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DESENVOLVIMENTO ASSISTENTE FISCAL 2020 DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo 1. Nota Fiscal Eletrônica – NF-e (Fonte: Guia da Nova empresa – SEFAZ) A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é utilizada por contribuinte previamente credenciado pela SEFAZ, em substituição Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A (operações entre pessoas jurídicas), observando-se as normas específicas. Ela será emitida e armazenada eletronicamente para documentar operações e prestações e sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente (certificado digital) e respectiva autorização de uso, fornecida pela SEFAZ, antes da ocorrência do fato gerador. O arquivo eletrônico gerado será transmitido, pela Internet, para a SEFAZ, de jurisdição do emitente, que enviará o protocolo de recebimento, autorizando o uso da NF-e, se acatada. Esta também deverá ser transmitida para a Receita Federal, depositório nacional, assim como para a Secretaria de Fazenda do Estado destinatário da operação, e para a SUFRAMA, quando se tratar de mercadorias destinadas às regiões incentivadas. A transmissão digital da NF-e somente poderá ser realizada por contribuinte previamente credenciado pela Unidade Federada onde tenha seu cadastro, utilizando-se de protocolo de segurança, ou criptografia, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte, ou disponibilizado pela Administração Tributária. O documento de representação gráfica simplificada da NF-e chama-se DANFE que é utilizado para acompanhar o trânsito da mercadoria e deverá ser impresso em uma única via em papel (nunca papel jornal), no tamanho A4. No DANFE devem estar impressos a chave de acesso, para consulta da NF-e através da Internet, e um código de barra (representação gráfica para leitor ótico), que será utilizado, para consultas, pelas unidades fiscais. O Ajuste SINIEF 07/05 autoriza as unidades federadas a estabelecer a obrigatoriedade de utilização da NF-e por meio de Protocolo. Este fica dispensado quando o contribuinte for inscrito no cadastro de apenas uma unidade da federação. O Protocolo 10/07, e alterações, estabelece a obrigatoriedade do uso da NF-e para determinadas atividades. Maiores informações sobre NF-e serão encontradas no site da SEFAZ (www.sefaz.pe.gov.br), ou no Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica (www.nfe.fazenda.gov.br). 2. CST / NCM e CFOP O que é CST? O código de situação tributária (CST) é composto de três dígitos e tem por finalidade descrever, de forma objetiva, qual a tributação do ICMS que está sendo aplicada sobre o produto naquela operação (normal, substituição tributária, isenção, redução da base de cálculo, deferimento, suspensão), e qual sua origem, se nacional ou estrangeira. http://www.sefaz.pe.gov.br/ http://www.nfe.fazenda.gov.br/ DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo O que é NCM? NCM significa "Nomenclatura Comum do Mercosul". É um código composto por oito dígitos e estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza das mercadorias. Qualquer mercadoria, importada ou comprada no Brasil, deve ter um código NCM na sua documentação legal (nota fiscal, livros legais, etc.), cujo objetivo é classificar os itens de acordo com regulamentos do Mercosul e determinar a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A NCM tem como base o Sistema Harmonizado (SH) e foi adotada pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O Sistema Harmonizado é um método internacional de classificação de mercadorias que facilita as relações comerciais entre países. O que é CFOP? O CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações das Entradas de Mercadorias e Bens e da Aquisição de Serviços), é composto por quatro dígitos, onde o primeiro, no caso o prefixo, determina a natureza da operação, ou seja, se é entrada ou saída de mercadorias. Por sua vez o sufixo determina o código de Situação Tributária. Descrição: CFOP – XYZW Onde, X = Destino. Se for para dentro ou fora do estado; Y = Tributação do produto (Tributado, isento, substituição ou NT); Z = Não há influencia; W = Tipo da empresa (Comércio ou indústria – substituta ou substituída). Exemplo 1: Compra de mercadoria de dentro do estado sujeita ao regime de substituição tributária, adquirida por empresa substituída (Comércio). CFOP – 1.403 Exemplo 2: Venda mercadoria para fora do estado sujeito ao regime normal de tributação, por empresa industrial. CFOP – 6.101 DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo 3. TRIBUTAÇÃO Tipos de tributos: Dentre os impostos FEDERAIS, os lidados pelo departamento fiscal, são: IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURIDICA Imposto sobre rendimentos tributáveis, a forma de calculo é definida pela forma de tributação escolhida pelo contribuinte (Lucro presumido, Lucro Real, Simples). Em caso de prestação de serviços, pode haver retenção pelo tomador. CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO LIQUIDO Incide sobre o lucro liquido de determinado período, é devido pelas pessoas jurídicas. Em caso de prestação de serviços, pode haver retenção pelo tomador. PIS – PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL / COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Contribuições sociais de natureza tributária, o calculo é determinado pela forma de tributação do contribuinte, podendo ser CUMULATIVA ou NÃO CUMULATIVA. Em caso de prestação de serviços, pode haver retenção pelo tomador. IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Contribuição recolhida pela indústria, porém o valor é repassado para o distribuidor/atacadista embutido no preço do produto. Dentre os impostos ESTADUAIS, os lidados pelo departamento fiscal, são: ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇAO DE MERCADORIA E SERVIÇOS Dentre os impostos MUNICIPAIS, os lidados pelo departamento fiscal, são: ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS Contribuição recolhida pelo prestador de serviços, pago ao município de origem. Pode haver retenção pelo tomador. IPTU – IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO Recai sobre o contribuinte que tem a propriedade de um imóvel em área urbana. DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo 3.1 ICMS O ICMS é o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, de competência dos Estados e do Distrito Federal. Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000. Quanto ao recolhimento do ICMS, existem os sujeitos: Sujeito Ativo da Obrigação Tributária (o Estado) É a pessoa jurídica de Direito Público titular da competência para criar o tributo e exigir o seu cumprimento. O poder de tributar é exercido pelo Estado que necessita auferir receitas para financiar suas ações. Sujeito passivo: O Contribuinte; Sujeito Passivo da Obrigação Tributária (o Contribuinte) É a pessoa obrigada ao pagamento de tributo e penalidade pecuniária (sujeito passivo da obrigação principal) ou ao cumprimento das obrigações acessórias (sujeito passivo da obrigação acessória). O sujeito passivo da obrigação tributária pode ser o contribuinte ou o responsável, substituto do Contribuinte. Incidência (art.2º da Lei 10.259/89) O ICMS incide sobre: Operação com mercadoria, inclusive o fornecimento de alimentação e bebida em bar, restaurante e estabelecimento similar (ficam excluídas as hipóteses relacionadas no Anexo 1, do Decreto 14.876/91); A prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoa, bem, mercadoria ou valor;A prestação de serviço de comunicação, quando não for gratuita; No Estado de Pernambuco o ICMS foi instituído através da Lei 10.259, de 27.01.89, e regulamentada pelo Decreto 14.876, de 12.03 1991. Este Imposto é reconhecido pela denominação “imposto por dentro” pelo fato de estar incluído no preço da mercadoria. A alíquota interna do ICMS é 18%. Então, na venda, dentro do Estado, de um par de sapatos, cujo preço total é cem reais, dezessete reais, desse total, representa o valor do ICMS. A alíquota do ICMS encontra-se discriminada em todo documento fiscal e é de fácil identificação no corpo da nota fiscal e do cupom fiscal. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lc87.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lc87.htm DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo Mercadoria (art.4º da Lei 10.259/89) Considera-se mercadoria qualquer bem, novo ou usado, não considerado imóvel por natureza ou acessão física, nos termos a Lei civil, suscetível de avaliação econômica. No conceito de mercadoria está incluída a energia elétrica, os combustíveis líquidos e gasosos, os lubrificantes e minerais do País. Fato gerador (art.3º da Lei 10.259/89) É o fato que cria a obrigação de pagar o tributo. Ocorre o fato gerador do ICMS na circulação da mercadoria onde há atos ou negócios que implicam em mudança de propriedade, durante as etapas da movimentação econômica, da fonte até o consumidor final. Base de Cálculo (art.11 da Lei 10.259/89) Regra geral, a base de cálculo do ICMS é o valor da operação da circulação da mercadoria e das prestações de serviços de transporte, interestadual e intermunicipal, e de comunicação. Alíquota (art.23 da Lei 10.259/89) É o percentual, definido por lei, que incide sobre a base de cálculo do ICMS para que seja encontrado o valor do tributo a ser pago. Em Pernambuco a alíquota interna é a de 18%. 4. Apuração do valor devido do ICMS (Lucro Real/Presumido) Crédito e Débito (art.26 do Decreto 14.876/91) O ICMS não é cumulativo, compensando-se, o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadoria ou prestação de serviço, com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outra Unidade da Federação. Então, salvo disposição legal expressa em contrário, é assegurado ao contribuinte o direito de creditar-se exclusivamente do imposto devido que tenha sido destacado em documento fiscal relativo à mercadoria que tenha entrado no seu estabelecimento ou o serviço de transporte e de comunicação que a ele tenha sido prestado. O valor do ICMS a pagar é apurado, mediante a técnica da não- cumulatividade entre contribuintes diversos da cadeia de circulação, por DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo períodos de tempo, mediante o encontro de contas entre o débito, pelas saídas, e o crédito, pelas entradas. Assim, é através da apuração que se encontra o valor do ICMS a recolher, entretanto, é importante lembrar que quem arca com o ônus do ICMS é o consumidor, pois o mesmo está embutido no preço das mercadorias. Apuração do Valor devido (ICMS Normal) O ICMS é apurado mensalmente mediante escrituração de livros fiscais próprios. Sabemos que o imposto a ser recolhido ao Estado não é aquele que está destacado nas Notas Fiscais de venda (débito fiscal), mas o resultante do confronto com o ICMS destacado nas Notas Fiscais de compra (crédito fiscal). Consideremos a seguinte movimentação de compras e vendas de mercadorias: COMPRAS VENDAS NF Nº VALOR R$ ICMS (crédito) R$ NF nº VALOR R$ ICMS (débito) R$ 124 200,00 36,00 424 600,00 108,00 125 800,00 144,00 425 900,00 162,00 126 1.000,00 180,00 426 1.500,00 270,00 TOTAL 2.000,00 360,00 TOTAL 3.000,00 540,00 Observe-se que o contribuinte deve R$ 540,00 (quinhentos e quarenta reais) de ICMS pelas vendas que realizou durante o mês. Por outro lado, ao efetuar suas compras, pagou, incluído no preço da mercadoria, R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais). Através da escrituração, o contribuinte poderá utilizar os R$ 360,00 para abater dos R$ 540,00, tendo obrigatoriedade de recolher ao Estado apenas R$ 180,00 (540,00 – 360,00). Documentos de Arrecadação O Documento de Arrecadação Estadual – DAE tem o seu modelo previsto em Portaria do Secretário da Fazenda e será utilizado com o indicativo do respectivo código de receita, previsto na Portaria 012, de 21.01.03 e alterações, para identificação e controle dos diferentes tipos de receita. A Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE é um documento de arrecadação que será utilizado para recolhimento de tributos devidos a Unidade da Federação diversa daquela do domicílio do contribuinte. O recolhimento o imposto devido de ICMS é realizado através do DAE com código de receita 005-1. DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo Livros Fiscais (principais) Salvo disposição em contrário, todo aquele que estiver obrigado à inscrição no CACEPE deverá manter escrita fiscal, ou seja, fica obrigado a possuir e escriturar livros fiscais destinados ao registro de operações, situações, fatos ou serviços sujeitos às normas tributárias. Cada estabelecimento (matriz, filial, agência, depósito, etc.) deverá manter livros e documentos fiscais próprios. Estes deverão ser conservados no próprio estabelecimento, para serem exibidos ao fisco até que ocorra a prescrição dos créditos tributários das operações ou prestações a que se referem. Segue abaixo relação com os principais livros fiscais: Registro de Entradas - RE Registro de Saídas - RS Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO Registro de Inventário - RI Registro de Apuração do ICMS – RAICMS 5. Isenção e Substituição O que é Isenção Tributária? A isenção tributária consiste em um tratamento tributário concedido por lei a determinados produtos ou serviços, no sentido de dispensar o contribuinte do pagamento do imposto. Há concretização do fato gerador do tributo sendo este devido, mas a lei dispensa seu pagamento. É uma forma de incentivo fiscal, visando desonerar o custo tributário do mesmo e assim, possibilitar a redução de seu preço para o consumidor. O que é substituição tributária? A Substituição Tributária (ST) é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte. Ou seja, o imposto da suposta venda é recolhido antecipadamente no momento da compra. A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário. Assim temos na legislação 2 modalidades de contribuintes: Contribuinte Substituto: É todo aquele contribuinte que na qualidade de responsável, é obrigado por força da legislação tributária, a reter e recolher ao Estado o imposto de responsabilidade direta de terceiros. DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo Contribuinte Substituído: É todo aquele contribuinte onde, por força da legislação tributária, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto é transferida a terceiros. A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou serviços previstos em lei de cada Estado. O imposto retido pelo contribuinte substituto deverá ser recolhido por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE. Como é feito o cálculo da ST? ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO: -Base de Cálculo – BC – Valor da Nota Fiscal, acrescido todos os encargos cobrados ao adquirente (ou seja, valor total da NF) + percentual da margem agregada do produto. -Margem de Valor Agregado – MVA -Percentualde agregação à BC, fixado pela legislação tributária em função de cada produto. Sua consulta é imprescindível, visto que pode variar de Estado para Estado. -Alíquota- Alíquota interna do Estado de destino, ou seja, do Estado do contribuinte substituído. -Crédito fiscal – CF - Utilizado para o cálculo do ICMS substituto relativamente às operações subsequentes. O seu valor corresponde ao ICMS de responsabilidade direta (ICMS normal) destacado no documento fiscal do contribuinte substituto. Exemplo: Qual o valor do ICMS substituto, sabendo-se que margem de valor agregado interna prevista para o produto é de 20%, e a alíquota é de 18%? Operação própria: A receita própria de R$750,00 decorrente da operação de venda da mercadoria, a ser tributada observando os percentuais determinados. CÁLCULO DO ICMS SUBSTITUTO Valor da mercadoria 750,00 ( = ) Valor de partida 750,00 ( + ) MVA interna de 20% 150,00 ( = ) BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO 900,00 ( x ) Alíquota (18%) ( = ) ICMS total 162,00 ( - ) ICMS do remetente (750,00 x 18%) (1) 135,00 DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo ( = ) ICMS SUBSTITUIÇÃO 27,00 6. Imposto de Fronteira (Antecipação Tributária) O ICMS de fronteira (antecipação tributária) é o recolhimento do imposto relativo às operações interestaduais (entre estados), onde é recolhida a diferença do imposto referente às alíquotas de cada estado. Na maioria dos casos o valor recolhido trata-se da diferença de alíquotas entre os estados, porém há exceções nestes percentuais, devido ao ramo de atividade do contribuinte ou regime de especial de tributação. Exemplo básico (Diferencial de alíquotas): A empresa “A” (contribuinte de Pernambuco) adquiriu mercadorias no valor de R$ 25.500,00 da empresa “B” localizada no estado de São Paulo. As mercadorias possuem ICMS normal, ou seja, são tributadas a 7% (alíquota interestadual de São Paulo para Pernambuco). Neste caso, qual o ICMS de fronteira devido a ser pago pela empresa “A”? Valor total da Mercadoria –25.500,00 Alíquota interestadual de São Paulo – 7% Alíquota interna de Pernambuco – 18% Diferencial de Alíquotas = 18% – 7% = 11% percentual para o cálculo do ICMS de fronteira. 25.500,00 x 11% = 2.805,00 (Total a pagar) O recolhimento do ICMS de fronteira é realizado através do DAE (Documento de Arrecadação Estadual), com o código da receita 058-2. 7. Ativo Imobilizado (Ativo Fixo) O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados. Perante a legislação do Imposto de Renda pode ser lançado como custo ou despesa operacional o valor de aquisição de bens para o Ativo Permanente, cujo prazo de vida útil não ultrapasse um ano ou o valor unitário seja inferior a R$ 1.200,00 (Lei nº 12.973/2014). Em outras palavras, se o bem for de valor igual ou maior a 1200,00 e a vida útil ultrapassar a 01 ano, deverá ser imobilizado. DESENVOLVIMENTO - ASSISTENTE FISCAL - 2020 Elaborado por Magda Silva e Jonatha Marcelo Credito do valor do ICMS destacado em uma NF de um Ativo Imobilizado O Crédito de ICMS de uma nota fiscal de bens do ativo imobilizado é realizado da seguinte forma: Exemplo: Compra de um caminhão no estado de Pernambuco no valor total de R$90.000,00; Valor do ICMS destacado: R$ 90.000,00 x 18% (alíquota interna de Pernambuco) = 16.200,00 (Valor do ICMS destacado na NF) O valor de R$ 16.200,00 referente ao crédito jamais poderá ser registrado de uma só vez. O Mesmo é dividido em 1/48 avos. Ou seja, 48 meses, sendo creditado no RAICMS - Registro de Apuração de ICMS, mensalmente da empresa. 16.200,00 / 48 = R$ 337,50(Valor do crédito mensal)