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Drenagem de abscessos subcutâneos

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Drenagem de abscessos subcutâneos
Abscessos subcutâneos → acúmulo de 
pus nesse tecido, clinicamente identificado como 
um nódulo edemaciado eritematoso que pode ou 
não ter um ponto de flutuação. 
Indicações 
A drenagem é o tratamento de escolha 
para abscessos subcutâneos para eliminar a dor e 
resolver o processo infeccioso. 
Algumas literaturas defendem o 
tratamento de abscessos muito pequenos de 
forma conservadora, com compressas de água 
morna para induzir drenagem espontânea. 
Mas retirando esses casos, o tratamento 
específico para abscessos é incisão e drenagem. 
O uso de antibióticos é específico e também 
segue alguns critérios. 
Lugares que merecem atenção: 
- Face, no triângulo formado pelo nariz 
e extremidades do lábio → facilidade de 
desenvolver flebite séptica e promover extensão 
para região intracraniana, por meio do seio 
cavernoso. 
- Região perianal → drenagem com 
urgência pelo risco de promover Síndrome de 
Fournier (fasceíte necrotizante na região perianal) 
 
Complicações 
 Sangramento: após incisão, lesão de algum 
vaso local 
 Recidiva do abscesso: geralmente acontece 
por incisões muito pequenas ou não é feita 
exploração adequada com alguma estrutura 
bloqueando a saída da secreção. 
 Disseminação sistêmica da infecção: é a 
complicação mais temida, gerando focos 
infecciosos (ex: endocardite, osteomielite.. . .) 
Preparação 
 Identificação do médico e do paciente 
 Explicar sobre o procedimento 
 Solicitar consentimento 
 Preparo do material 
 Posicionar paciente 
Material 
 Luvas estéreis 
 Avental estéril 
 Campos cirúrgicos 
 Anestésico local 
 Caixa de pequenos procedimentos: cabo de 
bisturi, pinça hemostática curva, lâmina de 
bisturi 
 Agulhas e dreno de penrose 
 Seringa 5 ml 
 Clorexidina, gaze e SF 0,9% 
 
Procedimento 
1. Degermação de mãos e antebraços 
2. Paramentação com EPIs 
3. Antissepsia do local → gaze com clorexidina 
aplicada com uma pinça em movimentos 
circulares ou radiais, sempre de dentro para 
fora. 
4. Cobrir com campos cirúrgicos 
5. Anestesia regional ou local com lidocaína 
6. Incisão longa e profunda no ponto de 
flutuação, se houver. 
 
7. Drenagem espontânea 
 
8. Usar pinça hemostática para exploração e 
liberar loculações 
 
9. Irrigar a cavidade com SF 0,9% para limpeza 
do local 
 
10. Colocar dreno de penrose (fica por 1-2 dias 
no paciente para permitir saída da secreção 
residual), se necessário fixar com um ponto 
simples frouxo. 
 
 
11. Curativo compressivo com gaze 
 
ATENÇÃO!: não suturar a incisão! Fazer 
curativo com gaze. – risco de recidiva com 
a sutura 
Seguimento 
 Retorno em um ou dois dias para remoção 
do dreno e verificação da ferida. 
 Associar compressas mornas no local durante 
15 minutos 4x/dia até melhora dos sintomas 
 Trocar os curativos diariamente 
 Alerta para sinais de infecção sistêmica, 
principalmente febre. 
 Analgésico comum +/- anti-inflamatórios 
 
 
 
Antibioticoterapia 
Prescrever em casos de celulite, 
imunossupressão ou se o paciente tiver um corpo 
estranho como enxerto vascular, telas, cateteres 
e válvulas → Penicilinas, cefalosporinas de primeira 
geração e quinolonas (nível ambulatorial).

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