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MANUAL DE DOENÇAS-1

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Manual de 
Doenças
Identificação
das principais
doenças
Início com pequenos pontos circundados 
com halo amarelo; as lesões evoluem 
para manchas de até 2 cm de diâmetro. O 
desfolhamento no terço inferior das 
plantas é comum sob alta severidade.
Mancha-Alvo 
(Corynespora cassiicola)
S
Lesões angulares, desuniformes e avermelhadas 
que progridem e se tornam áreas necrosadas que 
coalescem, formando grandes manchas com 
aspecto de crestamento.
DFC 
(Cercospora kikuchii/Septoria glycines)
S
Escurecimento/necrose dos pecíolos e 
manchas escuras e circulares nas vagens. 
Sob alta pressão, ocorre a má formação 
das vagens que secam aderidas à planta e 
posteriormente caem.
Antracnose 
(Colletotrichum truncatum)
S
O início da doença é caracterizado por pequenos 
pontos escuros que são visíveis na face superior 
da folha. Na face inferior, formam-se urédias 
(lesão em relevo).
Ferrugem 
(Phakopsora pachyrhizi)
S
Lesões aquosas e desuniformes coalescem 
formando o crestamento. Pode ocorrer 
também a formação de lesões circundadas 
por halo amarelo. Sob alta intensidade, 
ocorre o rasgamento do limbo próximo aos 
espaços internervais.
Crestamento Bacteriano 
(Pseudomonas savastanoi 
pv. glycines)
S
Os sintomas iniciais são observados na face 
superior da folha, onde pequenos pontos verde-
claros são formados. Na face inferior, logo abaixo 
destas pontuações, estruturas do patógeno são 
formadas, o aspecto é cotonoso, de coloração 
cinza e são facilmente destacadas da folha.
Míldio 
(Peronospora manshurica)
S
Um micélio de coloração branca é formado 
na face superior das folhas, que é 
facilmente destacado. Os sintomas 
evoluem das folhas mais velhas para as 
mais novas.
Oídio 
(Erysiphe diffusa)
S
Formação de manchas aquosas nas folhas que 
ao progredirem levam a planta à morte. Um 
micélio branco é formado desde a base da planta 
até os ramos superiores. Sob alta pressão, 
escleródios são facilmente encontrados, 
aderidos às hastes, externa e/ou internamente.
Mofo Branco 
(Sclerotinia sclerotiorum)
S
Na parte aérea observa-se a típica folha 
“carijó”. Na haste, pode-se observar uma 
coloração avermelhada na parte interna e 
externa da mesma e/ou uma coloração 
castanho-escura no tecido lenhoso. As 
raízes secundárias são facilmente 
degradadas.
Podridão Vermelha da Raiz 
(Fusarium spp)
S
As hastes afetadas pela doença assumem 
coloração escura/negra pela formação de 
microescleródios (pequenos pontos escuros), que 
são visíveis abaixo da epiderme. A epiderme da 
haste é facilmente destacada. Na parte aérea, além 
de ocorrer o murchamento e morte das plantas, 
observa-se que as folhas, mesmo mortas, 
permanecem aderidas aos peciólos. 
Podridão de Carvão da Raiz 
(Macrophomina phaseolina)
S
Nas hastes e ramos laterais observa-se o 
escurecimento/apodrecimento que 
p rog r ide de ba ixo pa ra c ima ; o 
desenvolvimento das plantas é retardado, 
em decorrência ao ataque severo do 
patógeno. O fungo pode também infectar 
as p lântulas, ocasionando morte 
prematura. 
Podridão Radicular de Fitóftora
(Phytophthora sojae)
S
Os sintomas podem afetar toda a parte aérea. 
Pontos encharcados são formados nas folhas e 
com o tempo evoluem para grandes manchas. A 
doença pode incidir também no estádio 
cotiledonar, causando tombamento.
Mela ou Requeima 
(Rhizoctonia solani)
S
Pode ser observado um escurecimento 
marrom-escuro na parte interna da haste, 
o mesmo não ocorre na face externa, 
onde não há sintomas. As folhas podem 
apresentar sintoma “carijó”.
Podridão Parda da Haste 
(Phialophora gregata)
S
Lesões marrom-avermelhadas aparecem 
próximas aos nós da haste e ramos laterais. Ao 
destacar o tecido lesionado, logo abaixo pode-se 
notar um escurecimento interno da medula. As 
folhas secam rapidamente.
Cancro da Haste 
(Diaphorte caulivora/Diaporthe 
meridionalis)
S
As manchas foliares são alongadas, de cor 
palha, formato irregular, com tamanho entre 
0,5 a 2,5 cm de comprimento, podendo 
apresentar bordas avermelhadas.
Mancha Foliar de Bipolaris Maydis 
(Bipolaris maydis)
A mancha foliar de Cercospora apresenta lesões 
com formato retangular, coloração marrom, e 
são delimitadas na largura, pelas nervuras 
principais da folha. As lesões mais jovens 
apresentam um halo amarelado quando 
observadas através da luz.
Mancha Foliar de Cercospora 
(Cercospora zeae-maydis)
As manchas foliares de Turcicum são 
necróticas, elípticas, variando de 2,5 a 15 
cm de comprimento. O tecido necrosado 
va r ia de ve rde-c inza à mar rom, 
geralmente com distribuição irregular na 
superfície foliar, podendo coalescer. 
Mancha Foliar de Turcicum
(Exserohilum turcicum)
As lesões são pequenas, circulares, aquosas 
(anasarcas ) e verde-c laras no in íc io do 
desenvolvimento da doença. Posteriormente, 
passam à necróticas de cor palha, circulares ou 
elípticas.
Mancha Branca ou de Phaeosphaeria 
(Phaeosphaeria maydis/Pantoea 
ananatis)
Lesões necróticas com formato variado, 
de elípticas à estrias compridas, sempre 
com clorose nas margens. No centro do 
tecido necrosado observa-se o ponto 
inicial de infecção, onde ocorre a 
formação de picnídios negros.
Mancha Foliar de Diplodia 
(Stenocarpella macrospora)
Caracteriza-se pela presença de pústulas 
circulares à elípticas, predominantemente na face 
superior das folhas, medindo de 0,2 a 2,0 mm de 
comprimento. A coloração varia de amarelo à 
dourado.
Ferrugem Polysora 
(Puccinia polysora)
Ocorrem em ambas as faces da folha, na 
forma de pústulas dispostas em pequenos 
grupos, paralelos às nervuras. As pústulas 
possuem um formato arredondado e 
elíptico, com coloração amarelada ou 
castanho e são recobertas pela epiderme 
da folha, apresentando uma abertura na 
região central.
Ferrugem Tropical 
(Physopella zeae)
Pústulas elípticas e alongadas, com produção de 
uredósporos de coloração marrom-avermelhada, 
em ambas as faces das folhas. Nas folhas é comum 
a ocorrência das pústulas em faixas transversais, 
em decorrência do contato com o inóculo, quando 
estas se encontram enroladas no cartucho.
Ferrugem Comum 
(Puccinia sorghi)
Os sintomas são pequenas manchas 
circulares e elípticas, com centro e 
bordas de coloração marrom e halo 
amarelado. Lesões pontuais podem se 
juntar e formar grandes manchas na 
superfície foliar.
Mancha Ocular 
(Kabatiella zeae)
Manchas cloróticas podem ocorrer na base das 
folhas jovens do cartucho. Nas folhas, formam-se 
áreas cloróticas entremeadas com áreas verdes, no 
padrão de mosaico.
Mosaico Comum 
(Sugarcane mosaic virus)
Enfezamento Vermelho – avermelhamento 
intenso das folhas e formação de espigas 
menores que o tamanho normal, algumas 
vezes em proliferação. Enfezamento Pálido 
– presença de faixas cloróticas, irregulares 
em largura e comprimento, localizados 
principalmente, na base das folhas, algumas 
vezes estendendo-se ao longo destas.
Enfezamento Vermelho/Pálido 
(Phytoplasma sp./ Spiroplasma 
kunkelli)
Presença de crescimento micelial denso e compacto, 
de coloração branca entre os grãos, que iniciam-se 
pela base das espigas. As espigas atacadas são mais 
leves e podem ser totalmente apodrecidas. Uma 
característica específica desta doença é o 
aparecimento de inúmeras pontuações pretas, os 
picnídios, nos grãos e nos ráquis das espigas.
Podridão de Espiga por Diplodia 
(Stenocarpellamacrospora/
Stenocarpella maydis)
Iniciam na ponta da espiga como micélio 
cotonoso avermelhado à marrom-
avermelhado e progredindo para a base. É 
comum as palhas estarem firmemente 
ligadas às espigas devido ao excessivo 
crescimento do fungo entre as brácteas e 
grãos.
Podridão de Espiga por Gibberella 
(Gibberella zeae) 
Aspecto cotonoso de co loração c lara e 
avermelhada nos grãos é observado, com o início 
da infecção pelo topo ou qualquer outra parte 
associada à injúr ia. Os grãos infectados 
apresentam coloração rósea e marrom escuro, 
podendo apresentar estrias brancas no pericarpo. 
Podridão de Espiga por Fusarium 
(F. verticillioides/F. subglutinans/
F. proliferatum)
Fusarium verticillioides - coloração avermelhada e 
marrom nos tecidos dos entrenós inferiores 
(restritos ao primeiro e segundo internódio), que 
progridem da base em direção à parte superior da 
planta. Gibberella zeae - os sintomas externos são 
a formação de riscas marrom-escuras nos entrenós 
inferiores e pontos pretos nos nós. No interior do 
colmo, ocorre o apodrecimento dos tecidos, 
adquirindo coloração rosa claro à rosa escuro.
Colletotrichum graminicola - A podridão é 
caracterizada pela formação externa de lesões 
encharcadas, estreitas e elípticas na vertical. As 
lesões podem coalescer, formando extensas áreas 
necrosadas de coloração escura brilhante. 
Complexo de Tombamento 
(Colletotrichum graminicola/Fusarium 
verticillioides/Gibberella zeae)
Em geral iniciam-se nos entrenós próximos ao solo 
e atingem os superiores. Podem também iniciar 
pela parte superior do colmo, causando podridão 
do cartucho, murchamento e secamento das 
folhas. As folhas se desprendem facilmente e 
exalam um odor fétido.
Podridão Bacteriana
(Pectobacterium chrysanthemi pv. zeae)
A planta infectada apresenta porte 
reduzido, folhas com as bordas curvadas 
para baixo, quebradiças, de cor azulada ou 
verde-escura e limbo rugoso. A doença é 
transmitida por pulgão.
Doença Azul
(Cotton leafroll dwarf virus - CLDV) 
Lesões oleosas, delimitadas pelas nervuras e de 
coloração escura. As manchas são distribuídas no 
limbo foliar ou agrupadas ao longo da nervura 
principal. Com o progresso da doença, pode-se 
observar grandes áreas necrosadas e quebradiças 
nas folhas e manchas oleosas nas maçãs. 
Mancha Angular
(Xanthomonas axonopodis pv. 
malvacearum)
Os sintomas se caracterizam por manchas 
geralmente angulosas na face inferior da 
folha com intensa esporulação de aspecto 
cotonoso. Com o progresso da doença, 
ocorre necrose nas áreas lesionadas e 
desfolhamento. 
Mancha de Ramulária
(Ramularia areola)
Os sintomas são caracterizados por manchas 
circulares e concêntricas, que se assemelham à 
um “alvo”. 
Mancha-Alvo
(Corynespora cassiicola)
O sintoma desta doença é uma lesão 
estrelada com tecido lesionado rasgado ao 
centro. Com o progresso da doença, ocorre 
morte do ápice, o que ocasiona um 
superbrotamento. 
Ramulose
(Colletotrichum gossypii var. 
cephalosporioides)
Caracteriza-se por pequenas lesões de cor parda 
na parte central, com halos arroxeados. Com o 
progresso dos sintomas, o centro se torna 
quebradiço, as lesões coalescem e formam 
extensas áreas de tecido morto. 
Mancha de Alternária
(Alternaria sp) 
Caracteriza-se por aparecimento de 
micélio branco nos ramos atacados, 
próximo às estruturas reprodutivas. A 
doença é observada normalmente com o 
início do florescimento.
Mofo Branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
Plantas doentes apresentam murchamento e 
lesões de coloração amarelada, evoluindo para a 
necrose do tecido. No ramo principal é observado 
o escurecimento e necrose dos vasos.
Murcha de Fusarium
(Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum)
Nas folhas das plantas infectadas pode-se 
observar a ocorrência de áreas de 
coloração amarelada, intercaladas com 
tecido verde sadio (mosaico). As folhas se 
tornam encarquilhadas. Infecções em 
plantas jovens podem provocar o 
encurtamento dos entrenós com a redução 
do porte da planta. O vírus é transmitido 
pela Mosca Branca.
Mosaico Comum
(Abutilon mosaic virus)
 
Os sintomas são caracterizados por manchas 
isoladas com anéis concêntricos, circundadas por 
halo avermelhado que podem coalescer e 
provocar desfolha severa. No centro das lesões, 
pequenas pontuações negras são formadas.
Mancha de Mirotécio
(Myrothecium roridum)
 
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Joyce Moura – Fitopatologista Algodão
joyce.d.moura@monsanto.com
Renata Mesquini – Fitopatologista Soja
renata.m.mesquini@monsanto.com
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