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PROF Dr Mariana Veras ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS Objetivos Conhecer o desenvolvimento da análise sensorial como ciência e como ferramenta da asseguração da qualidade Conhecer os métodos e suas aplicações Aprender a planejar pesquisas de análise sensorial BASES TECNOLÓGICAS • Introdução à análise sensorial. • Pré-requisitos para testes sensoriais. • Métodos Sensoriais. • Análise de dados e apresentação de resultados em análise sensorial. METODOLOGIA DE ENSINO O curso compreenderá 48h de aulas teóricas, sendo 40 horas presenciais e 8 horas EAD. As aulas contemplarão os assuntos: • Condições de realização de testes sensoriais. • Protocolo de montagem dos testes sensoriais; • Métodos em Análise Sensorial de Alimentos: métodos discriminativos, afetivos e descritivos; • Mapas de preferência, análise de segmentos. • Aulas síncronas, aulas gravadas, vídeos sugeridos, textos sugeridos, exercícios de fixação. RECURSOS INSTRUCIONAIS Avaliação: Critérios e Instrumentos • Segundo Resolução nº 028/2012 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, “o estudante terá aprovação se obtiver nota igual ou superior a 6,0 e frequência mínima de 75%.” • Os critérios de avaliação utilizados na disciplina serão: Média simples: Média de notas obtidas nas atividades propostas, Participação (percentual de entrega de atividades) e atividade avaliativa. Cronograma Contato com a professora: Email: mariana.carvalho@ifb.edu.br Atendimento aos alunos: • Segunda-feiras: 14:00 – 18:00h • Link: https://classroom.google.com/c/MTczMTYxMzQzOTY2?cjc=kx2kqv4 • Código da sala: kx2kqv4 https://classroom.google.com/c/MTczMTYxMzQzOTY2?cjc=kx2kqv4 https://classroom.google.com/c/MTczMTYxMzQzOTY2?cjc=kx2kqv4 Qualidade Higiênico-sanitária Nutricional Sensorial Tecnológica Satisfazer os desejos e as necessidades do consumidor Subjetiva Multifacetada ANÁLISE SENSORIAL É A DISCIPLINA USADA PARA PROVOCAR, MEDIR, ANALISAR E INTERPRETAR AS REAÇÕES PRODUZIDAS PELAS CARACTERÍSTICAS DOS ALIMENTOS E MATERIAIS COMO SÃO PERCEBIDAS PELOS ÓRGÃOS DA VISÃO, OLFATO, GOSTO, TATO E AUDIÇÃO”. (INSTITUTE OF FOOD TECHNOLOGISTS - IFT) Histórico • Até 1940: • Fabricação artesanal; • Compradores provavam uma parte do todo; • Vendedores começaram a estabelecer seus preços em função de certos atributos de qualidade das mercadorias. • a qualidade sensorial era determinada pelo “dono” ou encarregado da indústria. • Com o tempo, apareceram esquemas com graduações de qualidade para vinhos, chás, café, manteiga, peixes e carnes, alguns dos quais sobrevivem até os dias de hoje! http://www.andaluciaimagen.com/foto-Bodegas-de-Moclinejo--Provincia-de-Malaga-_6835I0IA0.htm Histórico Graduação de qualidade de Manteiga Norma FIL 99 A de 1987 Graduação de qualidade de óleo: AOCS Recommended Practice Cg 2-83 Flavor Panel Evaluation of Vegetable Oils Reaprovado em 1997 Graduação de qualidade peixes Norma oficial Codex Alimentarius CAC/GL 31 de 1999 Guidelines for the Sensory Evaluation of Fish and Shellfish in Laboratories Histórico • Primiera fase: Fase artesanal ou pré- científica • Expert (n=1), árbitro da qualidade • Experiência e padrões de qualidade • Mestre cervejeiro, perfumista, barista... • Premissa: invariável. • Aumento do número de linhas de produção – aumento do viés do expert Histórico Segunda fase Período de 1940 a 1945 Época de expansão da indústria de alimentos Incorporação de pessoal técnico (química e farmacêutica). Introdução dos conceitos de controle de processo e produto final: métodos químicos e instrumentais. Europa: Cervejaria Carlsberg: teste triangular Destilaria Seagrams: teste Duo-trio Histórico Terceira fase: 1945-1970: • Competição na indústria de alimentos • Nacional/eventualmente internacional • Necessidade de mais informações • Indústrias que desenvolveram testes sensoriais mais robustos= SUCESSO • Homem como instrumento de medida das características sensoriais dos alimentos. Histórico a) definição dos atributos primários que integram a qualidade sensorial dos alimentos e os órgãos sensoriais a eles relacionados Círculo de Kramer Cinco sentidos • visão - observamos as cores, as formas, os contornos • tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica • audição - captamos os sons • olfato - sentimos o odor • gustação ou paladar - identificamos os sabores Histórico Período de 1945 a 1970 Segunda Guerra Mundial Desenvolvimento de rações balanceadas, desenvolvidas por nutricionistas, que encontraram um baixo nível de aceitação por parte dos soldados americanos que estavam em campos de guerra na Europa, Investimentos para testar e melhorar o nível de aceitação de suas rações e também no desenvolvimento de métodos de avaliação. US Army Quartermaster Food and Container Institute Quartermaster Corps. 9-point hedonic scale Like extremely Like very much Like moderately Like slightly Neither like nor dislike Dislike slightly Dislike moderately Dislike very much Dislike extremely Histórico Programas governamentais norte-americanos (1960 a 1970): War on Hunger Food from the sea Rejeição dos produtos Aceitação, etnia, hábitos regionais, tabus Indústria de alimentos – suporte técnico Histórico Quarta fase: Período após 1970 Qualidade sensorial de um alimento é o resultado da interação entre o alimento e o homem, que varia de pessoa para pessoa, em função das diferenças em experiência, expectativa, grupo étnico, preferência e outros. The Culinary Institute of America Histórico Normatização da forma e condições da realização da análise sensorial, bem como o tratamento estatístico aos dados obtidos; Pesquisas básicas na área de fisiologia, psicologia e sociologia, que influenciam a percepção sensorial. Processo sensorial Centro da Ciência do Gosto e da Alimentação - INRA Histórico Após 1970 Crise energética Custos de matérias-primas e insumos Maior internacionalização dos mercados Pesquisas de adoçantes – estímulo para o desenvolvimento de novas técnicas Análise tempo-intensidade, ADQ (Stone et al., 1974) Inovação: avanços contínuos em análise sensorial Fase Atributos Âncoras superfície Granulosidade Liso-granuloso Partículas Nenhum- muito Oleosidade Seco-oleoso Primeira mordida Fraturabilidade Pouco - muito Dureza Macio-duro Tamanho de partícula Pequeno- grande Primeira mastigação Densidade Aerado-denso Uniformidade da mastigação Pouco - muito Mastigação Absorção de umidade Nenhum - muito Coesividade da massa Solta- coesiva Adesividade nos dentes Nenhum – muito Residual Oleosidade residual Seco- oleoso Partículas Nenhum-muito Esfarelento Pouco- muito Tabela. Exemplos de descritores para cookies Os softwares – coleta de dados http://www.biosystemes.com/data- collection,fizz-portable.php http://compusense.com/blog/?cat=15 Obrigada!
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