Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Transtornos Específicos de Aprendizagem Prof. Ms. Cindy Morão cindy@morao.com.br 1 Mau desempenho escolar Rendimento acadêmico a baixo do esperado para determinada idade, habilidades cognitivas e escolaridade; Fatores intrínsecos e extrínsecos. Fatores Intrínsecos e extrínsecos EXTRÍNSECOS – Ambientais Culturais; Prejuízos cognitivos; Neurológicos; Prejuízos sensoriais; Transtorno de aprendizagem. Psicológicos; Ambiente escolar; Ambiente familiar. INTRÍNSECOS – Individuais Transtorno x Dificuldade Dificuldades de Aprendizagem (DA): são ocasionadas por condições ou eventos transitórios extrínsecos que interferem negativamente no ato de aprender do indivíduo. Transtorno de aprendizagem (TA): Dificuldade cognitiva intrínseca que leva o rendimento escolar abaixo do esperado para o potencial cognitivo, escolaridade e motivação. 4 7% disfunção neurológica 5% sinais neurológicos leves 2% disfunções graves 3 a 5% Transtorno de Aprendizagem Problemas na aprendizagem Transtorno específicos de aprendizagem Definição - DSM-5 “(...) é um transtorno do neurodesenvolvimento com uma origem biológica que é a base das anormalidades no nível cognitivo as quais são associadas com as manifestações comportamentais. A origem biológica inclui uma interação de fatores genéticos, epigenéticos a ambientais que influenciam a capacidade do cérebro para perceber ou processar informações verbais ou não verbais com eficiência e exatidão” (p. 68). No DSM IV as áreas eram separadas, atualmente tudo é transtorno específico de aprendizagem, se usa apenas os especificadores (próximo slide), porque acreditam que os subtipos podem mudar ao longo da vida Não está no slide, mas as habilidades devem estar afetadas mesmo após seis meses de intervenção E substancialmente abaixo da média significa 2 desvios padrões Há, no DSM IV se falava de discrepância entre QI e habilidades escolares, isso não existe mais! Talvez seja importante saber as diferenças porque o Salomão usou o DSM IV em todas as aulas, talvez nem ele mesmo saiba! 6 Critérios diagnósticos do DSM-5 A Dificuldades na aprendizagem e no uso de habilidades acadêmicas. Pelo menos 1 dos sintomas persistindo por 6 meses, apesar da provisão de intervenções dirigidas para estas dificuldades. A1. Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço; A2. Dificuldades para compreender o sentido do que é lido; A3. Dificuldades para ortografar; A4. Dificuldades com a expressão escrita; A5. Dificuldades para dominar o senso numérico, fatos numérico ou cálculo; A6. Dificuldades no raciocínio. CRITÉRIO B - Habilidades acadêmicas afetadas estão substancialmente e quantitativamente abaixo do esperado para a idade cronológica, interferindo no desempenho acadêmico ou profissional ou nas atividades cotidianas, confirmada por medidas de desempenho padronizadas administradas individualmente e por avaliação abrangente. CRITÉRIO C - Dificuldades iniciam-se durante os anos escolares, mas podem não se manifestar até que as exigências pelas habilidades afetadas excedam as capacidades limitadas do indivíduo. CRITÉRIO D - As dificuldades não podem ser explicadas por deficiências intelectuais, acuidade visual ou auditiva não corrigida, outros transtornos mentais ou neurológicos, adversidades psicossociais, falta de proficiência na língua ou instrução inadequada. Leve: dificuldade em aprender em 1 ou 2 domínios acadêmicos, mas com gravidade leve que permite ao indivíduo ser capaz de compensar ou funcionar bem quando são propiciadas adaptações Moderado: dificuldades acentuadas em aprender em 1 ou mais domínios acadêmicos, de modo que é improvável que se torne proficiente sem intervalos de ensino intensivo e especializado. Adaptações ou serviços de apoio em pelo menos parte do dia são necessários Grave: dificuldades graves em aprender afetando vários domínios acadêmicos, que modo que é improvável que o indivíduo aprenda essas habilidades sem ensino individualizado e contínuo. DISLEXIA DSM – 5: 315.00 TA com prejuízo de leitura Precisão na leitura de palavras; Velocidade ou fluência da leitura; Compreensão da leitura. 11 Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares Grupos de transtornos manifestados por comprometimentos específicos e significativos no aprendizado de habilidades escolares: F 81.0 Transtorno específico de leitura F 81.1 Transtorno específico do soletrar F81.2 Transtorno específico das habilidades aritméticas F81.3 Transtorno misto das habilidades escolares F 81.8 Outros transtornos do desenvolvimento das habilidades escolares F 81.9 Transtorno do desenvolvimento das habilidades escolares S.O.E (CID-10, OMS, 2000) Dislexia é F81 Discalculia F81.2 Soletrar não vemos no Brasil Outros casos não fecham critério para dislexia, discalculia e disgrafia 12 Aspectos Históricos 1878 – o termo Cegueira para Palavra foi usado por Kussmaul 1887 – o termo Dislexia foi usado pela primeira vez pelo neurologista alemão R. Berlin 1896 – o médico inglês Pringle Morgan nomeou uma criança com dificuldade de leitura como Cegueira Congênita para a Palavra. Samuel Orton : substituição do termo “congênita” para o termo de dislexia do “desenvolvimento” CLASSIFICAÇÃO: Visual - (deseidética) Auditiva – (disfonética) Mista Compreensão Gênero Está mais presente no sexo masculino do que no feminino. Etiologia Algumas pesquisas têm demonstrado: Fatores genético (levantamento de genes candidatos) Fatores hereditários Epidemiologia Estima-se que 5 a 10 % das crianças em idade escolar apresentam Dislexia Entre os subtipos de TA, é o quadro que ocorre com maior frequência, aproximadamente 4 em cada 5 casos Existe grande variação de incidência e prevalência em diferentes países. Grigorenko (2001), analisa essa variação através de três fatores: base usada para o diagnóstico idade da população avaliada sistema linguístico e cultural. Comorbidades Aspectos Neurobiológicos Um das principais evidências: plano temporal. O plano temporal (região posterior da fissura Silviana) é normalmente assimétrico (maior no hemisfério dominante para a linguagem). Entre não-disléxicos, apenas 11% têm os planos temporais simétricos. Plano temporal esquerdo: região de Wernicke Simetria do plano temporal: não é um fator diagnóstico, mas é fator de risco. Aspectos Neurobiológicos Estudos de RMF: confirmam achados de que os planos temporais são mais simétricos em 70% dos disléxicos. 21 Aspectos Neurobiológicos Processamento alterado (região temporo-occipital , corpo geniculado lateral e corpo geniculado medial) Hipóteses Explicativas Hipótese Fonológica (Dislexia fonológica, morfêmica e mista). Hipótese Magnocelular Hipótese Motora Sinais de Alerta 3° ANO ATÉ 8° ANO Apresentou dificuldades em: Linguagem: Entender instruções ou orientações; Repetir o que acaba de ser dito em uma sentença correta; Manter um assunto e entender seu ponto central (fica perdido em detalhes); Nomear pessoas e objetos; Falar de forma precisa, com linguagem adequada, boa gramática e vocabulário variado; Diferenciar entre palavras e sons semelhantes; Pronunciar as palavras corretamente; Falar de forma natural, sem muitas paradas ou “pausas cheias” (hum...); Fazer rimas; Entender humor, jogos de palavras e expressões idiomáticas. Sinais de Alerta Leitura: Ler conteúdo adequado para a idade de forma fluente; Ler em voz alta ou silenciosamente com bom entendimento; Sentir-se confiante e interessado na leitura; Lembrar-se de palavras chave e outras palavras escritas; Lembrar-se e aprender novos vocábulos; Analisar de forma precisa palavras desconhecidas (em vez de simplesmente adivinhar); Ler palavras e letras na ordem correta, sem reverter ou pulá-las; Entender o enunciado dos problemas de matemática. Sinais de Alerta Escrita: Ter domínio sobre as regras de ortografia; Escrever letras, números e símbolos na ordem correta; Revisar e corrigir trabalhos escritos por ele mesmo; Expressar ideias de forma organizada (crianças mais velhas); Preparar/ organizar trabalhos escritos (crianças mais velhas); Desenvolver com precisão ideias por escrito (crianças mais velhas); Ouvir e tomar notas ao mesmo tempo (crianças mais velhas). Sinais de Alerta Outros: Aprender/ lembrar-se de novas habilidades, usar muito a memória; Lembrar-se de fatos e de números; Senso de direção/ conceitos espaciais (como direita e esquerda); Ter desempenho consistente nas várias tarefas; Aplicar as mesmas habilidades em situações diferentes; Aprender novos jogos e dominar os quebra-cabeças. Sinais de Alerta ADOLESCENTES Apresentar dificuldades em: Linguagem: Falar de forma fluente (sem parar) e precisa, usando um vocabulário rico; Entender instruções e orientações; Usar gramática e vocabulário corretos; Entender a relação entre o falante e o ouvinte; participar adequadamente de conversas; Manter um assunto e entender o ponto chave (sem se prender em detalhes); Resumir a estória; Diferenciar entre as palavras que têm som e aparência semelhantes; Entender linguagem não literal, como as expressões idiomáticas e as piadas. Sinais de Alerta Leitura: Ler com velocidade e precisão esperadas para sua série escolar; Ler em voz alta; Ler sem perder a sequência e substituir ou pular palavras; Reconhecer as palavras visualmente; Usar análise de palavras (e não adivinhação) para ler/ aprender palavras desconhecidas; Apreciar e ter confiança na leitura. Sinais de Alerta Escrita: Usar ortografia precisa e consistente; Revisar e corrigir o trabalho escrito; Preparar um esquema para elaboração de trabalhos escritos; Expressar ideias de forma lógica e organizada; Desenvolver as ideias plenamente no trabalho escrito. Sinais de Alerta Outros: Organizar e gerenciar o tempo; Navegar no espaço e nas várias direções (por exemplo, diferenciar direita de esquerda); Ler mapas e gráficos; Desempenhar-se de forma consistente todos os dias; Aplicar habilidades aprendidas em uma situação a outros contextos; Aprender e dominar novos jogos e quebra-cabeças; Memorização; Aprender um idioma estrangeiro. Sinais de Alerta ADULTOS Apresentou dificuldades em: Linguagem: Diferenciar palavras que têm som e letras semelhantes; Entender linguagem não literal, como piadas e expressões idiomáticas; Entender as pistas não verbais; participar adequadamente de uma conversa; Entender instruções e explicações; Evitar lapsos de palavras; Resumir as principais ideias de uma estória, artigo ou livro; Expressar as ideias de forma clara, lógica e sem se prender a detalhes; Aprender um idioma estrangeiro; Memorização. Sinais de Alerta Leitura: Ler com bom ritmo e no nível esperado; Ler alto com fluência e precisão; Manter a sequência das palavras na leitura; Usar análise de palavras (em vez de adivinhar) o significado de palavras desconhecidas; Reconhecer palavras impressas; Ter prazer e autoconfiança na leitura. Sinais de Alerta Escrita: Escrever as palavras de forma correta e consistente; Usar gramática adequada; Revisar e corrigir seu próprio trabalho; Preparar esquemas e organizar seus trabalhos escritos; Desenvolver plenamente as ideias por escrito; Expressar as ideias de forma lógica e organizada. Sinais de Alerta Outros: Organizar e gerenciar seu tempo; Navegar por tempo e espaço (diferenciar direita de esquerda); Conseguir prever velocidade e distância de forma adequada (ao dirigir, por exemplo); Ler mapas e gráficos; Ter um desempenho consistente todos os dias; Aplicar habilidades aprendidas em diferentes situações. neuropsicológica psicopedagógica fonoaudiológica médica Avaliação Interdisciplinar Perfil cognitivo Não existe um único perfil. A dislexia é heterogênea e multicausal. A dislexia é um quadro resultante de diversos fatores, o que resulta em um transtorno de manifestações heterogêneas. É possível classificar a dislexia do desenvolvimento em subtipos diferentes, o que indica que existem vários mecanismos cognitivos prejudicados neste quadro. Sugestão de Anamnese Funções cognitivas De maneira geral, apresentam desempenhos abaixo do esperado nas provas de: Consciência Fonológica Vocabulário Receptivo e/ou Expressivo Fluência verbal Nomeação Memória de trabalho verbal Motricidade fina e/ou grossa Habilidade Visual Consciência Fonológica Vocabulário Expressivo Vocabulário Receptivo Fluência Verbal Nomeação Automática Rápida - NAR Estudo de Pham e colaboradores (2011) com crianças sem históricos de dificuldades de aprendizagem ou TDAH visou analisar a relação entre dificuldade de atenção e NAR em tarefas de fluência de leitura. Os resultados mostraram correlações entre atenção e NAR, além de correlações com fluência. Todas as provas de NAR serviram como mediador entre a falta de atenção e fluência. Nomeação Automática Rápida Memória de Trabalho Corsi – sem alteração Dígitos / SNL / Teste de Repetição de Palavras e pseudopalavras - Alterado Memória de Trabalho Motricidade Motricidade: crianças disléxicas são frequentemente conhecidas como atrapalhadas, podendo apresentar dificuldade em manusear objetos pequenos, escrever, manter equilíbrio, entre outras. Stoodley e colaboradores (2005) avaliaram habilidades de equilíbrio e tonicidade muscular e encontraram déficit em aproximadamente 50% das crianças disléxicas. Junto ao déficit no equilíbrio, há prejuízo na de diferentes tarefas e na percepção de tempo (MILES; MILES, 2001) Habilidade Visual Autores apontam que 30% até 95% dos distúrbios de leitura e escrita apresentam concomitantemente alteração dos movimentos oculares Fixação – atenção visual sustentada , inibição estímulos distratores Maior número de sacadas regressivas An evaluation of clinical treatment of convergence insufficiency for children with reading difficulties Wolfgang A Dusek, Barbara K Pierscionek and Julie F McClelland BMC Ophthalmology 2011, 11:21 http://www.biomedcentral.com/1471-2415/11/21 134 crianças com IC – Tratamento com HTS e uso prismas 8∆ BN = Melhora na velocidade de leitura, scores de erros na leitura ( + HTS) Avaliação Devem estar incluídos na avaliação: •Histórico de desenvolvimento, médico, comportamental, acadêmico e familiar; • Uma medida do funcionamento intelectual geral; • Medidas de todas as funções cognitivas; •Testes específicos para linguagem oral e processamento fonológico; • Testes educacionais para determinar nível de funcionamento em áreas básicas como leitura, ortografia, e escrita. Avaliação Testes de Leitura/ Escrita devem incluir as seguintes medidas: • Decodificação de palavras únicas reais ou inventadas; • Leitura oral e silenciosa em contexto; • Compreensão de texto; • Teste de ditado; • Expressão escrita: escrita de frases e estórias ou redações; Compreensão Cognitiva da Leitura Modelo de Dupla Rota (Ellis e Young, 1988; Coltheart, 2005) Rota fonológica Rota lexical Estratégias de Leitura (Frith, 1990) •Logográfica •Alfabética •Ortográfica Vamos Pensar... Testes de leitura/escrita Palavras frequentes Palavras pouco frequentes Palavras longas Palavras curtas Pseudopalavras Avaliação de Leitura de Palavras e Pseudopalavras Isoladas - LPI Autores: Salles, Jerusa; Picollo, Luciane & Miná, Camila Editora Vetor(2017) Avaliação de Leitura de Palavras e Pseudopalavras Isoladas Público: Escolares entre 1° a 7° ano do ensino fundamental. Aplicação: individual. Livro de Estímulos I – 1° ano EF Livro de Estímulos II – 2° ao 7° ano EF Teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras - TCLPP Autores: Seabra & Capoviila (2010). Memnon Instrumento neuropsicológico e psicométrico para avaliar a competência de leitura silenciosa Público: 1ª a 4ª série Aplicação: Individual ou coletiva Provas de Avaliação dos Processos de Leitura- PROLEC Autores: Cuestos, Rodrigues & Ruano - Adaptação Brasileira:Capellini, Oliveira & Cuetos Casa do Psicólogo (2010) Avaliação dos processos de leitura, obtenção de informações sobre as estratégias que cada criança utiliza na leitura de um texto, bem como os mecanismos que não estão funcionando adequadamente para que se realize uma boa leitura. Público: Escolares entre 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Aplicação: individual. TDE – teste de desempenho escolar Stein, L.M (1994). Casa do Psicólogo Avaliação psicopedagógica das capacidades básicas de aprendizagem (leitura, escrita e matemática) e investigação informal dos tipos de erros cometidos Escolares de 1ª a 6ª séries do ensino fundamental Subtestes: Leitura, Escrita e Matemática Aplicação Individual Tempo médio de aplicação: 20 a 30 minutos Teste Contrastivo de Compreensão Auditiva e de Leitura TCCAL Autores: Capovilla, Capovilla, Macedo & Duduchi, 2000; Capovilla et al., 2005; Capovilla & Seabra, 2013 . Editora: Memnon Avalia a habilidade de compreensão auditiva e de compreensão de leitura silenciosa. A comparação dos dois processos permite realizar o diagnóstico diferencial entre distúrbio de leitura e de distúrbio geral de linguagem Aplicação: coletiva ou individual Público: Crianças entre 6 e 11 anos Avaliação da Compreensão Leitora de Textos Expositivos Autor: Moojen (2009). Casa do Psicólogo Avaliação qualitativa da compreensão leitora de textos expositivos Público: 2ª a 8ª série do Ensino Fundamental à adultos Aplicação: Individual Avaliação da Compreensão Leitora de Textos Expositivos Aplicação: Objetivo: ler para ver o que aprendeu com o texto Deixar o aluno escolher entre os dois textos Perguntar sobre o conhecimento prévio Caso conheça demais, sugerir o outro Leitura silenciosa Leitura oral Tempo medido Relatar o que aprendeu Se necessário, fazer perguntas orientadoras Perguntas inferenciais Discurso Narrativo Escrito – Autores: Fonseca; Prando & Zimmermann (2016) Editora Memnon Avaliar cognitivamente a leitura Público: Crianças entre 6 e 12 anos Aplicação: individual Prova de Escrita sob Ditado (versão reduzida) Autores: Seabra & Capovilla (2013) Editora Memnon Avaliar cognitivamente a escrita, fornecer um escore de desempenho geral e possibilitar a avaliação de estratégias específicas preservadas e comprometidas no desempenho do indivíduo Público: Crianças entre 6 e 11 anos Aplicação: individual ou coletiva Prognóstico Depende de diversos fatores: Família Escola Idade de diagnóstico Começo das intervenções Gravidade do comprometimento Comorbidades DISLÉXICOS FAMOSOS ALBERT EINSTEIN TOM CRUISE WALT DISNEY ROBIN WILLIAMS THOMAS EDISON NAPOLEÃO BONAPARTE WHOOPY GOLDBERG Orlando Bloom Vejam entrevista de Pedro Cardoso sobre dislexia... Vejam o filme... Como Estrelas na Terra!!! Transtorno Específico da Escrita Critérios Diagnósticos do DSM-V Única categoria – Transtornos Específicos de Aprendizagem Descritos pelos prejuízos a eles associados (leitura, escrita ou matemática) TA com prejuízo da expressão escrita (315.2) Processamento da Linguagem Escrita Transtorno Específico de Escrita Entre 3 a 5% do total de crianças com transtornos de aprendizagem. Alto número de comorbidades que podem estar associadas (principalmente a dislexia e o TDAH) Disgrafias Disgrafia baseada na linguagem construir a palavra escrita fonema – grafema (som-símbolo) erros de ortografia, grafemas ambíguos, dificuldade de discriminação Disgrafia de execução motora precisão motora para escrita problema motor, práxico Disgrafia visuoespacial capacidade visuoespacial, dificuldade em distribuir a escrita no espaço gráfico, em separar as palavras Disgrafia Na Disgrafia, o componente da escrita comprometido é a grafia. Para avaliar... Disortografia A Disortografia caracteriza-se pela dificuldade em fixar as formas ortográficas das palavras. Características: Dificuldade em fixar as formas ortográficas das palavras; Erros por substituição, omissão e inversão de grafemas, alteração na segmentação de palavras; Persistência do apoio da oralidade na escrita; Dificuldade na produção de textos. (Fernandez et al, 2010). Disortografia Avaliação Testes que avaliam a escrita TDE Prolec Ditado Balanceado ... etc Ditado Balanceado (DB) Moojen Prova de Escrita sob Ditado (versão reduzida) Autores: Seabra & Capovilla (2013) Editora Memnon Avaliar cognitivamente a escrita, fornecer um escore de desempenho geral e possibilitar a avaliação de estratégias específicas preservadas e comprometidas no desempenho do indivíduo Público: Crianças entre 6 e 11 anos Aplicação: individual ou coletiva DISCALCULIA CID-10: Transtorno Específico das habilidades aritméticas Dificuldade para realizar operações elementares de adição, subtração, multiplicação e divisão, sem que isso seja resultado de um ensino inadequado ou retardo mental global, exclusivamente. DSM – V : TA com prejuízos em matemática, especificamente: Aquisição do senso numérico Memorização de fatos aritméticos Precisão ou fluência do cálculo Precisão no raciocínio matemático Subtipos de Discalculia (García, 1998) Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos. Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos. Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos. DISCALCULIA Dificuldades em Matemática Discalculia Acalculia Acalculia: incapacidade que dificulta a realização de cálculos, decorrente de lesão cerebral. Perfil Cognitivo da Discalculia Há concordância de que estão presentes na DD falhas em processos neuropsicológicos, tais como: Déficits atencionais e/ou de memória de trabalho; Dificuldades visuo-espaciais; Déficits no processamento auditivo, especialmente fonológico; Lentidão de processamento das informações. (Berch e Mazzoco, 2007; Costa, 2007) Epidemiologia e Etiologia Estudos populacionais têm encontrado prevalências entre 3 e 6,5% Existem elevadas taxas de comorbidades entre Discalculia, Dislexia TDAH, e, Dispraxia Há evidências de que Discalculia tem origem neurobiológica e apresenta fatores genéticos e hereditários. Sinais Discalculia – menores de 7 anos Dificuldade com senso numérico Dificuldade para aprender a contar Dificuldade em reconhecer nº impressos Dificuldade com a conexão de ideia do nº e o que ele representa no mundo real Dificuldade de organizar as coisas de maneira lógica (classificar por forma, tamanho, cor; comparar e contrastar menor/maior, mais alto/mais baixo, mais longo, mais curto, etc) Principais Dificuldades Associadas a Discalculia Associar símbolos auditivos e visuais aos números. Contar. Aprender sistemas cardinais e ordinais. Compreender o princípio de conservação. Realizar operações aritméticas. Perceber a significação dos sinais de + e -, de x e ÷ e = Lembrar operações básicas. Tabuadas, seguir sequências. Perceber princípios de medida. Ler mapas e gráficos. Relacionar o valor das moedas. Erro na formação dos números (invertidos); Inabilidade de efetuar somas simples; Inabilidade de reconhecer sinais operacionais e de usar separações lineares; Dificuldade para leitura de valores numéricos (centenas, dezenas, unidades, etc); Memória pobre para fatos numéricos; Dificuldade para transportar números; Ordenação e espaçamento inapropriado dos números em multiplicações e divisões Inabilidade de dizer qual nº é maior Ao longo da história já foram utilizadas expressões como idiotia, cretinismo, debilidade, imbecilidade, oligofrenia para se referir à defi. Intelectual. Esses termos foram empregados para designar as pessoas que apresentam LIMITAÇÃO no funcionamento cognitivo típico qd comparadas à pessoas da mesma faixa etaria e da mesma cultura. No seculo 20 o interesse pela compreensao do que causa a deficiencia intelectual aumentou, crescendo tb os estudos para identificar as causas e propor tratamentos para a melhora das dificuldades apresentadas. Em 1959, o termo impregado era deficiencia mental, com menção à dificuldade ser de responsabilidade do individuo. Em 2010, com o aumento da compreensao sobre deficiencia, o termo usado passou a ser deficiencia intelectual, explicado pela interacao de diversos fatores. Os criterios de avaliacao da DI tbm foram modificados ao longo do tempo, como vcs verao agora. 108 Pular passos de uma operação; Errar sinais das operações; Repetir um ou mais nº numa série numérica; Confundir sinais; Inabilidade de dizer qual nº é maior; Problemas de lateralidade; Falta de senso de direção; Necessidade de concretizar operações (impossibilidade de realizar cálculo mental) Dificuldade com a elaboração de passagem de tempo; Dificuldade com tarefas diárias, como verificar a mudança nos dias da semana e ler relógios analógicos; Inabilidade de compreender o planejamento financeiro; Dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância; Dificuldade de manter a contagem durante jogos; Dificuldades nas atividades que requerem processamento de sequencias (ex: etapas de dança, esportes, etc) Prognóstico As pessoas com transtornos específicos de aprendizagem respondem lentamente a intervenções terapêuticas e educacionais específicas Porém somente intervenções adequadas podem melhorar seu desempenho em leitura e escrita Prognóstico Depende de diversos fatores: Família Escola Idade de diagnóstico Começo das intervenções Gravidade do comprometimento Comorbidades Direitos Declaração de Salamanca Lei de Diretrizes e Bases (lei n° 9394/96) “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” Plano Nacional de Educação (2011-2020) Direitos Porém, dentro da legislação do Brasil está previsto: Retardo mental (deficiência intelectual) Deficiência auditiva ou surdez Deficiência física Deficiência visual ou cegueira TGD (TEA) Altas habilidades/superdotação Não esta presente os transtornos específicos de aprendizagem 0 5 10 15 20 25 30 35 InglaterraFrançaCanadáEUABrasil