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Palestra Uninassau - Nutrição Funcional

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NUTRIÇÃO FUNCIONAL 
E A SAÚDE DO INTESTINO
CRISTIANA BENTZEN
09/2020
cristianabentzen_nutri
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Nutrição Funcional 
É a interação entre todos os sistemas do corpo, enfatizando as relações existentes entre: Bioquímica / Fisiologia / Aspectos emocionais Aspectos cognitivos
Fonseca, A.B.B.L; Naves, A; Paschoal, V. Nutrição Clínica Funcional. 2.ed.São Paulo: VP, 2014 / 
Introdução ao curso de Nutrição Clínica Funcional | Valéria Paschoal
“É uma ciência interativa e profunda que focaliza os aspectos bioquímicos de cada indivíduo, propondo intervenções para modular esses aspectos. Cada pessoa traz a sua herança genética, o nosso papel enquanto nutricionista é Silenciar genes negativos e expressar os genes positivos. Em média, 70% dessa expressão gênica está relacionada com a Nutrição”
Valéria Pascoal
cristianabentzen_nutri
Conceitos da Nutrição Funcional 
1. Individualidade Bioquímica:
Cada organismo é único e apresenta necessidades nutricionais únicas. Leva em consideração os seguintes fatores: genéticos, fisiológicos e bioquímicos individuais, além de fatores ambientais: hábitos alimentares, toxinas, poluentes, nível de estresse e prática de atividade física.
Fonseca, A.B.B.L; Naves, A; Paschoal, V. Nutrição Clínica Funcional. 2.ed.São Paulo: VP, 2014
cristianabentzen_nutri
Conceitos da Nutrição Funcional 
2. Tratamento centrado no paciente (e não na doença):
Intervenção estruturada considerando interconexões entre os sistemas orgânicos e a influência de fatores exógenos, antecedentes pessoais e familiares, na prática de atividade física e uso de medicamentos.
Utiliza-se o sistema ATMs (Antecedentes, Gatilhos e Mediadores)
Fonseca, A.B.B.L; Naves, A; Paschoal, V. Nutrição Clínica Funcional. 2.ed.São Paulo: VP, 2014
cristianabentzen_nutri
Conceitos da Nutrição Funcional 
3. Equilíbrio Nutricional e Biodisponibilidade de Nutrientes 
Considera não só a oferta de nutrientes pela alimentação do paciente, observa-se a origem do alimento, sua forma de conservação e preparo, a forma em suplementação e a condição absortiva, e a necessidade nutricional individual.
Fonseca, A.B.B.L; Naves, A; Paschoal, V. Nutrição Clínica Funcional. 2.ed.São Paulo: VP, 2014
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4. Saúde e Vitalidade Positiva:
É o estado atingido, após modular nutricionalmente os desequilíbrios existentes para restabelecer a relação positiva entre os sistemas, atingindo a saúde de forma plena.
Fonseca, A.B.B.L; Naves, A; Paschoal, V. Nutrição Clínica Funcional. 2.ed.São Paulo: VP, 2014
Conceitos da Nutrição Funcional 
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5. Teia de Inter conexões/inter relações metabólicas:
Ferramenta que permite estabelecer as inter-relações entre os processos bioquímicos do organismo e entre o sistema ATMs, permitindo a identificação dos desequilíbrios metabólicos associados às condições clínicas apresentadas pelo paciente, favorecendo o desmembramento das bases funcionais destes distúrbios para o tratamento das causas.
Fonseca, A.B.B.L; Naves, A; Paschoal, V. Nutrição Clínica Funcional. 2.ed.São Paulo: VP, 2014
Conceitos da Nutrição Funcional 
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Teia de Inter relações Metabólicas da Nutrição Funcional 
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Teia de Inter relações Metabólicas da Nutrição Funcional 
Fatores de Predisposição
genética/meio ambiente
Ativadores dos sintomas (alimentação, radiação, vírus, etc)
Contribuem para sinais e sintomas
(TGI, Digestão, Absorção,
Microbiota/GI, Respiração)
(ex. Das membranas
subcelulares à estrutura do
músculo esquelético)
(Hormônios, 
Neurotransmissores e 
fatores imunológicos)
(Transporte Endógeno, ex. Sistemas Cardiovascular e Linfático )
(Funcionamento Hepático,
 ex. Destoxificação)
(ex. Regulação energética, função mitocondrial)
(ex. Imunidade,
inflamação,
Infecção/Microbiota)
Função Cognitiva
Propósito, Crença, Fé
Emoção, Dor, raiva
Analisa Alteração no Padrão de Sono 
Prática de atividade
Monotonia alimentar
Deficiências nutricionais
Baixa ingestão hídrica
Relações Interpessoais
Forma como está lidando com situações
cristianabentzen_nutri
Teia de Inter relações Metabólicas da Nutrição Funcional 
Fatores de Predisposição
genética/meio ambiente
Ativadores dos sintomas (alimentação, radiação, vírus, etc)
Contribuem para sinais e sintomas
(TGI, Digestão, Absorção,
Microbiota/GI, Respiração)
(ex. Das membranas
subcelulares à estrutura do
músculo esquelético)
(Hormônios, 
Neurotransmissores e 
fatores imunológicos)
(Transporte Endógeno, ex. Sistemas Cardiovascular e Linfático )
(Funcionamento Hepático,
 ex. Destoxificação)
(ex. Regulação energética, função mitocondrial)
(ex. Imunidade,
inflamação,
Infecção/Microbiota)
Função Cognitiva
Propósito, Crença, Fé
Emoção, Dor, raiva
Analisa Alteração no Padrão de Sono 
Prática de atividade
Monotonia alimentar
Deficiências nutricionais
Baixa ingestão hídrica
Relações Interpessoais
Forma como está lidando com situações
Assimilação 🡪 Avaliação do TGI, identificando saúde gástrica e intestinal a partir de sinais e sintomas relacionados à má digestão, hábito intestinal e disbiose)
Avaliar Fatores Dietéticos 
Avaliar outros pontos da teia (ex: fatores mentais e emocionais) 
cristianabentzen_nutri
Teia de Inter relações Metabólicas da Nutrição Funcional 
Fatores de Predisposição
genética/meio ambiente
Ativadores dos sintomas (alimentação, radiação, vírus, etc)
Contribuem para sinais e sintomas
(TGI, Digestão, Absorção,
Microbiota/GI, Respiração)
(ex. Das membranas
subcelulares à estrutura do
músculo esquelético)
(Hormônios, 
Neurotransmissores e 
fatores imunológicos)
(Transporte Endógeno, ex. Sistemas Cardiovascular e Linfático )
(Funcionamento Hepático,
 ex. Destoxificação)
(ex. Regulação energética, função mitocondrial)
(ex. Imunidade,
inflamação,
Infecção/Microbiota)
Função Cognitiva
Propósito, Crença, Fé
Emoção, Dor, raiva
Analisa Alteração no Padrão de Sono 
Prática de atividade
Monotonia alimentar
Deficiências nutricionais
Baixa ingestão hídrica
Relações Interpessoais
Forma como está lidando com situações
Nutrientes Envolvidos em cada tópico da teia:
Assimilação 🡪 ômega 3, fibras dietéticas, polifenóis, probióticos, prebióticos, (FOS, inulina), vitamina A, Vitamina D, Zinco, Glutamina.
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Anatomia do TGI
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Reto
Ânus
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7 Funções do TGI
1.Digestória 
2.Absorção 
3.Função Imune 
4.Síntese de neurotransmissores 
5.Produção hormonal 
6.Detoxificação 
7.Excreção 
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Trato Gastrointestinal
Função principal:
Degradar o alimento em moléculas pequenas e realizar a absorção dessas moléculas para serem utilizadas no desenvolvimento e manutenção do organismo e nas suas necessidades energéticas.
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Trato Gastrointestinal
 Transformações Mecânica e Química dos alimentos ingeridos em moléculas absorvíveis pelo intestino.
 Transporte de substâncias do lúmen intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino (alimentos digeridos, água e sais minerais)
 Eliminação de resíduos não digeridos e não absorvidos junto a outras substâncias secretadas no lúmen.
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Você é o que você come?
COME
ABSORVE
UTILIZA
EXCRETA
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Anatomia do Intestino
Mede de 8 a 9 metros 
Tem por volta de 500 milhões de neurônios
Produz aproximadamente 95% da serotonina
Produz aproximadamente 50% da dopamina
Apresenta 400x mais melatonina que na região da pineal 
Abriga cerca de 70 a 80% das células imunes
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Intestino
 Intestino Delgado: é onde ocorre a maior parte da digestão e absorção dos nutrientes para o interior do organismo.
 Intestino Grosso - ocorrea parte final da digestão. Nele se acumulam os resíduos do processo digestivo em forma de fezes. Esse órgão também é responsável pela absorção de água, que determina a consistência do bolo fecal (produz AGCC a partir das fibras alimentares). Produz vitaminas (K, B1, B2, B12).
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Anatomia do Intestino
Intestino Delgado: 
1. Duodeno
2. Jejuno
3. Íleo
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Anatomia do Intestino
Intestino Grosso: 
1. Ceco
2. Cólon ascendente
3. Cólon Transverso
4. Cólon Descendente
5. Cólon Sigmoide
6. Reto
7. Ânus
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Ecologia do Intestino
Bactérias > Células
“ Temos mais bactérias no nosso intestino do que células no corpo.” 
(Jeffrey Bland) 
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Bactérias Gram Positivas e Gram Negativas
Bactérias Gram-Positivas – 
 AERÓBIAS (boas?) 🡪 Parede Celular com uma camada: PEPTÍDEOGLICANO 🡪 MDP
Bactérias Gram-Negativas –
 ANAERÓBIAS (ruins?) 🡪 Parede Celular com camadas menor de PEPTÍDEOGLICANO, LIPOPROTEÍNAS, e LPS 🡪 LPS 
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Bactérias Gram Positivas e Gram Negativas
LPS
Microbiota 🡪 Conjunto de microorganismos que habitam um ecossistema, pricipalmente bactérias, geralmente com funções importantes na decomposição da matéria orgânica e na reciclagem dos nutrientes. É o tipo, característica do microorganismo. Ex: E.coli 
Microbioma 🡪 É a Microbiota + Metabólitos produzidos pelos microorganismos. Ex: Indol é um metabólito produzido pela E.coli
E. Coli 🡪 Triptofano 🡪 Indol
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Microbiota ≠ Microbioma
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
É uma perturbação no conteúdo microbiano naturalmente presente em um órgão, tecido ou sistema de um organismo hospedeiro, capaz de desequilibrar sua relação simbiótica com esse organismo.
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O que é Disbiose ?
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Bactérias Patogênicas
Fungos
Vírus
Parasitas
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Disbiose 
BIEN, J.; PALAGNI, V.; BOZKO, P.; The intestinal microbiota dysbiosis and Clostridium dificile: is there a relationship with inflamatory bowel disease? Therap Adv Gastroenterol 6(1):53-58. 2013. 
Disbiose não é tanto sobre o microorganismo, mas sobre o efeito desse microorganismo em um hospedeiro suscetível. É sobre a relação entre hospedeiro e microorganismo.
 MICROORGANISMO HOSPEDEIRO
Respiratória
Pele
Oral
Gastrointestinal
Genituurinária
Ambiental
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Onde podemos ter Disbiose?
BIEN, J.; PALAGNI, V.; BOZKO, P.; The intestinal microbiota dysbiosis and Clostridium dificile: is there a relationship with inflamatory bowel disease? Therap Adv Gastroenterol 6(1):53-58. 2013. 
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Desequilíbrio
- Disbiose -
Equilíbrio
- Eubiose ou Simbiose -
É um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos através de Mudanças:
 Qualitativas - diminuição de gram + e aumento de gram -
 Quantitativas - diminuição de diversidade
Mudanças na sua atividade metabólica
Mudanças em sua distribuição do TGI.
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Disbiose Intestinal 
Enfoca-se aspectos quantitativos
Sintomas Principais: 
 Diarreia
 Dor ou desconforto abdominal
 Inchaço 
Outros Sintomas: Constipação, Náusea, Perda de peso, flatulência, febre, sensibilidade à dor, Gastroparesia (atraso no esvaziamento gástrico), esteatorreia, deficiências vitamínicas e de minerais (Lipossolúveis, B12, Fe, Mg).
Assintomático
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SIBO
Supercrescimento Bacteriano 
no Intestino Delgado
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Causas (?): 
Hipocloridria, Redução da motilidade intestinal e Constipação.
SIBO 🡨🡪 PATOLOGIAS (?) 
DIAG: Teste Respiratório com mensuração de Hidrogênio
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SIBO
Supercrescimento Bacteriano no Intestino Delgado
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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SIFO
Supercrescimento Fúngico 
no Intestino Delgado
* Poucos estudos
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Uso de alguns medicamentos (cortisona, pílula anticoncepcional) 
Exposição a metais pesados e toxinas ambientais 
Stress ou redução das secreções digestivas 
Deficiência nutricional 
Função hepática prejudicada 
Aumento do consumo de carboidratos refinados e alimentos contendo leveduras 
Umidade nas roupas íntimas 
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Síndrome Fúngica – Como tratar?
Retirar alimentos processados/industrializados / açúcar simples 
Retirar alimentos fermentados 
Retirar cogumelos e oleaginosas 
Retirar adoçantes 
Retirar lactose 
Modulação do estresse e ciclo sono-vigília 
Especiarias – tintura /chás/extrato seco/óleo (cravo, tomilho, orégano, óleo de coco, alecrim, hortelã)
Probióticos / Glutamina – até 5g/dia Berberine Hcl – 150 mg, 2x ao dia 
Saburra Amarelada – Associada à presença de alterações metabólicas, como diabetes em homens e mulheres não fumantes (estudo) – 
	Pacientes com síndrome do frio 🡪 distensão abdominal e intestino solto
Saburra Esbranquiçada – Associada à SIBO
	 Pacientes com síndrome do calor 🡪 queimação estomacal e constipação 
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Disbiose Oral - Saburra Lingual
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Disbiose e Hiperpermeabilidade Intestinal 
Leaky Gut
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Disbiose e Hiperpermeabilidade Intestinal 
Tight Junctions (Junções aderentes) Garante integridade do epitélio de revestimento, para que haja equilíbrio imunológico, metabólico, absortivo.
Leaky Gut (intestino vazado) – facilita a translocação microbiana e a passagem de compostos mal digeridos para o sangue.
- Citocinas pró inflamatórias e radicais livres
Leaky Gut
Sintomas:
Diarreia
Flatulência
Gosto ruim na boca
Eructação
Dor abdominal
Distensão abdominal
Perda ou redução do apetite
Náusea
Diarreia ou constipação
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Como diagnosticar a Disbiose?
“Não, isso não é normal”
Quando as causas desconfortos e problemas digestivos são desconhecidas, o primeiro passo pode ser investigar a partir do aspecto das fezes. Conhecendo o PADRÃO OURO:
COR – marrom e suas nuances, devido ao pigmento estercobilina.
FORMATO – ideal é a forma cilíndrica do intestino (baninha madura)
TAMANHO – alguns centímetros e não pequenas pelotas endurecidas. 
CONSISTÊNCIA – nem dura e nem mole demais (firme e macia)
No geral, acima de 2 dias sem evacuar, caracteriza-se como constipação. 
Quando evacuar diariamente, o ideal é que seja até 3 vezes.
PS: Conter o impulso de evacuar pode levar à constipação
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Constipação e Diarreia
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Escala de Bristol
Elaborada por Kenneth Willoughby Heaton médico, pesquisador e professor da Universidade de Bristol, no Reino Unido - 1997 
FEZES CÁPRICAS
CACHO DE UVA
BASTÃO COM RACHADURAS
BANANA MADURA
MACIAS, PORÉM FRAGMENTADAS
PASTOSO – DIARREIA MODERADA
100% AQUOSO 
Tipos 1 e 2: 
Ingesta insuficiente de água
Baixo consumo de fibras na dieta
Alergia alimentar (caseína)
Tipos 3 e 4:
Equilíbrio na Alimentação, ingesta de água e atividade física (os mais indicados,principalmente o 4)
Tipo 5: 
Deficiência de fibras no bolo fecal.
Tipos 6 e 7:
Diarreia com Muco e odor intenso 
Alergia ou intolerância alimentar ou doença inflamatória intestinal 
Principalmente o 7, que é mais diarreico, indica deficiência de absorção de água no intestino, possivelmente causada por uma agressão à mucosa intestinal.
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Entendendo a Escala de Bristol
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Coloração das fezes
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
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Porque a Disbiose é tão comum entre nossos pacientes?
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Padrão de Dieta Ocidental – Dieta de Lanchonete
Exposição Precoce
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Agrotóxicos 
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O que pode levar à Disbiose?
* Antibióticos * 
Permeabilidade Intestinal Alterada
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Exposição a antibióticos durante os primeiros 6 meses de vida é associado com aumento consistente no IMC de bebês com 10 a 28 meses. 
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O que pode levar à Disbiose?
* Antibióticos * 
“Medidas higiênicas utilizadas para prevenir doenças através da remoção de patógenos, como sanitização e antibióticos, alteram a microbiota, eliminando microorganismos importantes para o desenvolvimento do sistema imune.”
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Bebê Germ Free
Não tenha medo de sujar o seu bebê
VATANEN ET AL.; Variation in Microbiome LPS Immunogenicity Contributes to Autoimmunity in Humans. CELL. 165: 842–853. 2016. 
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Prazois
HARMA, V. R.;BRANNON, MARK, A.; CARLOSS, E. A. Effect of omeprazole on oral iron replacement in patients with iron deficiency anemia. Southern medical association, p. 887(3), 2014. 
HENRY, E.B, CARSWELL, A. WIRZ, FYFFE & K. E. L. MCCOLL, V. Proton pump inhibitors reduce the bioavailability of dietary vitamina C. Aliment Pharmacol Ther, 22: 539-545, 2015. 
Doses de 20 a 40 mg/dia. 
Reduz absorção de cálcio 
Reduz absorção de magnésio, podendo levar a depleção total dos estoques de magnésio corporal (em 9 anos de uso). 
Reduz absorção de ferro. 
Reduz as concentrações de vitamina C. 
Reduz disponibilidade de B12 
Em idosos, a biodisponibilidade de omeoprazol é aumentada 1,4x. 
Uso de Omeprazol aumenta o pH do estômago de 1,3 para 5,5. 
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Como tratar a Disbiose?
Impactos das Mudanças no Estilo de Vida na Microbiota Intestinal
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Como tratar a Disbiose?
Impactos das Mudanças no Estilo de Vida na Microbiota Intestinal
Beber bastante água (35 x kg) 
Atividade física
Aumentar a ingestão de alguns alimentos
Reduzir a ingestão de outros alimentos
Boas noites de sono
Não utilizar laxantes ou outros medicamentos por conta própria
Consumir probióticos (MANTÉM HOMEOSTASE INTESTINAL)
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Mas afinal, o que é Modulação Intestinal?
É o conjunto de intervenções aplicadas no trato gastrointestinal com o objetivo principal de (re)equilibrar a composição microbiana do intestino, em termos qualitativos e quantitativos, e tendo como fim último a promoção da saúde do organismo hospedeiro.
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Modulação Intestinal
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Dieta
Probiótico
Prebiótico
Transplante da microbiota fecal (3%)
Administração de ATB
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Modulação Intestinal
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Dieta
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PRIMEIRO PASSO:
DESCASQUE MAIS
DESEMBALE MENOS!
“Dar prioridade ao alimento que estraga”
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Dieta Integral Baseada em Plantas
Comida de Verdade
Compostos Bioativos (CB) – Polifenois, Ácidos Graxos, Metabólitos de microorganismos, fibras dietéticas e prebióticos.
Fitoquímicos – CB presente em vegetais 
Polifenois (defesa das plantas contra raios UVA) 
Flavonoides – (flavonas, flavanonas, catequinas, antocianinas)
Não flavonoides – (ácidos fenólicos, lignanas, estilbenos)
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Alimentos Funcionais
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Antocianinas
Dieta associada ao aumento da 
permeabilidade intestinal
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MASTIGAÇÃO INADEQUADA: Alimentos mal digeridos no intestino = macromoléculas => agressão da mucosa => hiperpermeabilidade => alergia e doenças autoimunes 
LÍQUIDOS NA REFEIÇÃO: Dilui suco digestivo = aumento pH intestinal = alimentos mal digeridos => macromoléculas => agressor à mucosa
BAIXA INGESTÃO DE FIBRAS: Menor peristatismo => alteração da permeabilidade => HIPERPERMEABILIDADE 
Dieta associada ao aumento da 
permeabilidade intestinal
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BAIXA INGESTÃO FRUTAS/VERDURAS/ ALIMENTOS INTEGRAIS: Menor ingestão de fibras, oligossacarídeos, prebióticos e fitoquímicos 
ÁLCOOL: Inflama a mucosa e aumenta a permeabilidade 
ALÉRGENOS ALIMENTARES: Inflamação e Hiperpermeabilidade 
DÉFICIT DE ZINCO: Menor acidez gástrica, diminui enzimas pancreáticas 
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ATENÇÃO AOS ALÉRGENOS ALIMENTARES
Ministério d	a Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – 
RDC N° 14, DE 28 DE MARÇO DE 2014
Segundo a resolução isso é devido a uma falha nas Boas Práticas
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Probióticos
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CONCEITO 🡪 São microorganismos vivos (liofilizados) que, quando administrados em quantidades adequadas (em geral, doses diárias a partir de 10 bilhões de unidades formadoras de colônias – UFC), conferem benefícios (imunológicos e/ou não imunológicos) à saúde do hospedeiro.
Os mais utilizados: Lactobacillus, Bifidobacterium, Bacillus, Streptococcus, Enterococcus e Saccharomyces.
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA, Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Probióticos
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Efeitos mais difundidos de probióticos estudados:
Resistência à colonização
Produção de AGCC
Regulação do Trânsito intestinal 
Normalização da microbiota perturbada
Maior renovação de enterócitos
Exclusão competitiva de patógenos
Hill C, Guarner F, Reid G, Gilson GR, Merenstein DJ, Pot B, et al. The International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics consesus statement on the scope and appropriate use of the ter probiotic. Nature Reviews Gastroenterology and Hepatology. 2014; 11: 506-14.
Probióticos
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Efeitos raros, específicos de certas cepas:
Efeitos neurológicos
Efeitos imunológicos
Efeitos endocrinológicos
Produção de bioativos específicos.
Hill C, Guarner F, Reid G, Gilson GR, Merenstein DJ, Pot B, et al. The International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics consesus statement on the scope and appropriate use of the ter probiotic. Nature Reviews Gastroenterology and Hepatology. 2014; 11: 506-14.
Probióticos Produzidos de forma caseira
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KEFIR
- Leite
Água
Açúcar
ATENÇÃO/RISCOS NO PREPARO
Prebióticos
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São substratos utilizados seletivamente por microorganismos hospedeiros, conferindo benefício à saúde.
Os prebióticos da dieta devem ser não digeridos pelo hospedeiro, mas utilizados pela microbiota. *Vit B2, Ômega 3
Dosagem: Individualizada, mas deve ser suficiente para gerar um efeito prebiótico, sem gerar efeitos indesejados (ex: excesso de gases)
Fibras dietéticas são consideradas prebióticas caso sejam seletivamente utilizadas pela microbiota hospedeira e promovam saúde.
PEREIRA, Murilo; GOUVEIA,Flávia. Modulação Intestinal: Fundamentos e estratégias práticas. Brasília (DF): Editora Trato, 2019.
Tratar a disbiose intestinal;
Melhorar a digestibilidade e a absorção de nutrientes;
Corrigir deficiências nutricionais;
Melhorar a produção de energia → disposição;
Minimizar os processos inflamatórios (dores);
Reduzir o estresse oxidativo;
Melhorar o tempo e a qualidade do sono;
Melhorar os processos de destoxificação;
Reduzir o risco de doenças crônicas.
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Como é a Conduta do Nutricionista?
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“A Nutrição Funcional oferece diversos conhecimentos que se somam aos já existentes para ampliar os recursos que podem prevenir e atuar nas causas dos desequilíbrios responsáveis por vários transtornos e doenças crônicas ... Cabe ressaltar que, para o Nutricionista, é fundamental priorizar a observação Clínica, ter uma argumentação objetiva e didática, construir uma relação de confiança e utilizar o bom senso para uma adequação da terapia nutricional aos padrões econômicos e comportamentais do paciente, para que este possa incorporar as mudanças de forma permanente.”
Denise Carreiro
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Obrigada!!!

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