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NEUROLÓGICA 1 🧠 NEUROLÓGICA ANNA CAROLINA SIMÕES MOULIN - 2020/1. ANNA CAROLINA SIMÕES MOULIN - 2020/1. INTRODUÇÃO OBJETIVO DO EXAME NEUROLÓGICO SISTEMATIZAÇÃO ANAMNESE HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO ANTECEDENTES PESSOAIS ANTECEDENTES FAMILIARES ALTERAÇÕES COGNITIVAS ALTERAÇÕES MOTORAS ALTERAÇÕES SENSITIVAS ALTERAÇÕES AUTONÔMICAS EXAME FÍSICO FUNÇÕES COGNITIVAS AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA MINIEXAME DO ESTADO MENTAL MEEM FALA E LINGUAGEM ESTEREOGNOSIA ATENÇÃO MEMÓRIA HUMOR MOTRICIDADE MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA MARCHA OU EQUILÍBRIO DINÂMICO COORDENAÇÃO TÔNUS MUSCULAR REFLEXOS PESCOÇO E COLUNA CERVICAL COLUNA LOMBOSSACRA SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE NERVOS CRANIANOS NERVOS CRANIANOS NEUROLÓGICA 2 INTRODUÇÃO Pesquisar todos os itens com o paciente: Deitado. Sentado (dorso apoiado). De pé → equilíbrio, marcha e postura. OBJETIVO DO EXAME NEUROLÓGICO NÍVEL da lesão → supratentorial, fossa posterior, medula, periférica (ou em 1 nível). TIPO da lesão → focal ou difusa; no lado direito ou esquerdo (ou envolvendo estruturas da linha média). Apresenta EFEITO DE MASSA? CARÁTER (tipo de evolução) da lesão → aguda, subaguda, crônica, progressiva ou não. ORIGEM da lesão → vascular, degenerativa, inflamatória, neoplásica, metabólica, traumática ou congênita. SISTEMA comprometido → vascular, liquórico, da consciência, motor, visceral (autônomo), funções cognitivas ou coordenação e equilíbrio. SISTEMATIZAÇÃO ANAMNESE - Evolução; - Descrição dos sintomas; - Necessidades especiais; EXAME NEUROLÓGICO - Motricidade → exame é sentado, fazer junto com cardio e respiratório; - Sensibilidade → junto do exame do abdome; NERVOS PERIFÉRICOS RESUMO MOTRICIDADE SENSIBILIDADE NERVOS CRANIANOS NEUROLÓGICA 3 - Nervos cranianos → fazer o exame junto do exame de cabeça e pescoço (mas anotar separado); - Funções cognitivas → analisar durante a anamnese; DIAGNÓSTICOS - Sindrômico; - Topográfico; - Nosológico; - Etiológico; ANAMNESE HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL DATA DO INÍCIO DA DOENÇA Recente → horas ou dias. Indica doenças agudas → ex. hemorragia cerebral. Longa duração → meses ou anos. Pode ser uma doença degenerativa → ex. ELA. MODO DE INSTALAÇÃO Comprometimento agudo do SN → normalmente a causa é vascular. Instalação lenta → suspeita de processo degenerativo ou neoplásico. Em neurologia, o sintoma ser agudo, subagudo ou crônico muda totalmente o raciocínio! EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA DOS SINTOMAS Quando e como os sintomas surgiram ou desapareceram. Tumor cerebral → sintomas se sucedem gradativamente, de modo rápido ou não. Doença degenerativa do SN → evolução de forma progressiva, mas muito lenta. Doenças vasculares → manifestações súbitas e após período de tempo variável ocorre recuperação (caso não haja piora gradativa do quadro). NEUROLÓGICA 4 Esclerose múltipla → a evolução confere o selo diagnóstico. Após surto agudo verifica-se regressão parcial ou total dos sintomas. Depois de um período variável, eclode novo surto com piora do quadro e recuperação cada vez mais incompleta. Epilepsia e Enxaqueca → manifestações surgem de modo paroxístico (entre as crises, o paciente nada apresenta de anormal). EXAMES E TRATAMENTOS Importante → medicamentos já usados, efeitos adversos e alergias. ESTADO ATUAL Conhecimento do ciclo evolutivo que vem apresentando a doença. INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO Episódios de perda da consciência: sugerem epilepsia, síncope, lipotimia, síndrome de Adams-Stoke. Cefaleia: enxaqueca, aneurisma intracraniano, tumor cerebral, hipertensão intracraniana. Convulsões: epilepsia, intoxicações exógenas e hipoglicemia. Ambliopia/amaurose: tumor cerebral, esclerose múltipla, neurite óptica. OBS É a perda total da visão sem lesão do olho em si. Diplopia: lesão de nervos oculomotores com consequente paralisia ou paresia de músculos extrínsecos do olho. Hipoacusia/anacusia, zumbido: doenças do ouvido, tumor do ângulo pontocerebelar. Vertigem: labirintopatia, AVC do sistema vertebrobasilar, tumor do ângulo pontocerebelar. Náuseas/vômitos: enxaqueca, labirintopatia, tumor cerebral, hipertensão intracraniana. Disfagia/disfonia: lesões bulbares ou dos nervos responsáveis pela deglutição e fonação. Disfasia: lesões do hemisfério cerebral dominante por distúrbios vasculares ou neoplásicos. Dor/parestesia: lesões do sistema nervoso periférico (raízes, plexos e nervos). NEUROLÓGICA 5 Distúrbio esfincteriano: lesões medulares. ANTECEDENTES PESSOAIS CONDIÇÕES PRÉNATAIS Traumatismo. Toxemia gravídica. Infecções, uso de medicamentos. Ameaças de abortamento. CONDIÇÕES DO NASCIMENTO Parto normal e a termo? Cesáreo → qual o motivo? Houve demora no trabalho de parto? Foi usado fórceps? Existiu circular de cordão? Houve necessidade de manobra de reanimação ou uso de incubadora? Peso e estatura ao nascer? Ocorreu icterícia, cianose ou palidez? Chorou ou não ao nascer? CONDIÇÕES DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR Aleitamento → sugou os seios e a mamadeira de modo eficiente? Em que época firmou a cabeça? (normal 4 meses). Sentou? (normal até os 7 meses). Andou e falou? (normal até os 16 meses). VACINAÇÕES DOENÇAS MATERNAS Viroses. Meningite. Traumatismo cranioencefálico. Tuberculose. NEUROLÓGICA 6 Doenças venéreas. Tripanosomíase. Alcoolismo. Carência alimentar. Intoxicações acidentais ou profissionais. Doenças iatrogênicas. Cirurgias. Convulsões. Diabetes melito. Hipertensão arterial. Teníase. � Em cada período etário há prevalência de determinadas doenças: Infecções → infância. Processos desmielinizantes → jovem. Doenças vasculares e neoplásicas → idoso. ANTECEDENTES FAMILIARES Doenças musculares? Doenças heredodegenerativas do sistema nervoso? Consanguinidade dos pais? Incompatibilidade sanguínea materno-fetal? ALTERAÇÕES COGNITIVAS Distúrbios da memória (amnésia) → pode ser da memória recente ou mais antiga, Déficit de atenção. OBS Atenção x Memória → ex. não lembrar se fechou ou não o carro e um déficit de atenção (você lembra que veio de carro, estacionou etc). Disfunção executiva (planejamento) → comum em pacientes com Alzheimer ou retardo mental; ocorre quando a pessoa não consegue planejar: ex. NEUROLÓGICA 7 perguntar para o paciente como ele faz café, colocar sapatos e meias. Apraxia (distúrbio do aprendizado motor) → práxis = movimento; ex. pedir para o paciente fazer o movimento correto de andar de bicicleta, escovar os dentes etc. Agnosia (disútbio da percepção) → gnosis = conhecer/ perceber; ex. perceber se o que arranhou sua pele era afiado, se era unha, lápis etc. Gnosia é perceber as coisas pelo tato ("ver e enxergar"). Afasia (distúrbio da linguagem) → quando não se consegue falar (motora) ou perceber aquilo que é falado (sensitiva ou de compreensão). Alteração do comportamento → a pessoa pode ficar apática ou agressiva (relação com lobo frontal). ALTERAÇÕES MOTORAS Fadiga (intolerância aos esforços). Fraqueza. Alteração do equilíbrio. Quedas. Alteração da marcha. Alteração da postura. ALTERAÇÕES SENSITIVAS Dormência → nervo isquemiado leva à sensação de dormência, incapacidade de sentir (é uma sensação negativa). Formigamento → sensação de pinicamento após chegada de sangue maior para os nervos (após dormência) (é uma sensação positiva). Parestesias → é a forma correta de dizer DORMÊNCIA ou FORMIGAMENTO, indica uma alteração da sensibilidade (para menos ou para mais). Alodinias → é a percepção errada de uma sensibilidade. Ex: aonde deveria ser sentido tato é sentido dor. Ocorre nas polineuropatias → perda da sensibilidade das pernas, ao toque o paciente sente dor. Interpretação semiológica → distúrbio de sensibilidade crônico em que a pessoa está mudando a sensibilidade como forma de reduzir a dor no local. Hiperestesia/ Hipoestesia/ Anestesia → parestesias relacionadas com dor. NEUROLÓGICA 8 Dor → a dor neurológica caracteristicamente queima, arde. Na cabeça pode ser latejante ou de formigamento(cefaleias). Cefaleia Alterações visuais e auditivas. ALTERAÇÕES AUTONÔMICAS Incontinência urinária e/ou fecal. Impotência sexual. Síncope vaso-vagal. Quedas. Hiperidrose. Tontura x Vertigem → tontura é mais de causa vascular, a pessoa sente como se fosse desmaiar, enquanto vertigem é a perda de equilíbrio em relação à aceleração ("tudo rodando"). Distúrbios do sono (insônia, hiperssonia, parassonia) → hiperssonia ocorre quando a pessoa tem sono excessivo e dorme durante o dia, dirigindo etc (comum na narcolepsia e situações metabólicas, como hipotireoidismo grave); parassonia é qualquer distúbio do sono em que ele fica alterado (sonambulismo, terror noturno, apneia do sono, bruxismo etc). EXAME FÍSICO NEUROLÓGICA 9 FUNÇÕES COGNITIVAS AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Saber se o paciente está acordado ou não. Escala de Glasgow → deve fazer parte do exame neurológico em pacientes com alteração do nível de consciência. MINIEXAME DO ESTADO MENTAL (MEEM) NEUROLÓGICA 10 Escala que permite graduar a demência e avaliá-la evolutivamente nas consultas subsequentes. Pode servir como teste de triagem. Somando-se todos os itens, pode-se obter um total de 30 pontos. FALA E LINGUAGEM NEUROLÓGICA 11 ESTEREOGNOSIA Capacidade de se reconhecer um objeto com a mão sem o auxílio da visão. ASTEREOGNOSIA ou AGNOSIA TÁTIL → quando se perde essa função → lesão do lobo parietal contralateral. ATENÇÃO Pode ser feito no MEEM. Pedir para o paciente falar números de trás para a frente. MEMÓRIA Pode ser feito no MEEM. Pegar ao menos 3 objetos, escondê-los e depois perguntar ao paciente: "aonde eu guardei a chave, a caneta e o óculos?". HUMOR MOTRICIDADE É o mais objetivo e o mais localizatório possível. Motricidade Voluntária → velocidade, força e coordenação (equilíbrio); Motricidade Passiva → trofismo e tônus muscular; Motricidade Involuntária/ Automática → reflexos e movimentos involuntários → envolve os núcleos da base. MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA Atos motores são de 3 tipos → voluntário, involuntário e reflexo. Sistema Motor Voluntário: neurônios centrais ou superiores que se situam no córtex frontal, precisamente no giro pré-central cujos axônios formam a via ou fascículo corticoespinal (piramidal), terminando em sinapse nos vários níveis do tronco encefálico e medulares com os segundos neurônios motores (periféricos ou inferiores) que se localizam no núcleo dos nervos do tronco cerebral e nas colunas ventrais da medula. NEUROLÓGICA 12 MOTRICIDADE ESPONTÂNEA Pedir para o paciente executar uma série de movimentos: Abrir e fechar a mão; Estender e fletir o antebraço; Abduzir e elevar o braço; Fletir a coxa; Fletir e estender a perna e o pé; Observar se os movimentos são realizados em toda a sua amplitude. Condições locais extraneurológicas → abscesso, anquilose, retração tendinosa. Causas neurológicas → lesão dos neurônios motores e/ou de suas vias (sitema piraminal, colunas ventrais da medula e nervos). AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR Via motora descendente. NEUROLÓGICA 13 Mesmos movimentos do exame da motricidade espontânea + oposição aplicada pelo examinador. Rotineiramente, é realizado de modo global. PROVAS DEFICITÁRIAS Realizadas nos casos de discreta ou duvidosa deficiência motora dos membros. Prova de Barré Prova de Mingazzini Prova dos braços estendidos Deve ser graduada de acordo com a força máxima obtida. Exame da força muscular das mãos e do antebraço. NEUROLÓGICA 14 MARCHA OU EQUILÍBRIO DINÂMICO Distúrbios da marcha → disbasia. Pode ser uni ou bilateral. HELICÓPODE, CEIFANTE OU HEMIPLÉGICA Ao andar, o paciente mantém o MS fletido em 90° no cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação. O MI do mesmo lado é Exame da força muscular dos membros inferiores. Manobra dos braços estendidos. Manobra de Mingazzini. NEUROLÓGICA 15 espástico, e o joelho não flexiona → a perna tem que se arrastar pelo chão, descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o passo. Causas → hemiplegia AVC é a causa mais comum). ANSERINA OU DE PATO Para caminhar, o paciente acentua a lordose lombar e inclina o tronco ora para a direita ora para a esquerda, lembrando o andar de um pato. Causa → doenças musculares → traduz uma diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas. PARKINSONIANA O doente anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos braços. Os passos são miúdos e rápidos, dando a impressão de que o doente "corre atrás do seu centro de gravidade". Causa → síndrome parkinsoniana. NEUROLÓGICA 16 CEREBELAR OU DO ÉBRIO Ao caminhar, o paciente ziguezagueia como uma pessoa embriagada. Causa → lesões do cerebelo (incoordenação de movimentos). TABÉTICA Paciente mantém olhar fixo no chão, MMII levantados abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo de modo intenso. Causa → perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula. Uma causa é a tabes dorsalis. DE PEQUENOS PASSOS NEUROLÓGICA 17 Passos muito curtos e, ao caminhar, o paciente arrasta os pés como se estivesse "patinando". Causa → paralisia pseudobulbar e doenças extrapiramidais. Idosos também podem apresentar marchas de pequenos passos. VESTIBULAR Paciente apresenta lateropulsão quando anda; é como se fosse empurrado para o lado quando tenta se mover em linha reta. Também denominada marcha em estrela. Causa → lesão vestibular (labirinto). ESCARVANTE Ao tentar caminhar o paciente toca com a ponta do pé o solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior, lembrando o "passo de ganso". Causa → paralisia do movimento de flexão dorsal do pé. NEUROLÓGICA 18 EM TESOURA OU ESPÁSTICA Os dois MMII enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. O movimento das pernas lembra uma tesoura em ação. Causa → forma espástica da paralisia cerebral. CLAUDICANTE Ao caminhar, o paciente "manca" para um dos lados. Causas → insuficiência arterial periférica e lesões do aparelho locomotor. NEUROLÓGICA 19 https://www.youtube.com/watch?v=cmSmrayu0S4 DO IDOSO Nos idosos a marcha pode apresentar-se alentecida, com passos curtos e diminuição dos movimentos associados de MMSS. PROVA DE ROMBERG → Paciente em posição vertical, com pés juntos e olhando para a frente (permanecer nessa postura por alguns segundos). Em seguida, ordena-se que ele feche as pálpebras durante alguns segundos. PROVA POSITIVA → oscilações do corpo, com desequilíbrio e forte tendência à queda → vigência de determinadas alterações neurológicas. Para qualquer lado e imediatamente após fechar as pálpebras → lesão das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente. Sempre para o mesmo lado após pequeno período de latência → lesão do aparelho vestibular. Tabes dorsalis, labirintopatias, degeneração combinada da medula e polineuropatia periférica. Astasia → quando o paciente não consegue se manter em pé (lesões cerebelares). Distasia → paciente se mantém de pé com dificuldade. COORDENAÇÃO Coordenação adequada → bom funcionamento de: 1 cerebelo e 2 sensibilidade proprioceptiva. ATAXIA → Perda da coordenação. Pode ser de 3 tipos: Cerebelar; Sensitiva; Mista; OBS Nas lesões da sensibilidade proprioceptiva o paciente utiliza a visão para fiscalizar os movimentos incoordenados. Cerradas as pálpebras, acentua-se a ataxia. Tal fato não ocorre nas lesões cerebelares. PROVA INDICADORNARIZ https://www.youtube.com/watch?v=cmSmrayu0S4 NEUROLÓGICA 20 Semiotécnica: MS estendido lateralmente, o paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz com o indicador. Repete-se a prova algumas vezes, primeiro com os olhos abertos. Depois, fechados. PROVA CALCANHARJOELHO Na posição de decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o joelho com o calcanhar do membro a ser examinado. A prova deve ser realizada várias vezes, de início com os olhos abertos,depois, fechados. DISMETRIA → quando o paciente não consegue alcançar com precisão o alvo, errando para mais ou para menos. PROVA DOS MOVIMENTOS ALTERNADOS Determina-se ao paciente que realize movimentos rápidos e alternados, tais como abrir e fechar a mão, movimento de supinação e pronação, extensão e flexão dos pés. Esses movimentos → DIADOCOCINESIA. EUDIADOCOCINESIA → capacidade de realizar esses movimentos. DISDIADOCOCINESIA → dificuldade. ADIADOCOCINESIA → incapacidade. TÔNUS MUSCULAR Tônus → estado de tensão constante a que estão submetidos os músculos, tanto em repouso (tônus de postura), como em movimento (tônus de ação). Semiotécnica: paciente deitado e em complexo relaxamento muscular. NEUROLÓGICA 21 Inspeção → verificar achatamento das massas musculares de encontro ao plano do leito (mais evidente nas coxas). Palpação das massas musculares → grau de consistência muscular; aumentada → lesões motoras centrais; diminuída → lesões motoras periféricas. Movimentos passivos → imprimir movimentos naturais de flexão e extensão dos membros e observar: Passividade → se há resistência (tônus aumentado) ou se a passividade está aquém do normal (tônus diminuído). Extensibilidade → se existe ou não exagero no grau de extensibilidade da fibra muscular. HIPOTONIA Achatamento das massas musculares no plano do leito. Consistência muscular diminuída. Passividade aumentada. Extensibilidade aumentada. Prova de balanço com ligeiras oscilações. Causas → lesões do cerebelo, coma profundo, lesões das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente, lesão das pontas anteriores da medula, lesões nos nervos, coreia aguda, encefalopatias (mongolismo). HIPERTONIA Consistência muscular aumentada. Extensibilidade aumentada. Passividade diminuída. Prova do balanço com reduzidas oscilações. Causas → lesões das vias motoras piramidal e extrapiramidal. Hipertonia piramidal = ESPASTICIDADE → observada comumente na hemiplegia, na diplegia cerebral infantil, na ELA e na mielopatia compressiva. ⇒ É eletiva - atinge globalmente os músculos, mas com predomínio nos extensores dos MMII e flexores dos MMSS → clássica postura de Wernicke-Mann. NEUROLÓGICA 22 ⇒ É elástica - retorno à posição inicial de um segmento do corpo no qual se interrompeu o movimento passivo de extensão. Hipertonia extrapiramidal = RIGIDEZ → ocorre no parkinsonismo, na degeneração hepatolenticular e em outras doenças do sistema extrapiramidal. ⇒ Não é eletiva - acomete globalmente a musculatura agonista, sinergista e antagonista. ⇒ É plástica - apresenta resistência constante à movimentação passiva, como se o segmento fosse de cera; está geralmente associada ao sinal da roda dentada (interrupções sucessivas ao movimento, lembrando os dentes de uma cremalheira em ação). MIOTONIA Relaxamento alentecido após contração muscular. Semiotécnica: pedir ao paciente que cerre o punho e, em seguida, abra a mão rapidamente → se houver fenômeno miotônico, a mão se abrirá lentamente. Causas → distrofia miotônica de Steinert e miotonia congênita de Thomsen. DISTONIA Postura de Wernicke-Mann. NEUROLÓGICA 23 Contração simultânea da musculatura agonista e antagonista. Exemplos → torcicolo espasmódico, cãibra do escrivão, distonia muscular deformante. PARATONIA Gegenhalten. O paciente aparentemente se opõe à tentativa do examinador em movimentar seu membro. Ocorre em lesões frontais bilaterais. REFLEXOS De modo genérico, toda ação corresponde uma reação. Assim é o reflexo. Pode ser motor ou secretor. Reflexos motores → base anatomofuncional é o arco reflexo Componentes do arco reflexo: Via aferente → receptor e fibras sensitivas do nervo. Centro reflexógeno → substância cinzenta do SN. Via eferente → fibras motoras do nervo. Órgão efetor → músculo. REFLEXOS EXTEROCEPTIVOS OU SUPERFICIAIS Estímulo → na pele ou mucosa. REFLEXO CUTANEOPLANTAR Arco Reflexo Simples. A Via aferente. B Via eferente. C Centro Reflexógeno. D Órgão Efetor. NEUROLÓGICA 24 Paciente em decúbito dorsal e MMII estendidos. Examinador estimula superficialmente a região plantar, próxima à borda lateral e no sentido posteroanterior, fazendo um semicírculo na parte anterior. RESPOSTA NORMAL → flexão dos dedos. Abolição do reflexo → interrupção do arco reflexo. Inversão da resposta normal (extensão do hálux) → Sinal de Babinski → indica lesão da via piramidal ou corticoespinal. Reflexo Cutaneoplantar. Sinal de Babinski. NEUROLÓGICA 25 REFLEXO CUTANEOABDOMINAL Paciente em decúbito dorsal, mantendo a parede abdominal em completo relaxamento, o examinador estimula o abdome no sentido da linha mediana em 3 níveis (superior, médio e inferior). RESPOSTA NORMAL → contração dos músculos abdominais, determinando leve deslocamento da cicatriz umbilical para o lado estimulado. Reflexo abolido → interrupção do arco reflexo, lesão da via piramidal, obesidade, idosos, multíparas. REFLEXOS PROFUNDOS OU MIOTÁTICOS 2 tipos → fásicos (clônicos) e tônicos (posturais). Estímulo → percussão com o martelo de reflexos do tendão do músculo a ser examinado. Aquileu; Patelar; Flexor dos dedos; Supinador; Pronador; Bicipital; Tricipital; NEUROLÓGICA 26 Reflexos Miotáticos Fásicos podem ser → normais, abolidos, diminuídos, vivos ou exaltados. Suas alterações podem ser simétricas ou não. Arreflexia ou Hiporreflexia → lesões que interrompem o arco reflexo (poliomielite, polineuropatia periférica, miopatia). Hiper-reflexia → lesões da via piramidal AVC, tumor, doença desmielinizante, traumatismo). É possível obter-se resposta diminuída ou aumentada, mesmo na ausência de doença. NEUROLÓGICA 27 Assimetria nas respostas dos reflexos → reflete anormalidade neurológica. PESCOÇO E COLUNA CERVICAL CARÓTIDAS Palpação. Ausculta. Comparar amplitude + pesquisa de frêmito ou sopro. Estenose ou oclusão da artéria → distúrbios isquêmicos cerebrais. REGIÃO SUPRACLAVICULAR Ausculta da artéria vertebral (origem da a. subclávia). MOVIMENTOS DA CABEÇA Extensão. Flexão. Rotação. Lateralização. Dificuldade ou limitação ao movimento → assinalar, com a respectiva graduação → pode se relacionar com doenças osteoarticulares, musculares, meningites, radiculopatias e hemorragia subaracnóidea. RIGIDEZ DE NUCA Semiotécnica → colocar uma das mãos na região occipital do paciente em decúbito dorsal e, suavemente, tentar fletir a cabeça dele. Rigidez de nuca → meningite e hemorragia subaracnóidea. NEUROLÓGICA 28 PROVA DE BRUDZINSKI Semiotécnica → examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do paciente em decúbito dorsal e membros estendidos e, com a outra, colocada na região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça. Prova de Brudzinski postiva → paciente flete os membros inferiores. TRANSIÇÃO CRANIOVERTEBRAL Pesquisa de rigidez de nuca. NEUROLÓGICA 29 "Pescoço curto" → pode denunciar deformidades ósseas (redução numérica das vértebras cervicais, platibasia e impressão basilar). Nem sempre apresenta significado patológico. COLUNA LOMBOSSACRA MOVIMENTOS Flexão. Extensão. Rotação. Lateralização Limitação na amplitude dos movimentos → analisar existência e grau. PROVAS DE ESTIRAMENTO DE RAIZ NERVOSA Diagnóstico de meningite, hemorragia subaracnoidea e radiculopatia ciática. PROVA DE LASÈGUE paciente em decúbito dorsal e MMII estendidos, o examinador faz a elevação de um MI estendido. PROVA POSITIVA → paciente reclama de dor na face posterior do membro examinado, logo no início da prova (cerca de 30° de elevação). PROVA DE KERNIG extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. PROVA POSITIVA → paciente sente dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento. Outra forma → elevar ambos MMII ao mesmo tempo. PROVA POSITIVA → dor e flexão nos joelhos. NEUROLÓGICA 30 SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE NERVOS CRANIANOS NERVOS CRANIANOS NC I OLFATÓRIO Impressões olfatórias→ receptores da mucosa na cavidade nasal → atravessam os dois lobos frontais → conduzidos aos centros corticais da olfação (hipocampos). Condições que impedem o reconhecimento do odor → resfriado comum, atrofia da mucosa. Alterações deficitárias → hiposmia e anosmia → dependem de distúrbios neurológicos (ex. fratura do andar anterior da base do crânio e tumor da goteira olfatória). Parosmia → perversão do olfato. Alucinações olfatórias. Cacosmia → sensação olfatória desagradável na ausência de qualquer substância capaz de origina odor. NEUROLÓGICA 31 Essas manifestações podem representar verdadeiras crises epilépticas, por lesão do úncus hipocampal (crises epilépticas uncinadas). NC II ÓPTICO Imagens → cones e bastonetes → nervo óptico → quiasma óptico → trato óptico → corpo geniculado lateral → radiações ópticas → centro da visão (lobo occipital). ACUIDADE VISUAL → pedir ao paciente para dizer o que vê. Ambliopia → diminuição da acuidade. Amaurose → abolição da acuidade. OBS Nos idosos, a acuidade visual e a sensibilidade ao contraste de cores diminuem, em parte em razão da opacificação do cristalino e do humor vítreo. Tais fatores pré-retinianos, além de alterações na própria retina, levam à Presbiopia. CAMPO VISUAL CAMPIMETRIA → sentado, o paciente fixa um ponto na face do examinador, postado à sua frente. O examinador coloca suas mãos na periferia do seu campo visual e as move enquanto pergunta ao paciente se ele está vendo os movimentos. Essa conduta deve ser realizada em cada olho separadamente e, depois, com os dois olhos abertos simultaneamente. Alterações campimétricas são anotadas em relação ao campo visual e não à retina! → Hemianopsia homônima direita = perda da metade direita de ambos os campos visuais. NEUROLÓGICA 32 FUNDOSCOPIA → uso do oftalmoscópio; é o exame de fundo de olho. Palidez da papila → atrofia do nervo óptico. Edema uni ou bilateral da papila → hipertensão intracraniana. Modificações das arteríolas → hipertensão arterial. NCs III, IV e VI OCULOMOTOR, TROCLEAR e ABDUCENTE Examinados em conjunto → inervam os músculos responsáveis pela motilidade dos globos oculares. Oculomotor → reto medial, reto superior, reto inferior e oblíquo inferior + musculatura elevadora da pálpebra. NEUROLÓGICA 33 Troclear → oblíquo superior. Abducente → reto lateral. MOTILIDADE EXTRÍNSECA Estrabismo → predomínio de um músculo por paresia ou paralisia do seu antagonista. Pode ser horizontal (convergente ou divergente) ou vertical (superior ou inferior). Na presença de estrabismo, na fase inicial, o paciente reclama de visão em duplicata (diplopia). SEMIOTÉCNICA → O exame se faz em cada olho separadamente, e, depois, simultaneamente, da seguinte maneira: com a cabeça imóvel, o paciente é solicitado pelo examinador que desloque os olhos nos sentidos horizontal e vertical. No exame simultâneo, acrescenta-se a prova da convergência ocular, que se faz aproximando gradativamente um objeto dos olhos do paciente. Causas de lesões → traumatismo, diabetes melito, aneurisma. NEUROLÓGICA 34 MOTILIDADE INTRÍNSECA Exame da pupila. Discoria → irregularidade do contorno pupilar. Midríase → diâmetro pupilar aumentado. Miose → diâmetro pupilar diminuído. Isocoria → igualdade de diâmetro. Anisocoria → desigualdade nos diâmetros. Reflexo fotomotor direto → contração da pupila na qual se fez estímulo luminoso. NEUROLÓGICA 35 Reflexo fotomotor consensual → contração da pupila oposta. Reflexo de acomodação → aproxima-se dos olhos um objeto e as pupilas se contrairão normalmente. Os reflexos podem estar normais, diminuídos ou abolidos. Midríase homolateral e sem resposta a estímulos (midríase paralítica) → lesão unilateral do oculomotor. Reflexos fotomotor direto ou consensual abolidos + reflexo de acomodação preservado → lesão bilateral da via aferente. Reflexos direto e consensual direitos abolidos + reflexos direto e consensual esquerdo normais → lesão da via aferente do lado direito. SINAL DE ARGYLLROBERTSON → miose bilateral + abolição do reflexo fotomotor + presença do reflexo de acomodação. Lesão na região periaquedutal (mesencéfalo). Pode indicar sífilis nervosa. SÍNDROME DE CLAUDE BERNARDHORNER → miose + enoftalmia + diminuição da fenda palpebral. Decorre de lesão do simpático cervical (traumatismo, tumor de ápice pulmonar, pós cirurgia cervical). NC V TRIGÊMEO NEUROLÓGICA 36 Raiz motora + Raízes sensitivas. RAIZ MOTORA Nervo mastigador → músculos da mastigação (temporal, masseter, pterigóideos). Lesão unilateral: Atrofia das regiões temporais e masseterinas. Desvio da mandíbula para o lado da lesão + abertura da boca. Debilidade do lado paralisado ao trincar os dentes. Dificuldade do movimento de lateralização da mandíbula. RAIZES SENSITIVAS Nervos oftálmico, maxilar e mandibular. Sensibilidade geral da metade anterior do segmento cefálico. Alterações podem ser consequências de → herpes-zóster, traumatismo e tumores. Mialgia do trigêmeo → comprometida a raiz sensitiva, o paciente irá referir dor limitada à área correspondente à sua distribuição. NC VII FACIAL Parte motora → 2 ramos → temporofacial e cervicofacial → musculatura da mímica facial. NEUROLÓGICA 37 Paralisia unilateral → lagoftalmia (olho sempre aberto), ausência do ato de piscar, epífora (lacrimejamento), desvio da boca para o lado normal, incapacidade de contrair o platisma, assobiar e manter a boca inflada. PROSOPOPLEGIA → Paralisia da face. DIPLEGIA FACIAL → Paralisia bilateral. Frigore → 80% dessas paralisias; apresentam caráter benigno. Provocadas por infecções virais que se acompanham de reação edematosa do nervo. Paralisia Periférica vs. Paralisia Central: Periférica → por lesão do nervo facial. Toda a hemiface homolateral é acometida. Central → por lesão da via corticonuclear ou feixe geniculado. Somente a metade inferior da face contralateral se mostra alterada. Ocorre com frequência nos AV e nos tumores cerebrais. NEUROLÓGICA 38 OBS Lagoftalmia → paralisia do orbicular das pálpebras, que se traduz na impossibilidade de fechar completamente os olhos, que se tornam semelhantes aos da lebre. NC VIII VESTIBULOCOCLEAR 2 raízes → coclear (audição) e vestibular (equilíbrio). Exame neurológico de rotina → apenas exploração mais ou menos simplificada das duas raízes deste nervo. RAIZ COCLEAR Dados e manobras: Diminuição gradativa da intensidade da voz natural; Voz cochichada; Atrito suave das polpas digitais próximo do ouvido; Audiometria; Prova de Rinne → aplicar o diapasão na região mastoide. Quando o paciente deixa de ouvir a vibração, coloca-se o aparelho próximo ao conduto auditivo. Rinne positivo = normal (quando o paciente acusa a percepção do som). Hipoacusia → sintomas deficitários. Zumbido, Hiperacusia e Alucinações → sintomas de estimulação. Causas de lesão da raiz coclear: Diminuição da transmissão aérea por cerume, otoesclerose. Rubéola. RAIZ VESTIBULAR Queixas → vertigens, náuseas, vômitos e desequilíbrio. Vertigem → incômoda e ilusória sensação de deslocamento do corpo ou dos objetos, geralmente no sentido giratório, sem alteração da consciência. Investigação da raiz vestibular compreende reconhecimento de: Nistagmo → movimentos oculares ritimados com 2 componentes, um rápido e outro lento. NEUROLÓGICA 39 Desvio lateral durante a marcha; Desvio postural; Sinal de Romberg (desequilíbrio do corpo para o lado lesionado). Provas calórica e rotatória vestibulares; NC IX GLOSSOFARÍNGEO E NC X VAGO Hipogeusia e Ageusia → distúrbios da gustação do terço posterior da língua → lesão unilateral do Glossofaríngeo. Lesão unilateral dos nervos IX e X → desvio do véu palatino para o lado normal + desvio da parede posterior da faringe para o lado normal (sinal da cortina) + disfagia com regurgitação de líquidos pelo nariz + diminuição/ abolição do reflexo velopalatino. Lesão isolada do X → disfonia (ramo laríngeo). Causas mais frequentesde lesão → neuropatia periférica, tumor do mediastino, esclerose lateral amiotrófica, siringobulbia e traumatismo. NC XI ACESSÓRIO Essencialmente motor. Ramo externo (origem medula cervical e trajeto ascendente) → inerva os músculos esternocleidomastóideos e porção superior do trapézio. Atrofia desses músculos → lesão do acessório. Deficiência na elevação do ombro. Deficiência na rotação da cabeça para o lado oposto. NC XII HIPOGLOSSO Exclusivamente motor → músculos da língua. SEMIOTÉCNICA pedir para o paciente movimentar a língua para todos os lados, no interior da boca e exteriorizada + palpação (avaliar consistência). Atrofia e fasciculação de metade da língua + ponta da língua desviada para o lado da lesão → lesão unilateral do hipoglosso. Atrofia + fasciculação + paralisia + acentuada disartria + dificuldade para mastigar e deglutir → lesão bilateral do hipoglosso. NEUROLÓGICA 40 NERVOS PERIFÉRICOS PALPAÇÃO Cubital (nível do cotovelo - epitróclea). Radial (na goteira de torção no terço inferior da face externa do braço). Fibular (parte posterior e inferir da cabeça da fíbula). Auricular (face lateral da região cervical). Importância → algumas doenças (hansenínase, neurite intersticial hipertrófica) acometem seletivamente os nervos periféricos, espessando-os. RESUMO MOTRICIDADE MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA Fazer em MMSS e MMII. VELOCIDADE → PEDIR PARA O PACIENTE FAZER MOVIMENTO DE PINÇA OU ABRIR E FECHAR DAS MÃOS | BATER AS PONTAS DOS PÉS NO CHÃO AO MESMO TEMPO SENTADO. FORÇA → MANOBRAS DE OPOSIÇÃO E DEFICITÁRIAS. Sempre comparativas Oposição → fazer força contrária à do paciente (sem avisar a ele o que você vai fazer); NEUROLÓGICA 41 Deficitária → para pegar pequenas alterações; padrão = 2 minutos. Manobra dos braços estendidos → paciente estica as mãos fazendo ângulo reto com o ombro. Mingazini e Barret → paciente deitado. COORDENAÇÃO EQUILÍBRIO ESTÁTICO POSTURA Roomberg → paciente parado tomba para um lado. Geralmente indica problemas vestibulares. Tandem → um pé na frente do outro de forma que o calcanhar encosta no hálux. Ver cerebelo axial. EQUILÍBRIO DINÂMICO Marcha. Andar na ponta dos pés e calcanhares → ver lesão de nervo fibular ou tibial. Tandem. DISMETRIA Index-nariz e index-index. Calcanhar-joelho. DISDIADOCOCINESIA → movimentos alternados. RECHAÇO → pedir para o paciente fazer a flexão do antebraço segurando e depois soltar. NEUROLÓGICA 42 MOTRICIDADE PASSIVA Tônus muscular. Inspeção → atrofia. Palpação → musculatura hipertônica. Movimentos passivos e extensibilidade. MOTRICIDADE AUTOMÁTICA NÚCLEOS DA BASE REFLEXOS MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS SENSIBILIDADE NERVOS CRANIANOS
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