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A Psicologia como profissão

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A Psicologia como profissão 
QUE PROFISSÃO É ESSA?
A Psicologia, no Brasil, é uma profissão reconhecida por lei, ou seja, a Lei 4.119, de 1962, reconhece a existência da Psicologia como profissão. São psicólogos, habilitados ao exercício profissional, aqueles que completam o curso de graduação em Psicologia e se registram no órgão profissional competente. 
O exercício da profissão, na forma como se apresenta na Lei 4.119, está relacionado ao uso (que é privativo dos psicólogos) de métodos e técnicas da Psicologia para fins de diagnóstico psicológico, orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento. 
A partir de questões formuladas por jovens que estão escolhendo seu futuro profissional
O psicólogo adivinha o que os outros pensam?
Quando fazemos um curso de Psicologia, passamos a nos
conhecer melhor?
Que diferença há entre a ajuda prestada por um psicólogo e um
bom amigo?
O que diferencia o trabalho do psiquiatra do trabalho do psicólogo?
Qual a finalidade do trabalho do psicólogo?
Quais as áreas e os locais em que o psicólogo atua?
Há usos e também abusos da Psicologia. Certo?
O PSICÓLOGO NÃO ADIVINHA NADA
O psicólogo possui instrumentos teóricos para desvendar o que está implícito, encoberto, não-aparente e, nesse sentido, a pessoa, grupo ou instituição tem um papel fundamental, pois o psicólogo não pode ver nada na bola de cristal ou nas cartas. Para poder trabalhar, ele precisa que as pessoas falem de si, contem sua história, dialoguem, exponham suas reflexões. O psicólogo pode, junto com o paciente, desvendar razões e compreender dificuldades, caracterizando-se, assim, sua intervenção. 
A PSICOLOGIA AJUDA AS PESSOAS A SE CONHECEREM MELHOR
A Psicologia, como ciência humana, permitiu-nos ter um conhecimento abrangente sobre o homem. Sabemos mais sobre suas emoções, seus sentimentos, seus comportamentos; sabemos sobre seu desenvolvimento e suas formas de aprender; conhecemos suas inquietações, vivências, angústias, alegrias. 
O PSICÓLOGO É DIFERENTE DE UM BOM AMIGO 
o psicólogo, em seu trabalho, utiliza o conhecimento científico na intervenção técnica. A Psicologia dispõe de técnicas e de instrumentos apropriados e cientificamente elaborados, que lhe possibilitam diagnosticar os problemas; possui, também, um modelo de interpretação e de intervenção. 
A intervenção do psicólogo é intencional, planejada e feita com a utilização de conhecimentos específicos do campo da Ciência.
O psicólogo é um profissional que desenvolve uma intervenção no processo psicológico do homem, uma intervenção que tem a finalidade de torná-lo saudável, isto é, capaz de enfrentar as dificuldades do cotidiano; e faz isso a partir de conhecimentos acumulados pelas pesquisas científicas na área da Psicologia. 
O PSICÓLOGO É DIFERENTE DE UM BOM AMIGO 
Hoje, a Psicologia possui instrumentos próprios para obter dados sobre a vida psíquica, como os testes psicológicos (de personalidade, de atenção, de inteligência, de interesses etc.); as técnicas de entrevista (individual ou grupal); as técnicas aprimoradas de observação e registro de dados do comportamento humano. 
Os dados coletados por meio de testes, entrevistas ou observações devem ser compreendidos a partir de modelos psicológicos, isto é, cada teoria em Psicologia tem ou se constitui em um modelo de análise dos dado.
O PSICÓLOGO É DIFERENTE DE UM BOM AMIGO 
Com a coleta e análise dos dados, o psicólogo pensará sua intervenção, que pode ser uma terapia (existem inúmeras: a rogeriana, a psicanalítica, a comportamental, o psicodrama etc.), um treinamento, um trabalho de orientação de grupo ou qualquer outro tipo de intervenção individual, grupal ou institucional, no sentido da promoção da saúde. s coletados. 
PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS APROXIMAM-SE EM SUAS PRÁTICAS
A Psicologia e a Psiquiatria são áreas do saber fundadas em campos de preocupações diferentes.
Os conhecimentos alcançados pela Psicologia permitiram realçar a existência de uma “normalidade”, bem como compreender os processos e o funcionamento psicológicos, não assumindo compromisso com o patológico.
Psiquiatria, por sua vez, desenvolveu uma sistematização do conhecimento e, mais precisamente, dos aspectos e do funcionamento psicológicos que se desviavam de uma normalidade, sendo entendidos e significados socialmente como patológicos, como doenças.
PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS APROXIMAM-SE EM SUAS PRÁTICAS
O médico Sigmund Freud, com suas teorizações, foi responsável pela aproximação entre essas duas áreas por ter dado continuidade ao funcionamento normal e patológico.
Mas se Freud aproximou esses saberes em suas preocupações, a década de 50, no século 20, traria o desenvolvimento da psicofarmacologia, o qual foi responsável por uma retomada das bases biológicas e orgânicas da Psiquiatria, tributária dos métodos e das técnicas da Medicina. Assim, ocorreu um novo distanciamento entre a Psicologia e a Psiquiatria, sobretudo em relação aos métodos e técnicas de intervenção utilizados por estas duas especialidades profissionais.
PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS APROXIMAM-SE EM SUAS PRÁTICAS
As fronteiras entre a Psicologia e a Psiquiatria, excetuando-se as práticas profissionais farmacológicas, tendem a diminuir no campo profissional no que diz respeito às intervenções nos processos patológicos da subjetividade humana. Os afazeres desses profissionais realmente se aproximam muito. Os psiquiatras têm buscado muitos conhecimentos e técnicas na Psicologia, e os psicólogos têm se dedicado mais à compreensão das patologias para qualificar seus afazeres profissionais.
A FINALIDADE DO TRABALHO DO PSICÓLOGO
Uma das concepções que vêm ganhando espaço é a do psicólogo como profissional de saúde. Um profissional que, ao lado de muitos outros, aplica conhecimentos e técnicas da Psicologia para promover a saúde. 
Assim, o psicólogo tem seu trabalho relacionado às condições gerais de vida de uma sociedade, embora atue enfocando a subjetividade dos indivíduos e/ou suas manifestações comportamentais. Pensar a saúde dos indivíduos significa pensar as condições objetivas e subjetivas de vida, de modo indissociado.
 Assim, a prática do psicólogo como profissional de saúde irá caracterizar-se pela aplicação dos conhecimentos psicológicos no sentido de uma intervenção específica junto a indivíduos, grupos e instituições, com o objetivo de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal, grupal e institucional, numa postura de promoção da saúde. Mas o que significa trabalhar para a promoção da saúde? 
A FINALIDADE DO TRABALHO DO PSICÓLOGO
A Psicologia tem, como objeto de estudo, o fenômeno psicológico, como já vimos. Esse fenômeno se refere a processos internos ao indivíduo. E a subjetividade, o seu mundo interior, que é, como não podemos deixar de lembrar, construído no decorrer da vida, a partir das relações sociais com toda sua riqueza, com todas as suas possibilidades e limitações. 
SAÚDE MENTAL:
A FINALIDADE DO TRABALHO DO PSICÓLOGO
a saúde mental do indivíduo está diretamente ligada às condições materiais de vida, pois a miséria material caracterizada por fome, falta de habitação, desemprego, analfabetismo, altas taxas de mortalidade infantil torna-se, nessa visão, a condição que prejudica o desenvolvimento do indivíduo. Poderíamos usar a seguinte imagem para tornar mais claro nosso pensamento: como construir um mundo psíquico, se não há matéria-prima adequada?
A FINALIDADE DO TRABALHO DO PSICÓLOGO
AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO 
USOS E ABUSOS DA PSICOLOGIA 
A Psicologia, além de usada pelos psicólogos, tem sido também “abusada” por eles. O sentido do abuso, ou melhor, o critério do abuso da Psicologia pode ser dado pelo fato de não estar sendo usado o conhecimento para a promoção da saúde da coletividade. 
A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO NO BRASIL
A Psicologia chega ao Brasil como ciência e profissão ao início do século XX e somente em 1962, por meio da Lei nº 4.119/62, se torna uma profissão regulamentada. Hoje, temos no Brasil mais de 400 mil psicólogos/as,sendo cerca de 120 mil apenas no estão de São Paulo, dentre os quais mais de 105 mil são mulheres.
As primeiras contribuições para o estudo da Psicologia, no Brasil, são oferecidas por Médicos*
Pesquisa em PSICOLOGIA
Pesquisa de Campo: se relaciona ao estudo no qual o observador precisa ir até o local onde o fenômeno analisado ocorre;
Pesquisa Descritiva: diz respeito ao estudo que analisa e descreve os comportamentos de uma determinada amostra;
Pesquisa Bibliográfica: diz respeito à análise e estudo de materiais e informações já coletados que servem de fonte para novas pesquisas;
Pesquisa de Estudo de Caso: diz respeito à pesquisa que analisa uma situação ou um caso específico;
Pesquisa Experimental: aborda a realização de experimentos como maneira de coletar dados e realizar um estudo.
PSICOLOGIA COMO COMPROMISSO SOCIAL
A regulamentação da Psicologia no Brasil
CÓDIGO DE ÉTICA: Criado em 1975
CÓDIGO DE ÉTICA DE PSICOLOGIA
A Psicologia no Brasil, em suas seis décadas de regulamentação, muitas vezes se colocou como instrumento de opressão e reprodução de violências e discriminações diversas, e é por isso que hoje defendemos e prezamos tanto pela formação ética e comprometida com a defesa irrestrita dos Direitos Humanos
CÓDIGO DE ÉTICA
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como um todo.
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício profissional. 
A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas
CÓDIGO DE ÉTICA
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-legal do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes.
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos psicólogos e aberto à sociedade.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
CÓDIGO DE ÉTICA
ASPECTOS IMPORTANTES:
O Código de Ética adverte o psicólogo quanto à necessidade de considerar, no momento do diagnóstico, os aspectos sociais na etiologia dos transtornos psíquicos, como o sexo e a situação socioeconômica, que podem gerar variações diagnósticas.
 
O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
É dever fundamental do psicólogo assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
É vedado ao psicólogo emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica.
O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
CÓDIGO DE ÉTICA
Fornecer a quem de direito na prestação de serviço psicológico, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional. 
Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular profissão.
Informar seu nome completo, o CRP e seu número de registro.
Não divulgar diagnósticos e seus procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.
Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda, fazendo previsão taxativa de resultados.
Zelar pela comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo. 
De acordo com a Lei 5766/71 que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia a função típica dos Conselhos de Psicologia é orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão do Psicólogo e zelar pela fiel observância dos princípios da Ética e disciplina de classe.
Em 1971, foi criado o Conselho Federal de Psicologia (CFP), sob o controle do Ministério da Saúde.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP)
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP)
Órgão central do Sistema Conselhos, o CFP tem sede e foro no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional.
O Conselho Federal de Psicologia – CFP é uma autarquia de direito público, com autonomia administrativa e financeira, cujos objetivos, além de regulamentar, orientar e fiscalizar o exercício profissional, como previsto na Lei 5766/1971, regulamentada pelo Decreto 79.822, de 17 de junho de 1977,  deve promover espaços de discussão sobre os grandes temas da Psicologia que levem à qualificação dos serviços profissionais prestados pela categoria à sociedade.
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA (CRP)
São atribuições dos Conselhos Regionais orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em sua área de competência. 
São atribuições dos Conselhos Regionais zelar pela observância do Código de Ética Profissional, impondo sanções pela sua violação, e funcionar como tribunal regional de ética profissional. 
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