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DOENÇAS PARASITÁRIAS: BRONCOPNEUMONIA VERMINOSA; TESTES DE SENSIBILIDADE PARA CARRAPATOS; INFESTAÇÕES POR CARRAPATOS EM BOVINOS; TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA

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BRONCOPNEUMONIA VERMINOSA 
Causada por parasitas gastrointestinais que passam 
pelas vias respiratórias, ppt traqueia e pulmão 
(brônquios), onde se desenvolvem em vermes adultos. 
A maior parte pertence ao gênero Dictyocaulus e 
causam broncopneumonia diretamente: 
Bovinos: Dictyocaulus viviparus – L1 nas fezes, 
acomete traqueia e brônquios. 
Equinos: Dictyocaulus arnifield – L1 nas fezes; 
acomete brônquios. 
Ovinos e caprinos: 
 Dictyocaulus filaria – L1 nas fezes, acomete 
traqueia, brônquios e alvéolos; 
 Muellerius cappilaris – mais raro (climas 
temperados e região Sul do Brasil); L1 nas 
fezes; HI: gastrópodes (caramujo e lesmas); 
acomete alvéolos. 
Suínos: Metastrongylus sp – zoonótico (raríssimo); ovo 
nas fezes; HI: minhoca; acomete brônquios e 
bronquíolos; 
Felinos: Aerulostrongylus – L1 nas fezes; HI: moluscos 
e HP: roedores e aves (L3); acomete bronquíolos e 
tecido pulmonar formando nódulos. 
 
 DICTYOCAULUS SPP 
Superfamília Trichostrongylus; 
Ciclo de vida direto (apenas 1 hospedeiro). 
 Dictyocaulus viviparus 
Pneumonia verminótica; 
Bovinos jovens (bezerros) no primeiro ano de pastoreio 
– bastante imunogênico; 
Forma infectante: L3; 
Mudanças estadiais ocorrem no pasto – não possuem 
HI; 
Acomete alvéolos, brônquios, bronquíolos e traqueia; 
Liberação de L1 nas fezes  Baermann direto. 
 
o Ciclo 
L1 (ambiente)  L2 > L3 na pastagem  Protegias nos 
esporos do fungo Pilobolus  Eclosão dos esporos  
L3 ingeridas na pastagem (via de infecção oral)  L3 
atravessa a parede intestinal  Via linfática, gânglios 
mesentéricos (L4 se desenvolve)  Corrente 
sanguínea e capilares alveolares  Muda para L5 nos 
pulmões  Adultos liberando ovos  Eclosão das 
larvas no tecido pulmonar  Migram pelas vias 
aéreas/árvore brônquica para a faringe  Deglutidas e 
eliminadas nas fezes. 
 
o Patogenia 
 Fase de penetração (1º ao 7º dia) – sem 
sintomatologia (desenvolvimento da L4); 
 Fase de pré-patência (8º ao 25º dia) – larvas nos 
alvéolos e bronquíolos  Reação inflamatória 
(alveolite e bronquite) com infiltrado eosinofílico 
espumoso (eosinófilos, macrófagos e neutrófilos); 
 Fase de patência (25º ao 60º dia) – grande 
quantidade de muco, vermes adultos eliminando 
ovos (podem se tornar L1) que são aspirados junto 
as larvas  Causam pneumonia, enfisema, edema, 
aumento da FR, tosse e morte a depender da carga 
parasitária e reinfecções; 
 Fase de pós-patência (61º ao 90º dia) – vermes 
mortos, eliminação dos vermes adultos, epitelização 
pulmonar, fibrosamento de brônquios, edema e 
enfisema, pneumonia intersticial aguda por 
aspiração de produtos de vermes mortos, antígenos 
produzidos pelos vermes mortos estimulam 
formação de IgE, morte do hospedeiro. 
OBS.: Vermes + intenso exsudato inflamatório = 
Obstrução. 
 
o Sinais clínicos 
Tosse, aumento da FR e posição atípica (tentando 
puxar o ar), perda de peso, apatia, infecções 
secundárias (raras em bovinos) e mortes. 
 
o Diagnóstico 
Clínico: 
Histórico da região; 
Sintomas clínicos; 
Período do ano – ppt início do inverno (larvas no 
animal); 
Laboratorial – método de Baermann  L1 nas fezes; 
Post-mortem – necropsia com o encontro do verme 
nos pulmões (comprometidos com enfisema, vermes 
adultos em brônquios e bronquíolos); 
Diagnóstico diferencial 
Quadro. 
 
o Epidemiologia 
Bezerros jovens (1º ano de vida) – animais com 
contato inicial com o pastoreio. OBS.: O resgate de 
animais para áreas endêmicas pode levar a 
Dictyocaulose tardia (após o primeiro ano); 
Acomete vários animais da mesma idade; 
Adultos de regiões livres e introduzidos em regiões 
endêmicas – é necessário prévio contato para 
desenvolvimento de resistência; 
Climas amenos e úmidos – Sudeste: outono e 
inverno; 
Regiões serranas e vales próximos a serras; 
Adultos – assintomáticos e fontes de infecção para 
animais jovens e pasto; 
Imunidade sólida – pós-contato com o agente. 
IMPORTANTE.: 
 Fungos do gênero Pilobolus: macrofungos com 
esporos onde as L3 ficam protegidas. Quando os 
esporos eclodem auxiliam na disseminação do 
agente no solo; 
 No pasto: larvas migram do solo para ponta de 
capim e vice-versa procurando locais úmidos. 
 
o Controle 
 Portadores assintomáticos – carga parasitária 
baixa; 
 Permitir que o bezerro adquira imunidade – 
contato; 
 Larva sensível a temperaturas altas e pouca 
umidade – regiões de baixios e pastos alagados 
favorecem a multiplicação; 
 Tratamento após o início dos sintomas. 
Importante.: As mesmas medidas adotadas para 
vermes intestinais: controle estratégico. 
o Tratamento 
 Benzimidazóis (Oxibendazol); 
 Levamisol (Fosfato ou Cloridrato); 
 Lactonas macrocíclicas (Ivermectina, Abamectina e 
Doramectina). 
OBS.: As mesmas bases usadas para vermes 
gastrointestinais. 
 
Importante.: Intervalo de 4 anos para troca de bases 
em bovinos. 
 
 Vacina 
Reino unido (1961) – DICTOL; 
Vacina irradiada (radiação ômega – 400 Gy) com 
aplicação oral; 
Indicações: 2 doses da vacina com intervalo de 4 
semanas entre doses a partir dos 3 meses de idade 
para bezerros (animais estabulados devido ao inverno 
rigoroso); 
Mil L3 vivas e atenuadas (vermes estéreis devido a 
irradiação) – não produzem patogenia intensa. OBS.: 
Uma carga parasitária maior (2-5 mil) poderia levar 
o animal a morte. 
 
 Dictyocaulus filaria 
Ovinos e caprinos; 
Forma infectante: L3; 
Fezes: L1 (Baermann direto); 
Caprinos são mais susceptíveis do que ovinos; 
Ciclo (sem Pilobolus), tratamento e diagnóstico = 
Bovinos; 
Patogenia: menos grave, porém o aparecimento de 
corrimento nasal e infecção secundária é mais 
frequente. 
 
 Muellerius cappilaris 
 Ovinos e caprinos; 
 Fezes: L1 (Baermann direto); 
 HI: moluscos gastrópodes (+ de 40 espécies). OBS.: 
Ciclo praticamente igual, mas possui HI 
obrigatório (sem ele não se desenvolve); 
Geralmente achado de necropsia: 
 Adultos no tecido pulmonar; 
 Formação de nódulos; 
 Calcificação dos nódulos; 
 Lesões nodulares na superfície do pulmão. 
 
o Ciclo 
L3 (ambiente)  Ingerida por moluscos (L1 > L2 > L3) 
 Ovinos ingerem molusco com L3 (via de infecção: 
oral)  L3 atravessa a parede intestinal  Via linfática, 
gânglios mesentéricos (L4 se desenvolve)  Corrente 
sanguínea e capilares alveolares  Muda para L5 nos 
pulmões  Adultos  Eclosão das larvas no tecido 
pulmonar  Migram das vias aéreas/árvore brônquica 
para a faringe  Deglutidas e eliminadas nas fezes. 
 
o Diagnóstico 
Baermann: 
 
L1 Muellerius sp: cauda mais afilada e curta; 
L1 D. filaria: cauda mais romba e apêndice na região 
anterior. 
PRÁTICA TESTES DE SENSIBILIDADE PARA 
CARRAPATOS 
 PROBLEMAS RELACIONADOS AOS 
CARRAPATICIDAS 
 Resistência – fenômeno mais importante. É 
adiável, mas não é evitável; 
 Segurança alimentar – resíduos dos produtos não 
devem ultrapassar os limites máximos 
estabelecidos; 
 Efeitos sobre o ambiente – prejuízos a fauna 
coprófata e saprófita presente no solo, impedindo a 
degradação de fezes e outras matérias orgânicas 
presentes no solo; 
 Intoxicações – ppt na mão-de-obra utilizada para 
controle, nem sempre são agudas. 
 Eficácia – depende do pH da água, [ ] de Cl-, grau 
de sujidade da água utilizada (utilizar água o mais 
limpa possível). 
 
 Como a resistência se desenvolve? 
Mutações, por exemplo no receptor do carrapaticida. 
Aumento da mutação  Susceptíveis morrem  
Resistentes se mantém. 
IMPORTANTE.: Seleção, uso contínuo do produto, 
resistência cruzada, irreversível? 
 
 TESTES DE SENSIBILIDADE 
 Teste de imersão de adultos 
(Biocarrapaticidograma) – mais feito, cepas 
expostas x cepas não expostas  Utilização de 
fêmeas (comparação do número de ovos 
produzidos); 
 Teste do pacote de larvas; 
 Teste de imersão de larvas – menos prático e 
exige população de carrapatos 100% sensível a 
qualquer carrapaticida. 
OBS.: Já se sabe os grupos de genes resistentes a 
diferentes medicamentos através do uso da técnica 
de PCR (utiliza-se genes para quantificar a 
resistência).  Tolerante: não foi exposto,mas tem 
os genes x Resistente: é exposto e começa a 
multiplicar os genes. 
 
IMPORTANTE.: 
Após a constatação de resistência a multidrogas, deve-
se utilizar o princípio ativo mais eficaz. OBS.: 
Aumentar a dose (cuidado com intoxicação) e 
reduzir o intervalo de aplicações antes de mudar o 
produto. 
 
 
INFESTAÇÕES POR CARRAPATOS EM BOVINOS 
As espécies de carrapato possuem maior ou menor 
grau de especificidade. Grande parte dessas espécies 
podem se alimentar em hospedeiros alternativos (não 
específicos) esporadicamente, podendo completar seu 
ciclo. Nesses casos, as fêmeas não irão se ingurgitar 
de forma eficiente, ou seja, sua nutrição será deficiente, 
o que influenciará o número de ovos colocados e 
consequentemente a viabilidade das larvas 
Grande parte das espécies se alimentam de sangue 
em praticamente todas as fases (larva, ninfa e adultos). 
Devido a isso, possuem substâncias importantes na 
saliva, que é inoculada no hospedeiro para diminuir 
suas respostas a adesão do carrapato. A saliva libera 
substâncias anticoagulantes e vasoativas 
(vasodilatação promove maior aporte sanguíneo na 
área). Além disso, também libera toxinas que podem 
causar alterações metabólicas no hospedeiro, como 
diminuição de apetite e até mesmo a paralisia 
ascendente (neurotoxina). 
Comparativamente a outros artrópodes, o 
engurgitamento do carrapato é considerado lento 
(alimentação por longos períodos), o que tem influência 
sobre seu potencial vetorial e relevância parasitária. 
Em questão de importância vetorial para os animais, 
os carrapatos são os primeiros da lista, em relação ao 
ser humano são os segundos e vem após os mosquitos. 
O macho não se ingurgita, pois não precisa produzir 
ovos e para maturação dos ovários. Pequena 
quantidade de sangue já é suficiente para produção de 
espermatozoides. 
 
CARRAPATOS E SUA RELEVÂNCIA PARASITÁRIA 
 Artrópodes hematófagos; 
 Vetores de agentes (vírus, bactérias, protozoários, 
filarias) – de acordo com o agente pelo qual o 
carrapato é infectado, o comportamento dele é 
modulado, ppt em relação a busca pelo hospedeiro, 
o que aumenta as chances de veiculação do agente; 
 Inoculação de toxinas – podem causar alterações 
metabólicas no hospedeiro, como diminuição de 
apetite e até mesmo a paralisia ascendente 
(neurotoxina); 
 Fixação profunda durante seu processo de 
alimentação – relacionada ao potencial vetorial, 
pois aumenta o tempo de contato com o hospedeiro 
e para inoculação do agente. 
 Ingurgitamento lento – favorece o maior tempo de 
permanência sobre os animais e, 
consequentemente, cria maiores chances de atuar 
como vetor de agentes; 
 Grande potencial biótico; 
 Graus de especifidade variáveis – aumenta sua 
relevância parasitária, pois aumenta sua chance de 
sobrevivência e as chances de adquirir agentes 
infecciosos que podem ser transmitidos para 
animais e seres humanos ao se alimentar em vários 
hospedeiros, inclusive os alternativos. 
 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 
 Principal problema relacionado a bovinos: 
prejuízo econômico devido a redução da produção 
de carne e leite. 
 Danos diretos: espoliação, inoculação de toxinas, 
transmissão de doenças, redução da qualidade do 
couro, redução na produção de leite e carne e 
abortos. 
 Danos indiretos: gastos com mão-de-obra, 
medicamentos, equipamentos, manejo etc. 
 
CARRAPATO 
Cada fêmea de R. microplus se alimento de 2-3 mL de 
sangue/dia; 
1-1,4g de peso/dia/por carrapato. 
Níveis de infestação por carrapatos: 
 Bos taurus: 94 carrapatos por animal – 
evoluíram em locais com clima desfavorável ao 
desenvolvimento de carrapatos; 
 Bos indicus: 3,3 carrapatos/animal – 
evoluíram em locais com clima favorável ao 
desenvolvimento de carrapatos e isso foi um 
critério de seleção e resistência. 
 
BIOLOGIA 
Ciclo possui duas fases: 
1. Ambiental – grande variação devido a temperatura 
e umidade: pode demorar 35 dias em épocas quentes 
e úmidas, até 90 dias em épocas frias e secas; 
2. Animal – o desenvolvimento larva-adulto depende 
das condições oferecidas pelo hospedeiro, mas em 
média dura 21 dias. 
 
IMPORTANTE.: 
Carrapatos monoxenos (Rhipicephalus boophilus 
microplus): larva, ninfa e adultos se desenvolvem 
sobre o animal; 
Carrapatos trioxenos (Amblyomma, Ixodes): as 
mudanças de larva para ninfa e de ninfa para adultos 
ocorrem no ambiente. Devido a isso, o número de 
gerações por ano é menor. 
 
DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL DO CARRAPATO 
 Bovino: 5%  Alvo dos carrapaticidas; 
 Ambiente: 95% (fase de ovo e larva para 
monoxenos e ovo, larva e adultos para 
trioxenos)  Reinfestação dos animais. 
OBS.: É necessário utilizar estratégias para 
controlar o carrapato no ambiente para evitar as 
reinfestações. 
 
CICLO 
Tempo para desenvolvimento: media das regiões do 
Brasil (a maioria das regiões promove condições ideais 
para o desenvolvimento rápido). 
Teleógena libera ovos nos períodos de pré-postura e 
postura: podem durar até 90 dia dependendo das 
condições ambientais. 
 
MÉTODOS DE CONTROLE 
 Controle químico – realidade no Brasil; 
 Alternativas de controle: vacinas, 
fitoterápicos, manejo de pastagens, seleção 
genética. 
OBS.: É necessário conhecer as situações 
específicas (clima e condição ambiental) de cada 
região para se obter sucesso no controle. 
 
CONTROLE QUÍMICO 
Principais princípios ativos: 
 Organofosforados*; 
 Carbamatos*; 
 Piretróides*; 
 Diamidinas*; 
 Spinosad*; 
 Fipronil (Topline) – inibidor da síntese de quitina que 
impede a mudança de fase de larva para ninfa e de 
ninfa para adultos, já que o exoesqueleto é formado 
por quitina (resultado não é imediato, leva 15 dias – 
50 dias de liberação no leite); 
 Fluazuron (Acatak); 
 Diflubenzuron; 
 Associações. 
IMPORTANTE.: 
 * = podem ser utilizados em bovinos de leite devido 
ao baixo período residual (24h). Os outros possuem 
períodos residuais longos. 
 Lactonas macrocíclicas não são indicadas como 
carrapaticidas. São endectocidas e podem ser 
usadas para auxiliar no controle, pois não possuem 
eficácia suficiente (<90%). Além disso, possuem 
períodos residuais longos para carne e leite e, caso 
sejam utilizadas como primeira medida para 
controle de carrapatos, pode-se estar perdendo uma 
arma importante; 
 Abamectina (boa eficácia) e Eprinomectina descarte 
0. 
OBS.: Grande parte desses interferem na 
transmissão do impulso nervoso dos artrópodes. 
 
FORMAS DE APLICAÇÃO DE CARRAPATICIDAS 
 Pulverizador ou bomba costal – ainda é uma das 
formas mais utilizadas, apesar da relação custo-
benefício ser desfavorável (1 pessoa consegue 
realizar o controle em apenas 20 animais/dia) e de 
gerar muitos problemas de intoxicação do aplicador; 
 Pulverizador estacionário motorizado – aumenta 
a eficácia e a eficiência da pulverização, pois 
consegue-se tratar um número muito mais elevado 
de animais/dia; 
 Pulverizador móvel; 
 Pour-on – produto aplicado no dorso do animal, 
devido a praticidade vem substituindo o pulverizador 
costal. Falhas: a regulagem do produto é feita por 
quilo e muitas vezes o produtor utiliza a fita de 
pesagem, o que pode predispor subdoses 
(resistência do carrapato) ou sobredoses 
(intoxicação do animal); 
 Imersão ou piscinas carrapaticidas com calda 
carrapaticida – muito eficaz, porém está cada vez 
menos comum devido a problemas como acúmulo 
de gordura, sujeita e matéria orgânica na calda, 
diminuindo a eficiência e levando a resistência dos 
carrapatos. Além de problemas relacionados com 
intoxicação e falsa via por aspiração do produto. 
 Câmara atomizadora ou ducha veterinária – 
muito utilizada devido a custo e manejo. Muitas 
vezes não apresenta eficiência muita elevada 
devido a não penetrar nas regiões de difícil acesso; 
 Injetável. 
 
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE A 
CARRAPATICIDAS 
Testes in vitro: teste de imersão de adultos 
(Biocarrapaticidograma), teste do pacote de larvas e 
teste de imersão de larvas. 
 
RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE 
 Adotadas de acordo com as variações climáticas 
(umidade,temperatura, pluviosidade) e aspectos 
epidemiológicos. 
 O controle estratégico se baseia nas condições 
ambientais que se encontra nas regiões de acordo 
com a época do ano  Diferencia a época de início 
de final do tratamento. 
 
 
FREQUÊNCIA E INTERVALO DE TRATAMENTOS 
 Pulverização: 5-7 banhos com intervalo de 21-28 
dias; 
 Pour-on: 4-6 tratamentos com intervalo de 28-36 
dias. OBS.: Número de aplicações menor devido 
ao período residual maior. 
 
IMPORTANTE.: 
Escolha do produto – testes de sensibilidade aos 
carrapaticidas; 
Determinação da época mais adequada – de acordo 
com as características da região. 
 
IMPORTANTE.: 
Umidade e temperatura elevadas são favoráveis ao 
desenvolvimento da população de carrapatos, mas 
todo excesso pode ser prejudicial. 
As épocas mais secas (umidade <60%) são 
desfavoráveis para o desenvolvimento, por isso, deve-
se realizar o controle no final da estação seca para 
diminuir a população da primeira geração, que se 
formará no início das chuvas. 
 
ÉPOCAS DE APLICAÇÃO 
o Sudeste e Centro-Oeste 
Regiões mais baixas e úmidas (meses de 
temperaturas mais altas): janeiro a abril; 
Regiões mais altas (período de UR mais baixa): 
antes das chuvas. 
o Nordeste 
Zona da Mata e Agreste: janeiro a março; 
Sul da Bahia e Região Norte: agosto a outubro. 
o Sul 
Em alguns locais são necessários apenas 3 banhos por 
ano com intervalo de 3 meses entre eles. Nessas 
regiões, não há formação de 3 gerações por ano. 
 
IMPORTANTE.: 
Locais onde não há carrapatos. Problema: obtenção 
de animais dessas regiões para regiões onde há muitos 
carrapatos. Para esses animais o ideal seria soltá-los 
no pasto e manter um controle rígido para tratá-los no 
início das manifestações, ou, outro método seria soltá-
los no pasto e tratá-los no quinto dia de contato. O ideal 
seria uma quantidade leve de carrapatos, para o animal 
ter contato e adquirir resistência. 
 
APLICAÇÃO DO BANHO CARRAPATICIDA POR 
ASPERSÃO 
 Contenção adequada – corda, canzil, brete; 
 Contato da solução com toda a superfície da pele – 
gotículas para molhar o animal de forma mais 
eficiente; 
 Regiões de difícil acesso: axilas, virilha, região 
ventral medial do úbere, região perianal e pavilhão 
auditivo; 
 Deve começar da região posterior em direção a 
região anterior; 
 Cabeça; 
 De baixo para cima – tem se mostrado mais eficaz 
devido a ser no sentido contrário do pelo, o que 
diminui a perda da calda, que é mais absorvida pela 
pele; 
 Evitar horas de sol forte e dias de chuva. 
OBS.: São necessários em média 4-5 litros de calda 
carrapaticida para molhar completamente um 
animal. 
 
PARÂMETROS RELACIONADOS A DIFERENTES 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE CARRAPATICIDAS 
Infestação; altura, tipo e lotação da pastagem; grau de 
sangue europeu, aplicação correta, resistência. 
 
ALTERNATIVAS DE CONTROLE 
o Seleção genética 
Animais resistentes direcionam suas respostas para os 
locais infestados, consequentemente, utilizam mais a 
língua para autolimpeza. Essa reação de 
hipersensibilidade (prurido, reação exsudativa e 
edematosa) favorece a queda da larva. Por isso, esses 
animais possuem níveis de infestação menores. 
 Nelore e Gir: 90% de resistência; 
 Jersey: 70% de resistência; 
 Pardo-suíço e Holandês: 20% de resistência. 
OBS.: 10-15% dos animais do rebanho são mais 
suscetíveis e possuem 90% da carga parasitária. O 
ideal seria eliminar esses animais, porém, esse 
critério não deve ser utilizado para seleção, pois 
existem questões mais importantes como 
resistência a mastite, melhor conversão alimentar e 
maior produção. 
o Seleção natural 
Bos indicus (Nelore apresenta maior resistência) > Bos 
taurus (Jersey e Holandês apresentam menor 
resistência). 
o Sistemas de rotação de pastagem 
Em geral, o período de descanso dura 30 dias, 
sendo o máximo 45 dias (perde-se características 
desejáveis da forrageira). As larvas de carrapatos 
bovinos permanecem vivas na pastagem em média por 
83 dias, ou seja, seriam necessários 83 dias de 
descanso sem o hospedeiro na pastagem para 
obtenção de eficiência 
Uma alternativa é separar uma área e dividi-la em 4, 
deixar as forrageiras crescerem por 30 dias em cada 
uma delas e cortá-las para produção de feno. Com isso, 
obtém-se 90 dias de descanso da área. 
 
VACINA 
Carrapato possui antígeno oculto: proteína presente 
no intestino que é utilizada para fabricação da vacina. 
Pega-se o gene da proteína BM86 e expressa-se a 
mesma em bactérias. Multiplica-se as bactérias e elas 
passam a produzir a proteína. Extrai-se a proteína em 
solução e a inocula nos bovinos, que irão produzir 
anticorpos contra essa proteína. O carrapato ingere o 
anticorpo junto com o sangue e o anticorpo se liga no 
intestino reduzindo a capacidade de absorver sangue. 
Além disso, não libera saliva e perde a capacidade de 
inocular agentes (diminui a transmissão das doenças). 
 
TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA 
Considerada um complexo de doenças com 3 
agentes envolvidos: Anaplasma marginale (bactéria 
gram negativa transmitida por mosca, carrapato ou 
forma iatrogênica como descorna e castração), Babesia 
bigemina e Babesia bovis. 
Agentes de localização intraeritrocitária com 
características diferentes, mas sinais clínicos e 
epidemiologia semelhantes. 
 
 IMPORTÂNCIA 
 Perdas econômicas: 
 Mortalidade; 
 Perda de peso; 
 Retardo do crescimento; 
 Queda na produção de leite; 
 Baixa fertilidade; 
 Abortos; 
 Interferência no ciclo estral; 
 Gasto com manejo e medicamentos. OBS.: 
Dipropionato de imidocarb tem apresentado 
falhas em algumas situações  Suspeita de 
resistência. 
 
 TRANSMISSÃO 
 TRANSMISSÃO DA ANAPLASMOSE 
Carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus; 
Transplacentária; 
Por agulhas, instrumental cirúrgico de castrações ou 
descorna e outros utensílios; 
Moscas. 
 TRANSMISSÃO DA BABESIOSE 
Carrapatos Rhipicephalus (Boophilus) microplus – 
transmissão transestadial e transovariana; 
Transplacentária. 
 
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
Da infecção até os primeiros sinais clínicos. 
Babesia: 7 a 20 dias; 
Anaplasma: 28 a 42 dias. 
 
 SINAIS CLÍNICOS 
 Anaplasmose 
Apatia severa, febre, anorexia, icterícia, queda abrupta 
da produção de leite nas fêmeas e aborto. 
 Babesia por Babesia bigemina 
Apatia, anorexia (redução do apetite), emagrecimento, 
febre, pelos arrepiados, taquicardia, mucosas, 
hipocoradas e hemoglobinúria (intensa hemólise 
intravascular). 
 Babesiose por Babesia bovis 
Incoordenação motora (pode ser confundida com a 
Raiva), acuidade visual diminuída, icterícia (mucosas 
amareladas), mioclonias, pressionar a cabeça contra 
obstáculos, andar em círculos, agressividade, decúbito 
lateral com movimentos de pedalagem e vocalização. 
IMPORTANTE.: 
Causa trombose nos capilares cerebrais  Hipóxia 
cerebral  Morte em período curto (não apresenta 
hemoglobinúria, pois não dá tempo). 
 
Normalmente os sinais clínicos são mais brandos 
em bezerros, devido a imunidade passiva (anticorpos 
adquiridos pelo colostro) e a presença de fatores que 
podem inibir a multiplicação de parasitos. 
Animais Bos indicus são mais resistentes a infecção 
por Babesia bovis – evolução em ambiente com a 
presença de carrapatos (foram expostos aos agentes 
durante o processo de evolução); 
Com relação a Babesia bigemina e Anaplasma 
marginale, os resultados são contraditórios. 
 
 SITUAÇÃO DA TRISTEZA PARASITÁRIA NO 
BRASIL 
Anaplasma marginale, Babesia bigemina e Babesia 
bovis apresentam elevada prevalência na maior parte 
do Brasil. 
Baixas populações de carrapato em equilíbrio 
(estabilidade endêmica/enzoótica): poucos animais 
com sinais clínicos. Mas quando há aumento da 
população, ppt devido a variações climáticas, os 
animais, especialmente os que não possuem contato 
prévio (altamente susceptíveis), são acometidos. 
Nesses casos, é importante instituir um programa de 
profilaxia. 
 
 Áreas de estabilidade endêmica (Sudeste e 
Centro-oeste) 
 Condições climáticas (pluviosidade, UR e 
temperatura) possibilitama ocorrência de 
carrapatos durante todo o ano; 
 Bezerros tornam-se infectados nos primeiros meses 
de vida, idade em que são relativamente resistentes 
 Baixa ocorrência de sinais clínicos da doença e 
desenvolvem imunidade; 
 Mais de 75% dos animais acima de nove meses já 
tiveram contato com os hemoparasitos  Imunidade 
ativa. 
OBS.: Dentro de áreas de estabilidade endêmica 
pode-se criar situações de instabilidade endêmica 
através da instituição de programa de controle e 
erradicação (medida de manejo). 
 
 Áreas de instabilidade endêmica (SC, 
Paraná, Ceará, Pernambuco e Bahia) 
 Áreas onde as condições climáticas e medidas de 
manejo podem interromper o desenvolvimento de 
vetores, resultando em baixas densidades 
populacionais; 
 Alguns bezerros não se contaminam, devido a isso 
não desenvolvem imunidade  Casos sejam 
expostos mais tarde, podem desenvolver uma 
doença grave e com altos índices de mortalidade; 
 Nessas áreas, mais casos clínicos podem ser 
encontrados; 
 Porcentagem de infecção de 20-75% em animais 
acima de 9 meses. OBS.: Abaixo de 25% de 
animais com contato: grande risco de os animais 
desenvolverem doença graves devido ao 
contato. 
 
 Áreas livres (Sul do Rio Grande do Sul) 
Áreas onde as condições climáticas são 
desfavoráveis para a manutenção da população de 
carrapatos. 
Estas áreas estão um longo período com baixas 
temperaturas, responsável pela ausência de 
carrapatos. Os animais são totalmente desprotegidos 
contra TPB porque não desenvolveram imunidade. 
 
IMPORTANTE.: 
 O carrapato deve ser controlado na 
propriedade, e não erradicado, de forma que os 
animais sejam parasitados durante todo o ano 
com baixos níveis de infestação; 
 Subdoses de medicamentos permitirão que o 
animal desenvolva a doença de forma branca, 
possibilitando o desenvolvimento de 
resistência (imunidade) – não é muito indicado. 
 
 IMUNIDADE 
 IMUNIDADE PASSIVA (COLOSTRO) 
Deve-se garantir que a vaca teve contato e irá 
passar anticorpos através do colostro! 
A proteção pode persistir por até 6 meses de idade para 
B. bovis e de 3-4 meses para B. bigemina; 
o Primo-infecção: 
Os animais permanecem sorologicamente positivos 
(produção de aa’s) por um período de quatro anos para 
B. bovis, de dois a três anos para B. bigemina e de 8 
meses para Anaplasma marginale. 
OBS.: Esses fatores devem ser levados em 
consideração durante a análise de um quadro 
clínico (histórico). 
 OCORRÊNCIA DE SURTOS 
Situações: 
 Alta infestação por carrapatos; 
 Baixas infestações por carrapatos em 
determinados períodos do ano (condições 
climáticas) ou por medidas de manejo 
aplicadas; 
 Transporte de animais entre áreas livres e 
áreas com ocorrência da doença; 
 Imunossupressão dos animais (estresse, 
doenças concomitantes, má nutrição etc.); 
 Animais que permanecem longos período sem 
contato com carrapatos – estabulados (surtos 
ocorrem quando são colocados em pastagens 
infestadas); 
 Bezerreiros: animais permanentemente 
estabulados – ocorre frequentemente a 
presença da doença clínica 
IMPORTANTE.: 
A distribuição da população de carrapatos é binomial 
negativa, ou seja, uma menor parte dos animais (10-
20%) está com a maior carga parasitária (75%). 
 
 DIAGNÓSTICO 
 HISTÓRICO 
 Presença ou ausência de carrapatos na propriedade 
– ausência não quer dizer que não há casos, pois 
existem outras formas de infecção; 
 Contato prévio dos animais com carrapatos; 
 Colostragem dos animais; 
 Controle do carrapato na propriedade; 
 Aumento inesperado de carrapatos na propriedade; 
 Redução da população de carrapatos por longos 
períodos devido a aplicações de medidas rigorosas. 
 
 SINAIS CLÍNICOS 
 Febre – não é específico de nenhuma doença; 
 Apatia; 
 Alterações neurológicas – movimentos de 
pedalagem, opistótono, pressionar a cabeça contra 
a parede (Babesia bovis); 
 Mucosas hipocoradas; 
 Icterícia; 
 Hemoglobinúria; 
 Queda abrupta na produção de leite. 
 NECROPSIA 
 Esplenomegalia – hiperplasia do sistema 
monocítico fagocitário; 
 Icterícia; 
 Equimoses; 
 Quadros de coagulação intravascular 
disseminada ou formação de trombos nos 
capilares cerebrais, pois as hemácias parasitadas 
por Babesia bovis tendem a formar protusões que 
se aderem a parede dos vasos  Anoxia ou hipóxia 
cerebrais  Sinais neurológicos; 
 Rins escuros e aumentados; 
 Substância cinzenta com coloração róseo-
cereja. 
 
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Hematócrito – sangue sem anticoagulante (coletar 
o sangue periférico (ponta da cauda ou orelha) no 
pico febril, pois existe a tendência das hemáticas se 
acumularem na circulação periférica e no pico febril 
ocorrem os maiores níveis de parasitemia – sangue 
com anticoagulante: avaliação sorológica; 
 Esfregaço de sangue periférico corado com 
Giemsa ou Panótico; 
 Imprint de cérebro (pequena Babesia – até 2,5 
µm), rins, outros órgãos (Babesia bovis é 
viscerotrópica, Babesia bigemina e Anaplasma 
marginale são mais periféricas), corados com 
Giemsa ou Panótico; 
 Elisa e Imunofluorescência. 
 
 TRATAMENTO 
Para um tratamento eficaz, é primordial que a 
doença seja diagnosticada precocemente (se não 
puder confirmar, fazer o diagnóstico terapêutico, ou 
seja, tratar o animal): 
 Observação diária dos animais; 
 Atentar a quedas abruptas na produção de leite 
e alterações no comportamento dos animais; 
 Animais que apresentarem falta de apetite e 
aumento da temperatura devem receber 
atenção especial; 
 Observar alterações na cor da urina. 
 
 Produtos utilizados e dosagens 
o Babesiose 
 
OBS.: Ganaseg.: Tripanossomíase: abaixa a 
parasitemia, mas o animal continua infectado. 
 
 
 
 
o Anaplasmose 
 
OBS.: Oxitetraciclina é a mais eficiente. 
 
 PREVENÇÃO/QUIMIOPROFILAXIA DE 
CASOS CLÍNICOS 
 Conhecer o histórico dos animais adquiridos 
(animais adquiridos em propriedades/regiões onde 
a exposição ao carrapato é baixa); 
 Cuidados com animais da propriedade que 
permaneceram longos período sem contato com 
carrapatos; 
 Manter níveis baixos de infestação por carrapatos 
(rotação de pastagem, controle estratégico do 
carrapato, cruzamentos Bos taurus x Bos indicus). 
 
 PROTOCOLOS DE QUIMIOPROFILAXIA 
 
 
OBS.: 21-25º dias: controle de Anaplasma. 
 
 VACINAÇÃO/PREMUNIÇÃO 
 Vacinas vivas atenuadas 
o Eritrovac (Hemopar) 
 Vantagens: garantia de inoculação com os três 
agentes da Tristeza Parasitária Bovina; 
 Atualmente não tem sido mais utilizada.

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