0,48 5º Mês 6º Mês 7º Mês 8º Mês -R$ -R$ -R$ -R$ 138.279,64-R$ 131.800,48-R$ 140.562,49-R$ 185.886,53-R$ 1,00 1,00 1,00 1,00 0,50 0,56 0,59 0,57 9º Mês 10º Mês 11º Mês 12º Mês -R$ -R$ -R$ -R$ 268.694,60-R$ 317.345,58R$ 355.677,34R$ 386.584,72R$ 1,00 1,00 1,00 1,00 0,53 - - - 13º Mês 14º Mês 15º Mês 16º Mês -R$ -R$ -R$ -R$ 420.635,25R$ 463.035,83R$ 486.099,68R$ 504.902,67R$ 1,00 1,00 1,00 1,00 - - - - ÍNDICES Variação de Custo (VC) Variação de Prazo (VPR) Índice de Desempenho de Custo (IDC) Índice de Desempenho de Prazo (IDP) ÍNDICES Variação de Custo (VC) Variação de Prazo (VPR) Índice de Desempenho de Custo (IDC) Índice de Desempenho de Prazo(IDP) ÍNDICES Variação de Custo (VC) Variação de Prazo (VPR) Índice de Desempenho de Custo (IDC) Índice de Desempenho de Prazo (IDP) ÍNDICES Variação de Custo (VC) Variação de Prazo (VPR) Índice de Desempenho de Custo (IDC) Índice de Desempenho de Prazo (IDP) Continua... 18 Continuação. 21º Mês 22º Mês -R$ -R$ 534.623,45R$ 540.647,54R$ 1,00 1,00 - - ÍNDICES Variação de Custo (VC) Variação de Prazo (VPR) Índice de Desempenho de Custo (IDC) Índice de Desempenho de Prazo (IDP) Fonte: Elaborado pelos autores (2018). Em relação aos indicadores de prazo, observa-se que a Variação de Prazo (VP), apresenta valores negativos do 1º até o 9º mês, isso significa que a obra começa com atraso e permanece com esses atrasos até o período de planejamento feito pela construtora, após o 9º mês o valor fica positivo, pois não havia nenhum planejamento para servir de parâmetro de cálculo. Da mesma forma o Índice de Desempenho do Prazo (IDP) apresenta valores menores do que 1. No 4º mês, por exemplo, o IDP é igual a 0,42, demonstrando que nesse mês somente 42% do que foi planejado foi concluído. Esses resultados são importantes para a construtora, pois possibilitaria realizar vários ajustes na linha de base do projeto, como por exemplo, alocação de recursos para as atividades que tem prioridade de execução e que podem atrasar outras atividades para que o planejamento ocorresse dentro do que foi esperado. Quanto aos índices relativos ao custo, observou-se que a falta do registro dos custos reais do projeto, não possibilita fazer nenhum tipo de análise, sendo assim, para a aplicação do método, foi necessário considerar como iguais os Valores Agregados (VA) e Custos Reais (CR). Com isso, a Variação do Custo (VC) sempre será zero e o Índice de Desenvolvimento do Custo (IDC) sempre será igual a 1, aparentando que toda a execução está de acordo com os valores que foram orçados. Como resultado, não foi possível fazer uma análise adequada em relação aos custos da construtora. Verifica-se que os valores não condizem com o que realmente aconteceu, pois o valor orçado da obra é de R$571.000,00, enquanto os Valores Agregados e Custos Reais da obra são de R$540.647,54, como pode ser observado na tabela 2. Não tendo a certeza que esse último valor foi o custo efetivo realizado pela construtora. 19 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste estudo foi apresentado a aplicação do Método do Valor Agregado (MVA) em uma obra residencial de médio porte, onde foi realizado um comparativo entre os valores planejados com os valores agregados, custos reais e calculado os indicadores de análise de desempenho do projeto. Para tanto, foi realizado, primeiramente, um embasamento teórico abordando conteúdos relacionados ao tema principal, a fim de facilitar o compreendimento do estudo. Logo, foi realizado o estudo de caso, do qual podemos concluir a eficiência do método para controle e gestão de obras em geral. Vale ressaltar que os objetivos específicos propostos no estudo foram todos atingidos. O levantamento do referencial bibliográfico possibilitou atingir o objetivo, detalhar o planejamento conforme tríplice restrição em projetos que são o escopo, tempo e custos. Também o estudo de caso possibilitou atingir os demais objetivos específicos. Com os dados fornecidos foi possível comparar dados de execução com dados planejados, analisar os índices e variação pelo Método do Valor Agregado e identificar as variáveis de desvio entre o planejado e executado. Nesse último objetivo não foi possível analisar os indicadores relativos ao custo, devido a construtora não manter um controle de custos efetivo. Enfim, o objetivo geral da pesquisa, analisar a aplicação do Método do Valor Agregado em uma obra residencial, mostrou-se eficiente, pois fornece informações para tomada de decisões durante a execução do projeto, possibilitando ao gestor que tome medidas preventivas na administração do mesmo. Assinala-se que algumas limitações foram encontradas durante a pesquisa, tais como: encontrar uma construtora que possuía as informações necessárias para realizar o estudo, na primeira construtora que foi pesquisada, por exemplo, não havia nenhum planejamento das obras em execução e o engenheiro responsável apenas registrava os pagamentos que ele efetuava. No estudo de caso realizado, também teve a falta de controle dos custos realizados pela construtora, o que inviabilizou a análise das variações do custo e índice de desempenho do custo. 20 Diante do supracitado, sugere-se como base de pesquisas futuras, a aplicação do Método do Valor Agregado em uma obra residencial desde o planejamento até a finalização do projeto, buscando entender quais são os principais problemas que as construtoras enfrentam na aplicação do método. 21 6. REFERÊNCIAS AZEVEDO, R. C. et al., Avaliação de desempenho do processo de orçamento: estudo de caso em uma obra de construção civil. In.: Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p.85-104, jan./mar. 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212011000100007> acesso em: 12 de novembro de 2017. CLEMENTS, James P.; GIDO, Jack. Gestão de Projetos. Tradução EZ2 translate. – São Paulo: Cengage Learning, 2016. CORDEIRO, Flávia R. F. de Sá. Orçamento e Controle de Custos na Construção Civil. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 2007. DIAS, Paulo R. Viela. Engenharia de Custos: Uma metodologia de orçamentação para obras civis. – 9ª ed. – Rio de Janeiro: Sindicato dos Editores de Livros, 2011. FAGUNDES, Thales P. Planejamento de Obra: Estudo de Caso, edificação Residencial de Multipavimentos em Brasília. Brasilia: UniCEUB, 2013. FILHO, C. M e S. Curso de Gestão de Gerenciamento de Obra. Goiânia, 2004 GONÇALVES, C. M. M., MELHADO, S. B., Método para gestão de custos da construção no processo de projeto de edifícios. In.: Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia Civil – n. 1 - São Paulo. 2011. Disponível em: < http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/BT_00573.pdf> acesso em: 10 de novembro de 2017. HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: guia para o exame oficial do PMI / Kim Heldman; tradução Paulo Roberto de Miguel. – 7ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. LUCION, Carlos Eduardo Rosa. Planejamento Financeiro. Revista eletrônica de Contabilidade. Vol. I nº3 Mar-Mai/2005. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br /contabilidade/article/view/142/3955> acesso em: 12 de novembro de 2017. MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. 1. ed. São Paulo: PINI, 2010. PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. Guia PMBOK® 5ª. ed. – EUA: Project Management Institute, 2013. SANTOS, Ana P. S; SILVA, Nilmara D; OLIVEIRA, Vera M. Orçamento na construção civil como instrumento para Participação em processo licitatório – n 7 (2012). São Paulo: Revista Cientifica do Unisalesiano – LINS, 2012. SANTOS, Joel J., Análise de custos: remodelado com ênfase para sistema de custeio marginal, relatórios e estudos de casos / Joel J. Santos. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2005. https://periodicos.ufsm.br/ 22 SILVA, Marcos V. B. Gestão do tempo na construção civil e sua relação com as demais áreas da gestão de projetos. Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 9ª Edição nº 010, 2015. SILVA, Shirley M. Vidal. Controle de Custos de Obras. Belo Horizonte: UFMG 2009. TAVES, Guilherme G. Engenharia de custos aplicada à construção civil. Rio de Janeiro, 2014.
Compartilhar