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2 período sus Vitória Freitas Niza @vi_medgram Vitória Freitas @vi_medgram financiamento → lei 8080/90 → princípios e diretrizes: atribuições → 8142/90 → participação da comunidade: conselhos e conferências, repasse de recursos → art 198 → recursos de seguridade social, união (15% deve ser gasto com saúde), estado e distrito federal recursos → portaria 3992/2017 → custeio das ações e serviçoes de saúde, bloco de investimento na rede de serviços públicos de saúde (menos engessado) → lei complementar 141 → percentuais mínimos, união → variação do PIB, estados e municípios → tabela atenção primária → financiamento → tripartite PAB fixo → recurso per capita PAB variável → estratégias → centros de saúde primário → próximos a residência das pessoas → médico generalista → centro de especialidades e hospital SN → equipes suplementar e treinadas ➤ história → antecedentes da atenção primária: serviço especial de saúde pública (SESP) → piass → Programa de 1978 editado pelo Governo Federal que previa o uso de tecnologias e métodos operacionais mais simples com a utilização ampla de pessoal auxiliar e agentes de saúde residentes nas comunidades. → inamps → medida institucional de caráter transitório no contexto da crise da previdência social na década de 1980, o Inamps desenvolveu um papel na política previdenciária de seuridade em saúde e marcou o início da reforma do sistema que estruturaria mais tarde o SUS - que preconiza não somente uma saúde inclusiva e isonômica como também os princípios da Atenção Básica. → oms fez a alma-ata → meta entre seus países membros para atingir o maior nível de saúde possível até o ano 2000, através da APS (o primeiro contato, a abordagem integral, a continuidade e longitudinalidade, a coordenação, a abordagem familiar e comunitária, referindo-se ao grau de busca da APS pelas pessoas, ao grau de vinculação e relacionamento entre APS e pessoas sob seus cuidados, à capacidade resolutiva e ao poder para coordenar casos e fluxos assistenciais) →constituição do SUS (Brasil, 1988) e sua regulamentação (Brasil, 1990) possibilitaram a construção de uma política de ABS que visasse à reorientação do modelo assistencial, tornando-se o contato prioritário da população com o sistema de saúde. ➤ fundamentos I - possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada preferencial do sistema de saúde, com território adscrito de forma a permitir o planejamento e a programação descentralizada, e em consonância com o princípio da equidade II - efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho de forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado na rede de serviços III - desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado IV - valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do acompanhamento constante de sua formação e capacitação V - realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados, como parte do processo de planejamento e programação VI - estimular a participação popular e o controle social ➤ atribuições básicas conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência do caso prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde por meio da educação sanitária promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas discutir, de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam Vitória Freitas @vi_medgram 1 densidade = equipamento tecnológico complexidade = conhecimento necessário alta complexidade e baixa densidade incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde e no Conselho Municipal de Saúde níveis 1. acesso universal serviço abrangente promoção prevenção - contato inicial com o sistema de saúde que orienta 2. problemas e agravos de saúde de maior complexidade - especialistas e recursos tecnológicos 3. serviços específicos e especializados - alta tecnologia e alto custo → princípios e diretrizes →Território adstrito sobre ele de forma a permitir o planejamento, a programação com impacto da equidade → Acesso Universal e contínuo a Serviços de Saúde de qualidade e resolutivos caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de atenção acordando os usuários e promovendo a circulação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde → adscrever os usuários desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e longitudinalidade do cuidado → estimular a participação do usuário → Integralidade e hierarquização: a Unidade Básica de Saúde inserida no primeiro nível da atenção configura-se como a “porta de entrada” preferencial do sistema, ou seja, o serviço de saúde com o qual os usuários têm o primeiro contato. Essa unidade deve estar vinculada a uma rede de serviços garantidos pela Gestão de Saúde, de forma a oportunizar atenção integral à comunidade sob sua responsabilidade, em todos os níveis de complexidade, sempre que necessário, de forma que todas as necessidades de saúde – individuais e coletivas – sejam resolvidas. Nesse sentido, a Atenção Básica tem a necessidade de articular-se com os demais níveis e serviços de saúde, garantindo que as diversas dimensões e demandas da saúde do usuário encontrem resolução ou que sejam referenciadas para os demais serviços da rede de saúde. → Territorialização e adscrição da clientela: a área de atuação das equipes tem uma base territorial definida, sendo sua a responsabilidade, a atenção, o acompanhamento e o monitoramento da saúde da população desse local. A Política Nacional de Atenção Básica recomenda que cada equipe seja responsável por três a quatro mil pessoas, o que corresponde a aproximadamente 750 a 1.000 famílias. Para que a Atenção Básica seja resolutiva, é fundamental que existam profissionaisem número suficiente, de forma que em uma mesma população mais de uma equipe possa atuar, dependendo da concentração de famílias no território sob sua responsabilidade. funções na rede de atenção a saúde → organização de redes de atenção a saúde (RAS) 1. ser base: descentralização e capilaridade 2. ser resolutiva: identificar riscos, necessidades, demandas 3. coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos , ponto de comunicação 4. ordenar as redes: necessidades da população processo de trabalho das equipes de atenção básica → definição do território → programação e implementação das atividades → priorizar grupos de risco e fatores de risco clínico-comportamental → acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e vulnerabilidade → atenção integral → atenção a saúde na unidade básica, domicílio, território → ações educativas → diretrizes de qualificação → participar do planejamento local de saúde → desenvolver ações intersetoriais → apoiar estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social → atenção domiciliar populações específicas → de rua As equipes deverão realizar suas atividades de forma itinerante, desenvolvendo ações na rua, em instalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações das Unidades Básicas de Saúde do território onde está atuando, sempre articuladas e desenvolvendo ações em parceria com as demais equipes de atenção básica do território (UBS e NASF), e dos Centros de Vitória Freitas @vi_medgram 2 Atenção Psicossocial, da Rede de Urgência e dos serviços e instituições componentes do Sistema Único de Assistência Social, entre outras instituições públicas e da sociedade civil. As equipes dos Consultórios na Rua deverão cumprir a carga horária mínima semanal de 30 horas. Porém seu horário de funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em 63 situação de rua, podendo ocorrer em período diurno e/ou noturno em todos os dias da semana. → Equipes de Saúde da Família para o Atendimento da População Ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul Mato-Grossense - Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (eSFR): desempenham a maior parte de suas funções em Unidades Básicas de Saúde construídas/localizadas nas comunidades pertencentes à área adscrita e cujo acesso se dá por meio fluvial II - Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF): desempenham suas funções em Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF). nasf ➥ É o núcleo de apoio à Saúde da Família. Formado por equipes de profissionais de diferentes áreas de atuação, que devem agir em parceria com os profissionais das Equipes Saúde da Família. O NASF é entendido como uma potente estratégia para ampliar a abrangência e a diversidade das ações das ESF (Equipes de Saúde da Família), bem como sua resolubilidade, uma vez que promove a criação de espaços para a produção de novos saberes e ampliação da clínica. → os núcleos são compostos por equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. → A ESF tem como propósito reorganizar a prática da Atenção Básica à Saúde, rompendo com a visão da saúde fragmentada, considerando permanentemente que o meio e a forma de organização social em que o indivíduo está inserido têm relevância na ação e na produção de saúde. Assim, a ESF, que é implementada pelo SUS, reafirma os princípios básicos desse sistema, em conformidade com as abordagens sobre as quais já tratamos nos módulos anteriores. organizar, ampliar, integrar, conscientizar, incentivar → matriciamento ou apoio matricial é um novo modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica. Para que as estratégias de matriciamento fossem colocadas em prática, alguns instrumentos foram criados visando facilitar esse processo e a consequente união entre os trabalhos realizados tanto no âmbito da atenção básica quanto no âmbito da saúde mental - O plano terapêutico é um conjunto de alternativas terapêuticas, definidas a partir da avaliação de cada caso, com enfoque multiprofissional e interdisciplinar, que visa obter maior adesão do paciente e de seus responsáveis ao tratamento. Projeto Terapêutico Singular (PTS): constitui-se em um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio Vitória Freitas @vi_medgram 3 matricial, se necessário. Geralmente é dedicado a situações mais complexas. É uma variação da discussão de “caso clínico”. Representa um momento em que toda a equipe compartilha opiniões e saberes na tentativa de ajudar a entender o sujeito com alguma demanda de cuidado em saúde e, consequentemente, para a definição de propostas de ações - A interconsulta consiste na presença de um profissional de saúde em uma unidade ou serviço médico geral atendendo à solicitação de um médico em relação ao atendimento de um paciente, assim, é uma ação de saúde interprofissional e interdisciplinar que tem por objetivo integrar e promover a troca de saberes de diferentes atores que atuam nos serviços de saúde, visado o aprimoramento da tarefa assistencial. Faz-se por meio de pedido de parecer, discussão de caso e consulta conjunta. - - consulta conjunta acontece quando se faz necessária a resolução de dúvidas a respeito da assistência ou da própria situação da pessoa atendida. A demanda pode partir da pessoa ou mesmo de um familiar próximo - O recurso da visita domiciliar faz parte do arsenal terapêutico dos serviços de saúde de base territorial. Supõe-se que centros de atenção psicossocial e equipes de saúde da família competentes realizem, com regularidade, visitas domiciliares a usuários que, por diversas razões – em especial, dificuldade de deambulação ou recusa –, não podem ser atendidos nas unidades de saúde estratificação na atenção primária ➤ Estratificar é reconhecer os diferentes graus de riscos de cada pessoa com determinado agravo (Ministério da Saúde, 2014) ➤ características ➥ os doentes com menor risco recebem prioritariamente uma atenção centrada em tecnologias de autocuidado apoiado e com foco na ESF (Mendes, 2012); os de maior risco tem aprazamento mais curto para consultas, grupos e VD Vitória Freitas @vi_medgram 4 - azul = sem risco - verde = risco baixo - amarelo = risco médio - vermelho = risco alto Vitória Freitas @vi_medgram 5 Vitória Freitas @vi_medgram 6 → A aplicação desses critérios permite estratificar as pessoas portadoras de condições crônicas em três grupos. O primeiro grupo seria constituído por portadores de condição leve, mas com forte capacidade de autocuidado e/ou com sólida rede social de apoio. O segundo grupo seria constituído por portadores de condição moderada. O terceiro grupo seria constituído por portadores de condição severa e instável e com baixa capacidade para o autocuidado. equipes → equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúdeda Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. → equipe multidisciplinar visa avaliar o paciente de maneira independente e executando seus planos de tratamento como uma “camada adicional” de serviços. Logo, não há um trabalho coordenado por parte dessa equipe e uma identidade grupal. O médico, em geral, é responsável pela decisão do tratamento, e os outros profissionais vão se adequar a demanda do paciente e as decisões do médico referente a este mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar (ou técnico) de enfermagem e agentes comunitários de saúde. → equipe interdisciplinar conta com a abordagem em equipe deve ser comum a toda a assistência à saúde. Isso porque o principal aspecto positivo da atuação em equipe interdisciplinar é a possibilidade de colaboração de várias especialidades que denotam conhecimentos e qualificações distintas Vitória Freitas @vi_medgram 7 → equipe transdisciplinar se preocupa com uma interação entre as disciplinas, promove um diálogo entre diferentes áreas do conhecimento e seus dispositivos, visa cooperação entre as diferentes áreas, contato entre essas disciplinas. A necessidade da transdisciplinaridade decorre do desenvolvimento dos conhecimentos, da cultura e da complexidade humana. Essa nova complexidade exige tecer os laços entre a genética, o biológico, o psicológico, a sociedade, com a parte espiritual ou o sagrado devendo também ser reconhecidos. É uma epistemologia, uma metodologia proveniente do caminho científico contemporâneo, adaptado, portanto, aos movimentos societários atuais equipamentos sociais → Essa rede de equipamentos sociais é composta pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Conselho Tutelar, Unidades de Acolhimento/Abrigo, Restaurante/Refeitórios Populares, Sacolões ABasteCer, entre outros. a proteção integral à família e à pessoa, com prioridade de atendimento às famílias e grupos sociais mais vulneráveis, em especial crianças, jovens, mulheres, idosos, negros e pessoas com deficiência. A integração intersetorial desses equipamentos é fundamental na luta pela redução das desigualdades socioespaciais. Nessa perspectiva, encontram-se também os órgãos de proteção e defesa do consumidor (PROCONs) e os relacionados a políticas públicas de Trabalho e Emprego (SINE, Escola Profissionalizante e Centro Público de Economia Popular Solidária). legislação → a PNAB regulamenta a operacionalização da atenção básica como componente na rede de atenção a saúde → As RAS são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. → A função da rede é diminuir a fragmentação histórica no sistema de saúde, evitar concorrência entre os serviços, promover a orientação dos usuários, otimizar os recursos, promover o seguimento horizontal dos usuários e criar uma forma organizativa que permita monitoramento e avaliação. - divididas em: - rede cegonha - rede de atenção psicossocial - rede de atenção às urgências e emergências - rede de atenção às doenças e condições crônicas - rede de cuidado com a pessoa com deficiência. → financiamento - 2011 = Recurso per capita pelo PAB fixo - 2017 = Composto por um valor fixo, PAB fixo que eram definidos por alguns parâmetros locais E existir um valor variável para estimular a implementação e expansão da estratégia de saúde da família e outros programas - 2019 = Acontece de acordo com o número de usuários cadastrados sendo que cada participante possui um peso → subfinanciamento crônico foi agravado pela Emenda Constitucional 95 de 2016, conhecida como teto dos gatos que colocou um limite nas despesas do Governo Federal como na saúde → PNAB - 2011: Usuário Só podia ser vircular a uma UBS E a equipe de atenção básica não era reconhecida - 2017: Equipe de atenção básica reconhecida, usuário pode se vincular a mais de uma UBS - 2019: O financiamento não é mais per capita e sim por pessoas cadastradas Vitória Freitas @vi_medgram 8 responsabilidades → união: rever PNAB, compor o funcionamento tripartite, disponibilizar instrumentos, projeto de graduação e pós da saúde → estados e DF: monitoramento da atenção nos municípios, compor o funcionamento tripartite → municípios e DF: organizar ações a partir da população, compor o funcionamento tripartite 1 pandemia - 1 contato de acesso - integralidade - coordenação - longitudinalidade → separar pacientes com problemas respiratórios, com equipe dedicada a eles → vulnerabilidade 1. situação de rua 2. idosos em instituições de longa permanencia 3. população privada de loiberdade e adolescentes em medidas socio educativas 4. indigenas 5. quilombolas 6. aglomerados, vilas e favelas 7. doenças cronicas degenerativas vigilância ➤ epidemiológica → ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos → propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, para que possam ter informações atualizadas sobre a ocorrência de doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida, de maneira que os auxiliem na tomada de decisão sobre a execução de ações de controle de tais condições. → São funções da vigilância epidemiológica: coleta de dados; processamento de dados coletados; análise e interpretação dos dados processados; recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; promoção das ações de prevenção e controle indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas e divulgação de informações pertinentes. 1 Vitória Freitas @vi_medgram 9 → No processo de priorização dos eventos sujeitos à vigilância, devem ser considerados a magnitude do evento, o potencial de disseminação, a transcendência (severidade, relevância social e/ou econômica), a vulnerabilidade e compromissos internacionais. - Magnitude – doenças com elevada frequência que afetam grandes contingentes populacionais, que se traduzem pela alta incidência, prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos. - Potencial de disseminação - expressa-se pela transmissibilidade da doença, possibilidade da sua disseminação através de vetores e demais fontes de infecção, colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades. - Transcendência – conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com sua apresentação clínica e epidemiológica, como: severidade medida pelas taxas de letalidade; hospitalizações e sequelas; relevância social (subjetivamente significa o valor que a sociedade imputa à ocorrência do evento através da estigmatização dos doentes, medo, indignação quando incide em determinadas classes sociais); e as que podem afetar o desenvolvimento (o que as caracteriza como de relevância econômica devido a restrições comerciais, perdas de vidas, absenteísmo ao trabalho, custo de diagnóstico e tratamento, etc.). - Vulnerabilidade– doenças para as quais existem instrumentos específicos de prevenção e controle, permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sob indivíduos ou coletividades. SIS → respaldar a operação diária e a gestão de atenção a saúde + conhecer e monitorar o estado de saúde da população e condições socioambientais + planejamento, supervisão, controle e avaliação de ações e serviços + subsidiar processos decisórios + disponibilizar informações para diagnóstico e tratamento + monitorar e avaliar intervenções, resultados e impactos, educador e promoção de saúde + pesquisa e produção de conhecimento SIM → sistema de mortalidade → declaração de óbito Vitória Freitas @vi_medgram 10 SINAN → informação de agravo a notificação → ficha de notificação e informação → agravo surto ➤ notificação compulsória O Sistema de Informação de Agravos de Notifi cação (Sinan) tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, por intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças de notifi cação compulsória. UNIÃO Compete à SVS/MS, como gestora nacional do Sinan: I. estabelecer diretrizes e normas técnicas para o Sinan; II. prestar apoio técnico às unidades federadas para utilização e operacionalização do Sinan; III. estabelecer fl uxos e prazos para o envio de dados pelo nível estadual; IX. realizar análises epidemiológicas e operacionais; X. retroalimentar as informações para os integrantes do sistema; e XI. divulgar informações e análises epidemiológicas. Compete aos estados: I. consolidar os dados do Sinan provenientes dos municípios; II. prestar apoio técnico aos municípios para utilização e operacionalização do Sinan; XI. retroalimentar as informações para os integrantes do sistema; XII. divulgar informações e análises epidemiológicas; e XIII. normatizar aspectos técnicos em caráter complementar a atuação do nível federal para a sua área de abrangência. Compete aos municípios: I. prestar apoio técnico às unidades notificantes; II. coletar e consolidar os dados provenientes de unidades notificantes; notificantes; VI. informar à unidade federada a ocorrência de casos de notificação compulsória, detectados na sua área de abrangência, residentes em outros municípios, ou a ocorrência de surtos ou epidemias, com risco de disseminação no país; VII. avaliar a regularidade, completitude, consistência e integridade dos dados e duplicidade de registros, efetuando os procedimentos definidos como de responsabilidade do município, para a manutenção da qualidade da base de dados; VIII. realizar análises epidemiológicas e operacionais É fundamental a utilização de instrumentos de coleta padronizados. Toda vez que os instrumentos de coleta forem alterados, os instrumentos antigos devem ser recolhidos e substituídos pelos novos instrumentos de coleta. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) deve coordenar, em articulação com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), essa substituição. 1. A primeira via deverá ser enviada pela unidade de saúde para o local no qual será feita a digitação, caso a unidade de saúde não seja informatizada, e a segunda via deverá ser arquivada na própria unidade de saúde. 2. A impressão, distribuição e o controle da Ficha de Notificação pré-numerada para os municípios é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde, podendo ser delegada para o município. dados ■ O arquivo de transferência deverá ser encaminhado semanalmente das SMS para as SES. ■ usada para: Notificação negativa; • Notificação individual de casos suspeitos e/ou confirmados dos seguintes agravos de notificação compulsória: Notificação individual de casos suspeitos e/ou confirmados dos seguintes agravos de interesse nacional: Notificação de casos suspeitos e/ou confirmados dos agravos de interesse estadual e municipal; • Notificação de surto ou agregado de casos/óbitos por: (e origem desconhecida , casos agregados constituindo uma situação epidêmica das doenças que não constam na Lista de Doenças de Notificação Compulsória (LDNC); ‒ surto de doenças da LDNC com alteração no padrão epidemiológico; ‒ casos agregados das doenças que constam na LDNC, mas cujo volume das notificações torne operacionalmente inviável o registro individualizado dos casos. ) PARA A INCLUSÃO DE NOVOS AGRAVOS OBSERVAR a) A não existência de outros sistemas de informação que atenda ao objetivo da notificação; b) Viabilidade de se implantar estratégias para a coleta de dados; c) Possibilidade de intervenção Vitória Freitas @vi_medgram 11 na cadeia epidemiológica; d) Objetivos da iniciativa e capacidade operacional da rede de serviços; e) Necessidade de notificação caso a caso; e f) Avaliação dos critérios de magnitude, transcendência, potencial de disseminação e vulnerabilidade. 5.6.2 PROCEDIMENTO Elaborar uma justificativa epidemiológica e apresentar ao Núcleo de Vigilância Epidemiológica Estadual. Elaborar normas técnicas operacionais dando ênfase à definição de caso SIAB → sistema de informação da atenção básica → cadastramento familiar SIS pré natal Hiperdia datasus → provê informação e suporte de informática ➤ ambiental → conjunto de atividades relativas às zoonoses e questões sanitárias ligadas ao meio ambiente e riscos à saúde (água, ar e solo), com ações integradas com as subprefeituras e outras secretarias, devendo participar na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico ➤ saúde do trabalhador ➤ imunização → conjunto de todas as atividades relacionadas com os imunobiológicos e sua adequada utilização. O Programa Nacional de Imunização (PNI) é reconhecidamente um dos melhores do mundo, estando vigente desde 1973, continuamente propiciando expressivos benefícios na prevenção de doenças, obtendo reiterados sucessos, nunca tendo sido interrompido ➤ sanitária ➥ de belo horizonte → Constituição Federal de 1988 instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS) e lhe conferiu, dentre outras atribuições, a de executar as ações de Vigilância Sanitária (Visa) → A vigilância sanitária no SUS só foi introduzida no sistema em 1996. → A Vigilância Sanitária municipal, até o ano de 1998, era quase totalmente da área de alimentos. Vitória Freitas @vi_medgram 12 A criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, por determinação do Ministério da Saúde representou um avanço de grande importância para a saúde pública no Brasil. Atualmente, 19 vacinas recomendadas pela OMS são oferecidas gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e beneficiam todas as faixas etárias, seguindo um calendário nacional de vacinação O licenciamento e a comercialização de vacinas ocorrem após aprovação de órgãos reguladores específicos e estudos clínicos cuidadosos, caros e demorados (ensaios de fase I, II, e III), com voluntários credenciados. A fase IV ocorre somente após a aprovação da comercialização do produto e tem como objetivo principal detectar eventos adversos não registrados nas fases anteriores, os chamados eventos adversos pós-vacinação (EAPV). No Brasil, a vacinação é obrigatória e regulada por legislação federal (Decreto 78.231, de 12 de agosto de 1976) Missão: integrar prá?cas de vacinação, experiências locais em programas de controle outros ministérios + governos estaduais e municipais + clubes Rotary e Lions + Sociedades Médicas + outros parceiros calendário - não e estático - populações específicas - não pode perder oportunidade de vacinar - intervalo de 30 dias entre duas vacinas atenuadas → órgãos e entidades públicas da União (Anvisa), dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios – dentre eles, a Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais (Visa-MG) - descentralizada - nível central: vistoriar os hospitais e demais serviços de saúde, tais comobancos de sangue, hemodiálise e radiodiagnósticos, além de coordenar o trabalho das regionais - métodos e condições de desenvolvimento e produção, a legislação sanitária também busca garantir o direito do consumidor quanto ao consumo de bens, produtos e serviços de interesse sanitário, tudo em busca de reduzir o risco sanitário → A contradição capital-trabalho-saúde tensiona a área e exige a ação do Estado para diminuir as desigualdades. A vigilância sanitária, em seu caráter regulatório, precisa ser o fiel de uma balança entre os interesses do setor produtivo e os interesses do cidadão, muitas vezes conflitantes. → Risco Sanitário: risco potencial de causar dano à saúde existente nas relações de interesse da saúde → Em 2017 a ANVISA publicou a RDC 153 e IN 16/17 que Dispõe sobre a Classificação do Grau de Risco para as atividades econômicas sujeitas à vigilância sanitária. → dúvida: o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), que atende pelo número 156 ou pelo Sac Web → Em 1990, para regulamentar a organização e o funcionamento do SUS, foi aprovada a Lei nº 8080, conhecida como Lei Orgânica da Saúde, que conceitua vigilância sanitária como um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir em fatores envolvidos na produção e circulação de bens e na prestação de serviços de interesse da saúde. ➥ fiscalizar os estabelecimentos do setor de alimentos, drogarias, distribuidoras de medicamentos, estética, escolas e diversas atividades de interesse da saúde, inclusive saneamento básico Alimentos: substância ou mistura de substâncias destinada a fornecer ao organismo os elementos para sua formação, manutenção e desenvolvimento. Cosméticos: produtos de uso externo, usados para proteção (filtro solar) ou embelezamento (perfumes, sabonetes, cremes etc.). Derivados de tabaco: cigarros, charutos, cigarrilhas, fumo para cachimbo, tabaco mascável etc. Medicamentos: produto farmacêutico, produzido pela indústria ou farmácia de manipulação, usado para prevenir e curar doenças, ou amenizar incômodos ou mal-estar. Produtos médicos: materiais e equipamentos diversos, utilizados para assistência à saúde dos mais simples (algodão e gaze) até os mais complexos (camas hospitalares, respiradores e próteses etc.). Também estão sujeitos a controle sanitário produtos utilizados em academias de ginástica e em lojas de tatuagens, entre outros. Propaganda/Publicidade: forma de comunicação destinada a promover um produto com fins comerciais. No caso dos medicamentos, as propagandas disseminam a idéia que todos os problemas de saúde podem ser resolvidos por meio do medicamento e estimulam a automedicação (tomar remédio por conta própria), incentivando o consumo indiscriminado e inconsciente. Saneantes: produtos destinados à limpeza de ambientes, ao tratamento da água e ao controle de insetos (inseticidas, desinfetantes, detergentes etc.). Serviços de Saúde: destinados a promover, proteger e recuperar a saúde do indivíduo (hospitais, clínicas, banco de sangue, etc.). Vitória Freitas @vi_medgram 13 http://www.pbh.gov.br/sac → infraestrutura Infraestrutura laboratorial e de apoio diagnóstico, do sistema de informações de doenças de notificação compulsória, entre outros. ➤ vacina 1. Quais são os critérios de ordem para vacinar os indivíduos? São os mesmos para todas as vacinas? em um primeiro momento a profissionais da saúde, idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. populações com risco maior de adoecimento, como indígenas, devem ser priorizados. O mesmo acontece com os detentos. “Eles estão encarcerados sob os cuidados do Estado, então, como na vacina de influenza, também são grupos que prioritariamente são escolhidos para a imunização”, explica. É preciso levar em conta as particularidades de cada local, como a pirâmide etária, a quantidade de idosos e o tamanho da população" a eficácia da vacina ou das vacinas que serão adotadas no Brasil, a quantidade de doses que o país terá acesso e a capacidade de produção dos laboratórios nacionais. 2. Como o programa nacional de imunização funciona? Em nível federal, municipal e estadual. O controle de qualidade das vacinas é realizado pelo laboratório produtor e deve obedecer a critérios padronizados, estabelecidos pela OMS. Após aprovação em testes de controle do laboratório produtor, cada lote de vacina é submetido à análise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da Saúde. Só depois a vacina é liberada para uso, garantida sua segurança, potência e estabilidade. ano de 1973 é que se formulou o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) Vitória Freitas @vi_medgram 14 Na esfera federal, o PNI está sob responsabilidade da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Constituem competências da esfera federal: • a coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações técnicas sobre sua utilização; • o provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos estratégicos; e • a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera estadual. Constituem competências da esfera estadual: • a coordenação do componente estadual do PNI; • o provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos estratégicos; e • a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a retroalimentação das informações à esfera municipal. Constituem competências da esfera municipal: • a coordenação e a execução das ações de vacinação integrantes do PNI, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação; • a gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes; • o descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas técnicas vigentes; e • a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a consolidação e a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes, bem como a transferência dos dados em conformidade com os prazos e fluxos estabelecidos nos âmbitos nacional e estadual e a retroalimentação das informações às unidades notificadoras. 3. O que é imunização de rebanho? Quais são as suas consequências? é o efeito obtido quando algumas pessoas são indiretamente protegidas pela vacinação de outras, assim, mesmo quem não está vacinado fica protegido do patógeno causador da doença. Imunidade de rebanho (Q), ou imunidade coletiva, é um conceito aplicável para doenças transmitidas de uma pessoa para outra. Q descreve uma situação onde a cadeia de infecção é bloqueada, isto é a doença para de se alastrar, pois uma porcentagem de indivíduos, numa população definida, adquire imunidade a essa infecção e assim protege os que ainda não temimunidade de serem infectados. Esta imunidade, ou resistência à infecção, pode ser adquirida pelos indivíduos que se recuperaram, após sofrer a doença, ou foram vacinados contra o agente causador. Em princípio, um indivíduo imune não se reinfecta após um período que varia com a natureza do agente infectante. Quando quantidade suficiente de pessoas tem imunidade para atingir a imunidade de rebanho, a propagação da doença diminui, não porque a infectividade do agente patogênico tenha diminuído, mas porque diminui a possibilidade de uma pessoa contagiável entrar em contato com uma pessoa infectada. O conceito fundamental a ser compreendido é que a população imune serve como barreira que impede que um transmissor da doença o infecte. https://jornal.usp.br/artigos/o-que-e-imunidade-de-rebanho-e-quais-as-implicacoes/ 4. Como é produzida uma vacina? processo/fases. E a da covid? ■ processo de desenvolvimento da vacina contra Covid-19 não começou no início deste ano, mas é o resultado de anos de pesquisas anteriores ■ projeto não pulou nenhuma etapa e passou por Comitês de Ética Independentes. “A segurança não está sendo comprometida”, garantiu. Vitória Freitas @vi_medgram 15 ■ A vacina de Oxford é feita a partir de um recombinante viral de outro vírus, o adenovírus. “O que fazemos é deletar parte do gene que é responsável por sua replicação e substituir pelo material do novo vírus que queremos utilizar. A grande vantagem dessa estratégia é que usamos o mesmo molde, não precisamos manipular o vírus no laboratório, a única coisa que precisamos é o sequenciamento genético desse novo vírus” http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19-oxford-e-fiocruz-debatem-detalhes-sobre-vacina 5. Quais são as metas de imunização da população, em âmbito municipal, estadual e federal. Pesquisar mg e outros locais (i) 80% para as vacinas influenza sazonal (Influenza) e Papiloma vírus humano (HPV); (ii) 90% para as vacinas bacilo de Calmette e Guérin (BCG) e rotavírus humano (VORH); (iii) 95% para as vacinas adsorvida difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e hepatite B - DTP/Hib/HB (Penta); Poliomielite inativada - VIP/poliomielite atenuada oral - VOP (Poliomielite); Pneumococo 10-valente (Pneumo 10); Pneumocócica 23-valente (Pneumo 23); Meningocócica conjugada C (Meningo C); Sarampo, rubéola e caxumba (Tríplice viral); Sarampo, caxumba, rubéola e varicela atenuada (Tetra viral); Hepatite A; Hepatite B (HB); (iv) 100% para as vacinas Febre amarela (FA) em áreas com recomendação de vacinação (ACRV); vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dupla adulto (dT); vacina acelular adsorvida difteria, tétano, pertussis, dose adulto (dTpa). 6. Como funciona a rede de frios? As vacinas precisam ser armazenadas e transportadas de acordo com as normas de manutenção da rede de frio (v. Manual de Rede de Frio, do Ministério da Saúde), as quais deverão ser seguidas rigorosamente. Nenhuma das vacinas deve ser exposta à luz solar direta. ■ A Instância Nacional é representada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), unidade gestora, estrutura técnico-administrativa da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS). ■ A Instância Estadual organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de imunobiológicos, geralmente, localizadas nas capitais das unidades federadas do Brasil e sob responsabilidade técnico-administrativa das coordenações estaduais de imunizações das secretarias estaduais de saúde, considera a demanda específica da unidade federada, a capacidade de armazenamento da Central Estadual de Rede de Frio (Cerf) e a distribuição na logística da cadeia de frio às centrais vinculadas. ■ A Instância Regional, nas unidades federadas que assim se organizam, incorpora as Centrais Regionais de Rede de Frio (CRRFs), subordinadas, via de regra, às Secretarias Estaduais de Saúde, ocupam posição estratégica para distribuição. ■ Nesta Instância encontra-se a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Saúde. Tem como atribuições o planejamento integrado e o armazenamento de imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional para utilização na sala de imunização. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/15/rede_frio_2017_web_VF.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf Vitória Freitas @vi_medgram 16 http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf Vitória Freitas @vi_medgram 17 Vitória Freitas @vi_medgram 18