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Vias de Administração de Fármacos

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Vias de Administração de Fármacos 
 
Líquidos 
Xarope - Solução oral viscosa contendo 
altas concentrações de sacarose ou outros 
açúcares (utilizados normalmente em 
crianças); 
Elixir ou tintura - Líquido 
hidroalcoólico adoçado e flavorizado no 
qual se dissolve o produto que deve ser 
ingerido; 
 
Sólidos 
Comprimido - Obtido principalmente 
por compressão mecânica de granulados 
ou misturas de pós de uma ou várias 
substâncias ativas; 
Drágea ou comprimido revestido - 
Revestido por invólucro gastrorresistente 
que não permite a dissolução imediata no 
estômago, liberando o princípio ativo no 
suco intestinal; 
Cápsula rígida - Usualmente de forma 
cilíndrica, apresenta dois elementos 
independentes, nos quais estão contidos 
pós ou granulados (alguns são ácido 
resistentes); 
Cápsula mole - Formada por uma só 
peça, de forma esférica ou ovóide, em cujo 
interior se encontram as substâncias 
ativas em forma de dispersão líquida de 
natureza oleosa; 
 
Semissólidos 
Creme - Contém uma ou mais 
substâncias dissolvidas em emulsão 
óleo-água ou como dispersão aquosa 
microcristalina de ácidos graxos de cadeia 
longa ou álcoois; 
Pomada - Forma semi sólida, constituída 
de base monofásica, em que podem estar 
dispersos fármacos sólidos ou líquidos; 
Aplicada por fricção cutânea; 
Possibilidade maior de atravessar a 
queratina; 
 
Principais sítios de absorção 
A Drágea precisa passar no suco gástrico 
para perder sua cápsula de revestimento 
para então ser absorvida no intestino 
delgado. 
Comprimidos convencionais começam a 
ser absorvidos dentro do estômago. 
Xaropes e elixir são líquidos, então vão ser 
absorvidos assim que deglutidos pelo trato 
gastrointestinal. 
Metilfenidato: vai ser absorvido e 
provocando seu efeito em longa duração 
durante o trato intestinal (30min pra 
começar a fazer efeito e permanece até 8 
horas). 
Existem medicamentos que se tomam à 
noite e temos o efeito no dia seguinte 
devido sua longa ação. 
 
Vias de Administração Enterais 
Oral 
Administração do fármaco pela boca com 
ingestão do fármaco e absorção pelo trato 
gastrointestinal; 
Via de administração mais utilizada; 
Sofre influência do pH gástrico (fármacos 
que interfiram na secreção ácida; ingesta 
de alimentos); 
Sofre efeitos do metabolismo de primeira 
passagem; 
Não deve ser utilizada em vigência de 
êmese; 
 
Sublingual 
Medicação colocada sob a língua; 
Rica vascularização propicia a absorção de 
baixas doses; 
Não sofre efeito do metabolismo de 
primeira passagem; 
Geralmente são comprimidos (não podem 
ser deglutidos); 
 
Retal 
Utilizada em paciente com êmese ou que 
não possuem condições de deglutição; 
Protege fármacos suscetíveis à inativação 
gastrointestinal (50% do fluxo venoso retal 
tem acesso ao sistema porta hepático); 
Pode ocorrer absorção errática ou 
incompleta; 
 
Vias de Administração Parenterais 
Intravenosa (IV) 
Obtenção de efeito imediato; 
Níveis plasmáticos inteiramente 
previsíveis (biodisponibilidade de 100%); 
Indicada em emergências médicas ou 
doenças graves; 
Maior chance de efeitos adversos 
(administração em bolus); 
Necessidade de acesso vascular; 
 
Intramuscular (IM) 
Via de acesso rápido; 
Mais segura que a intravenosa; 
Fármacos solúveis em água e pH 
fisiológico; 
Absorção dependente do fluxo sanguíneo, 
massa muscular e atividade muscular; 
Músculos mais finos menor a quantidade 
da dose; 
 
Subcutânea (SC) 
Absorção rápida; 
Vascularização local determina a absorção 
(vasoconstritores prolongam os efeitos 
locais; calor local ou massagem aceleram a 
absorção); 
Não é adequada para grandes volumes; 
Não adequada para substâncias irritativas;

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