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Beatriz Rithiely Ventilação mecânica na asma INDICAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NA ASMA → Recomendação – Indicações Recomendadas de VMI na Asma: Parada cardíaca Parada respiratória Rebaixamento de consciência Escala de Coma de Glasgow < 12 Hipoxemia (PaO2 < 60mmHg; SpO2 < 90%) não corrigida com máscara (FiO2 40-50%) Arritmia grave Fadiga progressiva (Hipercapnia progressiva) Acidose respiratória PROGRAMAÇÃO DO VENTILADOR → Modalidade: PCV ou VCV → Volume corrente: 6 ml/kg peso predito (inicialmente) → Pressão inspiratória máxima: < 50cmH2 O → Pressão de platô: < 35cmH2 O; Auto-PEEP: < 15cmH2 0 → Frequência respiratória: 8-12/min → Fluxo: necessário para manter tempo expiratório suficiente para terminar expiração; 60-100L/min (VCV) → Livre (PCV) FiO2: Necessário para manter SpO2 >92% → PaO2 >60mmHg → PEEP: baixa (3-5cmH2 O); em casos selecionados e com monitorização adequada a PEEP pode ser usada em valores superiores pelo efeito mecânico em abrir as pequenas vias aéreas. MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE E REDUÇÃO DE HIPERINSUFLAÇÃO → Os pacientes asmáticos em ventilação mecânica devem ser monitorizados periodicamente com o objetivo de identificar hiperinsuflação alveolar (pressão de platô e a PEEP intrínseca) e cálculo da resistência de vias aéreas. A pressão de pico não é uma medida representativa de hiperinsuflação alveolar. → Utilizar VC de 5-6 ml/kg peso predito → Em casos de hiperinsuflação refratárias às medidas convencionais, considerar volumes inferiores a 5ml/Kg e f mais baixas (10-12 rpm) visando evitar hiperinsuflação alveolar → Esta estratégia poderá levar a hipercapnia, que deve ser monitorizada para se manter PaCO2 < 80 mmHg e pH > 7,20. (hipercapnia permissiva) → Pode-se utilizar PEEP, como estratégia de redução da hiperinsuflação alveolar. Nesse caso, sugere- se ventilar o paciente em PCV com Pressão de Distensão ≤ 15 cm H2 O. Ao se aumentar a PEEP, Beatriz Rithiely se ocorrer aumento do volume expiratório, isto sugere redução da hiperinsuflação alveolar ou desinsuflação. → Monitorizar a mecânica ventilatória em caso de instabilidade hemodinâmica14 visando identificar se há auto-PEEP, a fim de reajustar parâmetros para melhora da hemodinâmica. → Solicitar radiografia de tórax em caso de instabilidade hemodinâmica, pelo risco de pneumotórax6,7. → A retirada da ventilação deve ser iniciada tão logo haja controle do broncoespasmo e da hiperinsuflação alveolar → O paciente asmático pode ser extubado sob sedação leve. → Em casos de dificuldade de progredir o desmame ventilatório, avaliar possibilidade de fraqueza da musculatura ventilatória por polineuropatia associada ao uso de corticoide e curare. ANALGESIA E SEDAÇÃO → Não usar morfina – libera histamina RELAXAMENTO MUSCULAR → Usar para intubação → Usar na fase inicial de VM, se necessário → Evitar uso prolongado por causa de miopatia e neuropatia (risco aumentado por uso concomitante de corticoides)
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